968 resultados para Estudo prospectivo


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OBJETIVO: avaliar os efeitos da isoflavona, do gérmen da soja, sobre os sintomas climatéricos e o perfil lipídico na mulher em menopausa. MÉTODOS: foi conduzido estudo prospectivo, com 50 mulheres em menopausa, divididas em: G1, usuárias de isoflavona (60 mg/dia) (n=25), e G2, placebo (n=25). Os critérios de inclusão foram FSH >40 mUI/mL e presença de fogachos. Foram excluídas as vegetarianas, fumantes, asiáticas, portadoras de doenças gastrointestinais e usuárias de terapia de reposição hormonal. No seguimento, de seis meses, foram obtidos o índice menopausal de Kupperman (IMK), o perfil hormonal e o lipídico. Na análise estatística, empregaram-se ANOVA, o teste t pareado e as provas não paramétricas de Wilcoxon e Mann-Whitney. RESULTADOS: os valores medianos do IMK, inicialmente iguais entre os grupos (IMK = 20), reduziram-se nas usuárias de isoflavona aos 2 e 4 meses (IMK = 14 e 9, respectivamente) e no grupo controle, apenas aos 2 meses (IMK = 15) (p<0,01). Ao final do estudo, a isoflavona foi superior ao placebo na redução dos fogachos (44% versus 12%, respectivamente). Aos seis meses, verificou-se que os valores médios de estradiol foram superiores no G1 quando comparados ao G2 (18,0 ± 6,7 versus 12,3 ± 3,8 ng/dL) (p<0,05), sem alterações no FSH e LH. Entre as usuárias de isoflavona, houve redução de 11,8% no LDL (de 151,5 ± 39,2 para 133,6 ± 26,4 mg/dL) e elevação de 27,3% no HDL (de 44,0 ± 11,3 para 56,0 ± 11,9 mg/dL) (p<0,05). CONCLUSÕES: a isoflavona, do gérmen da soja, induziu efeitos favoráveis sobre os sintomas climatéricos e o perfil lipídico, revelando-se opção interessante como terapêutica alternativa para mulheres em menopausa.

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Os autores definem mastalgia cíclica pré-menstrual, (MCPM), repassam os principais mecanismos do ciclo celular da mama, e com base nestes conhecimentos propõem a sua classificação em três tipos, segundo a fisiologia do ciclo mamário: tipo 1 - caracterizado pela distensão localizada de ductos e adensamento do tecido conjuntivo em volta de pequenas dilatações. tipo II - caracterizado pelo edema intersticial, e tipo III - caracterizado pela combinação dos dois processos etiopatogênicos. OBJETIVO: Por meio de estudo prospectivo, aleatório, triplo cego e controlado, comparar a ação de placebo com associação de vitaminas A-D-E e doses baixas de ácido acetilsalicílico. MÉTODOS: Foram observadas 259 portadoras de MCPM, acompanhadas durante seis meses para estudo comparativo das drogas empregadas no alívio da dor. Destas, foram selecionadas 81 pacientes por critérios rigorosos, divididas em três grupos de 27, que receberam, respectivamente, aspirina, associação de vitaminas e placebo. A dor foi classificada em grau I (sem dor), grau II (dor moderada) e grau III (dor intensa). Os métodos estatísticos realizados mostraram que o número de pacientes em cada grupo era satisfatório. Foi empregado o teste de Tukey para comparação dos resultados e significância a 5%. RESULTADOS: As características clínicas, idade, peso, altura e IMC, antecedentes obstétricos e duração da amamentação foram semelhantes nos três grupos. Houve redução de intensidade da dor nos três grupos, principalmente naquele que recebeu placebo. CONCLUSÃO: O estudo realizado, segundo metodologia aceitável, porque foi prospectivo, controlado, triplo cego e aleatório, não mostrou diferenças significativas no tratamento da mastalgia cíclica pré-menstrual entre aspirina e associação de vitaminas, mas revelou superioridade do placebo.

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Objetivo: Avaliar as mudanças de curvatura corneana ocorridas após a exérese do pterígio (Pt). Métodos: Foi realizado estudo prospectivo em 49 olhos com Pt primário avaliando-se idade, sexo, tamanho [grau (G) I, GII, GIII e GIV] e a morfologia da lesão (atrófica ou carnosa) à biomicroscopia. Todos os pacientes foram submetidos ao exame de videoceratoscopia computadorizada e ceratometria no pré-operatório (pré-op), e no 30º e 60º dias após a cirurgia. Os dados foram submetidos à análise estatística. Resultados: 63% dos indivíduos avaliados eram do sexo masculino e 80% tinham mais de 41 anos. Houve predomínio dos Pt atróficos (77%), GII e GIII (39% e 28%, respectivamente). Observou-se manutenção do astigmatismo (Astg) presente no pré-operatório no 2º mês pós-operatório (PO), principalmente nos portadores de Pt GI e GII. A variação no valor de K do 1º mês para o 2º mês de PO foi pequena. As variações observadas estiveram mais relacionadas com o tamanho do pterígio, do que com a idade do paciente, ou com as suas características morfológicas. Conclusões: A avaliação ceratométrica e topográfica da córnea em portadores de pterígio no pré e no pós-operatório mostrou que os Pt menores (GI e GII) estão associados com graus menores de astigmatismo e no pós-operatório a córnea sofre menos mudanças que nos GIII e GIV. Após 2 meses da cirurgia, o padrão da curvatura corneana é semelhante ao do pré-operatório, na maioria dos pacientes.

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OBJETIVO: Avaliar a taxa de proliferação de fibroblastos provenientes de pterígios recidivados e da cápsula de Tenon normal, quando expostos in vitro ao tacrolimus (FK 506). MÉTODOS: Foi realizado estudo prospectivo, controlado, avaliando-se 8 amostras de explantes de cápsula de Tenon de pterígios recidivados e 6 de cápsula de Tenon normal, obtidas na Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP. A cápsula de Tenon normal foi colhida da região temporal inferior, do mesmo portador de pterígio. As amostras foram cultivadas em meio específico e posteriormente expostas ao tacrolimus 1M (FK 506), em única exposição, com avaliação da taxa de proliferação celular 1, 5, 12 e 19 dias após a exposição. RESULTADOS: Avaliando-se a proliferação dos fibroblastos provenientes de cápsula de Tenon de pterígios recidivados e da cápsula de Tenon normal, os fibroblastos expostos ao tacrolimus tiveram taxa de proliferação significativamente menor (p<0,05) do que quando não houve exposição a droga, quando a avaliação foi feita 1 dia após a exposição. Quando a avaliação foi feita 19 dias após a exposição, a taxa de proliferação foi maior nos grupos expostos a droga. CONCLUSÃO: Os fibroblastos provenientes da cápsula de Tenon de pterígios recidivados apresentaram taxa de proliferação significativamente menor um dia após a exposição ao tacrolimus. Novos estudos devem ser realizados para definir dose e tempo de exposição dos fibroblastos a droga, com o intuito de definir se o tacrolimus pode ser útil como tratamento coadjuvante do pterígio.

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OBJETIVO: Avaliar a atividade proliferativa dos fibroblastos da cápsula de Tenon normal, proveniente de portadores de pterígios primários e recidivados. MÉTODOS: Foi realizado estudo prospectivo, aleatório, avaliando-se fragmentos da cápsula de Tenon normal, removidos de 20 portadores de pterígios primários e 21, recidivados. A taxa de proliferação foi avaliada em fibroblastos de terceira passagem, quando as culturas foram expostas a agentes antimitóticos: mitomicina C e 5-fluorouracil. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística. RESULTADOS: Dentre os 41 espécimes cultivados, apenas 1 de pterígio primário e 2 de recidivado proliferaram. Quando expostos a mitomicina C e ao 5-fluorouracil não houve diferença estatisticamente significativa quanto a inibição de proliferação celular. CONCLUSÃO: Desta forma, in vitro, ambos os antimitóticos estudados têm a mesma eficácia na inibição da proliferação sobre os fibroblastos de cápsulas de Tenon normal.

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OBJETIVO: Avaliar a atividade proliferativa dos fibroblastos da cápsula de Tenon, provenientes de explantes de pterígios primários e recidivados e da conjuntiva normal. MÉTODOS: Foi realizado estudo prospectivo, randomizado, avaliando-se 43 peças cirúrgicas, produto da exérese de 30 pterígios primários e 13 recidivados, além de fragmentos da cápsula de Tenon normal, obtida dos próprios portadores de pterígio. Foram avaliadas a taxa de proliferação, migração e confluência, analisadas segundo dados dos portadores como: idade, localização da lesão, tipo de lesão (tamanho, involutivo ou carnoso), primário ou recidivado. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística. RESULTADOS: Dentre os 30 pterígios primários cultivados, 70% migraram e proliferaram e 60% chegaram à confluência. A migração, proliferação e confluência iniciaram-se mais precocemente nas culturas de fibroblastos provenientes de pterígios em comparação àquelas provenientes da Tenon normal. Os pterígios recidivados apresentaram migração mais precoce que os primários. Não houve diferença estatisticamente significativa quanto ao início da migração, proliferação e confluência entre os pterígios carnosos ou involutivos, assim como entre os pterígios de graus I-II e os de graus III-IV. CONCLUSÃO: O cultivo celular de fibroblastos de pterígios é mais viável que o de Tenon normal. A migração, proliferação e confluência diferem em pterígios primários e recidivados. Pterígios carnosos e involutivos são semelhantes em cultura, assim como não existe diferença entre os pterígios segundo o tamanho da lesão.

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OBJETIVO: Avaliar a expressão da metaloprotease de matriz (MMP)-9 nos pterígios. MÉTODOS: Foi realizado na Faculdade de Medicina de Botucatu estudo prospectivo, aleatório, com o intuito de avaliar a expressão da metaloprotease de matriz na cápsula de Tenon normal e de pterígios primários e recidivados, usando o método da imuno-histoquímica e o sistema computadorizado de análise de imagem. Os resultados foram avaliados estatisticamente. RESULTADOS: A expressão da metaloprotease de matriz foi semelhante na cápsula de Tenon normal e nos pterígios primários e recidivados. CONCLUSÃO: A expressão da metaloprotease de matriz na cápsula de Tenon normal e nos pterígios primários ou recidivados é semelhante, o que nos leva a concluir que esta metaloprotease de matriz não esteja envolvida na gênese ou na recidiva do pterígio.

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OBJETIVO: Avaliar o comportamento dos fibroblastos da cápsula de Tenon de pterígios e normais em cultura, quando expostos a ciclosporina 0,05%. MÉTODOS: Estudo prospectivo, controlado, do qual participaram 20 portadores de pterígio primário. Foram colhidas amostras da cápsula de Tenon normal e proveniente do pterígio, ambas do mesmo indivíduo, colocadas para crescimento em cultura e expostas a ciclosporina 0,05%. As avaliações foram feitas aos 3, 6, 12 e 17 dias após a exposição. RESULTADOS: Das amostras colhidas, 7 foram utilizadas para exposição a ciclosporina - 6 provenientes de pterígios e 1 da Tenon normal. Houve redução significativa na proliferação celular das culturas de fibroblastos expostos a ciclosporina (p<0,05). CONCLUSÃO: A ciclosporina 0,05% é capaz de inibir a proliferação de fibroblastos provenientes da cápsula de Tenon de pterígio e também da Tenon normal. Novos estudos devem ser providenciados para definir o papel da ciclosporina no tratamento do pterígio.

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Este estudo prospectivo avaliou os métodos semiquantitativo e qualitativo de cultura de cateter para o diagnóstico de infecção relacionada a cateter (IRC) em recém-nascidos (RN). Foram incluídas pontas de cateteres provenientes de recém-nascidos internados na Unidade Neonatal do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, UNESP. Foram utilizadas as técnicas semiquantitativa e qualitativa de cultura de cateter. Para o diagnóstico de IRC, os microrganismos isolados das culturas de cateteres e de hemoculturas periféricas foram identificados e submetidos ao teste de sensibilidade a antimicrobianos. O padrão ouro correspondeu ao diagnóstico de certeza de IRC, com o isolamento do mesmo microrganismo (espécie e perfil de sensibilidade a antimicrobianos) isolado em hemocultura periférica. Foram estudados 85 cateteres provenientes de 63 RN. A cultura semiquantitativa, embora tenha apresentado menor sensibilidade (90%), apresentou uma maior especificidade (71%) em comparação à sensibilidade de 100% e especificidade de 60% encontradas na cultura qualitativa. Através da identificação dos microrganismos obtidos nas culturas de cateteres, observou-se uma predominância de espécies de Estafilococos coagulase-negativa (ECN). A espécie Staphylococcus epidermidis foi a prevalente (77,5%) nos cateteres com culturas semiquantitativas positivas. Dos 11 episódios de IRC diagnosticados, 8 (72,7%) foram associados a espécies de ECN, dos quais 6 eram da espécie S. epidermidis. Também foram detectados dois casos de IRC por S. aureus e um caso por Candida parapsilosis. O método de cultura semiquantitativo cateter apresentou vantagens para o diagnóstico de IRC em RN quando comparado com o método qualitativo tradicional.

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OBJETIVO: Avaliar o uso da oxigenoterapia inalatória em crianças internadas em hospital universitário. MÉTODOS: Estudo prospectivo de crianças atendidas no Pronto-Socorro Pediátrico do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu e que receberam oxigenoterapia durante a internação, de maio a setembro de 2005. Indicou-se oxigenoterapia se saturação de oxigênio inferior a 90% e frequência respiratória elevada para idade. Crianças em uso crônico de oxigênio ou com necessidade de ventilação mecânica foram excluídas. Foram avaliados: sintomas respiratórios, diagnósticos clínicos, saturação de oxigênio, método e tempo de oxigenoterapia e responsável pela prescrição. RESULTADOS: Foram atendidas 8.709 crianças no pronto-socorro, sendo que 2.769 (32%) apresentaram doenças respiratórias e 97 necessitaram de internação na enfermaria. Destas, 62 (64%) receberam oxigenoterapia. Das 62 crianças, 37 eram do sexo masculino e a idade variou de 2 meses a 14 anos (mediana: 8 meses). A causa de hipóxia foi pneumonia em 52 crianças (84%), asma em cinco, bronquiolite em quatro e traqueomalácia em uma. As prescrições de oxigenoterapia foram feitas por médicos, com monitoração de saturação de oxigênio por oxímetro de pulso. O tempo mediano de administração de O2 foi 6 dias e o cateter nasal foi usado em 94% dos casos, sendo raro o uso de máscaras ou capuz de oxigênio. CONCLUSÕES: A oxigenoterapia inalatória foi mais frequente em crianças com menor idade e em pacientes com pneumonia, sendo sua indicação compatível com critérios internacionais. O uso do cateter nasal mostrou-se seguro, simples, efetivo e de baixo custo.

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OBJETIVO: Investigar as alterações laríngeas e vocais em pacientes com sintomas de refluxo gastroesofágico e correlacioná-las com o exame de phmetria. MÉTODOS: Estudo prospectivo que incluiu os pacientes atendidos nos ambulatórios de Distúrbios da Voz da Faculdade de Medicina de Botucatu no período de cinco anos com sintomas vocais e gastroesofágicos. Os pacientes foram submetidos à videolaringoscopia, às análises vocais perceptivo-auditivas, a analise vocal acústica computadorizada e ao exame de pHmetria de dois canais com monitorização durante 24 horas. RESULTADOS: Foram incluídos 57 pacientes (entre 21 a 65 anos; 45 mulheres e 12 homens). Desses, 18 apresentavam pHmetria normal (31,6%) e 39 alterada (68,4%). As videolaringoscopias registraram diversas lesões laríngeas tanto nos pacientes com pHmetria normal como alterada, sendo mais relevantes neste último grupo, destacando-se a paquidermia posterior. As avaliações vocais perceptivo-auditivas identificaram alterações vocais de diversas intensidades em ambos os grupos, mais importantes nos pacientes com pHmetria alterada. Todos os parâmetros acústicos, exceto Fo, mostraram-se alterados em ambos os grupos, quando comparados aos controles. CONCLUSÕES: Alterações vocais perceptivas e acústicas, e lesões laríngeas foram registradas tanto nos pacientes com phmetria normal como alterada, sinalizando para a importância da historia clínica e dos achados videolaringoscópicos no diagnóstico das laringites ácidas.

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A fisiopatologia da polipose rinossinusal não é totalmente compreendida, apesar de várias hipóteses em relação ao seu processo inflamatório. OBJETIVOS: Estudo prospectivo da expressão dos genes das proteínas, anexina-1 e a galectina-1, que têm ação anti-inflamatória, e sua modulação pelo glicocorticoide. MATERIAL E MÉTODOS: Onze pacientes portadores de polipose rinossinusal tiveram biopsiados seus pólipos em dois momentos: na ausência de glicocorticoide sistêmico, e na sua presença. Nas duas amostras, foi avaliada a expressão desses genes e comparada com a expressão na mucosa nasal normal do meato médio. RESULTADOS: Verificou-se que a média de expressão dos genes que codifica a anexina-1 e galectina-1 estava predominantemente aumentada, independente do uso do glicocorticoide em relação à mucosa nasal controle. Entretanto, nos pólipos sem uso de corticoide, a média de expressão do gene da anexina-1 foi significativamente maior do que nos pólipos que estavam sob uso de glicocorticoide. Com relação à galectina-1 não houve diferença significativa entre as médias de expressão antes e após o uso de glicocorticoide sistêmico. CONCLUSÃO: Os genes apresentaram um aumento da expressão na mucosa nasal polipoide, independente do uso do glicocorticoide, porém a relação destes dois genes das proteínas anti-inflamatórias com o glicocorticoide não ocorreu da mesma maneira.

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A hiperbilirrubinemia é tóxica às vias auditivas e ao sistema nervoso central, deixando sequelas como surdez e encefalopatia. OBJETIVOS: avaliar a audição de neonatos portadores de hiperbilirrubinemia, utilizando-se a pesquisa das emissões otoacústicas evocadas transientes (EOAET) e dos potenciais evocados auditivos do tronco encefálico (PEATE). Estudo prospectivo. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Constituíram-se dois grupos: GI (n-25), neonatos com hiperbilirrubinemia; GII (n-22), neonatos sem hiperbilirrubinemia e sem fatores de risco para surdez. Todos os neonatos tinham até 60 dias de vida e foram submetidos à EOAET e ao PEATE. RESULTADOS: 12 neonatos de GI e 10 de GII eram meninas e 13 de GI e 12 de GII eram meninos. As EOAET estavam presentes em todas as crianças, porém com amplitudes menores em GI, especialmente nas frequências de 2 e 3KHz (p < 0,05). No PEATE, observou-se discreto prolongamento de PV e de LI-V em GI. As alterações observadas nesses testes não se correlacionaram aos níveis séricos da bilirrubinemia. CONCLUSÕES: em neonatos portadores de hiperbilirrubinemia, menores amplitudes das EOAET e discreto prolongamento de PV e de LI-V foram constatados indicando comprometimento coclear e retrococlear das vias auditivas, salientando-se a importância da utilização e da interpretação minuciosa de ambos os testes nessas avaliações.

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A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) diminui as capacidades da atenção, memória e concentração, fatores relacionados com a cognição. A análise dos parâmetros do P300 auditivo permitiria inferir disfunção cognitiva. OBJETIVO: Comparar os dados da polissonografia e do P300 auditivo em adultos, roncopatas primários com portadores de SAOS. CASUÍSTICA E MÉTODO: Estudo prospectivo em roncopatas primários (N=12) e em portadores de SAOS (N=54), submetidos à polissonografia definidos pelo índice de apneia e hipopneia (IAH). As variáveis da polissonografia e as do P300 foram comparadas, pelos testes T de Student, exato de Fisher, regressão logística e análise de correlação com nível de significância de 5%. RESULTADOS: O IAH apresentou correlação inversa com a oximetria em ambos os grupos. A prevalência do P300 foi menor no G.SAOS (teste exato de Fisher, p=0,027). A idade dos pacientes não influenciou a prevalência do P300 (análise de regressão; p=0,232). A amplitude do P300 foi menor do G.SAOS (teste T de Student; p=0,003) a latência do P300 foi semelhante em ambos os grupos (teste T de Student; p=0,89). CONCLUSÃO: A redução da amplitude do P300 nos portadores de SAOS sugere disfunção cognitiva induzida por diminuição da memória auditiva.

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INTRODUÇÃO: Grande similaridade entre o comportamento de pacientes com fissura labiopalatina e aqueles com transtorno de processamento auditivo são relatadas por pais e professores. OBJETIVO: Verificar a escuta de crianças com fissura labiopalatina em seis condições de escuta. MÉTODO: Professores de 224 escolares (7 a 11 anos) com fissura completaram um questionário, visando julgar a escuta do escolar no ruído, condição ideal, com múltiplos estímulos, no silêncio, quando solicitado recordar a informação ouvida e durante longo período de escuta, comparando-o ao de outro sem fissura de mesma idade e condição de escuta. Estudo Prospectivo. RESULTADOS: A média do julgamento (-0,08, desvio padrão de 0,27) dos alunos com fissura, realizado pelo professor, foi aproximadamente ao de mesma dificuldade (zero), quando comparado com o escolar sem fissura. Não foi encontrada significância estatística para qualquer uma das condições, nem para o valor total do questionário considerando os gêneros e as séries escolares. CONCLUSÃO: As características de escuta dos escolares com fissura labiopalatina foram similares ao de outro sem esta malformação craniofacial de mesma idade e condição de escuta semelhante. No ruído, quando a memória e a atenção auditiva são requeridas foram as condições mais difíceis.