146 resultados para Haemophilus Ducreyi


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Introdução: A etiologia da otite média com efusão ainda não está completamente estabelecida, mas agentes infecciosos podem contribuir para sua patogênese. Demonstrou-se que a reação em cadeia da polimerase (PCR) é superior ao exame cultural para detectar espécies bacterianas. O conhecimento sobre a epidemiologia bacteriana da otite média com efusão em áreas geográficas distintas é essencial para a implementação de tratamentos racionais, quando necessários. Objetivos: Determinar a prevalência do Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis e Alloiococcus otitidis nas efusões de orelha média de crianças com otite média recorrente e otite média com efusão crônica que foram submetidas à miringotomia, comparar os resultados obtidos por cultura e PCR, comparar os achados bacteriológicos em crianças menores e maiores de dois anos e determinar o perfil de resistência à penicilina dos germes isolados. Métodos: Analisaram-se 128 amostras de efusões de orelha média de 75 crianças entre 11 meses e 9 anos e 4 meses de idade (média = 34,7 meses). Pacientes com otite média recorrente tinham efusão documentada por ≥ 6 semanas e aqueles com otite média com efusão crônica, por ≥3 meses. Os pacientes não tinham sinais de otite média aguda ou infecção do trato respiratório e não estavam sob antibioticoterapia no momento do procedimento. A aspiração do material foi realizada por timpanocentese, utilizando-se um coletor de Alden-Senturia. Os estudos bacteriológicos foram iniciados em menos de 15 minutos após a obtenção da efusão e uma parte da amostra foi armazenada a -20oC para análise posterior pela PCR. Utilizou-se um método de PCR simultânea para a detecção de quatro patógenos. A análise estatística foi efetivada com o teste χ2 de McNemar, teste χ2 com correção de Yates e teste exato de Fisher, quando apropriados. Resultados: Cultivaram-se bactérias em 32 (25,1%) das 128 amostras e os patógenos principais foram encontrados em 25 (19,6%). O A. otitidis não foi isolado em cultura. A PCR identificou bactérias em 110 (85,9%) das amostras, e os resultados positivos foram: 67 (52,3%) para A. otitidis, 50 (39,1%) para H. influenzae, 16 (12,5%) para S. pneumoniae e 13 (10,2%) para M. catarrhalis. Todas as amostras positivas por cultura foram positivas pela PCR, mas 85 (77,2%) das efusões com resultado positivo pela PCR foram negativas por cultura, para os germes estudados. A PCR foi significativamente mais sensível que a cultura (P<0,001). O S. pneumoniae foi encontrado mais freqüentemente em otite média recorrente do que em otite média com efusão crônica (P=0,038) e o H. influenzae foi encontrado mais vezes em crianças menores de dois anos (P=0,049). Quanto ao perfil de resistência, 100% das M. catarrhalis, 62,5% dos S. pneumoniae e 23% dos H. influenzae eram resistentes à penicilina. Conclusões: A prevalência das bactérias na otite média com efusão em um grupo de crianças brasileiras é semelhante àquelas relatadas em outros países, sendo o H. influenzae o mais encontrado dentre os patógenos principais da orelha média. Essa prevalência sugere que bactérias podem desempenhar um papel na patogênese da otite média com efusão. Os resultados mostram que a PCR é mais sensível na detecção de bactérias na efusão da orelha média, comparada com cultura, e é essencial para a identificação do A. otitidis. O elevado percentual de detecção do A. otitidis sugere mais investigações sobre sua atuação no início e no prolongamento de doenças da orelha média. O S. pneumoniae foi mais freqüente em otite média recorrente do que em otite média com efusão crônica e o H. influenzae foi mais encontrado em crianças menores de dois anos. A resistência à penicilina por parte do pneumococo e da moraxela é semelhante à relatada em outros países, ao passo que a produção de β-lactamase pelo hemófilo é mais baixa que aquela referida em bactérias isoladas em amostras de efusões de otite média com efusão.

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OBJETIVO: Determinar a etiologia, epidemiologia e os fatores prognósticos de pneumonia adquirida na comunidade (PAC) em adultos imunocompetentes hospitalizados. MÉTODOS: Durante um período de 3 anos, foram estudados, prospectivamente, 110 pacientes consecutivos com diagnóstico de PAC. RESULTADOS: Sessenta e seis (60%) pacientes eram homens, a idade média foi de 54 anos, 42 (38,2%) eram maiores de 65 anos, 81 (73,6%) apresentavam comorbidades, 70 (63%) pertenciam às classes IV e V de Fine e 24 (21,8%) pacientes foram admitidos em unidade de terapia intensiva (UTI). Um agente etiológico foi identificado em 60 (54,5%) casos, incluindo Streptococcus pneumoniae em 23 (20,9%) casos, Staphylococcus aureus em 14 (12,7%), Pseudomonas aeruginosa em 7 (6,4%), Haemophilus influenzae em 5 (4,6%) e Legionella pneumophila em 5 (4,6%) casos, como os patógenos mais freqüentemente isolados. O uso de antimicrobianos previamente à admissão hospitalar ocorreu em 33,6% dos casos e foi significativamente associado com etiologia desconhecida. Houve 15 (13,6%) óbitos e três variáveis foram estatisticamente associadas ao desfecho: idade > 65 anos, índice de Fine V e IV e internação em UTI. Alterações no tratamento empírico inicial foram realizadas em 43 (39%) casos devido à obtenção do diagnóstico etiológico. CONCLUSÕES: Em nosso estudo, S. pneumoniae foi o principal agente etiológico de PAC, seguido de S. aureus e P. aeruginosa, que apresentaram freqüência elevada em indivíduos com pneumonia grave e/ou fatores de risco conhecidos. A determinação do agente etiológico serviu para otimizar o tratamento proposto pelos consensos e estimar a prevalência local dos patógenos.

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Este estudo teve como objetivo avaliar o limiar de detecção da técnica de PCR multiplex fluorescente aliada a eletroforese capilar na detecção de agentes infecciosos em amostras de sêmen experimentalmente contaminadas com concentrações decrescentes das bactérias Brucella abortus, Leptospira interrogans sorovar pomona, Campylobacter fetus e Haemophilus somnus. Amostras de sêmen bovino foram experimentalmente contaminadas com concentrações decrescentes de bactérias obtidas através de diluições seriadas na base 10 de modo a obter-se amostras contendo desde 1 vez até 10-7 bactérias/mL a partir da concentração inicial de Leptospira pomona, Brucella abortus, Campylobacter fetus e Haemophilus somnus. As diluições foram efetuadas individualmente para cada bactéria, bem como nas diferentes concentrações necessárias para a padronização do teste de multiplex PCR. As extrações de DNA de todas as soluções contendo espermatozóides e bactérias analisadas no presente estudo foram realizadas segundo protocolo descrito por Heinemann et al. (2000). Os produtos de PCR multiplex foram avaliados por eletroforese em gel de poliacrilamida 8% e separação eletroforética por sistema capilar em equipamento automático de análise de fragmentos de DNA MegaBace. Observou-se a amplificação de fragmentos de 193pb, 330pb, 400pb e 415pb a partir do DNA de B. abortus, L. pomona, H. somnus, C. fetus, respectivamente. Na análise por eletroforese capilar de produtos da PCR multiplex do DNA para detecção simultânea dos quatro patógenos observou-se a sinal de positividade até a diluição de 10-3 bactérias/mL vezes da concentração inicial da solução estoque de cada bactéria. A técnica de PCR multiplex aliada à eletroforese capilar foi usada pela primeira vez para o diagnóstico direto de quatro bactérias patogênicas no sêmen, demonstrando ser um método rápido na detecção de bactérias causadoras de doenças reprodutivas.

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The aim of this study was to describe and analyze individual and family characteristics of children and those of health services, as well as their relationship with the immunization status for different kinds of vaccines and doses. Three sources of information were used: records from the Municipal Health Information System, immunization charts, and interviews using closed-ended questions. The families interviewed still had one or two growing children; caretakers were usually young unemployed mothers with easy access to health services. Around 30% of them were not instructed on the vaccine being given, its reactions or when to return for the next shot. The greatest levels of tardiness occurred with the vaccines against measles (6.3%) and Haemophilus influenzae B (4.2%). It was possible to observe that tardiness or absence of vaccinations seem to have a stronger relationship with service characteristics than with population characteristics.

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Pneumonia is an infectious disease with great morbidity and mortality worldwide. According to the current guidelines recommendations the authors reviewed the treatment of community-acquired pneumonia (CAP) and hospital-acquired pneumonia (HAP). In this paper will be presented data about etiology, clinics and diagnostic tools. © Copyright Moreira Jr. Editora.

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Foi analisada a situação vacinal de 173 crianças de 0 a 2 anos de idade atendidas na Policlínica Hamilton Raulino Gondin situada num bairro periférico da cidade de Porto Velho, Rondônia. Os dados foram colhidos de maio a setembro de 2001 e obtidos através de entrevistas realizadas com o acompanhante da criança mediante a aplicação de formulário padronizado. Através deste instrumento foram analisadas as carteiras de vacina das crianças, tendo como critério o aprazamento das doses e colhidas informações referentes aos aspectos sócio-econômicos e culturais da família onde a criança está inserida. Os resultados mostraram que os maiores percentuais de atrasos encontrados foram 6,4% para a vacina contra a febre amarela e 5,8% para as vacinas contra sarampo (1ª e 2ª dose) e contra o Haemophilus influenza tipo b-Hib 3ª dose. Dentre os motivos de atrasos vacinais pesquisados o de maior relevância foi à falta de informação da mãe ou responsáveis. Estudando os fatores sócio-econômicos e culturais da família das crianças da amostra, evidenciou-se predominância de mães jovens, com idade entre 19 e 25 anos. Em relação ao grau de escolaridade do acompanhante das crianças, detectamos o percentual de 63,0% para o I grau incompleto. Analisando a renda das famílias das crianças do estudo observou-se que 29,5% vivem com rendimento compreendidos entre 1 e 2 salários mínimos.

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Xylella fastidiosa is a Gram-negative xylem-limited plant pathogenic bacterium responsible for several economically important crop diseases. Here, we present a novel and efficient protein refolding protocol for the solubilization and purification of recombinant X. fastidiosa peptidoglycan-associated lipoprotein (XfPal). Pal is an outer membrane protein that plays important roles in maintaining the integrity of the cell envelope and in bacterial pathogenicity. Because Pal has a highly hydrophobic N-terminal domain, the heterologous expression studies necessary for structural and functional protein characterization are laborious once the recombinant protein is present in inclusion bodies. Our protocol based on the denaturation of the XfPal-enriched inclusion bodies with 8 M urea followed by buffer-exchange steps via dialysis proved effective for the solubilization and subsequent purification of XfPal, allowing us to obtain a large amount of relatively pure and folded protein. In addition, XfPal was biochemically and functionally characterized. The method for purification reported herein is valuable for further research on the three-dimensional structure and function of Pal and other outer membrane proteins and can contribute to a better understanding of the role of these proteins in bacterial pathogenicity, especially with regard to the plant pathogen X. fastidiosa. (C) 2012 Elsevier Inc. All rights reserved.

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Background Cost-effectiveness studies have been increasingly part of decision processes for incorporating new vaccines into the Brazilian National Immunisation Program. This study aimed to evaluate the cost-effectiveness of 10-valent pneumococcal conjugate vaccine (PCV10) in the universal childhood immunisation programme in Brazil. Methods A decision-tree analytical model based on the ProVac Initiative pneumococcus model was used, following 25 successive cohorts from birth until 5 years of age. Two strategies were compared: (1) status quo and (2) universal childhood immunisation programme with PCV10. Epidemiological and cost estimates for pneumococcal disease were based on National Health Information Systems and literature. A 'top-down' costing approach was employed. Costs are reported in 2004 Brazilian reals. Costs and benefits were discounted at 3%. Results 25 years after implementing the PCV10 immunisation programme, 10 226 deaths, 360 657 disability-adjusted life years (DALYs), 433 808 hospitalisations and 5 117 109 outpatient visits would be avoided. The cost of the immunisation programme would be R$10 674 478 765, and the expected savings on direct medical costs and family costs would be R$1 036 958 639 and R$209 919 404, respectively. This resulted in an incremental cost-effectiveness ratio of R$778 145/death avoided and R$22 066/DALY avoided from the society perspective. Conclusion The PCV10 universal infant immunisation programme is a cost-effective intervention (1-3 GDP per capita/DALY avoided). Owing to the uncertain burden of disease data, as well as unclear long-term vaccine effects, surveillance systems to monitor the long-term effects of this programme will be essential.

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Grundsätzlich bestätigt sich in der vorliegenden Untersuchung die wichtige Bedeutung der bakteriellen Ätiologie der akuten Exazerbation der COPD. Bei 62,4 % aller Patienten wurde der Nachweis von Pathogenen in der Bakterienkultur geführt.Auch die Art der gefundenen Spezies deckt sich in Abhängigkeit vom Patientenkollektiv in etwa mit etablierten Erkenntnissen. Dabei ist das relativ häufige Vorkommen von gramnegativen Enterobakterien und Pseudomonas spp. in einem Setting mit schwerer Exazerbation bei hospitalisierten Patienten und fortgeschrittener Grunderkrankung hervorzuheben.Die hohe Prävalenz von Haemophilus parainfluenzae gibt Anlaß, über die ungeklärte Rolle dieses Bakteriums als pathogener Verursacher einer AECOPD weitere Forschungen anzustellen, wie in jüngster Zeit mit überraschenden Ergebnissen geschehen. Immunologische Studien zur Antikörperbildung bei Infektion mit diesem Bakterium sowie neueste Erkenntnisse über seine virulenten Eigenschaften auf Bronchusebene lassen die Vermutung zu, dass Haemophilus parainfluenzae zu den auslösenden Agenzien bei AECOPD zählen darf, was die Resultate dieser Arbeit bekräftigen würde.Für alle isolierten Spezies gilt dennoch, dass der positive Nachweis per se aufgrund der limitierten Aussagekraft der verwendeten Untersuchungsmethoden nicht als beweisend für eine pathogenetische Bedeutung gewertet werden darf.Künftige Studien sollten sich daher mit der Epidemiologie der Kolonisation respektive Infektion befassen und die Prozesse beleuchten, die einerseits eine neutrophile Inflammation auf zellulärer Ebene bewirken und andererseits dazu führen, dass die lokale Wirtsabwehr durch Bakterien unterlaufen wird.Die Patientenpopulationen mit bakterieller und nicht bakterieller Genese der akuten Exazerbation unterschieden sich hinsichtlich der Verteilung auf die Schweregrade der zugrundeliegenden COPD. Entsprechend zeigten die Patienten mit pathogenem Kulturbefund eine deutlichere Einbuße an Lungenfunktion, mehr Exazerbationen, häufiger eine Ventilationsinsuffizienz und eine längere Liegedauer.Patientencharakteristika, aus denen möglicherweise Kriterien zur Differenzierung zwischen einer bakteriellen Infektion und anderen Ursachen abgeleitet werden könnten, betrafen einen reduzierten Body-Mass-Index, eine höhere Komorbiditätstrate und eine größere Anzahl an Packyears.Keine relevanten Unterschiede waren bei der geschlechtsspezifischen Verteilung, der Erkrankungsdauer und dem aktuellen Rauchverhalten auszumachen.Eine erhöhte Serumkonzentration des C-reaktiven Proteins war mit einer Infektexazerbation assoziiert und ist mit Einschränkung als orientierendes Kriterium zur Differenzierung von Patienten geeignet, welche von einer antibiotischen Therapie profitieren könnten. Dabei konnte für einen CRP-Schwellenwert von 0,5 mg/dl eine hohe Sensitivität von 93 % und ein positiver Vorhersagewert von 65 % bei allerdings sehr geringer Spezifität von 15 % ermittelt werden. Bei willkürlicher Anhebung der Schwelle (CRP > 5 mg/dl) eignete sich die Messung der CRP-Konzentration unter Berücksichtigung der genannten Limitationen als richtungsweisender Marker für eine Infektexazerbation (Sensitivität 63 %, Spezifität 59 %, positiver Vorhersagewert 72 %, negativer Vorhersagewert 49 %). Darüber hinaus präsentierte sich das CRP als bewährter Verlaufsparameter unter Therapie.Von zentraler Bedeutung ist eine effektive Kategorisierung der Patienten anhand der COPD-Stadieneinteilung, da sowohl bakteriologische Ergebnisse wie auch patientenbezogene oder funktionelle Daten häufig einen Zusammenhang mit der Erkrankungsschwere aufwiesen.Eine diesbezügliche Evaluierung der jüngsten Klassifikation nach WHO/GOLD fiel positiv aus.

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Bacterial meningitis in children causes high rates of mortality and morbidity. In a recent clinical trial, oral glycerol significantly reduced severe neurological sequelae in paediatric meningitis caused by Haemophilus influenzae type b, and a tendency towards a benefit of adjunctive glycerol was seen in pneumococcal meningitis.

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Antimicrobial resistance among respiratory tract pathogens has become an increasing problem worldwide during the last 10-20 years. The wide use of antimicrobial agents in ambulatory practice has contributed to the emergence and spread of antibiotic-resistant bacteria in the community, namely Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae and Moraxella catarrhalis. The pneumococcus has developed resistance to most antibiotics used for its treatment. Classes with important resistance problems include the beta-lactams, the macrolides, the lincosamides, trimethoprim-sulfamethoxazole, and the tetracyclines. Unfortunately, resistance to more than one class of antibiotics is common. In Haemophilus influenzae and Moraxella catarrhalis, resistance to beta-lactam antibiotics is the main concern currently. It is important to know the local resistance pattern of the most common respiratory tract pathogens in order to make reasonable recommendations for an empirical therapy for respiratory tract infection, when antibiotic therapy is indeed indicated.

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Acute meningitis is a medical emergency, particularly in patients with rapidly progressing disease, mental status changes or neurological deficits. The majority of cases of bacterial meningitis are caused by a limited number of species, i.e. Streptococcus pneumoniae, Neisseria meningitis, Listeria monocytogenes, group B Streptococci (Streptococcus agalactiae), Haemophilus influenzae and Enterobacteriaceae. Many other pathogens can occasionally cause bacterial meningitis, often under special clinical circumstances. Treatment of meningitis includes two main goals: Eradication of the infecting organism, and management of CNS and systemic complications. Empiric therapy should be initiated without delay, as the prognosis of the disease depends on the time when therapy is started. One or two blood cultures should be obtained before administering the first antibiotic. Empiric therapy is primarily based on the age of the patient, with modifications if there are positive findings on CSF gram stain or if the patient presents with special risk factors. It is safer to choose regimens with broad coverage, as they can usually be modified within 24-48 hours, when antibiotic sensitivities of the infecting organism become available. Adjunctive therapy with dexamethasone is also administered in severely ill patients concomitantly with the first antibiotic dose. In patients who are clinically stable and are unlikely to be adversely affected if antibiotics are not administered immediately, including those with suspected viral or chronic meningitis, a lumbar puncture represents the first step, unless there is clinical suspicion of an intracerebral mass lesion. Findings in the CSF and on CT scan, if performed, will guide the further diagnostic work-up and therapy in all patients.

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BACKGROUND: Information on the subgingival microbiota in parous women is limited. The present study assessed 74 bacterial species at periodontal sites. METHODS: Subgingival bacterial plaque was collected from women > or =6 months after delivery. Bacteria were assessed by the checkerboard DNA-DNA hybridization method. Gingivitis was defined as > or =20% of sites with bleeding on probing (BOP), and periodontitis was defined as radiographic evidence of bone loss and probing depths > or =5.0 mm. RESULTS: A total of 197 women (mean age: 29.4 +/- 6.8 years; range: 18 to 46 years) were included in the study. Gingivitis was identified in 82 of 138 subjects without evidence of periodontitis (59.4%). Periodontitis was found in 59 women (32%). Higher bacterial levels in subjects with gingivitis compared to those without evidence of gingivitis were observed for Actinomyces neuii, Bifidobacterium bifidum, Corynebacterium pseudogenitalis, Porphyromonas endodontalis, Prevotella bivia, and Pseudomonas aeruginosa (P <0.001 for each). Higher bacterial levels in subjects with periodontitis compared to those without periodontitis (BOP not accounted for) were found for 32 of 79 species (P <0.001) including Lactobacillus iners, Haemophilus influenzae, Porphyromonas gingivalis, Tannerella forsythia (previously T. forsythensis), Prevotella bivia, P. aeruginosa, and Staphylococcus aureus. Binary univariate logistic regression analysis identified that P. aeruginosa (P <0.001) and T. forsythia (P <0.05) were independently predictive of periodontal status. The odds ratio of having P. aeruginosa at levels > or =1 x 10(5) in the sample and periodontitis was 3.1 (95% confidence interval: 1.6 to 5.9; P <0.001). CONCLUSION: In addition to P. gingivalis and T. forsythia, a diverse microbiota, including P. aeruginosa, P. endodontalis, P. bivia, and S. aureus, can be found in subgingival plaque samples from women of child-bearing age with periodontitis.

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BACKGROUND: The objective of this study was to assess the oral microbiota and clinical data in subjects without access to traditional oral hygiene methods and who ate a diet available in the Stone Age. METHODS: Ten subjects living in an environment replicating the Stone Age for 4 weeks were enrolled in this study. Bleeding on probing (BOP), gingival and plaque indices, and probing depth (PD) were assessed at baseline and at 4 weeks. Microbiologic samples were collected at the mesio-buccal subgingival aspects of all teeth and from the dorsum of the tongue and were processed by checkerboard DNA-DNA hybridization methods. RESULTS: No subject had periodontitis. Mean BOP decreased from 34.8% to 12.6% (P <0.001). Mean gingival index scores changed from 0.38 to 0.43 (not statistically significant) and mean plaque scores increased from 0.68 to 1.47 (P <0.001). PD at sites of subgingival sampling decreased (mean difference: 0.2 mm; P <0.001). At week 4, the total bacterial count was higher (P <0.001) for 24 of 74 species, including Bacteroides ureolyticus, Eikenella corrodens, Lactobacillus acidophilus, Capnocytophaga ochracea, Escherichia coli, Fusobacterium nucleatum naviforme, Haemophilus influenzae, Helicobacter pylori, Porphyromonas endodontalis, Staphylococcus aureus (two strains), Streptococcus agalactiae, Streptococcus anginosis, and Streptococcus mitis. Bacterial counts from tongue samples were higher at baseline (P <0.001) for 20 species, including Tannerella forsythia (previously T. forsythensis), Aggregatibacter actinomycetemcomitans (previously Actinobacillus actinomycetemcomitans; serotype a), and Streptococcus spp. CONCLUSIONS: The experimental gingivitis protocol is not applicable if the diet (e.g., Stone Age) does not include refined sugars. Although plaque levels increased, BOP and PD decreased. Subgingival bacterial counts increased for several species not linked to periodontitis, whereas tongue bacterial samples decreased during the study period.