374 resultados para Florescimento
Resumo:
A mucuna-preta, leguminosa empregada como adubação verde e forrageira, produz sementes com dormência causada pela impermeabilidade do tegumento à água (dureza). O objetivo do trabalho foi estudar as relações entre a secagem das sementes no interior das vagens e a ocorrência desse fenômeno. Para tanto, nas colheitas realizadas semanalmente entre 40 e 89 dias após o florescimento, foram obtidas sementes de vagens submetidas ou não à secagem. Foram realizadas determinações de teor de água das sementes na colheita, coloração nas vagens e nas sementes no momento da colheita, condutividade elétrica, germinação e presença de sementes duras. A secagem das sementes nas vagens, separadas da planta-mãe, favorece o surgimento da dureza; essa ocorrência, contudo, é atenuada com o retardamento da referida separação.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o controle químico de plantas de taboa em dois estádios fenológicos de desenvolvimento, ou seja, no estádio de pleno desenvolvimento vegetativo de 0,50 a 0,70 m e no estádio de florescimento. Os herbicidas e as doses utilizadas foram: imazapyr a 250, 500 e 750 g ha-1 com 0,5% de Aterbane; imazapyr a 250, 500 e 750 g ha-1 com 0,01% de Silwet; glyphosate a 3.360 e 4.320 g ha-1 com 0,5% de Aterbane; glyphosate a 3.360 e 4.320 g ha-1 com 0,01% de Silwet, além de uma testemunha sem aplicação de herbicidas. Os tratamentos foram instalados em delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os herbicidas foram aplicados com um pulverizador costal, munido de barra com duas pontas de jato plano XR Teejet 8002 S, a pressão constante de CO2 a 220 KPa, com consumo de calda de 200 L ha-1. As plantas de taboa foram mais sensíveis aos herbicidas quando no estádio de pleno desenvolvimento vegetativo de crescimento que no estádio de pleno florescimento, observando controle aceitável tanto com imazapyr como com glyphosate, exceto a dose de 250 g ha-1 de imazapyr com 0,5% de Aterbane. Neste mesmo estádio foi observado que o surfatante Aterbane foi menos efetivo que o Silwet, quando adicionado à menor dose do herbicida imazapyr.
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A diversidade morfológica da superfície foliar existente entre as espécies de plantas e a presença de estruturas foliares, como tricomas, estômatos, cutícula e ceras, podem exercer grande influência na aderência e deposição das gotas de pulverização, assim como na absorção do herbicida. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi estudar, em plantas daninhas aquáticas emersas (Brachiaria mutica, Brachiaria subquadripara e Panicum repens), o pH foliar, bem como a área de molhamento de gotas de pulverização na superfície foliar adaxial e abaxial. O experimento foi conduzido no Núcleo de Pesquisas Avançadas em Matologia - NUPAM, pertencente à Faculdade de Ciências Agronômicas de Botucatu/SP - UNESP. As plantas foram cultivadas em caixas d'água no campo, quando elas atingiram seu pleno desenvolvimento (antes do florescimento), foram feitas as avaliações de pH foliar e da área de molhamento de gotas de pulverização. As tensões superficiais das gotas depositadas (0,5 µL), apresentadas pelas soluções de glyphosate aplicado isoladamente (5,0% v v-1, Rodeo 480g L-1 e.a. - produto comercial), glyphosate + Aterbane BR (5,0% + 0,5% v v-1), glyphosate + Silwet L-77 (5,0% + 0,05% v v-1), além das soluções com os adjuvantes isolados, Aterbane BR (0,5% v v-1) e Silwet L-77 (0,05% v v-1), foram respectivamente de 72,1; 28,7; 23,3; 37,3; e 22,1 mN m-1. As médias obtidas de pH foliar variaram entre 5,71 e 6,03, destacando-se a espécie B. mutica, com valores de 5,72 e 6,03 para as faces adaxial e abaxial, respectivamente. Contudo, mais estudos devem ser realizados para verificar a influência do pH foliar na absorção de herbicidas por espécies daninhas aquáticas. Das plantas daninhas aquáticas avaliadas, B. subquadripara foi a espécie que obteve as maiores médias de área de molhamento nas faces adaxial e abaxial da folha, proporcionadas pelas soluções de glyphosate + Aterbane BR, glyphosate + Silwet L-77 e Silwet L-77, com valores de 6,44 - 4,36; 7,77 - 10,59; e 10,94 - 10,28 mm², respectivamente.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Para o sucesso do plantio direto há necessidade de que a cultura antecessora à principal seja boa produtora e mantenedora de cobertura vegetal. O milheto tem-se constituído em boa opção de cultivo no outono/inverno para rotação com soja, porém não há estudos avaliando o efeito do sistema na qualidade das sementes. O objetivo do trabalho foi estudar o efeito de três épocas de semeadura e cinco manejos com ceifas do milheto sobre a qualidade fisiológica de sementes de soja cultivada em sucessão, por plantio direto, na mesma área, por três ciclos de rotação (1999/2000; 2001/2002 e 2002/2003). As épocas de semeadura constituíram três experimentos (E1, E2 e E3), em delineamento experimental de blocos ao acaso com cinco tratamentos (M1 = ceifa a cada florescimento e retirada da massa vegetal; M2 = ceifa a cada florescimento e permanência da massa vegetal; M3 = ceifa no florescimento e retirada da massa vegetal; M4 = ceifa no florescimento e permanência da massa vegetal e M5 = sem ceifa até a produção de grãos, quando foi cortada a panícula, permanecendo o restante da massa vegetal), e quatro repetições. Os experimentos de milheto foram semeados em 1999: E1 = 05/03, E2 = 25/03 e E3 = 19/04; em 2001 = E1 = 17/04, E2 = 07/05 e E3 = 27/05, e em 2002: E1 = 25/04, E2 = 15/05 e E3. = 05/06. em cada ciclo de rotação, a soja foi implantada nos três experimentos na mesma data após o manejo final do milheto com dessecação química; as colheitas foram realizadas na mesma data, também. As sementes de soja, cv. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA)-48, foram avaliadas quanto ao tamanho, massa de 100 sementes, teor de água, germinação e vigor. Sementes de soja com melhor qualidade fisiológica foram obtidas, nos três ciclos de sucessão, quando cultivada após a primeira época de semeadura do milheto, independentemente do manejo com ceifas do milheto, cujo efeito foi pouco evidente.
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A eficiência da calagem superficial pode ser melhorada por meio de compostos orgânicos hidrossolúveis liberados por resíduos vegetais. No entanto, não se sabe se os teores desses compostos nos resíduos das culturas podem ser modificados pela aplicação de calcário e gesso em superfície. O presente trabalho objetivou avaliar os efeitos das aplicações de calcário e gesso em superfície sobre os teores de cátions solúveis nos resíduos vegetais das culturas de arroz, feijão e aveia-preta. O experimento foi realizado em um Latossolo Vermelho distroférrico de Botucatu (SP). O delineamento foi de blocos casualizados com parcelas subdivididas e quatro repetições. As parcelas foram constituídas por quatro doses de calcário dolomítico (0, 1.100, 2.700 e 4.300 kg ha-1) e as subparcelas, pela aplicação ou não de 2.100 kg ha-1 de gesso agrícola. Para as culturas de verão foi utilizado esquema de parcela subsubdividida. As subsubparcelas foram constituídas por dois cultivares de arroz de terras altas (Caiapó e IAC 202), no ano agrícola 2002/03, e dois cultivares de feijão (Pérola e Carioca), em 2003/04. A aveia-preta foi cultivada no inverno dos dois anos, utilizando apenas o cultivar Comum. Os teores de cátions solúveis na parte aérea das culturas de arroz, feijão e aveia-preta foram alterados pela aplicação de calcário e gesso em superfície. A gessagem em superfície aumentou os teores solúveis de Ca e reduziu o de Mg na parte aérea das culturas, principalmente nas primeiras safras após a aplicação. A calagem aumentou os teores de cátions solúveis na parte aérea de todas as culturas. As culturas do feijão e da aveia-preta apresentaram maiores teores de cátions solúveis nos resíduos da parte aérea, avaliados no florescimento.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
As fontes de P mais utilizadas são os fosfatos solúveis em água, pela maior facilidade de liberação de P no solo. Entretanto, devido às características dos solos tropicais, grande parte desse P acaba adsorvida às partículas do solo, tornando-se indisponível. Os fosfatos reativos podem, inicialmente, liberar o P de maneira mais lenta; entretanto, a partir dos cultivos, este elemento poderá ser liberado de forma contínua, podendo haver menor fixação. O objetivo deste trabalho foi estudar a resposta à aplicação de duas fontes de P na cultura do triticale e o efeito residual dessa adubação no milheto, cultivados em semeadura direta, avaliando-se: fertilidade do solo; produção de matéria seca; teor e quantidade de P nas plantas e palha de cobertura; densidade de plantas; teor e quantidade de P nos grãos; e produtividade do triticale. O experimento foi conduzido em Latossolo Vermelho distroférrico. No mês de abril foram aplicados, a lanço, em superfície, três tratamentos: sem aplicação de P2O5; aplicação de 80 kg ha-1 de P2O5 de superfosfato triplo; e aplicação de 80 kg ha-1 de P2O5 de fosfato natural Arad. em seguida, semeou-se o triticale (X Triticosecale Wittmack), que foi conduzido até a colheita. em setembro, após a colheita do triticale, semeou-se o milheto (Pennisetum glaucum (L.) R. Brown), com o objetivo de elevar a cobertura de palha do solo, sendo ele dessecado no florescimento no mês de novembro. A aplicação de fosfato solúvel em superfície proporcionou lixiviação do P até a camada de 5-10 cm de profundidade do solo e melhor nutrição fosfatada do triticale cultivado em seguida, assim como maior produção de grãos. Apesar do aumento no teor de P disponível no solo, proporcionado pelo fosfato solúvel, a aplicação de P no triticale não redundou em elevação da produção de matéria seca, do teor e da quantidade de P na parte aérea do milheto cultivado em sequência.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Uma das grandes limitações do plantio direto é a produção e manutenção da cobertura vegetal. Por esse motivo, o milheto tem-se constituído em boa opção de cultivo no inverno, gerando palhada com decomposição mais lenta viabilizando esse sistema de produção. O objetivo do experimento foi estudar a cultura do milheto em três épocas de semeadura (5/3, 25/3 e 19/4/99), sob condições de sequeiro, e a ceifa da parte aérea (ceifa a cada florescimento e retirada do resíduo vegetal; ceifa a cada florescimento e permanência do resíduo vegetal; ceifa no florescimento e retirada do resíduo vegetal; ceifa no florescimento e permanência do resíduo vegetal e livre crescimento, sem ceifar), bem como seu efeito na produção da soja cultivada na seqüência. Pode-se concluir que o milheto semeado em março e submetido à ceifa na época de cada emissão da panícula proporcionou as maiores produções de matéria seca dessa espécie. Tal cultura demonstrou grande capacidade na produção de matéria seca e, quando semeada em 5 de março e 19 de abril, propiciou as maiores produtividades da soja cultivada em sucessão.
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Em diversas lavouras de algodão, no Brasil e no exterior, tem ocorrido deficiência tardia de potássio. Com o objetivo de verificar a influência da adubação foliar com nitrato de potássio (KNO3) na nutrição e produção de algodão (Gossypium hirsutum L.), em vista do nível de nutrição potássica, da época de aplicação e dose do produto, em locais com diferentes potenciais de produtividade, foram desenvolvidos experimentos em dois anos agrícolas (2000/2001 e 2001/2002). Foram empregadas doses de 16 e 32 kg ha-1 de KNO3, divididas em duas ou quatro aplicações, a partir da primeira semana de florescimento do algodoeiro. em outro experimento, foi aplicado 32 kg ha-1 de KNO3, em quatro aplicações realizadas da segunda à quinta semana de florescimento. A diminuição dos teores de potássio nas folhas do algodoeiro é um processo normal na fase de senescência da folha em fim de ciclo e não foi revertido com uso suplementar de K. A adubação foliar com KNO3 pode, em algumas condições, como por exemplo, em plantas deficientes em potássio, aumentar o teor do nutriente na folha. Entretanto, isso não afeta o conteúdo do nutriente nos frutos, a produtividade e a qualidade da fibra.
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As espécies de plantas aquáticas podem causar inúmeros inconvenientes ao uso múltiplo da água quando elas se desenvolvem desordenadamente. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de diferentes herbicidas no controle químico de plantas de Alternanthera philoxeroides, Enhydra anagallis e Pycreus decumbens em caixa-d'água. Quando as plantas atingiram o seu pleno desenvolvimento (antes do florescimento), foram aplicados, nas espécies Alternanthera philoxeroides e Enhydra anagallis, os herbicidas: 2,4-D amina (U-46 D FLUID 720) a 2.880 g e.a. ha-1; diquat (REWARD 240) a 480 g i.a. ha-1; imazapyr (ARSENAL 250) a 500 e 750 g e.a. ha-1; glyphosate (RODEO 480) a 3.360 g e.a. ha-1 com e sem o surfatante Aterbane BR (0,5% v v-1); glyphosate + diquat (3.360 + 480 g i./e.a. ha-1 ); glyphosate + 2,4-D (3.360 + 2.880 g e.a. ha-1); e diquat + 2,4-D (480 + 2.880 g i./e.a. ha-1), além de uma testemunha sem aplicação de herbicida. Para a espécie Pycreus decumbens foram aplicados: 2,4-D amina (U-46 D FLUID 720) a 2.880 g e.a. ha-1; diquat (REWARD 240) a 480 g i.a. ha-1; propanil (STAM 480) a 2.880 g i.a. ha-1; glyphosate (RODEO 480) a 3.360 g e.a. ha-1 mais o surfatante Aterbane BR (0,5% v v-1); glyphosate + propanil (3.360 + 2.880 g i./e.a. ha-1); glyphosate + diquat (3.360 + 480 g i./e.a. ha-1); glyphosate + 2,4-D (3.360 + 2.880 g e.a. ha-1); propanil + 2,4-D (2.880 + 2.880 g i./e.a. ha-1); e diquat + 2,4-D (480 + 2.880 g i./e.a. ha-1), além de uma testemunha sem aplicação de herbicida. Os herbicidas foram aplicados com um pulverizador estacionário, pressurizado a ar comprimido e equipado com um reservatório de 2 litros, pontas Teejet XR11002VS, com um consumo de calda de 200 L ha-1. As avaliações de controle das plantas daninhas foram visuais, por meio de uma escala de percentual de notas, além de se avaliar a massa seca das plantas. Verificou-se que o controle químico apresenta-se como uma boa alternativa de manejo para as espécies A. philoxeroides, E. anagallis e P. decumbens, e a mistura de herbicidas pode aumentar a eficiência de controle. E. anagallis apresentou alta sensibilidade à ação dos herbicidas; entretanto, as espécies A. philoxeroides e P. decumbens evidenciaram alta capacidade de regeneração, principalmente quando se utilizaram herbicidas de ação de contato.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar sistemas de consorciação entre milho e Brachiaria decumbens e seus efeitos sobre a nutrição mineral das culturas. O experimento foi conduzido no ano agrícola de 2005, na Área Experimental do Campus Delza Gitaí, pertencente ao CECA-UFAL. Os tratamentos consistiram do cultivo de um híbrido de milho BRS 3150, nos sistemas: Preparo Convencional do Solo, Cultivo Mínimo e Semeadura Direta (BRS 3150 em consórcio com Brachiaria decumbens). O experimento obedeceu ao esquema de blocos casualisados com parcelas subdivididas em quatro repetições. Durante o período de florescimento da cultura do milho, foram coletadas folhas da base da espiga para análise nutricional. Foram realizadas coletas de material vegetal da Brachiaria decumbens em quatro épocas para determinação de massa seca; para análise nutricional, utilizou-se material vegetal proveniente da terceira coleta. Pôde-se observar que a presença da Brachiaria decumbens não interferiu na nutrição mineral da cultura do milho; o efeito residual da adubação realizada para cultura do milho beneficiou a Brachiaria decumbens, elevando seu valor nutritivo; a Brachiaria decumbens teve seu crescimento limitado, quando cultivada em consórcio, devido ao efeito do sombreamento proporcionado pela cultura do milho.
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Realizou-se nos municípios de Jundiaí e Louveira-SP um levantamento do estado nutricional e de produtividade de 20 vinhedos de 'Niagara Rosada' enxertada sobre o porta-enxerto IAC 766 e outros 20 enxertadas sobre o 'Ripária do Traviú'. Coletaram-se amostras de solo a 0-20 e 20-40 cm de profundidade na linha e na entrelinha de plantio e amostras de folha completa, limbo e pecíolo nas épocas de pleno florescimento e no início da maturação das bagas, visando correlacionar com os dados de produtividade. Verificou-se para o porta-enxerto IAC 766 correlações significativas entre a produtividade com os resultados das análises de solo e de folhas. A baixa produtividade verificada esteve relacionada ao excesso de nutrientes no solo, especialmente cálcio e magnésio, em função da calagem e adubação serem realizadas sem levarem em consideração a análise do solo. A produtividade correlacionou-se positivamente com os teores de potássio no solo, a relação K/Mg nas folhas e os teores de potássio nas folhas; e negativamente com a relação (Ca+Mg)/K no solo e os teores de cálcio e magnésio nas folhas, exibindo o antagonismo entre o magnésio e o potássio.
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O presente trabalho teve como objetivo comparar a eficiência de formulações de adubos foliares quelatizados na absorção dos micronutrientes boro, manganês e zinco, com a aplicação convencional de sais em plantas de laranjeira Pera (Citrus sinensis (L.) Osbeck). Para tanto foi conduzido experimento nas dependências do Departamento de Ciência do Solo da Faculdade de Ciências Agronômicas UNESP/Campus de Botucatu, Estado de São Paulo. Utilizaram-se plantas de laranjeira Pera (Citrus sinensis (L.) Osbeck) enxertadas sobre limoeiro Cravo (Citrus limonia Osbeck), com 2 anos de idade, plantadas em caixas de 250 litros. Os adubos foliares utilizados foram: Grex Citros na dose de 1,0 mL L-1; Copas citros 2,0 mL L-1; Plantin Citros 1,0 mL L-1; Citrolino 2,0 mL L-1; Fertamin Citros 1,75 mL L-1; Yogen Citros 2,0 mL L-1; MS-2 1,0 mL L-1; Sais, Sais + 1,0 g L-1 de KCl e Sais substituindo o ZnSO4 pelo ZnCl2. O volume de aplicação, foi de 1 litro de calda planta-1. em todos os tratamentos adicionou-se o espalhante adesivo do grupo químico dos alquifenoletoxilados a 0,03%. A amostragem das folhas foi realizada 30 dias após a aplicação dos tratamentos, coletando-se a 3a ou 4a folha de ramos vegetativos no início do florescimento, dos 4 quadrantes, localizados na região mediana da planta, totalizando 10 folhas por planta. A aplicação foliar de micronutrientes, favoreceu a absorção e resultou no aumento do teor foliar de Mn e Zn mas não de B, sendo que a presença de cloreto aumentou os teores de Zn na folhas de laranjeira Pera , proporcionando maior absorção do que o sulfato e sulfato adicionado ao cloreto de potássio. Os resultados mostram, também, que os produtos quelatizados Yogen e MS-2, para as condições deste estudo, não foram eficientes como fontes fornecedoras de Mn.