936 resultados para Igreja e Estado Portugal


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O Estado Novo Portugus (1932-1974) foi um dos mais duradouros regimes ditatoriais durante o Sculo XX. Oliveira Salazar, seu principal governante, importava-se com a manuteno das instituies de representao social, principalmente as representadas pelo lema: Deus, Ptria e Famlia, ou seja, a Igreja, a Nao (Imprio) e a Famlia. Esta ltima representava a base de toda a moral, ordem e harmonia do pas, assim como os jovens destas famlias representavam o futuro da Nao. A Organizao Nacional Mocidade Portuguesa fora instituda pelo decreto-lei n. 26.611, de 19 de maio de 1936, em execuo da lei n. 1.941, de 11 de abril do mesmo ano pelo Ministro da Educao, Antnio Faria Carneiro Pacheco. Ela representava toda a juventude do pas dos sete aos vinte e cinto anos, escolar ou no, e tinha por finalidade estimular o desenvolvimento integral da capacidade fsica, formao do carter e a devoo Ptria, no sentimento da ordem, disciplina e no culto do dever militar.

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Com as transformaes do Estado-Providncia e das sociedades contemporneas no que concerne ao exerccio de direitos, observam-se alteraes substantivas na estrutura, dimenses de ao e estratgias prprias dos mecanismos de reivindicao. No caso do direito sade, a anlise dos casos de Brasil e Portugal permite discutir a interface entre Estado, sociedade e instituies jurdicas a partir da dimenso da cultura de participao dos cidados, das redes de solidariedade que constituem no espao local e na utilizao de mecanismos estatais e no-estatais. A respeito do arcabouo jurdico-institucional similar, a diversidade de repertrios de ao coletiva para reivindicar a efetivar este direito em ambos os pases foi a tnica desta pesquisa, que se desenvolveu em 2011 em ambas as localidades. O objetivo do trabalho consiste em discutir as estratgias e formas de efetivao da sade como direito, de modo a refletir sobre as oportunidades polticas e a cultura poltica de cada experincia. Para tal, foi realizada uma pesquisa qualitativa e quantitativa, com o objetivo de discutir os desafios de efetivao do direito sade com foco no acesso justia e nos repertrios de ao coletiva. As hipteses foram: a) h diferenas no que concerne aos itinerrios do cuidado em sade, ora enfatizando a centralidade do Estado no cuidado (Brasil), ora responsabilidade o indivduo pela sua prpria sade (Portugal), o que enseja impactos na prpria cultura de participao dos indivduos em ambos os pases; b) h diferenas no que concerne relao ente Judicirio e sociedade, ora estabelecendo polticas de proximidade com o cidado (Brasil), ora estabelecendo polticas de desjudicializao (Portugal), o que enseja repercusses na prpria forma como os indivduos concebem o sistema judicial e o ativam em seu cotidiano; c) os sistemas de sade de ambos os pases foram construdos por influncia predominantemente internacional (Portugal) ou dos movimentos sociais (Brasil), de modo que isto permitiu constituir em cada um destes pases formas distintas de lidar com o direito sade pelos cidados. Os resultados videnciam que a complexidade da eleio do mecanismo estatal ou no-estatal est fortemente relacionada cultura poltica dos cidados, alm de fatores polticos e econmicos oriundos das oportunidades polticas de cada um dos pases

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A Teologia da Libertao resultou de um movimento da Igreja Catlica Latino-Americana que, para alm da ao transformadora que buscou proporcionar quando comeou a ser praticada na perspectiva libertadora, foi sntese histrica do que a precedeu. No seria possvel falar desta teologia sem, minimamente, citar eventos que facilitaram a compreenso do que seria o homem praticando a evangelizao, pois no s a escassez sacerdotal fez ascender o leigo dentro da instituio, como, inclusive, a secularizao do Estado e o contnuo desenvolvimento das cincias humanas e de conceitos filosficos que, ao serem criticados pela Igreja Catlica Romana, definiram as interpretaes hierrquicas e sacerdotais sobre o que seria, portanto, a Igreja do sculo XX. Estas caractersticas so melhores compreendidas quando o precedente sociopoltico de um dos seus principais idealizadores, Gustavo Gutierrez, aproximado na perspectiva com que ele prprio descreve o que viria a ser a atuao religiosa na emancipao humana, ratificando sua proposta de superao prtica da condio de oprimido e opressor, ou, como ele denomina, da prxis libertadora.

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Esta tese tem por objetivo apontar como a psicologia se torna uma ferramenta importante na formao do clero, especificamente, seu ensino no seminrio de formao religiosa catlica do Mosteiro de So Bento do Rio de Janeiro, no perodo de 1930 a 1950. Os religiosos catlicos fizeram parte de muitos acontecimentos no s da histria da Igreja, mas tambm da prpria histria do Brasil. Comandaram a educao nos primrdios da colonizao, mantendo influncia na organizao educacional mesmo com a proclamao da Repblica como estado laico. Falar da formao do homem/sacerdote decorre do entendimento de que os religiosos catlicos foram um dos principais grupos disseminadores do saber psicolgico em nossa ptria. O perodo de nosso recorte marcado por transformaes na poltica, na economia e na educao nacional que afetaram a todos, inclusive ao clero. Entre as mudanas no seminrio de So Bento, encontramos a introduo da disciplina psicologia no currculo de formao dos monges, bem como a presena de uma crescente literatura psicolgica introduzida principalmente atravs de comentadores religiosos, demonstrando que as relaes entre Igreja e cincia assumem novo patamar no perodo estudado

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As viagens missionrias dos primeiros cristos servem de modelos exemplares para os religiosos realizarem as Misses. Os tipos de difuso espacial da religio foram reconhecidos na prtica territorial da Misso Metodista que veio dos Estados Unidos para o Brasil. A Geografia Histrica ajuda na anlise dos fatores polticos e econmicos que favoreceram a ocupao do espao pelos missionrios protestantes no sculo XIX. Constatou-se que barreiras direcionaram os fluxos da inovao religiosa para outros locais. Os estudos de Geografia da Religio de Sack (1986) e Rosendahl (2012) serviram de referencial terico para reconhecer a organizao do territrio religioso da Igreja Metodista no Brasil e mostra a dimenso poltica da religio. As estratgias pelas quais o territrio religioso reconhecido e preservado constituem as territorialidades no metodismo brasileiro. A Igreja Metodista no Estado do Rio Janeiro tem como meta o crescimento quantitativo e a expanso da sua rea territorial. Visando dar continuidade ao processo de difuso espacial na atualidade, a gesto religiosa incentiva organizao da Igreja em Clula. Esta pesquisa de Geografia da Religio interpreta a experincia de f para saber como os cristos metodistas reconhecem a manifestao do sagrado no espao.

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A presente pesquisa aborda a formao da identidade da religio catlica no Brasil colonial e seus reflexos nos desregramentos recorrentes na segunda metade do sculo XVIII, na diocese de So Sebastio do Rio de Janeiro durante o episcopado de D. Jos Joaquim Justiniano Mascarenhas Castelo Branco (1773 1805) tendo sido este o primeiro bispo a assumir o comando de sua diocese natal. O tema proposto aborda diretamente a complexa relao entre os poderes temporal, representado pelo Estado portugus personificado na figura da realeza , e o espiritual, pertencente Igreja sua representatividade mxima no local varia de acordo com a posio ocupada pelos clrigos, respeitando-se, assim, a hierarquia eclesistica (monges, freiras, padres, bispos etc.). Apesar da obrigatoriedade do catolicismo na colnia, a coroa metropolitana no foi capaz de dar o suporte necessrio para o estabelecimento de uma religiosidade fiel s determinaes do Concilio de Trento, conforme determinava o direito de Padroado. Isso levou formao de um catolicismo colonial por vezes aparente. A miscigenao tnico-cultural deu brecha para o surgimento de praticas sincrticas e diferentes comportamentos sociais reprovados pela Igreja. O desvio de conduta era um problema que afetava, no s os fiis, mas tambm o clero, sendo este composto na poca por sacerdotes mal formados e alguns estrangeiros de ndoles duvidosas. Assim, os bispos do Brasil do sculo XVIII tiveram que lidar com problemas que eram, na verdade, reflexo da realidade da estrutura colonizadora local onde, apesar de ter sido a Igreja uma importante aliada do Estado lusitano, e vice-versa, havia tambm grande rivalidade entre ambos. Dessa forma, ocorriam na poca constantes embates entre as autoridades civil e religiosa, as quaisuniam-se e desuniam-se de acordo com seus interesses.

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Dissertao de Mestrado apresentada Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obteno do grau de Mestre em Psicologia.

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Em Portugal, novas medidas de participao poltica tm vindo a ser introduzidas tanto por fora da transio para uma sociedade multicultural como pela sua participao na integrao poltica europeia que se direcciona para um novo nvel de cidadania. O presente artigo pretende mostrar at que ponto os residentes no-nacionais, de pases terceiros e da Unio Europeia, efectivamente usam os seus novos direitos polticos e participam nos actos eleitorais em Portugal, conferindo-lhes a oportunidade de uma maior integrao poltica no seu Estado de residncia. In Portugal, new rules of political participation have been imposed by the transition to a multicultural society, in addition to the European political integration that is currently developing towards a new level of citizenship. This paper intends to show to what extent non-national residents, both from EU and non-EU countries, effectively use their new political rights and participate in the Portuguese electoral acts that give them the opportunity for a wider political integration in their state of residence.

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A preferncia cada vez mais acentuada, por parte dos consumidores, por produtos tpicos e genunos originrios de regies geogrficas especficas, determina a procura crescente de leite de ovelha, principal matria-prima usada no fabrico de queijos tradicionais em Portugal. Segundo o Reg. 853/CE de 2004, o leite de ovelha destinado a produtos fabricados com leite cru por processos que no incluam qualquer tratamento trmico, deve ter um valor de mesfilos viveis inferior a 500 000 por mililitro. Relativamente contagem de clulas somticas, para este leite no foi estabelecido nenhum critrio ao contrrio do estipulado para o leite produzido por fmeas bovinas. O objectivo deste trabalho foi avaliar a qualidade higinica e sanitria do leite de ovelha obtido por alguns produtores e destinado ao fabrico de queijo de vora e investigar a eventual existncia de uma relao entre os dois parmetros citados anteriormente. Foram analisadas 269 amostras de leite de conjunto, recolhidas semanalmente, provenientes de 8 exploraes equipadas com ordenha mecnica, durante o perodo de um ano. A todas as amostras foi feito o Teste Californiano de Mastites (TCM) e a pesquisa de resduos de antibiticos e os parmetros analisados foram mesfilos viveis (MV), clulas somticas (CS) e pH. Para o TCM, a moda foi 2, numa escala de 1 a 3, e todas amostras apresentaram resultado negativo pesquisa de inibidores microbianos. A mdia geomtrica de CS foi de 1 459 173 clulas somticas por mililitro e a de MV foi de 181 574 ufc/mL. O pH mdio foi de 6,81 0,08. Os elevados valores de CS obtidos traduzem a existncia de uma grande prevalncia de infeco intra-mamria que reduz fortemente a produo de leite e altera a sua qualidade. Por outro lado, a maior parte das exploraes apresentaram valores de MV que cumpriam os critrios em vigor, relativamente ao leite destinado ao fabrico dos produtos com leite cru e sem qualquer tratamento trmico. No se observou a existncia de qualquer relao entre os valores de MV e de CS. Podemos concluir que apesar de existir uma elevada prevalncia de infeco intramamria nos rebanhos em estudo, as regras de higiene relativamente obteno de leite estaro, provavelmente, a ser respeitadas. Contudo, uma vez que a maior parte dos microrganismos causadores de infeco intramamria veiculada pelo leite, podendo entrar na cadeia alimentar e constituir um eventual perigo para a sade pblica, parece importante referir que a contagem de CS no deve ser negligenciada, como critrio de qualidade do leite de ovelha.

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O presente trabalho aborda de que forma a Anlise Econmica pode contribuir para a definio de uma Poltica Pblica da gua sustentvel para Portugal. Analisam-se, inicialmente, as particularidades do recurso e o seu enquadramento legislativo, institucional, bem como as respectivas implicaes no processo de gesto da gua. Esta anlise conduz definio daquilo a que se chamar Novo Modelo de Gesto da gua. Tendo por enquadramento a Directiva-Quadro da gua (DQA) Directiva 2000/60/CE de 23 de Outubro de 2000, publicada no Jornal Oficial das Comunidades Europeias, em 22 de Dezembro do mesmo ano ilustrada a aplicao dos conceitos e a abordagem desenvolvida na definio de uma estratgia poltica de actuao para Portugal, de modo a assegurar o seu cumprimento de forma eficaz, eficiente e sustentvel. So discutidos os aspectos econmicos e a justificao terica para a interveno nos mercados, nomeadamente atravs do desenvolvimento de sistemas de tarifas. As formas de financiamento do sector, luz do princpio da recuperao de custos, so analisados propondo-se a chamada viso dos 4T. Dado o contexto de anlise do sector da gua, enquanto poltica pblica, so referenciados os vrios de tipos de regulao e as vrias reformas propostas pelos principais investigadores e organizaes internacionais. Neste contexto de anlise abordada a governao (governance) e os seus atributos. So enunciados os principais entraves a uma governao eficiente. As vrias formas de participao do capital privado, bem como a descrio de algumas das suas potencialidades so postas em evidncia. A partir de um modelo analtico procede-se ao estudo dos efeitos do uso de vrios instrumentos econmicos, nomeadamente a nvel do bem-estar. Analisa-se o modelo institucional portugus, nas suas vertentes, legislativa e institucional. O estado dos recursos hdricos e dos servios de gua em Portugal avaliado a partir de dados oficiais. Com base na identificao das restries do actual modelo institucional, proposto um novo modelo que responda de forma flexvel e atempada s solicitaes postas pela Directiva. Prope se a criao de uma instituio financeira o Banco da gua que, em condies de mercado, possa financiar os investimentos estruturais necessrios melhoria da qualidade dos recursos hdricos, bem como dos servios associados gua. Pretende demonstrar-se que, face s restries oramentais, esperada concluso do Quadro de Referncia Estratgico Nacional (QREN) e s limitaes dos chamados project finance esta soluo ser necessria para o sucesso da Poltica Pblica da gua. A criao de condies para um maior papel da iniciativa privada, uma legislao protectora do consumidor, a aplicao de instrumentos de poltica da gua nomeadamente sistemas de tarifas e a criao de um Fundo de Equilbrio Tarifrio , e o uso da metodologia Oikomatrix, nas polticas sectoriais, so outras das sugestes que completam as propostas avanadas tendentes a que o Sector da gua mimize algumas das ineficincias detectadas e almeje desejvel sustentabilidade.

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Esta tese tem como objectivo comparar aspectos da recepo da literatura britnica durante o Estado Novo em Portugal, e na Hungria durante a era comunista. Na primeira parte da dissertao fica contextualizada e analisada a alterao da posio da literatura britnica nos dois pases, enquanto na segunda parte se comparam facetas da recepo da mesma, contrastando as tradues literrias publicadas em Portugal e na Hungria entre 1949 e 1974, altura em que ambos os pases foram dirigidos simultaneamente por regimes autocratas. Este estudo faz-se, em parte, atravs da comparao de manuais escolares e seletas, a fim de examinar os diferentes mtodos usados pelos dois regimes ditatoriais politicamente opostos na tentativa de moldarem os seus leitores. dada especial ateno literatura proibida e aos motivos para as atitudes restritivas diferenciadas em relao a certos escritores na era de Salazar e na Hungria durante o perodo de Bloco de Leste. A tese conclui que a abordagem divergente em relao s obras literrias britnicas, bem como literatura em geral, principalmente enraizada na ideologia de governao diametralmente oposta dos dois regimes ditatoriais. A crena idealista no poder educativo da literatura em estabelecer o socialismo na Hungria est em ntido contraste com a poltica de cultura obscurantista do Estado Novo. Mesmo quando o apoio literatura britnica no era uma das principais prioridades da esfera cultural hngara, parece evidente que a literatura cannica britnica teve uma recepo mais favorvel na Hungria comunista do que no Estado Novo.

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A investigao em apreo tem como horizonte de ocorrncia o espao inter-organizacional onde as empresas se relacionam entre si, com os seus fornecedores, canais e Clientes. pretendido estudar o actual estado das parcerias inter-organizacionais do sector segurador nacional e definir uma estratgia de desenvolvimento integrado dos sistemas de valor. Com base num modelo de anlise ancorado na (1) racionalidade econmica inscrita na TCE (teoria dos custos de transaco) e (2) na ptica das Capacidades Dinmicas, proposto o Modelo GPS (Gesto Integrada de Parcerias) compaginvel com uma viso holstica e dinmica. A metodologia de verificao emprica compreendeu (1) recolha de dados atravs de questionrio, dirigido a Companhias e Parceiros e (2) entrevistas semi-estruturadas. A anlise descritiva dos dados permitiu validar o modelo GPS e caracterizar um sistema de valor heterogneo, complexo e diversificado relativamente natureza e intensidade de relacionamentos. O sistema de relacionamentos foi enquadrado numa escala de maturidade onde foram posicionadas as vrias prticas de gesto de parcerias. Actualmente nos seguros estamos perante um sistema mais economic-intensive, transaccional, do que knowledge-intensive. No teste de hipteses, efectuado com a ferramenta SPSS, assinalam-se as correlaes que se esperavam encontrar, bem como as (principais) ausncias. De facto, a ausncia de vestgios de correlao entre governance social/confiana e colaborao nos seguros no era esperada e constitui uma chamada de ateno para uma dimenso sub-explorada, conducente a um quadro tensional. No final, com base na realidade captada, foram traadas recomendaes de desenvolvimento dos sistemas de valor visando alcanar nveis colaborativos mais eficazes, assentes na fora dos laos fortes. Todavia, esta nova narrativa de gesto no neutral face aos modelos vigentes, implicando algum grau de ruptura. A continuao de especializao em actividades core, desconstruindo de forma (mais) pronunciada a cadeia de valor, secundada por maior nveis de colaborao e socializao entre pares, so elementos constitutivos da realidade futura. Vendo para alm da linha do horizonte, os gestores seguradores no podem ficar indiferentes projeco de uma matriz de fundo de relacionamentos mais colaborativos enquanto terreno frtil de inovao e renovao de fontes de vantagem competitiva.

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O turismo uma das maiores indstrias do mundo que gera receitas muito elevadas, sendo uma das principais reas de atividade econmica num nmero alargado de pases e, por isso, torna-se essencial prestar um servio eficiente e eficaz aproveitando, sempre que possvel, as solues e tendncias tecnolgicas disponveis. A utilizao dos media sociais atravs dos smartphones numa experincia turstica vai acrescentar valor no s s viagens dos utilizadores como tambm ao turismo em si, pois h uma troca de experincias e opinies entre todos os intervenientes. A presente investigao tem por objetivo geral identificar as atividades participativas realizadas por portugueses nos media sociais em smartphones nas diversas fases de uma experincia turstica em Portugal, ou seja, no antes, no durante e no depois da mesma. Como hipteses de investigao admite-se que as atividades realizadas em media sociais, o tipo de media publicado e partilhado da autoria do prprio utilizador e da autoria de terceiros e as aplicaes utilizadas em smartphones diferem consoante a fase da experincia turstica em que o utilizador se encontra. Assim, tornou-se essencial questionar sobre quais as atividades que so realizadas por portugueses a nvel de partilha de informao atravs de smartphones numa experincia turstica em Portugal. Apresenta-se uma anlise e reflexo crtica sobre a importncia da utilizao dos media sociais em smartphones numa experincia turstica. Primeiro procedendo-se a uma reviso do estado da arte sobre a problemtica da investigao tendo como base os conceitos chave definidos anteriormente, para posteriormente fazer o estudo no s de aplicaes portuguesas gratuitas para smartphones que utilizam o sistema operativo Android e que de alguma forma acrescentam valor a uma experincia turstica de um utilizador, atravs de uma grelha de observao, mas, tambm, o estudo da utilizao dos media sociais em smartphones numa experincia turstica em Portugal, atravs de um inqurito por questionrio. Um dos objetivos desta investigao contribuir para o estudo e compreenso das dinmicas de interao, a nvel da partilha de informao, que os utilizadores mais recorrem nas diferentes fases de uma experincia turstica e obter indicaes, que se esperam teis, sobre boas prticas e estratgias que podem ser adotadas por entidades tursticas com o objetivo de incluir os media sociais nas suas atividades de marketing e comunicao.