966 resultados para GEOGRAPHIC DISTRIBUTION


Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

ENGLISH: Catch and effort statistics from the Japanese longline fishery operating in the eastern Pacific Ocean east of 130°W, from 1964 through 1966, were examined to study the geographic distribution, trends in apparent abundance, sexual maturity, and size composition of the tunas and billfishes. Yellowfin and bigeye tuna are generally most abundant in the equatorial regions of the high seas between about 10°N and 20°S, but west of 95°W. The marlins are more coastal in distribution, usually occurring to the east, and to the north and south of the heavy concentration of tropical tunas. Sailfish tend to be associated with coastal areas also, whereas shortbill spearfish are more frequently captured on the high seas. Swordfish are found most abundantly in the coastal regions off northern Mexico, and off northern Peru and southern Ecuador. The albacore, a temperate-water species of tuna, is most abundant in the high-seas area of the southeastern Pacific, Trends in apparent abundance were measured by the hook-rate (i.e. catch per 100 hooks). Hook-rates for bigeye tuna have decreased from about 3.5 fish per 100 hooks in 1958 to about 1.1 fish per 100 hooks in 1966. During the same period, effort was increased substantially and total catch has decreased since 1963. It does not appear that increased effort will result in sustained increased catches of bigeye. Hook-rates for yellowfin tuna in recent years have decreased to about one third of their initial levels. The surface fishery for yellowfin in the eastern Pacific apparently affects recruitment to the longline fishery. Assuming that present conditions in the surface fishery do not change appreciably, increased effort in the longline fishery probably would not produce sustained increased catches, but might in fact result in reduced catch rates. Unlike the situation for the other tunas of the eastern Pacific, it appears that the albacore fishery east of 130°W is not having a marked effect on their abundance. Although a high degree of variability was observed in the hookrates for striped marlin, no obvious trends are evident. Catches have decreased slightly from 13,500 tons in 1964 to about 11,000 tons in 1966. Heavy fishing for sailfish began in 1964 with a hook-rate of 10.6 fish per 100 hooks; by 1966 it had dropped to 5.8. Catches of this species in the area of major concentration dropped from 329,900 fish in 1965 to 173,600 fish in 1966. This fishery has operated for too short a period of time to enable one to determine its effect on the sustainable yield. Length-frequency measurements and gonad samples from yellowfin and bigeye tunas collected in the eastern Pacific were analyzed to determine sexual maturity and growth characteristics. The results corroborate the findings of earlier investigators. SPANISH: Las estadísticas de captura y del esfuerzo de la pesca japonesa con palangre que maniobra en el Océano Pacífico oriental al este de los 130°W, desde 1964 hasta 1966, fueron examinadas para estudiar la distribución geográfica, las tendencias de la abundancia aparente, la madurez sexual y la composición de talla de los atunes y de los peces espada. Los atunes aleta amarilla y ojo grande son generalmente más abundantes en las regiones ecuatoriales de alta entre unos 10°N y 20°S, pero al oeste de los 95°W. Los marlines son costaneros en distribución, apareciendo habitualmente hacia el y hacia el norte y sur de la densa concentración de atunes tropicales. pez vela tiende a asociarse también con las áreas costaneras, mientras el pez aguja corta es capturado con más frecuencia en alta mar. Los peces espada se encuentran más abundantemente en las regiones costaneras de México septentrional y frente al norte del Perú y del Ecuador meridional. La albacora, una especie de atún de aguas templadas, es más abundante en el área de alta mar del Pacífico sudoriental. Las tendencias en la abundancia aparente fueron evaluadas por la tasa de captura por anzuelo (i.e., captura por 100 anzuelos). Las tasas de captura por anzuelo del atún ojo grande, disminuyeron en 1958, de unos 3.5 peces por 100 anzuelos a cerca de 1.1 pez por 100 anzuelos en 1966. Durante el mismo período, el esfuerzo fue aumentado substancialmente y, desde 1963, la captura total disminuyó. No parece que el aumento del esfuerzo resultara en un aumento sostenido de las capturas del atún ojo grande. Las tasas de captura por anzuelo de atún aleta amarilla han disminuido en un tercio de los niveles iniciales, en años recientes. La pesca de superficie de esta especie en el Pacífico oriental afectó aparentemente el reclutamiento en la pesca con palangre. Suponiendo que las condiciones actuales de la pesquería no cambien apreciablemente, un aumento del esfuerzo en la pesquería palangrera probablemente no produciría un aumento sostenido de las capturas, pero en realidad podría resultar en tasas de captura reducidas. A diferencia de la situación de otros túnidos del Pacífico oriental, parece que la pesca de la albacora al este de los 130°W no ha tenido un efecto marcado en su abundancia. Aunque se observó un alto grado de variabilidad en las tasas de captura por anzuelo correspondientes al marlin rayado, no fueron evidentes tendencias obvias. Las capturas han mermado ligeramente de 13,500 toneladas en 1964 a unas 11,000 toneladas en 1966. La fuerte pesca por peces vela empezó en 1964 con una tasa por anzuelo de 10.6 peces por 100 anzuelos; en 1966 había mermado a 5.8. Las capturas de esta especie en el área de mayor concentración disminuyeron de 329,000 peces en 1965, a 173,600 peces en 1966. Esta pesquería ha maniobrado por un período demasiado corto de tiempo para que pueda determinarse su efecto en el rendimiento sostenible. Las mediciones frecuencia-longitud, y las muestras de las gónadas de los atunes aleta amarilla y ojo grande, obtenidas en el Pacífico oriental, fueron analizadas para determinar la madurez sexual y las características del crecimiento. Los resultados corroboraron los hallazgos anteriores de investigadores. (PDF contains 144 pages.)

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Os moluscos pateliformes de água doce da região Neotropical são comumente atribuídos a família Ancylidae sensu latum, abrangendo sete gêneros com pelo menos 13 espécies válidas e sete com identificação duvidosa. Os ancilídeos possuem pequenas dimensões, alcançam no máximo 15 mm de comprimento. Sua concha é frágil, composta por duas regiões, a protoconcha e a teleoconcha, as quais apresentam caracteres relevantes para a sistemática. Na parte mole as impressões musculares, a pigmentação do manto, o sistema reprodutor e a rádula são importantes para o estudo da família. Apesar de existirem vários registros de ocorrência para ancílideos no Estado do Rio de Janeiro (ERJ), existem poucos dados morfológicos. O principal objetivo deste estudo foi fornecer e ampliar as informações sobre a morfologia e distribuição geográfica das espécies de Ancylidae encontradas no ERJ. Os materiais utilizados foram procedentes de coletas próprias, material depositado em Coleções Científicas e dados de revisão bibliográfica. O estudo da morfologia comparada das conchas foi realizado com o auxílio de imagens de microscópio óptico e de varredura. Para a comparação das partes moles, os espécimes foram corados e dissecados sob lupa. Através da conquiliometria analisamos as diferenças inter e intrapopulacionais. Com este trabalho, a riqueza conhecida para Ancylidae no ERJ, aumentou de cinco para sete espécies: Burnupia sp., Ferrissia sp., Gundlachia radiata (Guilding, 1828),G. ticaga (Marcus & Marcus, 1962), Gundlachia sp., Hebetancylus moricandi (d`Orbigny, 1837) e Uncancylus concentricus (d`Orbigny, 1837). Gundlachia radiata e U. concentricus constituem novos registros para o ERJ, e G. radiata para a Região Sudeste. As três espécies com o maior número de registros de ocorrência no ERJ foram: G. ticaga (66%), Ferrissia sp. (37%) e Gundlachia sp. (18%). A ampla distribuição de G. ticaga pode ser devido à capacidade de suportar ambientes impactados. Em relação à morfologia, Burnupia sp. difere de Burnupia ingae Lanzer, 1991, única espécie deste gênero descrita para o Brasil, por apresentar diferenças na microescultura da concha e também na forma das impressões musculares. Ferrissia sp. difere de F. gentilis Lanzer, 1991, devido a diferenças na microescultura apical e número de cúspides no dente central da rádula. Gundlachia sp. é diferente de G. ticaga e G. radiata, por apresentar a abertura da concha mais arredondada, ápice mais recurvado, ultrapassando a borda da concha, pontuações irregulares em toda a protoconcha e forma dos músculos adutores anterior direito e posterior mais elíptica. A morfologia interna também mostra diferenças entre Gundlachia sp. e G. ticaga, como o apêndice terminal do útero e o número de folículos do ovoteste. Através das análises conquiliométricas, constatamos para os gêneros Burnupia, Ferrrissia e Gundlachia, que os índices morfométricos se mostraram melhores que as medidas lineares para a discriminação das espécies, provavelmente porque esses índices diminuem o efeito da amplitude de tamanho das conchas, que são fortemente influenciadas pelas variações ecofenotípicas. Contudo, os caracteres diagnósticos das conchas e das partes moles (impressões musculares) são indispensáveis para a identificação dos gêneros e espécies de Ancylidae. Palavras-chave: Mollusca. Moluscos de água doce. Morfologia. Distribuição geográfica. Estado do Rio de Janeiro.uscos.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

O presente estudo trás informações acerca da comunidade de anfíbios anuros do folhiço nas florestas que compõem a região da Serra das Torres, sul do Espírito Santo, sudeste do Brasil. Foram utilizados métodos de parcelas 4 x 4 m para obter os primeiros dados de sazonalidade na composição, massa e densidade no estado do Espírito Santo. Amostragens de campo foram realizadas durante as estações seca e de chuvas, no período de junho de 2009 a dezembro de 2010. Foram registrados 348 indivíduos com média de 1,0 0,1 ind/parcela, em 14 espécies associadas ao folhiço do chão da floresta. As curvas de rarefação e do coletor apresentaram assíntotas tendendo a estabilizarem. A densidade de anuros na área estudada foi de 6,59 ind/100 m e a biomassa total 413,9 g. Brachycephalus didactylus foi a espécie com maior densidade (3,8 ind/100 m) e a maior abundância (100 indivíduos ou 40,6% da comunidade geral), entretanto, apresentou biomassa relativamente baixa (16,8 g) quando comparada às demais espécies como Haddadus binotatus (239,6 g ou 57,2% da biomassa total da comunidade). Não foi registrada nenhuma variação sazonal em relação à densidade ou biomassa na comunidade. A umidade relativa do ar e a profundidade do folhiço foram fatores ambientais significativos para a abundância de indivíduos, enquanto a temperatura e a presença de rochas ou árvores no interior das parcelas não foram importantes na estruturação da comunidade daquela área. Este estudo aumenta a distribuição geográfica de Brachycephalus didactylus, Zachaenus parvulus, Physalaemus crombiei, Ischnocnema cf. bolbodactyla, Ischnocnema gr. lactea e Leptodactylus cf. bokermanni.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Some of the metallogenic provinces of the southwestern United States and northern Mexico are defined by the geographic distribution of trace elements in the primary sulfide minerals chalcopyrite and sphalerite. The elements investigated include antimony, arsenic, bismuth, cadmium, cobalt, gallium, germanium, indium, manganese, molybdenum, nickel, silver, tellurium, thallium, and tin. Of these elements, cobalt, gallium, germanium, indium, nickel, silver, and tin exhibit the best defined geographic distribution.

The data indicate that chalcopyrite is the preferred host for tin and perhaps molybdenum; sphalerite is the preferred host for cadmium, gallium, germanium, indium, and manganese; galena is the preferred host for antimony, bismuth, silver, tellurium, and thallium; and pyrite is the preferred host for cobalt, nickel, and perhaps arsenic. With respect to the two minerals chalcopyrite and sphalerite, antimony, arsenic, molybdenum, nickel, silver, and tin prefer chalcopyrite; and bismuth, cadmium, cobalt, gallium, germanium, indium, manganese, and thallium prefer sphalerite. This distribution probably is the result of the interaction of several factors, among which are these: the various radii of the elements, the association due to chemical similarities of the major and trace elements, and the degree of ionic versus covalent and metallic character of the metal-sulfur bonds in chalcopyrite and sphalerite. The type of deposit, according to a temperature classification, appears to be of minor importance in determining the trace element content of chalcopyrite and sphalerite.

A preliminary investigation of large single crystals of sphalerite and chalcopyrite indicates that the distribution within a single crystal of some elements such as cadmium in sphalerite and indium and silver in chalcopyrite is relatively uniform, whereas the distribution of some other elements such as cobalt and manganese in sphalerite is somewhat less uniform and the distribution of tin in sphalerite is extremely erratic. The variations in trace element content probably are due largely to variations in the composition of the fluids during the growth of the crystals, but the erratic behavior of tin in sphalerite perhaps is related to the presence of numerous cavities and inclusions in the crystal studied.

Maps of the geographic distribution of trace elements in chalcopyrite and sphalerite exhibit three main belts of greater than average trace element content, which are called the Eastern, Central, and Western belts. These belts are consistent in trend and position with a beltlike distribution of copper, gold, lead, zinc, silver, and tungsten deposits and with most of the major tectonic features. However, there appear to be no definite time relationships, for as many as four metallogenic epochs, from Precambrian to late Tertiary, are represented by ore deposits within the Central belt.

The evidence suggests that the beltlike features have a deep seated origin, perhaps in the sub-crust or outer parts of the mantle, and that the deposits within each belt might be genetically related through a beltlike compositional heterogeneity in the source regions of the ores. Hence, the belts are regarded as metallogenic provinces.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Neste estudo nós fornecemos os primeiros dados acerca dos parâmetros da comunidade de anuros de folhiço de uma floresta no estado do Paraná, sul do Brasil, incluindo informações sobre riqueza de espécies, densidades específicas e biomassa. Nosso estudo foi realizado na Reserva Natural Salto Morato entre julho de 2009 e abril de 2010. Para amostrar a comunidade de anuros de folhiço usamos 40 parcelas de 4 x 4 m em cada estação do ano (inverno, primavera, verão e outono), totalizando 2.560 m2 de chão de floresta amostrados. Nós amostramos um total de 96 anuros habitando o chão da floresta, pertencentes a sete espécies: Brachycephalus hermogenesi, Ischnocnema guentheri, Haddadus binotatus, Leptodactylus gr. marmoratus, Physalaemus spiniger, Proceratophrys boiei e Rhinella abei. A densidade total de anuros vivendo no chão da floresta foi de 3,73 ind/100m2, sendo I. guentheri (1,37 ind/100m2) a espécie mais numerosa e R. abei (0,19 ind/100m2), a mais rara. A estimativa da biomassa total na comunidade de anuros de folhiço foi de 3,290g. A temperatura foi um fator ambiental significativo para a abundância de anuros de folhiço, enquanto a umidade não foi importante na estruturação da comunidade na área estudada. A abundância, riqueza e densidade variaram consistentemente entre as quatro estações do ano amostradas, com os maiores valores ocorrendo nos meses mais quentes da primavera e verão. Esse estudo aumenta a distribuição geográfica de Brachycephalus hermogenesi.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

This paper deals with the Calanoidean Copepod of the Mar del Plata area (Province of Buenos Aires, Argentina) which were obtained in 71 starions during 5 oceanographic cruises performed on April, August-September and December, 1963 and on March and May, 1964. The area under study ranges from 37°20' to 38°45' L.S. and from 56°30' to 58°10' L.W. The samples were gathered from coastal, surface waters. Quantitative data could not be obtaine, except for and estimation of the time of flow through the plakton net. A total of 13 species of Calanoid Copepods were found. The species found were described, and drawings were made of those structures wich ere considered of taxonomic value. Data were included on the geographic distribution, with emphasis on South Atlantic and areas Antarctic.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

O câncer de colo de útero é o terceiro tipo de neoplasia mais comum em mulheres no estado do Rio de Janeiro, perdendo apenas para câncer de mama e pulmão. Não há informação disponível sobre a qualidade dos exames utilizados para prevenção do câncer do colo do útero nos municípios fluminenses. O trabalho teve como objetivo avaliar a distribuição geográfica das unidades laboratoriais e a cobertura de exames e a performance da rede de laboratórios de citopatologia do estado do Rio de Janeiro, segundo regiões mesopolitanas e municípios, no que diz respeito aos exames citopatológicos realizados no âmbito do SUS, considerando a qualidade, a normalização dos procedimentos e a gestão do laboratório e propor melhorias. A pesquisa usa um desenho de estudo do tipo transversal incluindo dados relativos ao funcionamento dos laboratórios que fazem exame papanicolaou no âmbito do SUS no estado do Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo com dados secundários, já coletados para atender a ação de avaliação dos laboratórios de citopatologia no âmbito do SUS, nesse trabalho também é usada a abordagem ecológica para estimar a cobertura dos exames em relação à população-alvo do programa de rastreamento de câncer de colo de útero. A rede de laboratórios de citopatologia do estado do Rio de Janeiro não teve desempenho satisfatório. As regiões que tiveram laboratórios com melhor desempenho foram Baia da Ilha Grande e Baixada Litorânea e aquelas com laboratórios de pior desempenho foram Médio Paraíba e Noroeste. Os critérios avaliados com melhor desempenho foram da dimensão qualidade e o mais fraco desempenho foi observado para os critérios da dimensão normalização. A dimensão de gestão de laboratórios teve desempenho regular. Um relevante achado desse estudo foi a insuficiente qualidade da leitura de lâminas, inclusive procedimentos de releitura, que pode ser explicado pela suposta falta de capacitação dos profissionais em todo o processo exigido desde a identificação, fixação, e formas de encaminhamento do material até a chegada aos laboratórios. Com relação à cobertura, alguns municípios se aproximam do parâmetro (0,30) porém, embora este dado revele a capacidade da rede estadual do rio de Janeiro de ofertar exames, é preciso que ele seja analisado em conjunto com as situações de citologia anterior e tempo da citologia anterior para verificação da periodicidade da oferta e o melhor dimensionamento do alcance da população alvo assim como a abrangência da rede laboratorial de cada município. Conclusão: Os dados mostram repetição desnecessária de exames citopatológicos, o que implica custos injustificados e uma situação ainda mais deficitária de alcance das ações do que tem revelado o indicador razão. Ocorrendo principalmente em regiões com predominância de laboratórios privados. A expansão da cobertura com base na periodicidade recomendada do exame é relevante no quadro estadual encontrado e deve vir associada a iniciativas que garantam a qualidade no processo de coleta e análise do material, bem como a adequada capacitação dos profissionais para adoção de condutas recomendadas para as lesões identificadas.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Lonchophylla bokermanniSazima, Vizotto & Taddei, 1978 é uma espécie de morcego nectarívoro de médio porte endêmica do sudeste brasileiro. Pouco se sabe sobre sua biologia e distribuição geográfica, e por isso mesmo é classificada pela União para Conservação da Natureza (IUCN) como Deficiente de Dados. Está, no entanto, na lista brasileira da fauna ameaçada de extinção, sendo considerada Vulnerável por apresentar distribuição restrita, populações pequenas e isoladas, e estar vivenciando uma rápida destruição de seus habitats.Uma das mais importantes lacunas no conhecimento sobre L. bokermanni é o seu padrão de distribuição geográfica. Esta espécie possui uma distribuição disjunta, com uma forma na porção interior de sua distribuição, restrita aos arredores de sua localidade tipo, e uma forma com uma distribuição mais ampla, entre a Serra do Mar e o litoral. Existe a possibilidade de que a forma costeira possa corresponder a uma espécie ainda não descrita, visto que possui antebraços menores e algumas medidas cranianasdiferentes em relação a forma do interior.Nesta dissertação procuro gerar dados quantitativos mínimos necessários para determinar o status de conservação de L. bokermanni segundo os critérios da IUCN. Tendo em vista as incertezas taxonômicas, sempre que possível as análises foram feitas com três conjuntos de dados: i) todos os registros de ocorrência, assumindo que representam uma única espécie, ii) apenas com os dados da forma do interior, assumindo que representam L. bokermanni, e iii) apenas com os dados da forma costeira, assumindo que representam uma nova espécie. No primeiro capítulo foram identificadas áreas prioritárias para a busca de novas populações de L. bokermanni Essas áreas apresentam as condições climáticas e altitudinais típicas para a espécie, mantêm sua cobertura florestal, têm poucos inventários de quirópteros e estão fora da área de distribuição conhecida da espécie. O capítulo também apresenta o resultado da busca em campo por novas populações da espécie em três destas áreas prioritárias, ao sul da distribuição conhecida. No segundo capítulo a probabilidade de detecção e ocupação de Lonchophylla bokermanni foi modelada em escala regional e local, utilizando covariáveis ambientais e metodológicas que podem explicar os padrões encontrados. O grau de incerteza na distribuição conhecida da espécie foi avaliado, e estimou-se o esforço mínimo necessário para termos confiançana ausência da espécie em uma localidade. No terceiro capítulo a informação apresentada nos capítulos anteriores foi utilizada para determinar o status de conservação de L. bokermanni (segundo o critério de Extensão de Ocorrência da IUCN), discutir o estado atual de conhecimento sobre a espécie e as consequências de possíveis mudanças taxonômicas para seu status de conservação.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Diurnal variations and geographic distribution of zooplankton and micronekton are studied in the Angola Dome. The small zooplankton species (Copepodids, Copepods, Amphipods, Ostracods, Chaetognaths, etc.) undertake vertical migrations within a 100 m water layer. Most of the micronekton species are below this layer during the day and move towards the surface during the night. The whole region prospected is rich in zooplankton and micronekton species that are present in the upper 100 m layer during the day. Only the South-West region is poor. On the contrary, this latter region is abundant in species that migrate below this layer during the day. The authors think there are 3 main difficulties in establishing good relationships between micronekton and tunas distribution: 1 - inability of micronekton nets to catch the tunas preys; 2 - the great diversity of tunas food; and 3 - the too large delay between micronekton studies and those of stomach contents of tunas.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Population structure of pink salmon (Oncorhynchus gorbuscha) from British Columbia and Washington was examined with a survey of microsatellite variation to describe the distribution of genetic variation. Variation at 16 microsatellite loci was surveyed for approximately 46,500 pink salmon sampled from 146 locations in the odd-year broodline and from 116 locations in the even-year broodline. An index of genetic differentiation, FST, over all populations and loci in the odd-year broodline was 0.005, with individual locus values ranging from 0.002 to 0.025. Population differentiation was less in the even-year broodline, with a FST value of 0.002 over all loci, and with individual locus values ranging from 0.001 to 0.005. Greater genetic diversity was observed in the odd-year broodline. Differentiation in pink salmon allele frequencies between broodlines was approximately 5.5 times greater than regional differentiation within broodlines. A regional structuring of populations was the general pattern observed, and a greater regional structure in the odd-year broodline than in the even-year broodline. The geographic distribution of microsatellite variation in populations of pink salmon likely ref lects a distribution of broodlines from separate refuges after the last glaciation period.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

As leishmanioses são doenças consideradas antropozoonoses, ou seja, doenças primárias de animais que podem ser transmitidas ao homem. São causadas por microorganismos do gênero Leishmania e transmitidas através da picada de flebotomíneos, que são insetos alados da ordem Diptera (mesmo grupo das moscas, mosquitos e borrachudos). Apresentam-se sob duas formas clínicas: Leishmaniose Visceral ou Calazar (LV) e Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA). As leishmanioses apresentam distribuição geográfica vasta pelo Velho e Novo Mundo, sendo estimado dessa maneira que aproximadamente 350 milhões de pessoas estejam sob iminente risco de contrair algum tipo de leishmaniose. No Brasil, as leishmanioses são encontradas em todas as unidades federadas, e o estado do Rio de Janeiro vem apresentando franca expansão dessas doenças em áreas urbanas, devido principalmente ao desmatamento ocasionado pela expansão não planejada da malha urbana. Nesse contexto, faz-se necessário desenvolver estudos sobre o espaço e o processo saúde-doença, relação estabelecida pela Geografia da Saúde, a fim de que se compreenda a correlação entre o homem e o ambiente vivido.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Abstract—In the first of two companion papers, a 54-yr time series for the oyster population in the New Jersey waters of Delaware Bay was analyzed to develop biological relationships necessary to evaluate maximum sustainable yield (MSY) reference points and to consider how multiple stable points affect reference point-based management. The time series encompassed two regime shifts, one circa 1970 that ushered in a 15-yr period of high abundance, and a second in 1985 that ushered in a 20-yr period of low abundance. The intervening and succeeding periods have the attributes of alternate stable states. The biological relationships between abundance, recruitment, and mortality were unusual in four ways. First, the broodstock–recruitment relationship at low abundance may have been driven more by the provision of settlement sites for larvae by the adults than by fecundity. Second, the natural mortality rate was temporally unstable and bore a nonlinear relationship to abundance. Third, combined high abundance and low mortality, though likely requiring favorable environmental conditions, seemed also to be a self-reinforcing phenomenon. As a consequence, the abundance –mortality relationship exhibited both compensatory and depensatory components. Fourth, the geographic distribution of the stock was intertwined with abundance and mortality, such that interrelationships were functions both of spatial organization and inherent populatio

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Distribution and prevalence of the phoretic barnacle Xenobalanus on cetacean species are reported for 22 cetaceans in the eastern tropical Pacific Ocean (21 million km2). Four cetacean species are newly reported hosts for Xenobalanus: Bryde’s whale (Balaenoptera edeni), long-beaked common dolphin (Delphinus capensis), humpback whale (Megaptera novaeangliae), and spinner dolphin (Stenella longirostris). Sightings of Xenobalanus in pelagic waters are reported for the first time, and concentrations were located within three productive zones: near the Baja California peninsula, the Costa Rica Dome and waters extending west along the 10°N Thermocline Ridge, and near Peru and the Galapagos Archipelago. Greatest prevalence was observed on blue whales (Balaenoptera musculus) indicating that slow swim speeds are not necessary for effective barnacle settlement. Overall, prevalence and prevalence per sighting were generally lower than previously reported. The number of barnacles present on an individual whale was greatest for killer whales, indicating that Xenobalanus larvae may be patchily distributed. The broad geographic distribution and large number of cetacean hosts, indicate an extremely cosmopolitan distribution. A better understanding of the biology of Xenobalanus is needed before this species can be used as a biological tag.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

A ordem Didelphimorphia, de marsupiais americanos, apresenta 19 gêneros e 96 espécies, todos membros da família Didelphidae, que é dividida em duas subfamílias, Caluromyinae e Didelphinae. A subfamília Didelphinae contém (não apenas) as tribos Didelphini e Metachirini. A tribo Didelphini compreende 15 espécies de quatro gêneros: Chironectes (1 espécie), Lutreolina (1), Didelphis (6) e Philander (7) e a tribo Metachirini é monotípica, com apenas uma espécie do gênero Metachirus. Estes cinco gêneros encontram-se distribuídos amplamente pelas Américas, desde o sul do Canadá até a região central da Argentina. O objetivo deste estudo foi buscar identificar e explicar, através de análise pan-biogeográfica, os padrões de distribuição das espécies destes cinco gêneros. Para tal, foi feito um levantamento em banco de dados, coleções científicas e artigos científicos para a obtenção de dados sobre as localidades de registro de cada espécie. Estas foram então marcadas em mapas e a partir destes, as localidades de ocorrência foram conectadas com linhas de menor distância para formação dos traços individuais. Pela sobreposição dos traços individuais chegou-se aos traços generalizados e do encontro destes, aos nós biogeográficos. Os pontos de ocorrência foram também plotados em mapas de biomas para análise. Encontramos três traços generalizados e dois nós biogeográficos, um no centro da Bolívia na província biogeográfica de Puna e outro na Argentina, na província de Misiones. Quatro espécies não participaram de nenhum dos traços generalizados, provavelmente devido à sua distribuição mais restrita (Philander deltae, P. andersoni, P. olrogi e P. mcilhennyi). Chironectes minimus e Metachirus nudicaudatus tiveram seus traços coincidentes com dois traços generalizados, o que está de acordo com suas divisões de subespécies. Identificamos os diferentes padrões existentes para o norte da América do Sul (Venezuela) já apontado por diversos autores, porém apenas quando analisadas as subespécies em separado. Alguns limites para a distribuição das espécies puderam ser identificados, como por exemplo o istmo de Tehuantepec, no México, para Chironectes minimus e Metachirus nudicaudatus e o limite da região neotropical para P. opossum e D. marsupialis. O limite de distribuição sul de Philander opossum e P. frenatus é provavelmente o rio Paraguai, que deve servir de barreira para o contato entre as duas espécies. A descaracterização dos ambientes naturais pelo desmatamento vem alterando os padrões naturais de distribuição das espécies, com o registro de espécies de áreas abertas em biomas de mata. Lutreolina crassicaudata apresenta distribuição disjunta, ocupando duas áreas de vegetação aberta, uma no noroeste e outra no centro e sudeste da América do Sul, padrão provavelmente gerado pelos períodos de retração e expansão de áreas de savana do Mioceno superior ao Holoceno, levando à captura destes enclaves de vegetação aberta, com seu isolamento por áreas de floresta. Os nós e traços generalizados aqui identificados coincidiram com os encontrados por outros autores. Apesar da pan-biogeografia poder ser usada para propor áreas de proteção ambiental, nos locais em que encontramos os nós biogeográficos já existem unidades de conservação, não havendo assim necessidade de propor novas áreas no caso desses marsupiais. Ainda existe uma grande necessidade de um melhor conhecimento da distribuição e taxonomia das espécies estudadas, o que promoveria um melhor entendimento dos padrões biogeográficos existentes

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Funariaceae Schwägrichen é uma família de musgos cosmopolita que crescem em diversos habitats, por um ou raramente dois anos, mas algumas espécies podem ser perenes. Possuem como característica marcante o gametófito uniforme e uma ampla diversidade na arquitetura do esporófito. Este estudo realizou a revisão taxonômica da família Funariaceae no Brasil através da análise dos espécimes-tipos de coleções de herbários, nacionais e internacionais, e consulta a literatura específica sobre os táxons. É apresentada uma listagem revista e atualizada da família Funariaceae que ocorrem no Brasil, chaves de identificação para gêneros e espécies, descrições morfológicas, distribuição geográfica, status de conservação, ecologia, comentários, relação do material examinado e ilustrações. Para o Brasil eram citados 51 binômios agrupados em três gêneros: Entosthodon Schwagr. (11 binômios), Funaria Hedw. (20 binômios) e Physcomitrium (Brid.) Brid. (20 binômios). Os gêneros são taxonomicamente distintos pelo tipo de ornamentação dos esporos, forma da cápsula, forma das células do exotécio, presença ou ausência de peristômio, comprimento da seta, forma do ânulo e forma da caliptra. Após a revisão dos nomes foi estabelecida uma combinação nova a partir de Funaria ramulosa (Hampe) Paris: Entosthodon ramulosus (Hampe) M. S. Dias & D. F. Peralta. Foram estabelecidos 10 novos sinônimos: Funaria luteolimbata Broth. F. obtusa-apiculata Müll. Hal. e F. ramulosa (Hampe) Paris como sinônimos de Entosthodon ramulosus (Hampe) M. S. Dias & D. F. Peralta; Physcomitrium flavum (Müll. Hal.) Broth. como sinônimo de E. bonplandii (Hook.) Mitt.; Physcomitrium badium Broth. como sinônimo de P. umbonatum Mitt.; P. lindmanii Broth., P. sylvestre Müll. Hal. e P. convolutaceum Müll. Hal. como sinônimos de P. thieleanum Hampe. P. serrulatum Mitt., P. cupulare Müll Hal. e P. platyphylloides Paris como sinônimos de P. subsphaericum Schimp. Entosthodon puiggarii Geh. & Hampe é o nome legítimo do táxon Physcomitrium puiggarii Geh & Hampe e foi constatado que Funaria capillipes (Müll. Hal. ex Broth.) Broth., é uma combinação inválida. Seis táxons foram excluídos de Funariaceae por não possuírem os caracteres morfológicos diagnósticos da família e seis espécies não foram incluídas no tratamento taxonômico por falta de informação sobre as mesmas e foram consideradas como espécies duvidosas. Portanto, são reconhecidos para o Brasil 11 táxons em Funariaceae: quatro de Entosthodon (E. bonplandii (Hook.) Mitt., E. obtusifolius Hook. f. in Hooker, E. puiggarii Geh. & Hampe in Hampe & Geheeb. e E. ramulosus (Hampe) M. S. Dias & D. F. Peralta); dois de Funaria (F. calvescens Schwagr. e F. hygrometrica Hedw.) e cinco de Physcomitrium (P. capillipes Müll. Hal. ex Broth., P. falcifolium Müll. Hal. in Brotherus, P. umbonatum Mitt., P. subsphaericum Schimp. e P. thieleanum Hampe). Cinco táxons são endêmicos do Brasil: Entosthodon puiggarii, E. ramulosus, Physcomitrium capillipes, P. falcifolium, P. umbonatum e a espécie P. capillipes é conhecida apenas pelo tipo nomenclatural. A partir da análise de diversos materiais originais, é apresentada aqui uma nova reinterpretação da família Funariaceae do Brasil, com novas sinonimizações, reconhecimento de uma nova combinação, e lectótipos