998 resultados para Frutos do cerrado


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2006

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2008

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2008

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Apesar da população de insetos presentes na cultura do cupuaçuzeiro ser numerosa, poucas espécies são consideradas como pragas, causando dano econômico. No entanto, ainda são poucos os estudos referentes a essa área, sendo que a expansão do cultivo dessa fruteira em plantios solteiros ou como componente de sistemas agroflorestais pode levar aos aparecimento de novas pragas. Assim, os produtores e técnicos devem estar sempre atentos. Dentre as pragas citadas em cupuaçuzeiro, a broca-dos-frutos, inseto pertencente ao gênero Conotrachelus (Coleoptera, Curculionidae) é a mais importante atualmente, devido aos danos causados e por estar disseminada por vários estados da Região Norte.

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O cupuaçuzeiro, Theobroma grandflorum (Wild. ex Spreng.) Schum., é plantado na Região Norte, em monocultivo ou como componente de sistemas agroflorestais. Nos dosi sistemas de produção ele é atacado por insetos-praga, dentre os quais a broca dos frutos se destaca devido aos danos causados, provocando perdas na produção com diferentes graus de intensidade, dependendo da região.

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Este trabalho teve por objetivo estudar a morfologia e as síndromes de dispersão de Myracrodruon urundeuva, Schinopsis brasiliensis (Anacardiaceae), Sideroxylon obtusifolium (Sapotaceae) e Amburana cearensis (Leguminosae), contribuindo para o entendimento da ecologia dessas espécies, em área de Caatinga, na Reserva Legal do Projeto Salitre, Juazeiro, BA. Para os estudos morfológicos, 200 frutos de cada espécie foram coletados em diferentes indivíduos da população e mensurados. De acordo com o tipo de fruto, foi adotado um método de avaliação da dispersão dos diásporos em campo: parcelas de 1m2 para os frutos secos e observação em campo no período de 5h às 18h, para os frutos carnosos. Para avaliar a taxa de sobrevivência no campo, plântulas das quatro espécies foram identificadas e acompanhadas quinzenalmente por um período de 6 meses. M. urundeuva, S. brasiliensis e A. cearensis apresentaram frutos secos do tipo anemocórico enquanto S. obtusifolium apresentou frutos carnosos adaptados à dispersão zoocórica, podendo ser considerada como importante fonte alimentar para a avifauna da região. Quanto ao estabelecimento das plantas jovens, verificou-se que nas espécies anemocóricas a dispersão ocorre a curta distância, o que ocasionaria a distribuição agregada das mesmas. Para as espécies anemocóricas foram registradas taxas de sobrevivência inferiores a 30%, indicando que o recrutamento de plantas jovens está comprometido, podendo estar associado às condições climáticas adversas e à predação por animais silvestres e domésticos.