866 resultados para FAT MASS
Resumo:
A obesidade é uma doença crônica não transmissível, caracterizada pelo excesso de gordura corporal. Então, a gordura acumulada na região abdominal promove resistência à insulina e conseqüentemente alterações metabólicas as quais em conjunto configuram o quadro de síndrome metabólica (SM). O genótipo Pro12Pro parece estar relacionado à menor sensibilidade à insulina, desencadeando o processo fisiopatológico da SM. Então, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de uma dieta hipocalórica sobre o perfil metabólico e composição corporal de mulheres com e sem SM com genótipo Pro12Pro no gene PPARγ2. O presente estudo trata-se de um ensaio clínico, onde mulheres entre 30 e 45 anos, obesas grau I, sem SM (n=23) e com SM (n=7) foram submetidas à dieta hipocalórica por 90 dias. A identificação do genótipo foi realizada por reação em cadeia da polimerase (PCR). No início e nos dias 30, 60 e 90 foram avaliados peso corporal, massa magra (MM), massa gorda (MG), componentes da SM, uricemia, insulinemia, leptinemia, adiponectinemia, os índices HOMA-IR e QUICKI. O consumo energético foi avaliado nas 12 semanas de tratamento. Foi utilizado o teste t de Student para amostras independentes foi utilizado para comparar os grupos entre si, e o modelo pareado para comparar a evolução dentro de cada grupo em relação ao início do estudo. Todas as mulheres apresentaram genótipo Pro12Pro. O grupo com SM apresentou menor HDL-c (44,43,2 vs. 56,82,4 mg/dL, p=0,013), e maior triglicerídeo (180,926,7 vs. 89,76,6mg/dL, p=0,014) e VLDL-c (36,25,3 vs. 17,91,3mg/dL, p=0,014) no início do estudo. Ambos os grupos apresentaram redução ponderal (-3,30,7% grupo sem SM e - 4,20,9% grupo com SM) e da circunferência da cintura (-2,40,5% grupo sem SM e - 5,91,4% grupo com SM) significativas. O grupo sem SM reduziu da MG progressivamente até os 90 dias (37,00,8 para 36,60,5%, p=0,02), e com isso aumentou MM (62,00,5 para 63,40,5%, p=0,01), o grupo com SM também reduziu MG ao longo do estudo (32,62,3 para 29,62,4%, p<0,01) e aumentou MM significativamente (62,21,0 para 64,31,3%). A pressão arterial sistólica reduziu no primeiro mês de tratamento no grupo sem SM (de 120,41,8 para 112,32,1 mmHg, p<0,01). No que diz respeito aos parâmetros metabólicos, o grupo sem SM mostrou redução da insulinemia (32,54,2 para 25,92,4U/mL, p=0,05) e aumento da adiponectinemia (4,70,6 para 5,10,8 ng/mL, p=0,02) aos 30 dias, do colesterol total (180,25,8 para 173,85,4 mg/dL, p=0,04), e da leptina (27,01,9 para 18,21,4 ng/mL, p<0,01) aos 60 dias, porém, houve redução do QUICKI aos 90 dias (0,390,03 para 0,350,01, p=0,01). No grupo com SM, a leptinemia reduziu aos 60 dias (20,31,9 para 14,71,1 ng/mL, p=0,01) e a adiponectinemia aos 90 dias (5,71,2 para 7,11,4 ng/mL, p<0,01), também houve remissão de 57,1% dos casos de SM. Sugerimos que, a dieta hipocalórica foi eficaz na redução do peso corporal e da MG, principalmente a localizada na região abdominal. Conseqüentemente, houve melhora considerável do perfil metabólico relacionado à obesidade no grupo sem SM, e também dos marcadores de sensibilidade à insulina e cardioprotetores relacionados à SM, além da remissão dos casos de SM.
Resumo:
O consumo materno de dieta hiperlipídica saturada durante a gestação e lactação favorece o desenvolvimento obesidade e anormalidades metabólicas na prole. Este trabalho teve como objetivo testar a hipótese de que a prole proveniente de mães alimentadas com dieta hiperlipídica durante a gestação e lactação desenvolve obesidade e anormalidades metabólicas e de que essas alterações estão associadas a resistência central a leptina. As ratas grávidas da linhagem C57BL/6 (n=20) foram alimentadas com dieta standard chow (SC; 19% de lipídeos) ou dieta hiperlipídica (HF; 49% de lipídeos) durante todo período de gestação e lactação. Após o desmame, a prole de machos foi dividida em quatro grupos experimentais, de acordo com a dieta das mães e da prole: SC(mães)/SC(prole), SC/HF, HF/SC e HF/HF (n=12/gp). As características metabólicas foram avaliadas pela curva de ganho de peso; medida da pressão arterial; glicose de jejum, área sob a curva no teste oral de tolerância a glicose; concentrações de triglicerídeos hepáticos e estimativa da esteatose hepática; análise plasmática de insulina e leptina e; distribuição e análise morfológica do tecido adiposo. Para analisar a sensibilidade a leptina, os quatro grupos originais foram subdivididos em dois grupos cada (veículo ou leptina-5g) para verificar a resposta alimentar (g) após o tratamento agudo intracerebroventricular (ICV) e a sinalização hipotalâmica de leptina. A dieta HF durante o período pós-desmame (grupo SC/HF), durante gestação e lactação (grupo HF/SC), ou ambos os períodos (grupo HF/HF), promoveu aumento da massa corporal. No que concerne as alterações hepáticas e a ação da insulina, a dieta HF durante o período perinatal favoreceu 25% de esteatose hepática, hiperinsulinemia e hiperleptinemia, enquanto os demais grupos experimentais SC/HF e HF/HF, demonstraram um padrão mais exacerbado. A avaliação da distribuição e morfometria do tecido adiposo demonstra o importante papel da dieta HF perinatal em amplificar a habilidade de estocar gordura visceral na prole. Considerando a ação central da leptina nos grupos tratados, a resposta alimentar mostrou-se atenuada em SC/HF, indicando o efeito determinante da dieta pós-desmame sobre a ação da leptina nesse modelo. Os resultados indicam fortemente que a dieta HF materna afeta a saúde da prole adulta. Especificamente, a prole programada apresenta esteatose hepática, hipertrofia de adipócitos, aumento de gordura visceral, hiperleptinemia e resistência a insulina. Esse fenótipo não está associado a resistência central a leptina na prole aos três meses de idade.
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Este trabalho teve como objetivo verificar se a técnica de impedância bioelétrica (IB) identifica as modificações da composição corporal em mulheres no período pós-parto. Participaram do estudo 47 mulheres (≥ 18 anos), nas quais foram avaliadas massa livre de gordura (MLG), massa gorda (MG) e percentual de gordura corporal (%GC) pelos equipamentos IB_Tanita BC 533; IB_RJL 101 e por absorciometria de raio X de dupla energia (DXA). Todas as avaliações foram feitas no mesmo dia. Posteriormente, as mulheres foram categorizadas em dois grupos: com perda ponderal (n= 24) e com ganho ponderal (n= 22). Os valores médios das alterações da composição corporal (CC), foram comparados intra-métodos e em relação ao método padrão-ouro (DXA) através de teste T-pareado. A concordância entre as diferenças das alterações da CC obtidas pelas IB e DXA foi avaliada pelo método de Bland & Altman e pelo coeficiente de correlação intraclasse (CCI). A média desvio padrão de idade foi de 26,7 5,2 anos e o tempo médio da captação no pós-parto para a primeira avaliação foi de 2,6 2,0 meses e 8,0 2,7 meses para a segunda avaliação. A média de massa corporal (MC) foi de 74,6 11,4 kg na primeira avaliação e 75,1 12,6 kg na segunda avaliação, correspondendo a um valor de índice de massa corporal (IMC) de 28,8 4,0 kg/m2 e 29,0 4,6 kg/m2, respectivamente. O %GC medido pela DXA foi de 40,1 4,9 % para a primeira avaliação e de 41,0 5,2 %, para a segunda avaliação, representando uma MG de 30,2 6,6 kg e de 30,9 8,0 kg, respectivamente. Ambas as IB subestimaram a alteração do % GC (-0,7 % para IB_Tanita e -1,1% para IB_RJL) e MG (-0,6 kg para IB_Tanita e -1,0 kg IB_RJL) em relação ao DXA. Por sua vez, as alterações de MLG foram superestimadas 0,8 kg pela IB_Tanita e 1,0 kg IB_RJL. Houve boa concordância (CCI ≥ 0,75) entre as alterações identificadas para MG pela IB_Tanita e por DXA e satisfatória pela IB_RJL. Dessa forma o presente estudo verificou um desempenho satisfatório da técnica de IB em identificar as alterações da MG gorda e que a IB_Tanita mostrou-se melhor que a IB_RJL na estimativa da alteração desse componente corporal nesse grupo de mulheres pós-parto.
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O aumento da prevalência da obesidade e osteoporose, bem como a identificação de mecanismos comuns que ligam a osteogênese e a adipogênese, sugerem que a obesidade e osteoporose podem ser distúrbios relacionados, e além disso, ambos podem ter suas origens no início da vida. Em 3 modelos diferentes de plasticidade ontogenética foi observado obesidade na vida adulta. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi investigar o impacto desses 3 modelos, o desmame precoce mecânico (DPM) e o farmacológico (DPF), e a supernutrição neonatal (SN) no tecido ósseo da prole durante o desenvolvimento. Para tanto, 2 experimentos foram realizados. No experimento 1, ratas lactantes foram divididas em 3 grupos: controle - os filhotes tiveram livre acesso ao leite durante toda a lactação; DPM - as mães foram envolvidas com uma atadura nos últimos 3 dias de lactação; DPF - as mães foram tratadas com bromocriptina (0,5 mg/duas vezes/dia) 3 dias antes do desmame padrão. No experimento 2, o tamanho da ninhada foi reduzido para 3 filhotes machos no 3o dia de lactação até o desmame (SN); o grupo controle permaneceu com 10 filhotes durante toda a lactação. Realizou-se absorciometria de raios-x de dupla energia, tomografia computadorizada, microtomografia computadorizada, teste biomecânico e análises séricas. Os dados foram considerados significativos quando P<0,05. No experimento 1, ao desmame, os filhotes DPM e DPF apresentaram menor massa corporal, massa gorda, densidade mineral óssea total (DMO), conteúdo mineral ósseo total (CMO), área óssea e osteocalcina sérica, e maior telopeptídeo carboxi-terminal do colágeno tipo I (CTX-I). O cálcio ionizado sérico foi menor apenas na prole DPM, a 25-hidroxivitamina D (25(OH)D) foi maior e o PTH menor apenas na prole DPF. Aos 180 dias, as proles DPM e DPF apresentaram maior massa corporal, maior massa de gordura visceral, hiperleptinemia, maior 25(OH)D e menor CTX-I. Ambos os grupos apresentaram aumento da DMO total, do CMO, da DMO da coluna vertebral e da área óssea aos 150 e 180 dias de idade. Nas avaliações ósseas individuais, as proles DPM e DPF também apresentaram aumento da DMO do fêmur e da vértebra lombar, da radiodensidade da cabeça femoral e do corpo vertebral; melhora da microarquitetura trabecular óssea e da resistência óssea. No experimento 2, observamos aumento da massa corporal, da massa gorda e da massa magra, do CMO e da área óssea no grupo SN desde o desmame até a idade adulta. Aos 180 dias, a prole SN também apresentou aumento da DMO total, da DMO do fêmur e da vértebra lombar, da radiodensidade da cabeça femoral e do corpo vertebral; melhora da microarquitetura trabecular óssea e da resistência óssea, maior osteocalcina e menor CTX-I. Demonstramos que, apesar de fatores de imprinting opostos, ambos os modelos causam melhora da massa, do metabolismo, da qualidade e da resistência óssea. Porém, parece que este efeito protetor sobre o tecido ósseo não é um resultado direto da programação deste tecido, mas sim consequência das alterações fisiopatológicas da obesidade programada pelos três modelos.
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A desnutrição durante o desenvolvimento produz alterações permanentes em diferentes sistemas de neurotransmissores, o que pode gerar modificações na respostas a drogas psicoativas. Apesar dos efeitos da desnutrição precoce no sistema colinérgico serem bem conhecidas, não existem evidências que demonstrem efeitos relacionados a susceptibilidade aos efeitos da nicotina. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da restrição protéica ou calórica durante a lactação de camundongos na susceptibilidade aos efeitos desta droga. Considerando que estudos demonstram que o consumo de tabaco freqüentemente se inicia na adolescência, investigamos neste período, os efeitos da nicotina no teste de campo aberto (CA), teste da preferência condicionada por lugar (CPP) e teste da preferência pela nicotina (PPN). Estudos sugerem que o estresse pode alterar a susceptibilidade ao uso de drogas, por isso foram avaliados os níveis séricos de corticosterona, o conteúdo de catecolaminas da medula adrenal e enzimas desta via. As mães foram randomicamente divididas nos seguintes grupos: 1) Grupo Controle (GC)- dieta padrão (23% de proteína); 2) Grupo Restrição Protéica (RP)- dieta isoenergética (8% de proteína) e 3) Grupo Restrição Calórica (RC)- dieta padrão em quantidade restrita (média de ingestão do grupo RP). A desnutrição abrangeu o período do segundo dia de vida pós-natal (PN2) até o desmame (PN21) e em PN30, foram realizados os testes comportamentais. Após o término dos testes de OP e CPP, os animais foram decapitados e o sangue e a adrenal coletados para análises endócrinas. Os animais do grupo RP e RC apresentaram menor ganho de peso e menor conteúdo de gordura retroperitoneal quando comparados aos animais GC. No teste CA, a administração de nicotina produziu um aumento da atividade locomotora nos animais GC e RP, o que não foi observado nos animais RC A desnutrição levou a uma diminuição do conteúdo de catecolaminas da adrenal em PN30. No teste CPP, apenas o GC e RC apresentaram padrão de condicionamento. Em relação ao teste da PPN, o grupo CG apresentou aumento no padrão de consumo de nicotina, o que não foi visto nos grupos RC e RP. A nicotina não afetou a função adrenal dos grupos programados. Estes resultados sugerem que a desnutrição durante a lactação ameniza os efeitos da nicotina durante a adolescência e que as alterações comportamentais dependem do padrão de desnutrição.
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Neste trabalho, buscou-se avaliar se o uso do balão intragástrico (BI) durante um período de seis meses por pacientes obesos ou com sobrepeso e com síndrome metabólica (SM) traz melhora nos parâmetros de função pulmonar, distribuição da gordura corporal e SM. Trata-se de um estudo longitudinal e intervencionista com indivíduos adultos que foram submetidos à avaliação antropométrica, da bioquímica sérica, dos parâmetros de função pulmonar e do padrão de distribuição da gordura corporal, antes da instalação do BI, durante o acompanhamento de seis meses e após a sua retirada. Nos dados obtidos três meses após a colocação do BI, os pacientes apresentaram aumento da capacidade de difusão ao monóxido de carbono com correlação positiva entre esta e o percentual total de gordura corporal (rs=0,39; p=0,05), o padrão ginoide (rs=0,41; p=0,05) e o padrão torácico (rs=0,42; p=0,01). Também foi observado que, após três meses da colocação do BI, houve redução significativa do índice de massa corpórea (IMC) (p=0,0001) e da força muscular inspiratória (p=0,009). Também houve aumento significativo da capacidade vital forçada (CVF) (p=0,0001), da capacidade pulmonar total (CPT) (p=0,001) e do volume de reserva expiratório (VRE) (p=0,0001). Ao fim do estudo, foi observada elevação estatisticamente significante da CPT (p=0,0001), capacidade residual funcional (p=0,0001), volume residual (VR) (p=0,0005) e VRE (p=0,0001). Também foi observada redução significativa do IMC, cuja mediana passou de 39,1 kg/m2 no início da avaliação para 34,5 kg/m2 no final dos seis meses (p=0,0001). Ao fim do estudo, 31 pacientes (77,5%) não apresentavam mais critérios diagnósticos para SM. Em relação aos parâmetros de distribuição da gordura corporal, também houve mudanças importantes com redução significante (p=0,0001) do percentual de gordura nos quatro padrões analisados (tronco, androide, ginoide e total). Houve correlação significante entre o delta da CPT e o delta da circunferência abdominal (ρ=-0,34; p=0,03), entre o delta da CRF e o delta do IMC (ρ=-0,39; p=0,01) e entre o delta do VRE e os deltas do IMC (ρ=-0,44; p=0,005) e do colesterol HDL (ρ=-0,37; p=0,02). Também houve correlação significante entre o delta do VRE com os deltas das gorduras de tronco (ρ=-0,51; p=0,004), androide (ρ=-0,46; p=0,01), ginoide (ρ=-0,55; p=0,001) e total (ρ=-0,59; p=0,0005).
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Survival of small mammals in winter requires proper adjustments in physiology, behavior and morphology. The present study was designed to examine the changes in serum leptin concentration and the molecular basis of thermogenesis in seasonally acclimatized root voles (Microtus oeconomus) from the Qinghai-Tibetan plateau. In January root voles had lower body mass and body fat mass coupled with higher nonshivering thermogenesis (NST) capacity. Consistently, cytochrome c oxidase activity and mitochondrial uncoupling protein-1 (UCP1) protein contents in brown adipose tissues were higher in January as compared to that in July. Circulating level of serum leptin was significantly lower in winter and higher in July. Correlation analysis showed that serum leptin levels were positively related with body mass and body fat mass while negatively correlated with UCP1 protein contents. Together, these data provided further evidence for our previous findings that root voles from the Qinghai-Tibetan plateau mainly depend on higher NST coupled with lower body mass to enhance winter survival. Further, fat deposition was significantly mobilized in cold winter and leptin was potentially involved in the regulation of body mass and thermogenesis in root voles. Serum leptin might act as a starvation signal in winter and satiety signal in summer.
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The aim of this study was to analyze the effects of short-term resistance training on the body composition profile and muscle function in a group of Anorexia Nervosa restricting type (AN-R) patients. The sample consisted of AN-R female adolescents (12.8 ± 0.6 years) allocated into the control and intervention groups (n¼18 each). Body composition and relative strength were assessed at baseline, after 8 weeks and 4 weeks following the intervention. Body mass index (BMI) increased throughout the study (p = 0.011). Significant skeletal muscle mass (SMM) gains were found in the intervention group (p = 0.045, d = 0.6) that correlated to the change in BMI (r = 0.51, p < 0.031). Meanwhile, fat mass (FM) gains were significant in the control group (p = 0.047, d = 0.6) and correlated (r > 0.60) with change in BMI in both the groups. Significant relative strength increases (p < 0.001) were found in the intervention group and were sustained over time.
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Wallace, Joanne, et al., 'Body composition and bone mineral density changes during a premier league season as measured by dual-energy X-ray absorptiometry', International Journal of Body Composition Research (2006) 4(2) pp.61-66 RAE2008
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The goal of neonatal nutrition in the preterm infant is to achieve postnatal growth and body composition approximating that of a normal fetus of the same postmenstrual age and to obtain a functional outcome comparable to infants born at term. However, in clinical practice such a pattern is seldom achieved, with growth failure and altered body composition being extensively reported. The BabyGrow preterm nutrition study was a longitudinal, prospective, observational study designed to investigate nutrition and growth in 59 preterm infants following the implementation of evidence-based nutrition guidelines in the neonatal unit at Cork University Maternity Hospital. Nutrient delivery was precisely measured during the entire hospital stay and intakes were compared with current international recommendations. Barriers to nutrient delivery were identified across the phases of nutritional support i.e. exclusive parenteral nutrition and transition (establishment of enteral feeds) phases of nutrition and nutritional strategies to optimise nutrient delivery were proposed according to these phases. Growth was measured from birth up to 2 months corrected age and body composition was assessed in terms of fat mass and lean body mass by air displacement plethysmography (PEA POD) at 34 weeks gestation, term corrected age and 2 months corrected age. Anthropometric and body composition data in the preterm cohort were compared with a term reference group from the Cork BASELINE Birth Cohort Study (n=1070) at similar time intervals. The clinical and nutritional determinants of growth and body composition during the neonatal period were reported for the first time. These data have international relevance, informing authoritative agencies developing evidence-based practice guidelines for neonatal nutritional support. In the future, the nutritional management of preterm infants may need to be individualised to consider gestational age, birth weight as well as preterm morbidity.
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Using C57BL/6J mice fed whey protein isolate (WPI) enriched high fat (HFD) or low-fat diets (LFD), this study tested the hypothesis that WPI directly impacts on adiposity by influencing lipid metabolism. WPI suppressed HFD-induced body fat and increased lean mass at 8 weeks of dietary challenge despite elevated plasma triacylglycerol (TAG) levels, suggesting reduced TAG storage. WPI reduced HFD-associated hypothalamic leptin and insulin receptor (IR) mRNA expression, and prevented HFD-associated reductions in adipose tissue IR and glucose transporter 4 expression. These effects were largely absent at 21 weeks of HFD feeding, however WPI increased lean mass and cause a trend towards decreased fat mass, with notable increased Lactobacillus and decreased Clostridium gut bacterial species. Increasing the protein to carbohydrate ratio enhanced the above effects, and shifted the gut microbiota composition away from the HFD group. Seven weeks of WPI intake with a LFD decreased insulin signalling gene expression in the adipose tissue in association with an increased fat accumulation. WPI reduced intestinal weight and length, suggesting a potential functional relationship between WPI, gastro-intestinal morphology and insulin related signalling in the adipose. Extending the study to 15 weeks, did not affect adipose fat weight, but decreased energy intake, weight gain and intestinal length. The functionality of protein sensing lysophosphatidic acid receptor 5 (LPA5) in 3T3-L1 pre-adipocytes was assessed. Over-expression of the receptor in 3T3-L1 pre-adipocytes provided a growth advantage to the cells and suppressed cellular differentiation into mature fat cells. In conclusion, the data demonstrates WPI impacts on adiposity by influencing lipid metabolism in a temporal manner, resulting possibly due to changes in lean mass, hypothalamic and adipose gene expression, gut microbiota and gastrointestinal morphology. The data also showed LPA5 is a novel candidate in regulating of preadipocyte growth and differentiation, and may mediate dietary protein effects on adipose tissue.
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Background: Epidemiologic evidence on the influence of dietary glycemic index (GI) and glycemic load (GL) on the development of obesity is limited.
Objective: This prospective study examined the associations between dietary GI and GL and changes in body composition measures during adolescence.
Design: In a representative sample of Northern Irish adolescents aged 12 years at baseline and 15 years at follow-up (n=426), dietary intake was assessed by a diet history interview. Body composition measures included body mass index (BMI; kg m(-2)), BMI z-score, sum of four skinfold thicknesses, percentage body fat, fat mass index (FMI; kg m(-2)) and fat-free mass index (kg m(-2)).
Results: After adjustment for potential confounding factors, baseline GI was associated with increased change in FMI. Mean (95% confidence interval) values of changes in FMI according to tertiles of baseline GI were 0.41 (0.25, 0.57), 0.42 (0.26, 0.58) and 0.67 (0.51, 0.83) kg m(-2), respectively (P for trend=0.03). There was no significant association of baseline GI with changes in other body composition measures (P for trend0.054). Conversely, baseline GL showed no association with changes in any of the measures (P for trend0.41). Furthermore, changes in GI or GL were not associated with changes in any of the measures (P for trend0.16).
Conclusion: Dietary GI at age 12 years was independently associated with increased change in FMI between ages 12 and 15 years in a representative sample from Northern Ireland, whereas dietary GL showed no association with changes in any of the body composition measures examined.
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PURPOSE: Treatment of prostate cancer with androgen deprivation therapy (ADT) is associated with an increased fat mass, decreased lean mass, increased fatigue and a reduction in quality of life (QoL). The aim of this study was to evaluate the efficacy of a 6-month dietary and physical activity intervention for prostate cancer patients receiving ADT, to help minimise these side effects.
METHODS: Patients (n = 94) were recruited to this study if they were planned to receive ADT for prostate cancer for at least 6 months. Men randomised to the intervention arm received a dietary and exercise intervention, commensurate with UK healthy eating and physical activity recommendations. The primary outcome of interest was body composition; secondary outcomes included fatigue, QoL, functional capacity, stress and dietary change.
RESULTS: The intervention group had a significant (p < 0.001) reduction in weight, body mass index and percentage fat mass compared to the control group at 6 months; the between-group differences were -3.3 kg (95 % confidence interval (95 % CI) -4.5, -2.1), -1.1 kg/m(2) (95 % CI -1.5, -0.7) and -2.1 % (95 % CI -2.8, -1.4), respectively, after adjustment for baseline values. The intervention resulted in improvements in functional capacity (p < 0.001) and dietary intakes but did not significantly impact fatigue, QoL or stress scores at endpoint.
CONCLUSIONS: A 6-month diet and physical activity intervention can minimise the adverse body composition changes associated with ADT.
IMPLICATIONS FOR CANCER SURVIVORS: This study shows that a pragmatic lifestyle intervention is feasible and can have a positive impact on health behaviours and other key outcomes in men with prostate cancer receiving ADT.
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The knee adduction moment (KAM) during gait has been proposed as an indirect measure of dynamic knee joint loading and has been reported to be higher in obese children [1, 2]. The KAM is primarily calculated from the resultant ground reaction force (GRF) and the lever arm length, both of which can be manipulated through weight-loss or medical interventions [1]. However, there is little data on the relationships between the mechanical, anthropometric and gait contributors to the KAM during paediatric gait. The objectives of the study were to examine the associations with the first (1st) and second (2nd) peak KAM (pKAM) and: (1) centre of pressure (CoP), KAM lever arm length, vertical and mediolateral ground reaction forces (GRF) and, (2) fat mass, height, step width, foot rotation, knee rotation and walking velocity.
Resumo:
Tese de doutoramento, Farmácia (Bioquímica), Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia, 2014