999 resultados para História e Filosofia da Ciência
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Pós-graduação em Educação - FCT
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The most challenging Deleuze/Guattari’s lesson regar- ding art is that it is an autonomous way of thinking and bears of no lack relatively to philosophy and science. In fact, creating artistically is thinking. Throughout this article, I will try to show that art and philosophy are autonomous modes of thinking, as far as the statute of their creations is multiplicity. The multiplicity that characterizes philosophy is concept; the multiplicity that characterizes art is sen- sation. Both of them have their multiplicity character guaranteed by the instance of the problems, to which they are solutions. The most important is that the problems although independent constitute in- terference channels through which two modalities of meeting could happen. First, sensations point out how could a thinker endures in the instance of problems, avoiding both to deprive the concept and to fall in philosophical illusions. In second place in the instance of the problem philosophy and art exchange, so that either a thinker takes an art sensation and extracts from it its generating problem to be philosophically solved or, vice-versa, an artist takes a concept and solves its problem creating new art sensations.
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Pós-graduação em Educação para a Ciência - FC
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This paper aims an epistemologically analysis of the attempt of James Prescott Joule to replace the steam engine by the electric one. In this historical analysis, we use the epistemological categories: style of thinking, collective thinking, intercollective circulation of ideas and practices,Joule and other technicians in Machester received in that time financial incentives from governments and industry to replace the steam engine by the electric one, since it was in Manchester a culture of the technique of the accuracy and precision in which Joule was immersed, which allowed us to initially identify the styles of techniques thinking and experimental efficiency. However, Joule could not replace the steam engine by the electric; and the awareness of the problems faced by him, in the attempt to make such a substitution, led him to seek, through an intercollective circulation of ideas and practices, such as the studies of Faraday and Jacobi, a change of direction in his researches. According to our analysis, what happened was a change of style from a technical to a scientific thinking. In this sense, Joule began to investigate issues of a scientific nature, as the Joule’s effect and the mechanical equivalent of heat, which contributed significantly to the establishment of the principle of conservation of energy. We present here the contributions of this epistemological analysis to the discussion of questions of the nature of science in the basic education and for the training of physics teachers.
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Pós-graduação em Linguística e Língua Portuguesa - FCLAR
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It presents the pragmatic philosophy of Charles Peirce and his theory of signs, as well as the modifications made by Gilles Deleuze in such theory, to be able to visualize the appropriation possible for Information Science in relation to both theories. Highlights the theory of signs peircian as space signs ones, suitable for Information Science while the deleuzian signs as time ones, suitable for a Philosophy of Information Science.
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Este artigo trata da interelação entre justiça, razão comunicativa e emancipação social. Ao referir-se à justiça e à injustiça, retorna a um tema de fundamental importância para a história da Filosofia do Direito, sem com isto assumir os riscos das teorias metafísicas da justiça. É a partir da teoria do discurso, de Jürgen Habermas, que as condições e os pressupostos para o desenvolvimento de uma noção de justiça pós-metafísica se torna possível. Investigar a tarefa da Filosofia do Direito, e o desafio do conceito de justiça, são tarefas desdobradas nos estudos e debates envolvidos neste texto.
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Reconhecendo, a partir da constatação empírica, a multiplicidade de escolhas de crenças no Mundo e em particular na periferia urbana paulistana, reconhecemos, também, a emergência criativa de novas possibilidades de crer e não crer. Tal amplitude não apenas aponta para o crer (segundo as ofertas de um sem número de religiões) e o não crer (ateu e agnóstico), mas para uma escolha que poderia vir a ser silenciada e esquecida, neste binômio arcaico e obsoleto, quando alguém se dá à liberdade crer sem ter religião. Reconhecer interessadamente os sem-religião nas periferias urbanas paulistanas é dar-se conta das violências a que estes indivíduos estão submetidos: violência econômica, violência da cidadania (vulnerabilidade) e proveniente da armas (grupos x Estado). Tanto quanto a violência do esquecimento e silenciamento. A concomitância espaço-temporal dos sem-religião nas periferias, levou-nos buscar referências em teorias de secularização e de laicidade, e, a partir destas, traçar uma história do poder violento, cuja pretensão é a inelutabilidade, enquanto suas fissuras são abertas em espaços de resistências. A história da legitimação do poder que se quer único, soberano, de caráter universal, enquanto fragmenta a sociedade em indivíduos atomizados, fragilizando vínculos horizontais, e a dos surgimentos de resistências não violentas questionadoras da totalidade trágica, ao reconhecer a liberdade de ser com autonomia, enquanto se volta para a produção de partilha de bens comuns. Propomos reconhecer a igual liberdade de ser (expressa na crença da filiação divina) e de partilhar o bem comum em reconhecimentos mútuos (expressa pela ação social), uma expressão de resistência não violenta ao poder que requer a igual abdicação da liberdade pela via da fragmentação individualizante e submissão inquestionável à ordem totalizante. Os sem-religião nas periferias urbanas, nossos contemporâneos, partilhariam uma tal resistência, ao longo da história, com as melissas gregas, os profetas messiânicos hebreus, os hereges cristãos e os ateus modernos, cuja pretensão não é o poder, mas a partilha igual da liberdade e dos bens comuns. Estes laicos, de fato, seriam agentes de resistências de reconhecimento mútuos, em espaços de multiplicidade crescente, ao poder violento real na história.
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O presente estudo foi desenvolvido com o objetivo de refletir a relevância do Ensino de Filosofia no contexto histórico brasileiro em consonância conjectural paulistana. Apontamos através do Decreto nro. 6.283 de 25 de janeiro de 1934, o qual instituiu-se sendo a primeira Universidade brasileira (Universidade de São Paulo) nas palavras de Vita “iniciativa pioneira no Brasil” (1969, p.16). Inspirada no modelo universitário tradicional da cultura filosófica francesa, a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras adotou desde os seus contíguos metodológicos aos procedimentos intelectivos, favorecendo o desenvolvimento da interdisciplinaridade da formação cultural. Uma confluência marcada por intensos envolvimentos ideológicos estruturados do progresso moderno, infundindo competências científicas na faculdade profissional incorporada à universidade, bem como formar professores para o ensino secundário (SCHWARTZMAN, 2006, p.163). Sendo assim, a Faculdade de Filosofia seria o núcleo propulsor. Porém, o modelo centralizador de pensar o Ensino da Filosofia, a atribui uma superioridade técnica intelectual e saber acumulado, pouco distingue da competência escolar conquistada em outros países, pelo potencial formativo dos professores filósofos Jean Maugüé (1955,1982) e João da Cruz Costa (1945, 1960, 1961,1967). Mauguë aponta-nos quão a formação em Filosofia está diretamente atribuída ao docente e ao aluno, que a ela se dedica. Pela obra Ensino de Filosofia e Diretrizes, ele apresenta-nos também a concepção de docência: o docente-intelectual, comprometido com a (re) construção dos significados epistemológicos, legitimados por uma prática pedagógica entre o já conhecido e ao conhecer, ou seja, entre o ensinado e ao ensinar. Nesse sentido, é notável que os argumentos do docente e do filósofo se imbricam, ao ponto de serem confundidos e potencializados durante a formação. Assim, Cruz Costa, também trabalha, quando assume a cátedra, porém ressalta que o processo formativo adquire sentido pela História das Ideias como construção do pensamento filosófico e, portanto, o ensino se faz quando se toma consciência da concentricidade histórica, ideias que lhe concede significado conjugado às técnicas de erudição, o que fez advertir aos seus alunos para as vicissitudes pelas quais passaram em nossa terra, as correntes filosóficas estrangeiras, e, sobretudo, para a curiosa significação que elas têm apresentado no envolver de nossa história (VITA, 1950, p.22). O conhecimento histórico é o caminho norteador a ser percorrido, necessário ao devir humano, isto é, a conciliação entre o conhecimento teórico e as condições históricas.
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O presente trabalho investiga a implantação do regime de progressão continuada nas escolas públicas do estado de São Paulo em 1998, de modo que tem como eixo de pesquisa e reflexões a política pública progressão continuada e seu processo de implantação e implementação. Houve o uso de duas linhas de pesquisa: pesquisa bibliográfica e pesquisa e análise do discurso oficial, não somente aquele que implanta o regime citado, mas também a gradação das leis e suas características. O suporte central de pesquisa apoia-se em duas consagradas obras: “A estrutura das revoluções científicas” e “A origem das espécies”, de Thomas Kuhn e Charles Darwin, respectivamente. As obras citadas farão jus ao título desse trabalho, a qual utiliza das discussões propostas por Kuhn sobre ‘crise’, tendo esta como uma das linhas mestras para analisar os períodos pré e pós implantação do regime combinado ao darwinismo, que aqui se denomina darwinismo pedagógico. Para estabelecer uma conexão entre o objeto central de pesquisa e as obras acima citadas, houve a necessidade de pesquisar e discutir temáticas diretamente relacionadas, como ‘um rio e seus afluentes’. Os ‘afluentes’ pesquisados e discutidos foram: pedagogia e ciência, regime de seriação, darwinismo, metáfora, políticas públicas, gradação das leis, identidade, resistência e desistência. Os ‘afluentes’ não ficaram restritos a pesquisa bibliográfica, houve a necessidade de também no discurso oficial realizar esta linha metodológica. A pesquisa revelou que a partir das contribuições de Kuhn, a implantação do regime de progressão continuada nas escolas públicas do estado de São Paulo apenas fez com que a educação no estado saísse de uma crise e entrasse em outra. Além disso, revelou também que o darwinismo pedagógico que imperava no regime de seriação, muda de face no regime de progressão continuada, porém continua ativo, agora afetando diretamente os docentes, que resistem ativamente ou em oposição, ou desistem, seja de forma anunciada ou velada.
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Steven Johnson é uma referência de relevo na pesquisa brasileira sobre comunicação digital. Ainda assim, essa temática é abordada apenas de maneira tangencial na maior parte da sua produção bibliográfica: os livros de Johnson são, ao mesmo tempo, exemplos e defesas de um método de pesquisa e exposição que integra pensamento sistêmico e abordagem interdisciplinar ao qual ele chama long zoom e que tem a pretensão de trazer novos fatos sobre os fenômenos aos quais é aplicado. Essa dissertação, através de um estudo teórico, analisa os limites e as possibilidades do pensamento de Steven Johnson e de seu long zoom para a pesquisa científica em Comunicação Social. Por meio de uma revisão bibliográfica da obra do autor, cruzando-a com dados biográficos, é apresentada uma análise de conjunto do pensamento de Steven Johnson que o caracteriza como, fundamentalmente, um pensamento epistemológico. A partir disso, com uma breve revisão das principais miradas epistemológicas, da Grécia Antiga ao século XXI, são traçados os parentescos intelectuais do long zoom. Num terceiro momento, revisa-se as formas com que Johnson aplica o long zoom aos problemas da Comunicação Social, verificando-se uma tendência dominante a ressaltar as consequências sociais dos fluxos de informação permitidos pelos meios de comunicação TV e internet, sobretudo, mas também videogames numa aproximação com a Cibernética e, principalmente, um modelo mcluhaniano de análise da comunicação. Após esse trajeto, conclui-se que, a despeito das suas próprias pretensões, Johnson não apresenta novos fatos com o seu long zoom, mas novos pontos de vista e proposições teóricas que podem ou não vir a ser comprovadas pelo trabalho de cientistas.
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ENDERS,Bertha Cruz, FERREIRA,Priscila Brigolini Porfírio, MONTEIRO, Akemi Iwata.A ciencia-açao: fundamentos filosoficos e relevancia para a enfermagem. Revista Texto Contexto em Enfermagem, Florianópolis, v.19, n.1,p.161-7.Jan/Mar.2010.
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A prática de enfermagem envolve o enfermeiro da clínica como agente de deliberação e ação, confrontando situações do cotidiano e assumindo, através de conhecimento científico, experiências anteriores ou por conceitos próprios e intuitivos, formas específicas de ver e agir na prática. O agir constitui fonte de conhecimento passível de acesso por métodos de investigação interpretativos. O objetivo deste trabalho é apresentar, analiticamente, a filosofia da Ciência-Ação em sua relação com a construção do conhecimento na enfermagem. Explica-se a Ciência-Ação como método inovador de inquérito e a sua tradição filosófica na abordagem nas ciências sociais, e se discute a sua articulação com a proposta epistemológica da enfermagem. Sugere-se a adoção dessa vertente em estudos de enfermagem, pelo seu enfoque na reflexão sobre as ações do enfermeiro e na prática como fonte de conhecimento. Conclui-se que a Ciência-Ação possui potencial para o avanço da teoria específica da prática da enfermagem, do conhecimento próprio da enfermagem
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ENDERS,Bertha Cruz, FERREIRA,Priscila Brigolini Porfírio, MONTEIRO, Akemi Iwata.A ciencia-açao: fundamentos filosoficos e relevancia para a enfermagem. Revista Texto Contexto em Enfermagem, Florianópolis, v.19, n.1,p.161-7.Jan/Mar.2010.
Resumo:
A prática de enfermagem envolve o enfermeiro da clínica como agente de deliberação e ação, confrontando situações do cotidiano e assumindo, através de conhecimento científico, experiências anteriores ou por conceitos próprios e intuitivos, formas específicas de ver e agir na prática. O agir constitui fonte de conhecimento passível de acesso por métodos de investigação interpretativos. O objetivo deste trabalho é apresentar, analiticamente, a filosofia da Ciência-Ação em sua relação com a construção do conhecimento na enfermagem. Explica-se a Ciência-Ação como método inovador de inquérito e a sua tradição filosófica na abordagem nas ciências sociais, e se discute a sua articulação com a proposta epistemológica da enfermagem. Sugere-se a adoção dessa vertente em estudos de enfermagem, pelo seu enfoque na reflexão sobre as ações do enfermeiro e na prática como fonte de conhecimento. Conclui-se que a Ciência-Ação possui potencial para o avanço da teoria específica da prática da enfermagem, do conhecimento próprio da enfermagem