1000 resultados para Hortaliças - Adubos e fertilizantes
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a influência da renda familiar e do preço de alimentos sobre a participação de frutas e hortaliças dentre os alimentos adquiridos pelas famílias brasileiras. MÉTODOS: Foram utilizados dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, com amostra probabilística de 48.470 domicílios brasileiros entre 2002 e 2003. A participação de frutas e hortaliças no total de aquisições de alimentos foi expressa como percentual do total de calorias adquiridas e como calorias provenientes desses alimentos ajustadas para o total de calorias adquirido. Empregaram-se técnicas de análise de regressão múltipla para estimação de coeficientes de elasticidade, controlando-se variáveis sociodemográficas e preço dos demais alimentos. RESULTADOS: Observou-se aumento da participação de frutas e hortaliças no total de aquisições de alimentos com a diminuição de seu próprio preço ou com o aumento da renda. A diminuição do preço de frutas e hortaliças em 1% aumentaria sua participação em 0,79% do total calórico; o aumento de 1% na renda familiar aumentaria essa participação no total calórico em 0,27%. O efeito da renda tendeu a ser menor nos estratos de maior renda. CONCLUSÕES: A redução do preço de frutas e hortaliças, tanto pelo apoio à cadeia de produção dos alimentos quanto por medidas fiscais, é um promissor instrumento de política pública capaz de aumentar a participação desses alimentos na dieta brasileira.
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OBJETIVO: Analisar o consumo de frutas, legumes e verduras (FLV) de adolescentes e identificar fatores associados. MÉTODOS: Estudo transversal de base populacional com amostra representativa de 812 adolescentes de ambos os sexos de São Paulo, SP, em 2003. O consumo alimentar foi medido pelo recordatório alimentar de 24 horas. O consumo de FLV foi descrito em percentis e para investigar a associação entre a ingestão de FLV e variáveis explanatórias; foram utilizados modelos de regressão quantílica. RESULTADOS: Dos adolescentes entrevistados, 6,4% consumiram a recomendação mínima de 400 g/dia de FLV e 22% não consumiram nenhum tipo de FLV. Nos modelos de regressão quantílica, ajustados pelo consumo energético, faixa etária e sexo, a renda domiciliar per capita e a escolaridade do chefe de família associaram-se positivamente ao consumo de FLV, enquanto o hábito de fumar associou-se negativamente. Renda associou-se significativamente aos menores percentis de ingestão (p20 ao p55); tabagismo aos percentis intermediários (p45 ao p75) e escolaridade do chefe de família aos percentis finais de consumo de FLV (p70 ao p95). CONCLUSÕES: O consumo de FLV por adolescentes paulistanos mostrou-se abaixo das recomendações do Ministério da Saúde e é influenciado pela renda domiciliar per capita, pela escolaridade do chefe de família e pelo hábito de fumar.
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OBJETIVO: Avaliar o impacto de ações para promoção do consumo de frutas e hortaliças em ambiente de trabalho. MÉTODOS: Estudo de intervenção com grupo controle histórico conduzido com 61 funcionários de uma empresa pública, no Rio de Janeiro, RJ, de 2007 a 2009. O estudo foi realizado em três etapas: (a) diagnóstico pré-intervenção, que abrangeu caracterização da empresa estudada e da fornecedora de refeições, avaliação do consumo de frutas e hortaliças pelos funcionários e a inclusão de grupo focal para conhecer os determinantes do consumo de frutas e hortaliças e subsidiar o planejamento da intervenção; (b) intervenção, composta por uma vertente ambiental (refeitório da empresa) e outra educativa (dirigida aos indivíduos); e (c) diagnóstico pós-intervenção, que incluiu impressões sobre modificações no restaurante no tocante à oferta de frutas e hortaliças, exposição dos indivíduos à intervenção e respectivo consumo. A associação entre indicadores de exposição e desfecho foi analisada por meio de modelos de regressão múltipla. RESULTADOS: A média de cobertura das atividades e materiais educativos foi de 63,5%. A maioria dos funcionários percebeu mudanças positivas em pelo menos um dos cinco aspectos examinados referentes ao ambiente. O consumo de frutas e hortaliças aumentou 38,0% (0,66 porção na refeição avaliada). Indicadores de exposição da vertente ambiental e da vertente educativa associaram-se a indicadores de desfecho. CONCLUSÕES: O consumo de frutas e hortaliças aumentou entre trabalhadores expostos à intervenção de promoção desses alimentos no ambiente de trabalho. O desenho multicomponente da intervenção parece ter contribuído para esses achados.
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Através de métodos parasitológicos usuais avaliou-se a contaminação por cistos e ovos de enteroparasitas de 220 amostras de hortaliças que são consumidas cruas e comercializadas nas zonas norte (de menor poder aquisitivo) e sul (de maior poder aquisitivo) da Cidade do Rio de Janeiro. Apesar de não ter havido aparente diferença na procedência das hortaliças avaliadas, constatou-se maior grau de contaminação nas amostras procedentes da zotza norte e nas amostras de alface (Lactuca sativa). Discutiu-se a possibilidade de a diferença observada estar relacionada ao acondicionamento das hortaliças ou ser devido à manipulação das mesmas por vendedores e consumidores.
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O objetivo deste estudo foi avaliar a contaminação por enteroparasitas em hortaliças consumidas cruas comercializadas nas cidades de Niterói e Rio de Janeiro. Foram estudadas 128 amostras de hortaliças3/4alface (Lactuca sativa) e agrião (Nasturtium officinale)3/4provenientes do comércio (supermercados, feiras-livre e quitandas) e de restaurantes tipo self-services. Apenas 6,2% das amostras apresentaram presença de estruturas parasitárias com morfologia semelhante as de espécies parasitas de animais. Foi encontrado presença de contaminantes como ácaros, ovos de ácaros, insetos, larvas de nematóides e protozoários ciliados em quase todas as amostras (96,1%), inclusive nas de restaurantes. Este alto percentual sugere a presença de risco de infecção, pois associado a esses agentes poderiam existir estruturas parasitárias infectantes para o homem.
Prevalência de enteroparasitas em horticultores e hortaliças da Feira do Produtor de Maringá, Paraná
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Poucos trabalhos têm avaliado a contaminação de hortaliças nos locais de produção, no Brasil. De abril de 1996 a dezembro de 1997, investigou-se as condições sanitárias de hortaliças consumidas cruas, vendidas na Feira do Produtor de Maringá. Para isso, analisou-se a contaminação de hortaliças, de produtores (fezes e depósito subungueal) e da água utilizada na irrigação. Observou-se que 16,6% das 144 amostras de cinco diferentes hortaliças estavam contaminadas por enteroparasitas. De 163 indivíduos analisados, 43 (26%) apresentaram um ou mais parasitas. Só 3 depósitos subungueais foram positivos para enteroparasitas entre os 49 analisados. O resultado da análise de amostras de água utilizadas na irrigação das hortaliças não satisfez os padrões bacteriológicos de potabilidade. Conclui-se que, na região investigada, a contaminação de hortaliças se deu na fase de produção e que é necessário uma campanha de esclarecimento aos produtores.
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Avaliou-se a presença de formas transmissíveis de enteroparasitas em água e em hortaliças consumidas cruas, no período de agosto de 1997 a julho de 1998. A água foi submetida à filtração em membranas de celulose. A água da lavagem destas membranas foi submetido ao método de Faust. As hortaliças in natura e lavada foram lavadas e a água submetida ao método de sedimentação. Uma escola não apresentou contaminação; duas tiveram todos os materiais contaminados; quatro, 2 materiais contaminados e três, 1 material contaminado. A água apresentou índice de 0,7% de contaminação (Hymenolepis diminuta, Strongyloides stercoralis e ancilostomídeos); a hortaliça in natura, 3,9% (Strongyloides stercoralis, ancilostomídeos, Ascaris lumbricoides e Giardia lamblia) e a lavada, 1,3% (Strongyloides stercoralis, Ascaris lumbricoides e Giardia lamblia). As hortaliças e a água são veiculadoras de enteroparasitas. A forma larval foi a mais presente. A hortaliça in naturaapresentou maior contaminação que a lavada. A lavagem não garantiu a ausência dessas formas em hortaliças.
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O pequeno agricultor de terra firme da Amazônia tem dificuldades em produzir hortaliças para seu próprio consumo ou para comercialização uma vez que os solos locais são de baixa fertilidade e os preços dos adubos minerais são elevados. Com o objetivo de proporcionar novas alternativas para estes agricultores, foi realizado um experimento de campo com alface num Podzólico Vermelho Amarelo da região de Manaus. Utilizaram-se esterco de galinha, adubação química básica (N,P,K) e cupinzeiro (gênero Nasutiermes, o mais comum na região) como adubos. A aplicação de 50 ou lOOg de cupinzeiro por cova com ou sem a adição de esterco (530g/cova) resultou em alface de melhor qualidade comercial, maior peso das plantas e menor número de folhas refugadas em relação ao tratamento testemunha. A utilização da adubação mineral (N, P, K) junto com o esterco de galinha não favoreceu o desenvolvimento das plantas, embora este, ao ser colocado sozinho ou com cupinzeiro tenha resultado em maior desenvolvimento das plantas. Conclui-se portanto, que a adubação feita com esterco de galinha, cupinzeiro ou com a mistura dos dois são alternativas viáveis para produzir alface neste solo.
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O trabalho foi realizado com o objetivo de estudar o destino de duas formas de fertilizantes nitrogenados enriquecidos com 15N em um latossolo amarelo da Amazônia Central, cultivado com feijão caupi (Vigna unguiculata L.). A aplicação de 30 kg/ha de Ν não mostrou efeito significativo na produção. O balanço do nitrogênio aplicado no final do período da cultura mostrou que a remoção do Ν dos fertilizantes pelos grãos foi, respectivamente, 23 e 25%, com aplicação de sulfato de amônio e uréia; 35% do Ν do sulfato de amônio e 39% da uréia, permaneceram no solo na camada de 0-30 cm. As perdas variaram de 36 a 42% para uréia e sulfato de amônio, respectivamente. Aproximadamente 15% do Ν dos fertilizantes, foi determinado nos horizontes mais profundos, indicando que as perdas de Ν nesse solo são provavelmente devidas à lixiviação e a outros processos não determinados neste trabalho.
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In this paper it is studied the action of vinasse as compared to mineral fertilizers. Beans, corn, cotton and sesame were cultivated in randomized blocks receiving the following treatments: A = mineral fertilizers (N, P, K); V = vinasse at the rate of 1,000,000 liters per Ha; AV = mineral fertilizers + vinasse; T = control. Statistical analysis of the experiments has consistently revealed the superiority of vinasse either combined or not with the mineral fertilizers over the remaining treatments. There was no significant difference between V and AV which shows the surprizing role of vinasse when applied to light soils such as those employed in the present experiments. By employing 1,000,000 liters of vinasse to the hectare the following amounts of nutrientes were applied to the crops in this experiment: 470 Kg of nitrogen 50 Kg of P2O5 and 3,100 Kg of K2O corresponds to 3,133 Kg of Chilean nitrate/ha 250 Kg of superphosphate and 5,160 Kg of muriate of potash Hence one cannot say that the action of vinasse is of a purely physical nature. In our opinion its outstanding action is due to: 1st raise in the pH value of the soil; 2nd addition of a tremendous amount of plant nutrients; 3rd supplying organic matter in a very finely divided state with all its benefical effects in soil structure, water holding capacity, adsorption of nutrients to prevent leaching, etc. A rotation experiment is now being carried out to study the residual effect of vinasse.
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This paper relates the results of an experiment designed to study the comparative effects of several phosphates applied to corn crops. The following phosphates were applied to a latin square of 6x6: Latif (a rock phosphate), fospal, superphosphate, fertifos, hiperfosfato and serranafosfato (a fusion phosphate). The nutrients were employd at the rates of 200 kg of N (as Chilean nitrate), 200kg of K2O (as muriate of potash) and 200 kg of P205. To correct the acidity and to improve the poor physical conditions of the sandy soil studied limestone (450 kg/Ha) and cotton seed meal (900 kg/Ha) were added to all plots; liming was made one month in advance to the planting. In the second year, in the same place, the split-plot technique was used: half plot received only N and K20 whereas the other half received the same treatment as the year before. The results can be summarized as follows: 1. in the first year, superphosphate of lime, produced better results than the other phosphates; there was no significant difference among fertifos, serranafosfato, and hiperfosfato but these phosphates proved to be superior to fospal and Latif; 2. in the second year, superphosphate, fertifos and serranafosfato produced practically the same effect, being better than hiperfosfato, fospal, and Latif which did not differ signicantly; 3. the increase in yield due to the reapplication of phosphates to the half plots was not advantageous under an economic point of view; however, it is interesting to note that the yield was still benefited in spite of the heavy doses of phosphates applied the year before.
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This paper deals with the estimation of the residual effect of fertilizers through the use of Mitscherlich's law. The formulas and reasonings now presented are a further development of those introduced previously by PIMENTEL GOMES (2). The new formulas allow the estimation of the residual effect h in cases where the experiments are carried out in the same plots for two or three subsequent years (or crops). In an experiment analysed as an example, the residual effect of calcium hydroxide was estimated to be h = 0.423, that is, about 42%, so that one should advise the use of frequent application of small amounts of lime instead of heavy quantities used at long intervals.
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The rate of nitrification of several nitrogenous fertilizers (ammonium sulfate, nitre-chalk, ureia, and cottonseed meal) was studied in three soils, namely, "terra roxa legítima", a red soil derived from basalt, "terra roxa misturada", a soil also derived from basalt but with a higher proportion of sand, and "areito Corumbataí", a sandy soil. The effects of the following treatments on nitrification were considered: addition of limestone of micronutrients (Fe, Cu, Zn, Mn, and Mo), and inoculation with a suspension of spores of Aspergillus wentii, a heterotrophic nitrifier. The results showed that: in "terra roxa legítima" limestone had no influence on the nitrification rate, whereas the micronutrients estimulated the oxidation of nitre-chalk, cottonseed meal and urea; inoculation with A. wentii helped only the nitrification of ammonium sulfate and of the cottonseed meal; the latter, in all the treatments employed gave use to a smaller amount of nitrates; in "terra roxa misturada", all the fertilizers depending upon the treatments they were subjected to, presented maximum values for nitrification; limestone estimulated the oxidation of ammonium sulfate as well as the mineralization of the cottonseed meal; the addition of micronutrients helped the nitrification of all the fertilizers, except that of urea; inoculation showed a benefical influence on the nitrification of ammonium sulfate and cottonseed meal; in "arenito de Corumbatai", the amounts of nitrates produced was roughly the same for all the fertilizers investigated; limestone estimulated the nitrification of nitro-chalk, ammonium sulfate and cottonseed meal whilst the addition of micronutrients benefited only the latter two; the inoculation with A. wentii helped the oxidation of all the fertilizers. In order to study the availability of the various fertilizers above discussed, two plant growing experiments were carried cut, one in pots, using the three soil types and another one in the field, with "terra roxa misturada". In "arenito de Corumbatai" there was no significant difference in the yield both of straw and rice grains for none of the fertilizers: Chilean nitrate of soda was used as a control; ho marked agreement could be detected between the data concerning nitrification and the yield results. In "terra roxa legítima", ammonium sulfate won the competition and there was a good parallelism between nitrification and yield. In "terra roxa misturada", there was no statistical difference among the various fertilizers; the agreement between nitrification and yields was reasonable. In the field (corn), Chilean nitrate, ammonium sulfate and nitro-chalk were clearly beter than urea and cottonseed meal which did not differ from the minus nitrogen plots.
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The results reported in this paper did not show statistical differences in production of seeds, number of plants and number of ears when corn fertilizer (combination of Chilean nitrate, superphosphate and potassium chloride) was applied either in the sowing furrow or in lateral furrows (one or both side). The treatments with fertilizer were better than the treatment without fertilizer used for comparisons. Cotton seed meal, used in combination with superphosphate and potassium chloride, placed in the sowing furrow, reduces statistically the number of plants in the row when compared with the treatments where applications were made only in lateral furrows. However, this reduction of plants did not affect significantly the number of ears and the production in the treatments.