969 resultados para GESTÃO HOSPITALAR
Resumo:
In recent years the environment and its effects on human life has been the subject of research. The scientific society organized to manage the problem of large amount of waste generated, discuss the degradation of the environment and point out possible solutions. The scarcity of references in the specific hemotherapy motivated this research. This study is an observational descriptive in order to raise the issue of hospital waste specific area of hemotherapy, presenting its latest ratings on Brazilian law also highlights the proposed Waste Management Program Health Service (PGRSS) Blood Center of Botucatu (HB) highlighting the importance of segregation of noble material in the generation of other therapeutic products using the technique of cleaner production (CP). The observational analysis of the reports shows a 20-fold increase in the amount of waste generated from 1993 to 2005, while the increase of manpower was 2.5 times. The increase in generation was due RSS hemocenter deployment of automated techniques, increased demand and improved sorting of waste. The technique implanted P + L in 2001 began using units of fresh frozen plasma, previously discarded after 12 months of storage, for the composition of new therapeutics for topical use, called bio dressing. In 10 years of implementation of this new technique, therapeutic products generated 535 patients benefited from micro-Botucatu.
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Hospitais são fundamentais para a sociedade devido à sua função socioeconômica e, principalmente, por promover a saúde em todos os sentidos. Mas possuem várias carências de gestão administrativa e qualidade com maior valor agregado, entre outras. Um dos temas que tem se sobressaído na dinâmica da gestão empresarial e que busca agregar valor e vantagens competitivas sustentáveis é a logística, porém esta é uma área relativamente inexplorada. Nesse contexto, o objetivo do estudo é identificar o estágio da logística e seu arranjo organizacional em uma organização hospitalar. Para tanto, utilizou-se uma abordagem qualitativa-exploratória, seguida de revisão de literatura, que visa a estruturação do conhecimento da logística, e estudo de caso. A coleta de dados foi realizada por pesquisa documental e entrevistas semiestruturadas. Os resultados permitiram apurar modificações na estrutura organizacional do hospital, contemplando a logística, e identificar que a instituição encontra-se no estágio 2, além de ressaltar as barreiras e os facilitadores do processo de adaptação.
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Com base em uma pesquisa realizada no município de Ribeirão Preto, SP, em serviços extra-hospitalares de saúde mental, que teve como objetivo estudar a organização desses serviços, os projetos terapêuticos e a inserção da reabilitação psicossocial nas ações de saúde disponibilizadas, apresenta-se reflexão teórico-crítica sobre o processo de elaboração dos projetos terapêuticos pelas equipes dos serviços. A pesquisa, que foi desenvolvida em um Ambulatório e em um Centro de Atenção Psicossocial II, foi realizada com base em metodologia qualitativa; como técnicas de coleta de dados, utilizou-se entrevistas semidiretivas e grupos focais, e a análise dos dados apoiou-se em referencial hermenêutico dialético de Jürgen Habermas, seguindo técnica interpretativa reconstrutiva. A análise dos dados mostrou que os profissionais têm apresentado dificuldade na elaboração e gestão dos projetos terapêuticos. Ações de saúde são disponibilizadas sem o referencial concreto de uma proposta norteadora das atividades práticas do serviço. Os projetos terapêuticos são referenciados pelos profissionais como decorrentes das diretrizes provenientes de instâncias gestoras ou das orientações técnicas próprias a cada categoria profissional, mas não como atividade de construção representativa de uma filosofia de trabalho da equipe de saúde. Ao enfocar-se o projeto terapêutico como um tipo de consenso fundado, resultante de ação comunicativa orientada para o entendimento mútuo e intersubjetivo entre membros da equipe do serviço extra-hospitalar de saúde mental, evidencia-se a dificuldade das equipes dos serviços em organizarem-se dialogicamente para a construção coletiva do projeto terapêutico.
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Dissertação apresentada à Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco para obtenção do grau de Mestre em Inovação e Qualidade na Produção Alimentar.
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Quase metade da totalidade de eventos adversos evitáveis é consequência de erros de medicação (EM), contudo, não sendo possível evitá-los completamente, estes podem ser minorados. Esta problemática em contexto pré-hospitalar (PH) tem sido pouco estudada a nível internacional e nunca foi abordada em Portugal. O objetivo deste estudo é relacionar as variáveis sociodemográficas, socioprofissionais, formação, conhecimentos e experiências com EM com a perceção dos enfermeiros que exercem no PH relativamente à frequência da ocorrência dos tipos e causas de EM, dos obstáculos ao relato de EM, dos fatores facilitadores do relato de EM e com o grau de concordância sobre divulgação de EM. Métodos: Trata-se de um estudo analítico, descritivo, transversal e correlacional. A amostra é composta por 107 enfermeiros do PH (método snowball), dos quais 56.1% são do sexo masculino. Foi aplicado um questionário eletrónico constituído por uma componente sociodemográfica, escala de conhecimentos, perceções e experiência com erros de medicação (Raimundo, 2011; Maurer, 2010; Bohomol & Ramos, 2006; Mayo & Duncan, 2004; Osborne, Blais & Hayes, 1999; Gladstone, 1995). Resultados: Dos inquiridos 60.7% apresentam fracos a razoáveis conhecimentos sobre EM; mais de 54% perceciona a sua formação académica/contínua sobre EM como sendo inexistente/insuficiente e 52.3% não recebe formação sobre farmacologia há pelo menos 6 anos; 45.8% diz ter experienciado no PH um ou mais EM sem dano para o doente e apenas 14.9% relatou um ou mais EM sem dano para o doente. Os tipos e as causas de EM identificadas ocorrem com uma frequência elevada para mais de 39% dos inquiridos. A maioria dos inquiridos (47.7%) considera que no PH existem grandes obstáculos ao relato de EM e os fatores facilitadores do relato de EM apresentados são considerados por 49.5% dos enfermeiros como altamente prováveis de facilitar o relato. 52,3% dos enfermeiros do PH discordam de uma forma global com a divulgação de EM. O sexo feminino apresenta uma perceção mais elevada da ocorrência das causas primárias de EM (MF=2.68, Dp= 0.60 vs MM=2.36, Dp=0.66) e uma perceção mais elevada dos fatores facilitadores ao relato dos EM (MF=4.40, Dp= 0.64 vs MM=4.12, Dp=0.74). Os enfermeiros que exercem exclusivamente no PH possuem uma melhor perceção da frequência de ocorrência das causas primárias de EM. Quanto maior o conhecimento dos enfermeiros sobre EM, maior é a perceção destes relativamente aos tipos de erros e maior o grau de concordância com a divulgação dos EM. Existe evidência estatisticamente significativa (p<0.05) de que os enfermeiros que experienciaram a ocorrência de pelo menos 1 erro com dano para o doente possuem melhor perceção dos tipos, causas primárias e obstáculos ao relato dos EM, assim como apresenta um maior grau de concordância com a divulgação de EM. Conclusão: A perceção dos enfermeiros sobre a frequência dos tipos e das causas de EM, assim como dos obstáculos e dos fatores facilitadores do relato de EM por parte dos enfermeiros no PH não tem, de uma forma geral, relação com as características sociodemográficas e socioprofissionais, o que demonstra a transversalidade desta problemática. Tão ou mais importante do que avaliar a dimensão e caracterizar a tipologia, causas, obstáculos e fatores facilitadores ao relato dos EM será, com base no conhecimento obtido, definir e implementar ações de gestão de risco que permitam a sua redução ou mesmo a sua supressão. PALAVRAS-CHAVE: Erros de Medicação, Perceção dos Enfermeiros, Pré- Hospitalar.
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A elaboração da proposta da presente Orientação teve o apoio científico de Anabela Graça, André Coelho e Rita Oliveira.
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A dor tem sido apontada como uma das principais causas do sofrimento humano, contribuindo para a diminuição da qualidade de vida, tanto a nível psicossocial como económico. O seu controlo no pós-operatório tem sido palco de investigação pela frequência do fenómeno e pelas consequências de sofrimento e riscos desnecessários para a pessoa que a sofre. O enfermeiro no âmbito das suas competências profissionais, encontra-se numa posição relevante para promover o bem-estar e conforto recorrendo a intervenções farmacológicas e não farmacológicas para o seu controlo. O ambiente físico da unidade de cuidados pós-cirúrgicos pode atuar como mais uma fonte de desconforto e assim contribuir para aumentar a complexidade da gestão da dor da pessoa alvo de cuidados. Assim, pretende-se analisar a influência da iluminação e da temperatura ambiente da unidade como estímulos nas manifestações de dor da pessoa em pós-operatório imediato e, a gestão das mesmas por parte do enfermeiro. É um estudo descritivo, exploratório, de natureza observacional, realizado numa unidade de cuidados pós cirúrgicos de uma unidade hospitalar. Os dados foram colhidos em 64 observações de prestação de cuidados - por dez enfermeiros - nas primeiras quatro horas após a admissão da pessoa submetida a cirurgia. Foi construída, para registos de dados, uma lista de verificação que inclui condições de temperatura ambiente, grau de sedação e indicadores não-verbais de dor. Os principais resultados obtidos demonstram que a pessoa em situação pós-cirúrgica que se encontra num ambiente em que a iluminação natural e a temperatura estão mais controladas ou ausentes apresenta um número de episódios de dor menor do que aquela que se encontra num ambiente com iluminação intensa ou ambiente térmico não controlado. A gestão da luminosidade poderá ter influenciado mais a ausência de manifestações de dor, do que a gestão da temperatura ambiente. Há recurso quase exclusivo à terapêutica farmacológica para o controlo da dor da pessoa em situação pós cirúrgica. Não se observam comportamentos intencionais de controlo das condições de iluminação e temperatura da unidade nas primeiras horas de pós-operatório.
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A acreditação de um hospital revela-se um instrumento de extrema importância na melhoria da qualidade dos cuidados de saúde. Subjacente a este processo, estão inerentes alterações ao nível organizacional e individual. Este artigo tem como objetivo, identificar os efeitos do processo de acreditação nas práticas profissionais dos assistentes sociais em contexto hospitalar. Neste sentido, realizou-se um painel de peritos, com recurso à técnica Delphi, no qual participaram 12 peritos multidisciplinares e internacionais, tendo sido conseguida obtenção de consenso em três rondas. Dos resultados obtidos emergiram consensos que permite considerar cinco dimensões de ação relevantes face aos efeitos da acreditação nas práticas profissionais dos assistentes sociais, quanto: 1) especificidades da prática; 2) interação de equipas; 3) eficácia profissional; 4) avaliação e monitorização; 5) ganhos em saúde. São dimensões que correspondem a mudanças e que sugerem uma linha de ação que é influenciada, e determinada pelo processo de acreditação no desenvolvimento de uma cultura de melhoria contínua da qualidade da actividade do Serviço Social e do agir profissional. Os resultados obtidos evidenciam que um processo de acreditação tem efeitos diretos e positivos nas práticas dos assistentes sociais.
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A presente investigação empírica, desenvolvida na área da formação contínua, procura compreender como se processa a formação continua em contexto de trabalho dos enfermeiros de uma organização hospitalar, centrando-se na percepção e representações dos enfermeiros de cuidados gerais sobre a qualidade, autopercepção do impacte e importância da formação no desenvolvimento de competências e motivação para a participação na formação contínua, como forma de promover o desenvolvimento de competências. Considerando-se que a problemática do paradigma da formação, subsiste na falta de articulação entre os processos comunicacionais, motivadores, procedimentais e dos recursos à disposição dos usuários e gestores da formação, a nível micro dos serviços da organização e macro da tutela o que contribui para a inexistência de resultados quantificáveis, em termos de eficácia e eficiência da formação no desenvolvimento de competências dos colaboradores e crescimento da organização. Apesar da formação contínua, nas organizações, objectivar o desenvolvimento de competências, implicar a construção de um quadro de referência a partir de uma abordagem multidisciplinar, de forma a incluir a complexidade dos fenómenos, a investigação dos factores determinantes que concorrem para a performance dos enfermeiros, parece ser uma abordagem imprescindível para compreender e analisar a problemática na sua dimensão. O estudo empírico consistiu numa investigação exploratória/descritiva, partindo de uma amostragem não probabilística, optando-se por uma metodologia quantitativa, através da aplicação de questionários a 208 enfermeiros da prestação de cuidados, de uma organização hospitalar pública EPE, da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo. Esta investigação permitiu verificar que no geral, os enfermeiros têm uma percepção positiva sobre a qualidade da formação contínua desenvolvida no serviço onde desempenham funções. Maioritariamente consideram importante a formação contínua como factor de desenvolvimento de competências, sentem-se motivados e participam activamente na formação. No entanto, não se conseguiu efectuar qualquer tipo de inferências ou correlações entre as variáveis de estudo constatando-se que os enfermeiros responderam frequentemente e Sempre, na grande maioria das questões, havendo heterogenia nas respostas a questões semelhantes. O estudo demonstrou que apesar da percepção positiva dos enfermeiros sobre a formação contínua desenvolvida no serviço, não se consegue ter a verdadeira percepção de como é conduzida a formação em serviço qual o seu impacte na melhoria do desempenho dos enfermeiros e se a organização evidencia uma cultura de formação voltada para uma estratégia de melhoria continua das qualificações dos enfermeiros. À luz dos resultados, foi desenvolvido um projecto de intervenção sócio-organizacional na área da gestão da formação, numa perspectiva de estratégia de desenvolvimento organizacional, melhoria das competências individuais e proposto um portfólio de descrição de funções do enfermeiro responsável pela formação. ABSTRACT: This study, based on the issues of continuous professional training in the hospital setting, as a factor to develop nurses competencies, intends to understand how the training program in the hospital milieu is conducted, focusing on perceptions and concepts of quality, impact, importance and motivation to participate in ongoing professional training, according to general care registered nurses point of view. The study main goal is to identify how is developed professional training in a medical institution from Sub-Região de Saúde de Lisboa and Vale do Tejo, and evaluate the impact of the training program. Considering that a problematic exists in the articulation between the communication processes, motivational drives, procedures and resources at the disposition of the participants and managers of the professional development program, at a micro level of services in the organization and at a macro level of the government policies and organizational strategies leaders; which contributed to the absence of quantifiable results and little evidence, in terms of efficiency of the professional development program to enhance the professional competencies of those participating in the study. The investigation of the factorial determinants related to nurse’s efficient performance enhanced by participating in continuous professional training, seems to be an imperative approach to understand and analyze the problematic in its own dimension. The empirical study consisted in an exploratory/descriptive investigation, departing from a random sample, by means of a quantitative methodology approach; through the use of questionnaires being administered to 208 nurses in general care, from a public medical organization. This study, allowed to verify that nurses have a positive perception of the professional development programs established in their workplace, and the competencies of those nurses in charge of delivering the program. The majority, considered the maintenance of a continuous professional development program, imperative to maintain good professional skills; they feel motivated and actively participate in professional development programs. However, it was not possible to make any correlations between the variables of the study, noticing that the nurses answered frequently and always, to the majority of the questions. The study demonstrated that even though nurses have a positive perception of professional development in terms of their workplace, it was inconclusive to ascertain the training quality programs delivered at medical facilities. ln conclusion, a plan of intervention centered on a socio-organizational model, was developed to create a uniform, procedural approach to developing high standards competencies for the registered nurses, by a professional training program, that include monitoring the process and assessing the results of the program. Management competencies according to a balanced scorecard it's another proposal of this study.
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O presente estudo pretende avaliar as lógicas de gestão do tempo no contexto da organização do trabalho dos Técnicos de Radiologia num serviço de urgência hospitalar, procurando desta forma contribuir para a elaboração de novas propostas orientadoras ou guidelines relativas aos procedimentos em Radiologia convencional na urgência hospitalar. O desenho metodológico adoptado consistiu na observação directa do processo de execução do exame radiológico convencional, em contexto de urgência e em diferentes etapas. Estes dados foram relacionados com a existência ou não dos critérios técnicos padronizados de realização do exame. A recolha dos dados efectiva decorreu entre 4 e 11 maio de 2008, no Centro Hospitalar de Lisboa - Zona Central, no serviço de Radiologia da Urgência. Através da análise dos dados, constatou-se que: a) o grau de mobilidade do utente não influencia de uma forma directa nem o tempo de realização do mesmo nem a qualidade da imagem final; b) a qualidade da imagem final relaciona-se de forma inversa com o tempo total do exame e com os anos de experiência do Técnico de Radiologia; c) a maior percentagem de tempo total de atendimento do utente concentra se em funções administrativas e de preparação para o exame. ABSTRACT: The current study intends to evaluate the logics of time’s management in the context of the organization of Radiographers' Professionals in a service of hospital urgency, trying to find a way how to contribute for the elaboration of new relative orienting proposals or guidelines regarding Conventional Radiology's procedures in the hospital urgency. The methodological drawing chosen was based on direct observation of the execution proceeding of the conventional radiological examination, in urgency context and in different stages. These data had been related with the existence or not of the standardized criteria technician of the examination's accomplishment. The data have been collected between 4th and 11th May of 2008 in the Hospital Centre of Lisbon - Central Zone, in the service of Urgency Radiology. Through the analysis of the data, we realize that: a) the usuary's mobility degree do not influence directly the time of execution neither the quality of the final image; b) the quality of the final image relates in an inverse way with the total time of the examination and with the Radiographers' Professional years of experience; c) the biggest percentage of total time concerning usuary's attendance focus in administrative functions and for the examination's preparation.
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Os enfermeiros não estão isentos das consequências do stress ocupacional, que embora psicológico, afeta a saúde física, constituindo um risco para a segurança e saúde quando persistente, levando ao aparecimento de Burnout. Avaliar o nível de stress e o nível de Burnout na amostra selecionada; Conhecer a relação entre as estratégias de coping e nível de stress vivenciado pelos enfermeiros. Estudo quantitativo, descritivo, correlacional e transversal. Amostra de 81 enfermeiros perioperatórios, maioritariamente do género feminino (74,1%), 66,6% dos inquiridos exercem funções nos Blocos Operatórios do Centro Hospitalar de Trás‐os‐Montes e Alto Douro, média de idades de 43 anos. A opção de trabalhar no Bloco Operatório, foi para 59,3% dos inquiridos imposta pela instituição. A experiência média neste serviço foi de 15 anos. Aplicados três instrumentos de avaliação: Maslach Burnout Inventory, Nurse Stress Index e Inventário de Resolução de Problemas. A amostra exibe um nível considerável de stress (M=81,25; DP=20,7). Observou‐se uma correlação estatisticamente significativa entre o nível de stress e o nível de Burnout (r=0,43; p<0,001); verificou‐se existir uma relação estatisticamente significativa entre o nível de stress e as estratégias de coping (r=‐0,28; p<0,05), contudo, esta relação traduziu uma relação inversa. Valores elevados de Burnout correspondem a valores elevados de stress; valores elevados nas estratégias de coping, corresponderam a níveis baixos de stress. A gestão do stress tem valorizado mais os indivíduos do que as organizações. Contudo, mais importante que prevenir o stress laboral e os riscos psicossociais, é a organização e a gestão do trabalho que deve ser prioritária.
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Esta dissertação pretende descobrir de que forma a Liderança pode influenciar o desenvolvimento da Estratégia de uma organização ou empresa, através de uma análise do seu desempenho. Abordando as temáticas então enunciadas, o objectivo deste estudo reside na avaliação da importância e contributo da Liderança ao nível da Gestão Estratégica implementada ao nível de uma unidade de saúde. A estrutura deste estudo envolve um enquadramento teórico da Liderança e da Estratégia, culminando na relação entre os dois conceitos. Seguidamente, evidencia uma abordagem à metodologia aplicada, culminando num estudo empírico às unidades de saúde analisadas. Pretende-se com isto que os conceitos estudados sejam adaptados a dois centros hospitalares pertencentes ao Distrito de Setúbal (o Centro Hospitalar de Setúbal - E.P.E., em conjunto com o Centro Hospitalar do Barreiro e Montijo - E.P.E.). Assim sendo, comparando diversos indicadores de actividades, dos recursos humanos e resultados financeiros de cada unidade hospitalar, com os resultados de entrevistas que avaliam na prática os conceitos da liderança e estratégia, as conclusões que se recolhem determinam que qualquer uma das temáticas abordadas é certamente uma parte essencial da gestão e que desta forma se mostram inevitavelmente ligadas e intrínsecas enquanto dotadas de uma correlação e dependência irrefutáveis. O resultado deste estudo, apresenta então um grande desafio para gestor, que reside em saber em que situações seguir ou alterar as suas estratégias permitindo assim gerar mais flexibilidade na conduta da sua actividade, em conjunto com a forma ou estilo mais correcto de liderar os seus seguidores, de forma a tornar os seus recursos humanos numa unidade sólida, harmonizada e orientado para a obtenção de um objectivo comum.
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Introdução A enfermagem, enquanto profissão, tem como essência o conceito de Cuidar, devendo estar presente em todas as fases do ciclo de vida, incluindo o fim de vida. A dignidade da Pessoa é uma referência conceptual do enfermeiro que, na procura da excelência do cuidar deve desenvolver competências relacionais que lhe permitam assistir o doente/família numa fase terminal. Compreender o modo como o Enfermeiro, enquanto ser Humano se envolve profissionalmente na perspetiva da Morte da Pessoa de quem cuida é o principal motivo de interesse desta dissertação. A morte encarada como algo irracional, ilógico e incompreensível é difícil de assimilar e todos nós temos dificuldade em aceitar a ideia de morrer e de vivenciar a morte do Outro. Neste contexto Frias (2001) refere que os profissionais de saúde, nomeadamente os enfermeiros, sentem-se desarmados perante a angústia das pessoas em fim de vida, com os quais têm dificuldade em estabelecer uma relação de ajuda. Menciona ainda, que os enfermeiros parecem estar pouco preparados para assistir, entender e ajudar as pessoas no seu processo de doença. A família, por sua vez precisa de ajuda para aliviar o sofrimento, a dor, ou a angústia do seu familiar em fim de vida. Sabemos que a problemática da morte não se encontra suficientemente estudada e que consiste numa área de interesse crescente na investigação em Enfermagem, que é também por nós partilhada. Twycross, (2003) referencia a importância da investigação para quem deseja aperfeiçoar os cuidados aos doentes que se aproximam da morte. Objetivo(s) Compreender como os enfermeiros vivenciam o processo de morte dos doentes e família em fim de vida. Metodologia Partindo da questão de investigação: Como é que os enfermeiros gerem a sua presença junto da Pessoa/Família em fim de vida?, desenvolvemos um estudo de Natureza qualitativa, abordagem fenomenológica segundo Colaizzi(1978), cujo desenvolvimento procedimental é baseado nos seguintes passos: Descrever o fenómeno de interesse, Colher as descrições dos participantes, Ler todas as descrições do fenómeno feitas pelos participantes, Retornar às transcrições originais e extrair as declarações significativas, Tentar soletrar o significado de cada declaração significante, Organizar os significados agregados formalizados em grupos de temas, Escrever uma descrição exaustiva, Regressar aos participantes para validar a descrição, Se novos dados forem revelados incorporá-los na descrição exaustiva. Assim começamos por expor uma representação esquemática do fenómeno em estudo, que tal como nos refere Loureiro (2006, p.29), consiste na "organização estrutural dos elementos essenciais do fenómeno de modo a facilitar a sua compreensão. Os participantes foram 8 enfermeiros que trabalham há mais de 5 anos, com mais de 30 anos de idade, que se disponibilizarem para partilharem as suas vivências enquanto cuidam da pessoa em fim de vida, e aceitaram a gravação áudio da entrevista. Foi obtido o parecer favorável da Comissão de Ética para a Saúde da instituição onde foi realizado o estudo. Resultados Neste estudo emergiram seis temas que se dividiram em vários subtemas, revelando-se muito importantes para a compreensão desta problemática. Quadro - Síntese estrutural empírica do fenómeno em estudo Fim de vida. Perceção e Vivência de quem cuida Temas Subtemas Reconhecimento humano de fim de vida -Experiência profissional -Diminuição/falência das funções orgânicas -Expressão facial/Verbalização -Diagnóstico/informação clínica Sentimentos marcantes intrínsecos ao profissional -Dificuldade na aceitação da morte na idade jovem -O momento da morte e a despedida da família -Medo/angústia/dificuldade em aceitar a morte Sentimentos no cuidar extrínsecos ao profissional -Falta de apoio psicológico -Falta de condições físicas -Falta de disponibilidade de tempo Estratégias para minimizar o sofrimento e promover o bem-estar -Interação enfermeiro/família: diminui a ansiedade e promove a confiança -Consciência da utilização, importância da relação de ajuda Melhorar a humanização dos cuidados ao doente e família -Formação (cuidados Paliativos) -Melhorar as condições físicas -Articulação do trabalho em equipa multidisciplinar -Melhorar a organização dos recursos humanos Valorização dos cuidados -Gestão terapêutica/alívio da dor -Apoio afetivo e relacionamento humano -Conforto e bem-estar -Apoio familiar Discussão e Conclusões As principais conclusões centram-se nos fatos de os enfermeiros, identificarem os doentes em fim de vida com base no diagnóstico, na informação clínica, na sua experiência, na comunicação não-verbal e na falência das funções orgânicas, valorizando a importância do apoio afetivo e relacionamento humano na prestação de cuidados. Adotando estratégias para minimizar o sofrimento e promover o bem-estar, realçando, a gestão terapêutica no alívio da dor, a importância da relação de ajuda e a interação enfermeiro/família. Bem como identificam alguns constrangimentos inerentes à prestação de cuidados aos doentes/família em fim de vida e que são: estrutura física pouco humanizada, falta de apoio psicológico, falta de disponibilidade de tempo. Numa outra perspetiva onde os sentimentos intrínsecos encontram-se presentes e são consubstanciados na dificuldade em aceitar a morte, sobretudo a morte prematura bem como, o momento da morte e o presenciar a despedida da família. Neste estudo ainda podemos concluir que os enfermeiros tem consciência de que os cuidados ao doente/família poderiam ser melhorados se houvesse maior preocupação na sua formação em cuidados paliativos, se a estrutura física dos serviços proporcionasse um ambiente mais humanizado para as necessidades do doente/família, se a dotação de recursos humanos se adequasse mais ao tempo necessário para o apoio presencial que o doente família requer para a preparação e aceitação da morte e se a equipa de enfermagem e a equipa multidisciplinar se organizasse melhor em termos da necessidades dos doentes. O estudo possibilitou compreender, a partir dos dados empíricos que, para aliviar o sofrimento dos doentes em fase final de vida, os enfermeiros desenvolvem um processo de acompanhamento específico, integral, dinâmico, sistemático e interativo, que engloba duas fases distintas, mas simultâneas - uma fase em que identificam e avaliam o sofrimento do doente e outra fase, na qual, o ajudam a viver com o menor sofrimento e o maior bem-estar possíveis os últimos dias de vida, bem como o ajudam a morrer, de forma serena e digna. Ao longo destas duas fases os enfermeiros desenvolvem atividades de avaliação, de relação, de suporte, de informação e de execução. Neste processo de acompanhamento, a presença do enfermeiro e a relação profunda estabelecida entre ambos emergem como os principais instrumentos para o alívio do sofrimento. Momentos esses que muitas das vezes não se tornam possíveis segundo declarações significativas, por falta de disponibilidade em tempo e recursos humanos. Partindo do princípio que este acompanhamento exige do enfermeiro competências científicas, técnicas, humanas e relacionais, a experiência de muitos anos e o contacto diário com o sofrimento e a morte de doentes em final de vida parecem contribuir fortemente para o desenvolvimento dessas competências. Os participantes verbalizaram neste estudo a necessidade de formação pessoal e em equipa, e de recursos humanos em número suficiente para fomentar a humanização de cuidados, falta de disponibilidade em tempo originada segundo os mesmos por "excesso" de registos, e ainda a não existência de um psicólogo na equipa multidisciplinar. Dentro dos recursos institucionais, os enfermeiros participantes consideram relevante para o "cuidar" a existência de características específicas, no que diz respeito à estrutura física do serviço. A falta de quartos individuais e a falta de um espaço privado e humanizado para apoio psicológico foram as principais deficiências referidas. Ao longo das entrevistas/colheita de informação podemo-nos perceber da importância de propiciar aos enfermeiros um espaço para entrar em contacto com os sentimentos evocados pelo quotidiano de dor, perdas, morte e separações. Prevaleceu a impressão de que, para vários profissionais entrevistados, a entrevista pôde ser um momento único no sentido de possibilitar o contacto com questões e sentimentos antes não verbalizados. Cuidar de doentes/família em fim de vida sabemos nós que não é, nem nunca será tarefa fácil, mas sim, dolorosa, angustiante, fazendo emergir questões existenciais do ser humano, justifica-se a necessidade de um trabalho de equipa mais coeso e dinâmico que proporcione aos seus elementos um suporte efetivo no trabalho e uma aprendizagem constante, fundamentada e sólida, o que foi confirmado pelos participantes. Um estudo desta natureza, deve contribuir para uma caracterização do problema no contexto da prática de enfermagem, podendo servir de ponto de partida para futuros trabalhos neste âmbito. Colocam-se também algumas expectativas nos resultados deste estudo, no sentido que ele possa contribuir para uma reflexão dos profissionais com a possibilidade de partilha harmoniosa e natural das experiências e conhecimentos que os enfermeiros possuem, para que os beneficiados sejam a profissão e os destinatários dos cuidados prestados pelos seus profissionais.
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Introdução Actualmente, o Enfarte Agudo do Miocárdio é uma patologia que afeta uma larga percentagem da população cada vez mais jovem e é responsável por alterações na qualidade de vida da pessoa, com repercussões na vivência quotidiana a nível familiar, social e profissional. As repercussões desta patologia podem afetar a pessoa a vários níveis, ameaçando não apenas a actividade quotidiana, mas criando ansiedade e muitas preocupações. Neste contexto referem, Hatchett e Thompson (2006, p.IX), "o estudo nacional de doentes com antecedentes de doença coronária publicado em 2000, dá a conhecer os aspetos considerados pelos doentes como mais importantes, apresentando desafios a enfermeiros (...) no sentido de proporcionar (...) conforto físico e dignidade, comunicação e informação". Desta forma o cuidado cardíaco tem vindo a desenvolver-se baseado num extenso número de evidências que apoiam as muitas intervenções, com o objetivo de satisfazer as necessidades da pessoa, reduzir o sofrimento e tornar mais rápida a recuperação. Assim, a preparação da alta hospitalar, é um processo que é parte importante do plano de tratamento, sendo um cuidado fundamental na prática de enfermagem e deve ser uma ação contínua, permanente e evolutiva, pelo que deve ser considerada fulcral no processo do cuidar. Objetivos Identificar o conhecimento da pessoa sobre fatores que influenciaram a ocorrência do EAM; Identificar as preocupações da pessoa com EAM, na preparação para a alta hospitalar; Perceber se a pessoa considera importante após o EAM mudar os seus hábitos de vida; Identificar a informação que a pessoa com EAM considera pertinente na preparação para a alta hospitalar. Metodologia Tendo em conta a questão de investigação: Como vivencia a pessoa com Enfarte Agudo do Miocárdio a preparação para a alta hospitalar? e os objetivos, a opção metodológica incide sobre uma pesquisa qualitativa e face à natureza do fenómeno utilizaremos uma abordagem fenomenológica, por considerarmos ser o mais adequado para uma análise detalhada e aprofundada do fenómeno em questão, sendo que, os participantes são aqueles que verdadeiramente vivem a experiência. Neste sentido considerou-se Fortin (2009), que se baseia em procurar compreender a significação das descrições que as pessoas fazem da sua experiência. De acordo com Loureiro (2002), o método fenomenológico permite aceder à realidade do fenómeno, tal como ele se manifesta. Assim todo o processo de investigação tem por base, a vivência da pessoa que sofreu um Enfarte Agudo do Miocárdio na preparação para a alta, partilhada através de entrevistas semiestruturadas. As essências e significados desta vivência foram analisados seguindo as etapas processuais preconizadas por Giorgi. Os participantes são doentes internados num Serviço de Cardiologia, foram seleccionados dez participantes.de acordo com determinados critérios de elegibilidade, recorrendo-se à amostragem intencional e ao princípio da saturação da informação. Resultados Dos dez doentes que constituem os participantes do estudo, sete são do sexo masculino, os retantes de sexo feminino. Relativamente ao estado civil são na sua maioria casados, sendo apenas uma participante solteira. As idades estão compreendidas entre os 35 e os 82 anos, encontrando-se a maioria dos participantes na faixa - etária dos 50-70 anos. Para a análise da informação seguimos um processo centrado na abordagem fenomenológica, de acordo com a orientação metodológica proposta por Giorgi (2010), propondo-se a descrição da vivência da pessoa com EAM na preparação para a alta, ficando assim ligada aos enunciados verbais dos participantes. Assim, após várias leituras das entrevistas, objetivando a análise metódica das informações obtidas e encontrar a essência do fenómeno, permitiu-nos extrair descrições da experiência significativas e organizá-las em grupos, que designamos por Constituintes Essenciais (esquema) de modo a melhor contextualizar e compreender os achados do estudo. Esquema - Representação esquemática dos Constituintes e relações do fenómeno em estudo ENFERMEIRO Discussão Os participantes que integram o estudo, perante a vivência de um enfarte agudo do miocárdio e a preparação para a alta hospitalar, percecionam como causas da ocorrência da doença vários agentes, alguns participantes referem o stress, sedentarismo, e o excesso de trabalho inerente à sua atividade profissional, outros referem fatores sociais e psicológicos como ansiedade e nervosismo, situações familiares e situações acidentais. Considerados agentes clínicos, a HTA, a aterosclerose, a obesidade, a hipercolesterolémia associada ao abandono da medicação, também foram referidos como causas da ocorrência, ainda outros factores se apresentam, caso do tabaco e o tipo de Alimentação, que foram mencionados como hábitos de vida por vários participantes, a inexistência da prática de exercício físico, apenas foi manifesta por um participante. Neste contexto, os participantes percecionam causas diferentes para o evento. Assim, a vivência desta doença gera preocupações. Decorrentes da própria doença, limitações funcionais na realização das actividades, que são verbalizadas como, o abandono de esforços físicos, a sexualidade, sintomas da doença, afastamento da ocupação de lazer. São vividas as preocupações com o futuro profissional, de alterações do regime alimentar, da dependência e cumprimento da medicação após a alta hospitalar, a adaptação às implicações da doença, o apoio familiar também ele emerge do discurso como preocupação da doença. Uma reestruturação nos hábitos de vida é apontada pelos participantes, conjecturando com vontade, alterações na actividade física, alterações alimentares, gestão de emoções, há ainda quem aborde uma adaptação à nova condição de vida. Quanto à informação valorizada na preparação para a alta, os participantes referem que foram esclarecidos alguns aspetos, mas desejam mais esclarecimentos, realçam ser fundamental serem informados sobre a doença, sobre a sua situação. A informação transmitida deve ser adaptada à pessoa e ser precisa e concisa, há mesmo um participante que refere que deve ser transmitida de uma forma gradual. Expressam necessidade de informação e esclarecimentos específicos relativos às limitações da doença, à atividade física, alimentação, sexualidade, orientações na medicação e orientação para consultas médicas. A informação escrita é referida como complemento da informação oral. O enfermeiro é salientado como o profissional do qual esperam orientações e esclarecimentos perante a situação da doença e perante a alta hospitalar. Conclusões As principais conclusões da investigação foram: A ocorrência do EAM, é vivida como uma situação de "doença inesperada", trazendo incertezas e debilidades à pessoa. As pessoas ao vivenciarem um EAM relacionam a causa da doença, com hábitos de vida, fatores clínicos adquiridos ou situações com que se deparam no dia-a-dia, como situações familiares ou sociais desencadeadoras de fragilidades Na preparação para a alta, são vivenciadas pelas pessoas preocupações quanto ao futuro a vários níveis. Perante a vivência da doença as pessoas ao interiorizarem o que sucedeu e os riscos de saúde, perspetivam reestruturar estilo de vida e criar estratégias de adaptação à doença. Na preparação para a alta, a informação é valorizada como fundamental e de extrema importância, sendo solicitados alguns aspetos. É vivenciada a necessidade de mais esclarecimentos e de forma personalizada. A informação escrita é um complemento da oral. No processo da preparação para a alta o enfermeiro é considerado o profissional de quem a pessoa com EAM espera intervenções de educação para a saúde, adequadas à sua situação, reconhecendo competência profissional ao enfermeiro nos cuidados prestados. Os contributos práticos essências da investigação evidenciaram o facto de que, o sermos enfermeiros a cuidar de pessoas, exige-nos uma atitude reflexiva, sobre o modo como avaliamos as suas necessidades, e que possamos contribuir para fomentar a reflexão sobre a prática profissional diária no cuidar o doente com EAM, podendo levar a transformações que se coadunem com qualidade nos cuidados.