176 resultados para Ghanaian novelists
Resumo:
Esta dissertação tem por objetivo investigar a presença dos escritores ingleses nas obras de escritores brasileiros do século XIX. Os romancistas ingleses que se destacaram na Inglaterra do século XVIII foram Daniel Defoe, Samuel Richardson e Henry Fielding. Eles contribuíram para ascensão e consolidação do romance como gênero literário. No Brasil, o romance desenvolveu-se com maior liberdade e atraiu o público leitor. O novo público começa a ler romances que recriavam a cidade, as ruas e a vida de uma classe social emergente: a burguesia. O novo gênero que surgiu na Inglaterra promoveu o crescimento do comércio, a proliferação de revistas e jornais, de cunho popular e literário. Os escritores brasileiros como José de Alencar e Machado de Assis sofreram influências dos escritores ingleses, no entanto, essa influência não foi refletida somente nos romances desses escritores, foi sentida também nos negócios, na cultura e na vida social do Brasil. Alguns exemplos dessa presença são igualmente revelados nas obras de Machado de Assis por meio das citações, das referências e das alusões. Machado de Assis, sempre quando possível, faz referências aos escritores ingleses tanto dos séculos XVI e XVIII quanto do século XIX, tais como Shakespeare, Swift, Fielding. Sterne, Lamb e Dickens entre outros romancistas ingleses.
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Pós-graduação em Letras - FCLAS
A representação feminina na obra de Virginia Woolf: um diálogo entre o projeto político e o estético
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Pós-graduação em Estudos Literários - FCLAR
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Posterior ao Tratado de Madrid (1750), o governo do Marquês de Pombal (1750-1777) implanta o projeto moderno nacional de caráter imperial nas colônias portuguesas. O Tratado de Madrid reconhecia a situação real na América Latina e encaminhou o trabalho das comissões de limites. O capitão-geral, na época do Estado do Grão-Pará e Maranhão, Francisco Xavier Mendonça Furtado foi ator decisivo do projeto político e militar, segurando a região à coroa portuguesa, e executava o projeto pombalino contra os jesuítas ("Estado de Deus") e as condições agrestes da região. A partir dos traços que o empreendimento político e ideológico deixou, o nosso estudo compara três vozes: as cartas do Governador Francisco Xavier de Mendonça Furtado, a obra do escritor paraense Dalcídio Jurandir e a trilogia romanesca de Alfred Döblin, a fim de analisar como as incursões ideológica e estética configuram a mediação entre a realidade histórica e a representação nas narrativas de ficção. Essa comparação se realiza no contexto de uma região que liberou as mais altas e fecundas fantasias da historia cultural da humanidade (as Amazonas, El Dorado, o tesouro do Rei Salomão e o boom da borracha), a fim de traçar as fantasmagorias diante das ruínas da realidade, confrontar o imaginário coletivo e a ficcionalização individual.
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Nesta tese, pretendemos analisar comparativamente a reconstrução histórica da Cabanagem e da Guerra Civil Moçambicana nos romances Lealdade (1997), de Márcio Souza e As duas sombras do rio (2003), de João Paulo Borges Coelho. Para tanto, apresentaremos um breve percurso histórico da colonização brasileira e moçambicana, bem como o período da independência e pós-independência, além do percurso teórico sobre o romance histórico, resistência, memória, bem como a teoria sobre o espaço, nesse caso o rio, que utilizamos como ferramenta de análise. Utilizando o rio como fio condutor de nossa análise. Na obra de Borges Coelho, a análise foi feita a partir das travessias das personagens pelos rios que foram desencadeadas pela chegada da guerra civil. Fixamos nossa leitura em Leónidas Ntsato personagem que metaforiza Moçambique dividido em dois pela guerra civil e destacamos o papel do narrador neste romance. Na narrativa de Márcio Souza acompanhamos as viagens de Fernando, narrador do romance, que tem sua biografia entrelaçada aos acontecimentos que desencadearão a Cabanagem anos mais tarde. Cada um com seu estilo, os dois romancistas revisitam as agruras das duas guerras que tem como palco o Norte do Brasil e de Moçambique que são espaços periféricos desde os tempos coloniais.
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Pós-graduação em Letras - IBILCE
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A prática intertextual posta em jogo na reescrita do conto Missa do Galo, de Machado de Assis, por fi ccionistas brasileiros revela não apenas a atualidade da narrativa machadiana como também aspectos de interesse para discutirmos as distintas concepções de escrita fi ccional a partir da matriz oferecida à leitura. É o que propomos realizar, acompanhando as variações sobre o mesmo tema modalizadas por Nélida Piñon, Lygia Fagundes Teles, Autran Dourado, Osman Lins, Julieta Ladeira e Antonio Callado, o que nos permitirá estabelecer inter-relações para comentarmos as confl uências e divergências entre os contos, a partir de procedimentos estruturais e imagens presentes nas narrativas.
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Julien Gracq é um dos mais importantes romancistas franceses do século XX. Em 1945, publica sua única antologia de poemas em prosa, Liberté Grande. A alta voltagem poética dos textos da coletânea distancia-se do lirismo contido da prosa romanesca do autor. Infl uenciado pela poesia de Rimbaud e pelo surrealismo, os poemas em prosa de Gracq afirmam o primado da imaginação criadora sobre as imposições e limitações do real, como se pode constatar pela leitura do primeiro poema da coletânea “Pour galvaniser l’urbanisme”, objeto de estudo deste artigo.
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This paper aims at analyzing the different approaches to terror in the novels Players (1977), Mao II (1991) and Falling Man (2007), by the American writer Don DeLillo. In Players, terror is shown as something attractive and exciting to a character who leads a very tedious personal and professional life; in Mao II, it is connected to the kidnapping of a poet and the text brings up relevant debates focusing on the contrast related to the power of novelists and terrorists in society; and in Falling Man, the author reviews the tragedy of September 11, in an attempt to try to understand the reasons why the attacks happened. The novels show terrorist actions connected to historical processes and also to the present form of capitalism and globalization. Theoretical texts by Bauman (1998), Eagleton (2005), Freitas (1989), Fraser (2000) will be used to discuss the issues addressed in this paper.
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Brazilian naturalism began in 1881 with the publication of O mulato by Aluísio Azevedo. In spite of the considerable Brazilian cultural dependence on France, the great European master of Brazilian naturalists was initially the Portuguese Eça de Queirós. His novel O primo Basílio resounded intensely in the intellectual environment of Rio de Janeiro, where it had found admirers and fierce critics like Machado de Assis. Only around 1888, when the French naturalist movement suffered serious defections, Brazilian novelists adopted Émile Zola’s esthetical proposals directly through the reading of the Rougon-Macquart cycle. In that year, O missionário by Inglês de Sousa, O cromo by Horácio de Carvalho, A carne by Júlio Ribeiro, Hortência by Marques de Carvalho, Uma família baiana by Xavier Marques, and Lar by Pardal Mallet were published. Nevertheless, it is relevant to consider which features of Zola’s and Eça’s works were incorporated in those works which established a flowering moment of Brazilian naturalism.
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This article offers an account of the 50th Ghanaian independence-day celebrations during March 2007. The multi-perspective approach examines how celebrations were experienced in the Ghanaian capital Accra by the political elite and the grass roots at a variety of official and unofficial events that took place on 5 and 6 March 2007. During the festivities the authors accompanied Ghanaian friends from different political factions and thus provide close-hand accounts of political controversies over issues regarding how the nation ought to organise and celebrate its Independence Day, controversies which provide important insights into Ghanaian political culture. From this it is clear that the celebrations not only serve as expressions of national pride but also moments of critical reflection on the nation, national values and socio-political unity. These reflections, manifest as disputes about national and ethnic symbols, centre on the conditions and limits of political, social, ethnic and regional inclusiveness. At the same time, underlying such disputes are commonalities resting not on substantive symbols, cultural traits or other objectifiable characteristics, but on a Ghanaian consensus to agree on the issues at stake and on the rules of debate. Controversy thus functions not to divide but rather to strengthen national consciousness and deepen a sense of commonality that Ghanaians generally express as their commitment to ‘unity in diversity’.
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La ricerca Il rapporto madre-figlia nelle letterature femminili maghrebine (1980-2010) comprende due sezioni: la prima analizza le principali caratteristiche del mondo maghrebino femminile e le peculiarità della scrittura dell’intellettuale nord-africana, la seconda è incentrata sull’analisi testuale dei romanzi maghrebini femminili più rappresentativi. Il lavoro di analisi verte sullo studio di varie autrici maghrebine che coprono un vasto ventaglio temporale: dal 1980 al 2010. Di ogni autrice vengono analizzati i romanzi in cui è possibile rinvenire la tematica oggetto della tesi: il rapporto madre-figlia. I romanzi studiati sono raggruppati secondo quattro macro direttrici tematiche: i romanzi in cui il rapporto filiale è caratterizzato dalla violenza; le opere in cui il rapporto madre-figlia è caratterizzato dall’assenza fisica della genitrice; i romanzi in cui il rapporto filiale è caratterizzato dall’incomprensione ed infine le produzioni in cui la relazionalità madre-figlia è caratterizzata da un rapporto di amore e sostegno reciproco.
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PURPOSE: Stigma is a frequent accompaniment of mental illness leading to a number of detrimental consequences. Most research into the stigma connected to mental illness was conducted in the developed world. So far, few data exist on countries in sub-Saharan Africa and no data have been published on population attitudes towards mental illness in Ghana. Even less is known about the stigma actually perceived by the mentally ill persons themselves. METHOD: A convenience sample of 403 participants (210 men, mean age 32.4 ± 12.3 years) from urban regions in Accra, Cape Coast and Pantang filled in the Community Attitudes towards the Mentally Ill (CAMI) questionnaire. In addition, 105 patients (75 men, mean age 35.9 ± 11.0 years) of Ghana's three psychiatric hospitals (Accra Psychiatry Hospital, Ankaful Hospital, Pantang Hospital) answered the Perceived Stigma and Discrimination Scale. RESULTS: High levels of stigma prevailed in the population as shown by high proportions of assent to items expressing authoritarian and socially restrictive views, coexisting with agreement with more benevolent attitudes. A higher level of education was associated with more positive attitudes on all subscales (Authoritarianism, Social Restrictiveness, Benevolence and Acceptance of Community Based Mental Health Services). The patients reported a high degree of experienced stigma with secrecy concerning the illness as a widespread coping strategy. Perceived stigma was not associated with sex or age. DISCUSSION: The extent of stigmatising attitudes within the urban population of Southern Ghana is in line with the scant research in other countries in sub-Saharan Africa and mirrored by the experienced stigma reported by the patients. These results have to be seen in the context of the extreme scarcity of resources within the Ghanaian psychiatric system. Anti-stigma efforts should include interventions for mentally ill persons themselves and not exclusively focus on public attitudes.
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Clinical immunity to Plasmodium falciparum malaria develops after repeated exposure to the parasite. At least 2 P. falciparum variant antigens encoded by multicopy gene families (var and rif) are targets of this adaptive antibody-mediated immunity. A third multigene family of variant antigens comprises the stevor genes. Here, 4 different stevor sequences were selected for cloning and expression in Escherichia coli and His6-tagged fusion proteins were used for assessing the development of immunity. In a cross-sectional analysis of clinically immune adults living in a malaria endemic area in Ghana, high levels of anti-STEVOR IgG antibody titres were determined in ELISA. A cross-sectional study of 90 nine-month-old Ghanaian infants using 1 recombinant STEVOR showed that the antibody responses correlated positively with the number of parasitaemia episodes. In a longitudinal investigation of 17 immunologically naïve 9-month-old infants, 3 different patterns of anti-STEVOR antibody responses could be distinguished (high, transient and low). Children with high anti-STEVOR-antibody levels exhibited an elevated risk for developing parasitaemia episodes. Overall, a protective effect could not be attributed to antibodies against the STEVOR proteins chosen for the study presented here.
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Ghana has witnessed a recurrent debate on the usefulness of indigenous Ghanaian languages in childhood education. It is assumed that using the mother tongue as a Medium of Instruction (MOI) during the early years improves children’s ability to acquire knowledge and other languages. Not everybody subscribes to this view though. There are those who feel that a solid start in English offers children a better chance of succeeding in school and in their careers. Presently, some parents who subscribe to the latter view have taken the extra step of stopping the use of indigenous Ghanaian languages at home. This paper presents the results of our investigation into whether the home language practices of Ghanaian students have any impact on their performance in English written argumentative discourse. The results are based on an analysis of an assigned essay of 92 students from one of Ghana’s best senior high schools. We then correlated their per¬formance with responses they gave to a questionnaire interrogating their background and language use at home. While some speak the native language at home, others grew up speaking exclusively English. We show that students who combine English and native Ghanaian languages at home performed better than those who used only English or only Ghanaian languages.