898 resultados para Futebol Aspectos sociais


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Sistematiza e analisa as discusses sobre o direito alimentao adequada como forma efetiva de sustentao do homem e como direito inalienvel, intrnseco condio humana. Para tanto, foram analisadas as trajetrias dos conceitos - e aes a eles associadas - de Direito Humano Alimentao Adequada (DHAA), Soberania Alimentar e Nutricional (SAN) e Segurana Alimentar (SA), nos mbitos internacional e nacional, atentando, de forma panormica, para os contextos histricos nos quais se desenvolveram. A questo do acesso ao direito alimentao adequada relaciona-se a aspectos sociais, culturais, polticos e econmicos dos pases, sendo varivel importante para definir o grau de democracia e cidadania de suas sociedades. No Brasil, aes e polticas que revelam a preocupao com o problema da fome e da m nutrio da populao foi responsvel por uma srie de iniciativas que buscam eliminar essas situaes. A partir das anlises empreendidas foi possvel observar que a fome um problema que atinge no apenas os pases pobres ou em desenvolvimento, mas realidade cotidiana na maioria dos pases, visto estar associada no apenas ausncia de alimentos, mas sua disponibilidade, qualidade e regularidade.

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A literatura atribui a confiana e a desconfiana no Congresso Nacional ao resultado da avaliao do desempenho dos parlamentares. Pondera que, desde que associada ao crescimento da escolarizao, da renda e da adeso democracia, a desconfiana nas instituies democrticas pode refletir maior exigncia de cidados crticos, ou democratas insatisfeitos, advindos de melhoria social. Nesta perspectiva, a reprovao positiva, contanto que fenmeno especfico, e potencialmente propulsora do engajamento cvico dos cidados, fundamental para a democracia nas chaves representativa e participativa. Na busca de uma cidadania crtica brasileira, a pesquisa que origina o artigo analisou as segmentaes de escolaridade e de renda da avaliao de desempenho parlamentar do Datafolha entre 2005 e 2008, perodo em que os cidados tiveram grande oferta de informao (no caso, negativa)sobre o Congresso Nacional e que concentrou dois dos trs piores ndices de reprovao da histria da pesquisa, associados a eventos do escndalo do mensalo. Acabou por evidenciar que, alm dos cidados crticos, nossas desigualdades parecem ter forjado outros dois tipos de cidadania, muitas vezes relevados pela literatura: a crente e a oculta, potencialmente prejudiciais ao regime, pela associao baixa escolaridade e baixa renda, pelo reforo excluso e pela prpria invisibilidade. Preteridos na academia, no podem s-lo pela "Casa de todos os brasileiros" em um Pas que vislumbra alcanar indicadores sociais prximos s democracias centrais na prxima dcada.

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Trata do anteprojeto que prope a criao de um oramento social, em substituio aos vrios fundos que existem hoje. Fernando Henrique Cardoso (PMDB-SP) explica que assim fica mais claro para a populao perceber a destinao da verba pblica. O atual texto constitucional pretende garantir o acesso ao ensino para todos os brasileiros. Jalles Fontoura (PFL-GO) fala da importncia da educao e da sade para os brasileiros. Fbio Raunheitti (PTB-RJ) defende a iniciativa privada no ensino nacional. Mello Reis (PDS-MG) contra o monoplio estatal do ensino. Dionsio Hage (PFL-PA) defende a obrigao do Estado em manter o ensino fundamental gratuito dos 6 aos 16 anos. Os constituintes constatam que as cidades brasileiras esto cada vez mais inchadas. Jos Fernandes (PDT-AM) fala sobre a reforma urbana e defende um planejamento local e nacional para a distribuio da populao urbana. Jalles Fontoura (PFL-GO) diz que a situao dramtica e deve-se avanar adequando o poder pblico municipal, para que ele possa ordenar o crescimento das cidades. Irma Passoni (PT-SP) acredita que a Assembleia Nacional Constituinte (ANC) deve determinar a funo social da propriedade, dos servios pblicos e com isso organizar a qualidade de vida.

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Analisa aspectos do tema capital empreendedor. Apresentando propostas disposio de todos os interessados, o Centro de Estudos e Debates Estratgicos (Cedes) fornece uma contribuio relevante para a modernizao de nossa economia e para o planejamento de longo prazo do Brasil.

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Parlamentares de todos os partidos discutem o esboo do substitutivo do texto constitucional, preparado pela Comisso de Sistematizao da Assembleia Nacional Constituinte (ANC). Os relatores resumiram ainda mais o texto e a questo da segurana pblica foi toda colocada em um s artigo. Tambm foi mantida a criao do Conselho Nacional de Comunicao. Outro tema que teve definio foi o do controle dos gastos pblicos. O Senador Fernando Henrique Cardoso (PMDB-SP) declara que no ser possvel fazer obras sem previso no oramento e que os governos estaduais s podero usar at 65% de suas receitas em gastos com pessoal. Na sesso O Povo Pergunta, cidado quer saber se a Constituio aprovar mudanas nos aspectos sociais. O Deputado Ubiratan Spinelli (PDS-MT) responde que as mudanas sociais, na rea urbana, na educao e na sade esto acontecendo. Falta de qurum impede votao da proposta do plebiscito popular para aprovar ou no a nova Constituio. O Deputado Carlos Sant`Anna (PMDB-BA) informa que o projeto do plebiscito popular no pode ser apresentado como um projeto de resoluo e, por isso, no pode ser votado agora. O Deputado Plnio Arruda Sampaio (PT-SP) afirma que esto usando artifcios protelatrios para obstruir a deciso sobre o plebiscito. A Comisso de Sistematizao tambm aprovou o parecer do Relator Bernardo Cabral (PMDB-AM) sobre as emendas populares. O parecer apenas verificou se essas emendas seguiam as regras estabelecidas pela Assembleia Nacional Constituinte (ANC). O Deputado Alarico Abib (PMDB-PR) esclarece que a inteno fazer uma Constituio real, cheia de sensibilidade e voltada aos anseios da populao, razo pela qual acredita que as emendas populares ajudam a atingir esse objetivo. O Deputado Ulysses Guimares (PMDB-SP) esclarece sobre as formas pelas quais a sociedade ainda pode participar.

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Este estudo busca avaliar a associao entre a esterilizao por ligadura tubria e alguns fatores sociodemogrficos. Para tal, um estudo de corte transversal envolvendo 2240 funcionrias tcnico-administrativas de uma Universidade Pblica do Estado do Rio de Janeiro foi realizado em 1999. Apesar de um pouco mais baxa que a taxa brasileira, a prevalncia de esterilizaes encontrada neste grupo foi elevada (27,3%). A mdia de idade da mulher no momento da esterilizao no foi baixa, sendo de aproximadamente 32 anos; 13% das funcionrias foram esterilizadas antes dos 26 anos e 63,1% entre os 26 e 34 anos. Os resultados sugerem associao entre a ligadura tubria e a baixa renda familiar (OR= 1,71; IC 95%: 1,22 2,39).

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O objetivo deste trabalho analisar a situao de excluso social gerada pela nova ordem poltico-econmica global, para com as pessoas portadoras de deficincia e, em especial, na Colmbia. A presente anlise, mais do que ratificar um estado de excluso definido pelo estigma social, pretende reinscrever a trajetria desse grupo na dinmica mais ampla que configura a nova questo social. Busca-se, ento, entender o modo pelo qual os circuitos e mecanismos criados pelo Estado liberal, em nome da eficincia econmica, acabaram recriando novas formas de desigualdade e riscos de excluso que afetam os membros desse grupo. Especial destaque dado aos debates e controvrsias levantados em torno da dialtica excluso/integrao em sua relao com os critrios mdicos de avaliao funcional, a natureza do Estado e as polticas pblicas. Na especificidade do Estado colombiano, analisada a ambio e os limites do programa governamental Poltica de Preveno e Ateno as Pessoas Portadoras de Deficincia.

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Este trabalho tem o objetivo de descrever as fisionomias que o medo adquire no cenrio contemporneo. A partir de uma perspectiva no-essencialista, de inspirao historicista. O medo abarcado como um termo polissmico, adquirindo assim diferentes faces de acordo com o contexto histrico-cultural em que emerge. Embora esteja entre as emoes consideradas bsicas no homem, o medo tomado aqui como uma emoo que tambm socialmente construda (Solomon, 1995, Costa, 1998). A anlise vincula o medo ao processo de subjetivao do indivduo, caracterizando, assim, as transformaes por que passou ao longo da histria. Estudamos como o medo passou por um processo de internalizao, e na atualidade pode ser descrito a partir de algumas configuraes caractersticas: o medo patologizado, como na chamada sndrome do pnico e as precaues em torno da segurana pessoal. Constatamos assim, diferenas nas formas de pensar e experienciar o medo, sinalizando sentidos diversos que a palavra pode ter. Propomos pensar o medo a partir de um par em que se opem medo x coragem, predominantemente em um contexto da antiguidade, principalmente, em contraste com um par que reflete a atualidade, pensada em torno do binmio medo x segurana. Tais modalidades de medo so associadas ao chamado mal-estar contemporneo, relacionados aos traos da cultura em que vivemos.

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O trabalho tem por objetivo fazer uma crtica da metodologia do planejamento situacional utilizado no setor sade. Para tanto, constri-se uma estrutura do que se entende por planejamento fazendo uso da nova teoria institucionalista. A metodologia adotada foi a adequao dos novos conceitos institucionalistas - papel das organizaes e instituies, arranjos institucional, contratos e custos de transao - queles consagrados na literatura sobre este tema. A principal concluso deste estudo de que embora para o planejamento situacional o jogo poltico seja a varivel fundamental para se formular qualquer proposta factvel de planejamento, ele no consegue atingir esta finalidade, uma vez que as instituies, o lcus onde acontece todo o processo poltico, ou no, esto presentes ou so mal caracterizadas. Alm disso, o trabalho remete a tentativa de construo de um novo arcabouo terico para o planejamento, considerando a flexibilidade dos preos e das instituies que dele fazem parte.

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Esta dissertao tem por objeto a imagem da sexualidade excessiva do brasileiro, como um dos elementos de caracterizao da identidade nacional. Toma as obras CasaGrande & Senzala, e Sobrados e Mocambos de Gilberto Freyre como centrais para a difuso dessa crena. A narrativa freyriana combina de forma j observada por diversos crticos, uma alternncia entre nfases mais naturalizantes e outras enraizadas na esfera cultural. No primeiro caso, por exemplo, estabelece nexos entre raa, sexo e clima. No segundo caso, valoriza o papel da escravido para caracterizar aspectos da miscigenao e da sexualidade, presentes na sociedade brasileira. Salienta-se o modo como o autor construiu seu discurso sobre as relaes entre homens e mulheres, negros, ndios, mulatos e brancos. Estas so fundadas em categorias opositivas que revelam uma constante na atribuio de predicados que conectam sexo e gnero, raa e etnia, a partir de um vis assimtrico. Tal procedimento analtico sugere um persistente idioma de gnero.

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A dissertao trata de recente fenmeno juvenil urbano marcado pela identificao com um estilo musical chamado emo; os jovens que fazem parte dessa cultura juvenil se consideram mais emotivos que as outras pessoas em geral. Os emos caracterizam se tambm pela negao, tanto de uma identidade de grupo quanto da associao estigmatizada com um estilo especfico de se vestir, se comportar e se expressar. As questes tericas presentes nesse trabalho discutem como emos se utilizam das categorias nativas, emoes e expresses de sentimentos para representar a msica, os indivduos e o prprio grupo. A abordagem analtica central sobre esta articulao entre msica e emoo como um recurso identitrio. A Internet uma importante referncia para os sujeitos pesquisados, e como ferramenta de investigao est acompanhada de consideraes metodolgicas sobre a etnografia virtual.

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O envelhecimento populacional no Brasil sobreleva a necessidade de organizao de servios de sade, sendo a estimulao do autocuidado uma estratgia privilegiada para orientar programas de promoo da sade para pessoas idosas. Face busca das mais variadas formas de viver bem, abrem-se fronteiras possibilitando o surgimento de modelos de envelhecimento saudvel. Partindo do pressuposto de que as pessoas possuem uma dimenso imaginativa no acrescentar qualidade aos anos de vida, delimitou-se como objeto de estudo o imaginrio de um grupo da terceira idade na construo das aes de autocuidado. Objetivos: descrever a potica sobre as aes de autocuidado construdas por um grupo de pessoas idosas; e analisar os significados (conceitos/confetos) atribudos por essas pessoas ao envelhecer. Utilizou-se como marco referencial a Teoria de Promoo da Sade de Nola Pender. Trata-se de pesquisa descritiva, qualitativa, considerando o paradigma naturalista. Foi aplicado o mtodo sociopotico por meio do dispositivo analtico Grupo Pesquisador, composto por 11 idosos participantes da Unati da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, que desenvolveram a investigao no perodo de outubro a dezembro de 2008, mediante as tcnicas de pesquisa: Dinmica de Corpo como Territrio Mnimo e a Vivncia de Lugares Geomticos. Foram questes norteadoras do estudo, respectivamente: Como vocs se cuidam para o caminho do bom envelhecer? E Como o autocuidado para o envelhecer saudvel se ele for um lugar geomtico?. Os dados produzidos foram submetidos anlise categorial, dos estudos sociopoticos. No estudo filosfico, observou-se haver coexistncia da autoimagem realista revelando que os idosos esto mais aptos aos desafios da vida, pois seu comportamento coerente com a ideia que faz de si, alm de intenes, aspiraes e tendncias. O classificatrio ressaltou as dicotomias das aes de autocuidado tendo: O Autocuidado atravs dos Limites e Possibilidades; e Transcender para Experienciar o Dom do Envelhecer; O transversal revelou O Autocuidado como Reconhecimento das Necessidades de Sade, enquanto no surreal sobrelevam-se Aceitar o Novo para um Renascer Saudvel; Perseverana para Conviver com o Envelhecimento; e Procurar Assistncia pode Desvelar Temores para a Finitude do Viver. Conclui-se que a compreenso do imaginrio dos sujeitos de pesquisa mediada pela teoria de Pender permitiu identificar fatores que influenciam e motivam o autocuidado para comportamentos saudveis. Assim, o grupo vislumbra para seu futuro uma imagem de envelhecer mais dinmica, adotando para si prprio um viver mais autnomo, ativo e bem-sucedido. contribuio do estudo, prope-se aos enfermeiros a apropriao de conceitos tericos como forma de traduzir a realidade e demonstrar alternativas viveis de aes de cuidado/sade, bem como a utilizao das prticas de dinmicas de criatividade e sensibilidade nas atividades assistenciais.

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Este estudo teve como objeto as prticas educativas em sade desenvolvidas no Programa de Sade da Famlia (PSF), no Municpio do Rio de Janeiro. O objetivo geral foi a compreenso das prticas educativas realizadas pelos profissionais que atuam no PSF. O interesse se deu pelo fato de reconhecer o PSF como espao privilegiado no desenvolvimento de prticas educativas voltadas para a conscientizao popular, nos aspectos sociais, polticos e da sade, pelas suas caractersticas de atuao em territrio definido, e na lgica de vigilncia sade. Ressalta-se a importncia da Educao em Sade como estratgia de interveno por uma sociedade mais saudvel. Trata-se de pesquisa qualitativa descritiva, realizada entre 2007 e 2008. A anlise dos dados foi orientada pelo mtodo de Anlise de Contedo. Os dados foram coletados atravs de entrevista semi-estruturada, com cinco equipes de sade da famlia, totalizando vinte profissionais. Na anlise foram identificadas quatro categorias: organizao do processo de trabalho, papel do profissional na equipe, organizao da prtica educativa e fatores que interferem na realizao das prticas educativas. Na anlise verificou-se que os profissionais enfrentam dificuldades no planejamento das prticas educativas, relacionadas, principalmente, falta de capacitao pedaggica e dificuldade de organizao do processo de trabalho, centrado no modelo biomdico. Os agentes comunitrios se destacam na realizao das atividades, com o apoio da equipe, principalmente da enfermeira. Os temas so escolhidos, prioritariamente, a partir da identificao das necessidades de sade dos usurios pelos profissionais. Verifica-se que h dificuldade na definio dos objetivos das prticas educativas. Predomina o formato de grupos, voltados para a promoo da sade, mas tambm com enfoque preventivista. Verifica-se a presena de prticas com outras formas de relao entre profissionais e usurios, num exerccio de cidadania para a qualidade de vida. A avaliao realizada informalmente, entre os profissionais e, geralmente, se detm quantidade de usurios participantes, ou na constatao de mudana de comportamento do usurio. Os fatores que interferem dizem respeito s relaes estabelecidas entre os profissionais, e entre estes e os usurios. A violncia associada ao narcotrfico surge como fator que prejudica a atividade no territrio. As capacitaes em prtica educativa tambm so mencionadas. Verifica-se que a forma de organizao do processo de trabalho influencia fortemente, visto que a realizao das prticas educativas depende diretamente da dinmica dada ao trabalho, e do espao destinado para essa atividade na diviso do trabalho. As questes relacionadas infra-estrutura so relatadas, principalmente, no que diz respeito escassez de material, recursos financeiros, e espao fsico inadequado. Percebe-se que a falta da sistematizao da prtica educativa parece comprometer as transformaes necessrias para o seu aprimoramento e reflete a falta de compreenso dos profissionais sobre a importncia do processo educativo para a sade e como instrumento de transformao social e poltica dos sujeitos. Percebe-se, ainda, a necessidade de investimentos para a qualificao do profissional do PSF, no somente em relao s prticas educativas, mas tambm para que seja possvel operar as mudanas necessrias para a reorientao do modelo de ateno sade proposto pelo PSF.

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O estudo teve o objetivo de identificar os contextos de vulnerabilidade e autonomia de mulheres vivendo com HIV/Aids antes e depois do diagnstico. Essas mulheres so participantes do Grupo Parceiras da Vida, atendidas pelo Ncleo de Epidemiologia e pelo Servio Social do Hospital Universitrio Pedro Ernesto/UERJ. O referido grupo tem como proposta oferecer suporte e informao alm de estimular o exerccio da autonomia feminina. Nossa anlise teve como referncia os Direitos Humanos, entendendo que as desigualdades de gnero, propiciam uma srie de violaes de direitos das mulheres, que nos permitem refletir acerca dos processos de vulnerabilidade e autonomia vivenciados pelas mesmas. Foi utilizada a metodologia qualitativa, atravs do uso da histria de vida de mulheres vivendo com HIV/Aids, bem como a observao participante das atividades do grupo de mulheres. Sendo assim, foram abordados os eixos temticos da seguinte forma: Percepo social da doena na tica de Gnero; Acesso e Poltica de Assistncia as Pessoas vivendo com HIV/Aids e a Dinmica de rede scio familiar: o grupo Parceiras da Vida. Identificamos que as inseres de classe, etnia, escolaridade, associados as particularidades do processo histrico vivido pelas mulheres, podem definir maiores ou menores magnitudes de situaes de vulnerabilidade e autonomia. Constatamos, ainda, que o grupo Parceiras da Vida referenciado enquanto grupo de apoio, bem como contribui para o fortalecimento e para a construo de sujeitos mais autnomos no processo de adoecimento pelo vrus HIV/Aids.

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Este trabalho iniciou-se a partir das inquietaes que surgiram por ocasio da primeira visita ao municpio de Itacar, no litoral sul da Bahia, onde trabalhamos com alfabetizao de jovens e adultos, em funo das muitas vozes que se fizeram ouvir. Itacar, rica em belezas naturais, com praias, rios e cachoeiras lindssimas, vem sofrendo, segundo a populao nativa da regio, muitas transformaes em nome do progresso e da globalizao, via processo de turistificao. Precisamente, nos ltimos cinco anos as mudanas so tantas, com a chegada dos turistas das mais variadas regies, que moradores j se percebem desterritorializados, bem como j se torna visvel por intermdio das vozes ouvidas, que o processo de desconstruo de identidades uma realidade inconteste. Desta forma, tentando entender o processo de desterritorializao que se generaliza, como tambm o de desconstruo de identidades, nos propusemos a entender as especificidades deste municpio permeadas pelos desdobramentos do turismo e suas consequncias, desvelando as memrias coletivas e as representaes sociais, atravs das histrias da populao local que apontam, de certa forma, a usurpao daquilo que, segundo eles, so os seus maiores bens: a dignidade e o respeito aos filhos da terra, pois que boa parcela da populao local est perdendo o seu espao na medida em que as preocupaes do poder pblico local se solidificam nos privilgios aos estrangeiros. Buscou-se o Servio Social como o lugar da discusso na medida em que neste vislumbramos de forma mais adensada a preocupao com polticas sociais que deem conta de grande parcela da populao excluda ou includa perversamente.