1000 resultados para Estudantes do ensino fundamental Guiné Conacri
Resumo:
Esta pesquisa de mestrado teve como principal objetivo investigar estratgias de clculo mental, utilizadas por alunos de uma 5 srie/6 ano do ensino fundamental ao resolver clculos de adio e subtrao. Para atingir este objetivo procuramos responder aos questionamentos: Quais estratgias de clculo mental, alunos da 5 srie/6 ano empregam na resoluo de clculos de adio e subtrao? Que relaes existem entre o tipo de clculo envolvido e a estratgia adotada para resolv-lo? Para respondermos a essas questes, seguimos uma metodologia de natureza qualitativa, configurada como estudo de caso do tipo etnogrfico. O trabalho de campo foi desenvolvido em uma turma de 5 srie/6 ano do ensino fundamental de uma escola pblica da rede estadual de ensino do municpio de Serra. A pesquisa aconteceu de maio a dezembro de 2013. Oito alunos resolveram uma atividade diagnstica composta de quatro sequncias de clculos mentais, a saber, fatos fundamentais do nmero 5, do nmero 10, do nmero 20 e do nmero 100, dentre adies e subtraes prximas a esses resultados. Todos alunos participaram da etapa de entrevistas. Dos oito alunos, foram escolhidos dados de trs que participaram de outras etapas da pesquisa. Os registros realizados pelos alunos na etapa de observao da turma, na etapa diagnstica e na etapa de interveno didtica, as anotaes no caderno de campo e algumas gravaes em udio serviram como fontes de coleta de dados. Utilizamos as estratgias identificadas por Beishuizen (1997), Klein e Beishuizen (1998), Thompson (1999, 2000) e Lucangeli et al. (2003), como categorias de anlise. Atravs da anlise de dados, constatamos que as escolhas das estratgias de clculo mental pelos alunos variaram de acordo com o tipo de sequncia de clculos, a operao aritmtica (adio ou subtrao) e o estado emocional deles durante a atividade. Foi possvel identificar o uso de duas estratgias combinadas, o algoritmo mental e estratgias de contagens nos dedos para grande parte dos clculos. O uso do algoritmo mental mostrou-se um procedimento de grande sobrecarga mental e, em alguns clculos de adio sem reserva, serviu apenas como apoio visualizao numrica, sendo executado pelo aluno da esquerda para a direita, semelhantemente estratgia de decomposio numrica. Os dados deste estudo apontam para: (i) a necessidade de se trabalhar fatos numricos fundamentais de adio e subtrao via clculo mental de maneira sistemtica em sala de aula; (ii) a necessidade de se ensinar estratgias autnticas de clculo mental para que os alunos no se tornem dependentes de estratgias como contagens e algoritmo mental, que so mais difceis de serem executadas com xito; (iii) a importncia de entrevistar, individualmente, os alunos a fim de compreender e avaliar o desenvolvimento destes em tarefas de clculo mental.
Resumo:
Esse texto um convite para discutir alguns atravessamentos colocados nas escolas a partir da implementao e implantao do Ensino Fundamental de Nove Anos, como poltica de governo reorganiza os espaostempos da escola, impe um currculo prescrito, uma avaliao por objetivos e coloca em discusso o que ser criana e viver a infncia na escola. Como objetivo principal, busca problematizar o processo de implementao e implantao do Ensino Fundamental de Nove Anos no municpio de Vitria-ES e suas implicaes no entre-lugar da Educao Infantil e Ensino Fundamental. Para tanto foi necessrio estar no cotidiano escolar, viver, sentir e conversar com os sujeitos praticantes: as crianasalunos; as professoras e as pedagogas. Nesse sentido, trs movimentos foram realizados: o primeiro movimento consiste em um levantamento de dados documentais, pareceres, leis, diretrizes no mbito nacional e municipal que determinaram a obrigatoriedade do Ensino Fundamental de Nove Anos; o segundo movimento consiste em trazer para anlise alguns artigos publicados na Associao Nacional de Ps-Graduao e Pesquisa em Educao (ANPED) em quatro Grupos de Trabalho (GT) que abordam o tema Ensino Fundamental de Nove Anos, e tambm textos que circulam nas escolas e que foram organizados pelo Ministrio da Educao e Cultura (MEC); o terceiro movimento consiste na pesquisa realizada em um Centro Municipal de Educao Infantil (CMEI) e em uma Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) no municpio de Vitria, no decorrer dos anos de 2011 e 2012, onde foi possvel conversar com as crianasalunos de duas turmas do 1 ano, com as professoras e pedagogas. Utiliza como aporte terico-metodolgico as pesquisas nos/dos/com os cotidianos (CERTEAU 1994; ALVES 2001; FERRAO 2003) onde foi possvel a apropriao de diferentes instrumentos de pesquisa, como: o dirio de campo, recurso importante na inteno de capturar movimentos, falas e expresses; as conversas como tentativa de aproximao com os sujeitos para um fazer com e as oficinas de literatura como dispositivo de criao e produo de outros modos de pensar a criana e a infncia. Na tentativa de discutir o lugar da criana no Ensino Fundamental de Nove Anos o conceito de devir-criana de Deleuze (1997) ajuda a pensar no movimento da criana como presena potente que produz outros modos de vida mais belos e intensos na escola e no currculo. O conceito de entre-lugar de Bhabha (2007) fortalece as discusses entre CMEI e EMEF como espaostempos de negociaes. As discusses de Kohan (2003) colocam em debate o lugar da infncia que no indica um tempo cronolgico, mas pensa em um encontro com a infncia, com a experincia da infncia. E Larrosa (2004) que com o conceito de experincia nos ajuda a pensar em um currculo-experincia, currculo esse que no est localizado no documento prescrito, nos espaostempos da Educao Infantil ou do Ensino Fundamental, tambm no se localiza na criana, ou em uma dada infncia, mas na composio com a escola, com as crianas, com as infncias e isso s possvel no encontro com a criana que existe em ns.
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Nem sempre a Matemtica vista de forma favorvel pelos alunos do Ensino Fundamental. Na realidade, o que temos observado na prtica, que toda turma que conhecemos apresenta um grupo significativo de alunos com preconceitos e resistncia a respeito do que acreditam ser a Matemtica. Isso tem motivado algumas reflexes, alguns estudos e algumas experincias de vrios autores e professores acerca do Ensino. Dentre elas, destacam-se as prxis de laboratrio para o ensino da Matemtica. Em particular, pretendo abordar as prticas de Laboratrio de Matemtica para o 8 e 9 ano do Ensino Fundamental, o chamado 4 ciclo, principalmente pela disponibilidade do material humano (alunos/turmas de 8 e 9 ano) a quem tenho tido por anos a oportunidade de lecionar. Como paralelo ao trabalho que venho propor est o livro didtico que temos adotado nos ltimos anos, Matemtica Bianchini de Edwaldo Bianchini. Ele ser minha referncia ao propor as prticas complementares em laboratrio nos quatro grandes eixos de estudo da Matemtica do Ensino Fundamental: Nmeros e Operaes, Espao e Forma, Grandezas e Medidas e Tratamento da Informao. Frente a tal desafio, foram utilizados, como referencial terico, Mendes, Almeida, Lachinni, Polya, os Parmetros Curriculares Nacionais entre outros, complementando-se com literatura digital publicada na internet em forma de artigos, monografias, etc.
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Diversas pesquisas apontam um contnuo desuso dos clticos de 3 pessoa (lhe, o, a, os, as e suas variantes) na modalidade oral do Portugus Brasileiro (PB), sendo substitudos pelo pronome reto, pelo objeto nulo ou pela repetio do sintagma a que eles fazem referncia. Por outro lado, os clticos de 3 pessoa aparecem comumente em textos escritos veiculados pela mdia, bem como nos estilos mais formais da lngua falada, o que faz com que esses elementos constem dos programas da disciplina Lngua Portuguesa, nas escolas brasileiras. Dessa feita, esta pesquisa tem por objetivo descrever esse processo de aprendizagem do ponto de vista lingustico e social, procurando investigar como as crianas interpretam o uso dessas formas e, por conseguinte, da variedade padro da lngua , e se e/ou como a escola favorece a aprendizagem dessas formas. Para respondermos a essas perguntas, procedemos a uma pesquisa sociolingustica, que analisa os fatores lingusticos e sociais que poderiam influenciar essa aprendizagem. Para tanto, os clticos de 3 pessoa foram trabalhados gradualmente durante um ano letivo. Assim, o corpus desta pesquisa compe-se de textos escritos livremente e de testes de compreenso que visava verificar a compreenso dos clticos presentes em textos infantis e de desempenho que consistia na substituio de expresses pelos clticos adequados. Os dados foram colhidos em uma turma de 4 ano do Ensino Fundamental durante 10 meses letivos, numa escola pblica de Belo Horizonte, Minas Gerais, cujos alunos pertencem a diferentes nveis socioeconmicos. Os resultados obtidos revelam que: i) o contexto em que o cltico inserido contribui significativamente para a sua compreenso; ii) com relao aos fatores extralingusticos, os alunos, independentemente de sua origem social e sexo/gnero, apresentam dificuldades em compreender os clticos; entretanto, h uma leve tendncia de um melhor aproveitamento quanto aos meninos da classe socioeconmica favorecida
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O fracasso escolar tem seu enraizamento na implantao de um sistema pblico de ensino na dcada de 1920, a qual exerceu decisiva influncia sobre os rumos da educao no pas nos anos subseqentes. Embora tenha sido apenas a partir dos anos trinta que o crescimento de uma rede pblica de ensino se tornou realidade com o advento do processo de urbanizao e industrializao. Tal rede de ensino se orientou pela perspectiva do iderio da Escola Nova. A finalidade deste estudo tem como foco investigar o fracasso escolar a partir da viso de professores dos anos iniciais do ensino fundamental das escolas municipais da cidade de Cajazeiras - PB. Neste contexto, os sujeitos estudados foram os professores dos anos iniciais de escolas pblicas, situadas na citada localidade. Utilizou-se como fundamentao metodolgica, a abordagem qualitativa. Para tanto, os dados foram analisados mediante embasamento terico contemplando a interlocuo com Laurence Bardin (2004) e pelo software Alceste (REINERT1990). Os resultados demonstram que, na construo da viso do professor, as referncias mais apontadas como responsveis diretos pela produo desse fenmeno dentro da escola, foram os alunos e a famlia.
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No mundo atual cresce cada vez mais a preocupao de ambientalistas, ONG's, estudiosos, eclogos e da sociedade em geral com a degradao ambiental. O estilo moderno de vida, baseado no consumo desenfreado e inconseqente, estimulado pelo sistema capitalista tem promovido, paulatinamente, o esgotamento dos recursos naturais. O adensamento populacional, o excesso de demanda e a evoluo tecnolgica tm levado as aglomeraes humanas a no refletirem sobre as questes ambientais, e usarem esse bem de consumo como inesgotveis, disponveis e ilimitados, que vem se acumulando como fator de agresso ao meio ambiente ao longo dos anos. de suma importncia e necessria a adoo de uma reeducao ambiental a um novo modo de agir mais eficaz com relao a uma preservao ambiental consciente. Nesse sentido a educao ambiental identificada como um instrumento capaz de contribuir para a construo de novos padres de comportamento e atitudes a partir da escola, gerando mudanas e proporcionando melhor qualidade de vida nas futuras geraes. Este trabalho de pesquisa apresenta como tema a sensibilizao, conscientizao e adoo em educao ambiental no ensino fundamental e, tem por objetivo identificar e mensurar o grau de sensibilizao ambiental dos alunos do ensino fundamental, a partir da investigao em uma escola pblica do municpio de Guarabira, no Estado da Paraba, tendo como premissa bsica que adoo, sensibilizao e conscientizao so ferramentas fundamentais para promover com sucesso a educao ambiental. Esta pesquisa, de carter quantiqualitativa, foi realizada entre janeiro e dezembro de 2006. O universo da pesquisa contou com 252 alunos das 8s sries do Ensino Fundamental e a amostra de 106 alunos desse universo, representando 42,6%. Os dados foram coletados atravs de questionrios, nos turnos diurno e noturno. Como resultado da anlise dos resultados, detectou-se que o modelo adotado na escola no contempla, aos educandos, um grau eficaz de adoo, sensibilizao e adoo quanto a educao ambiental, ferramenta fundamental desse processo educativo. Conclui-se que a EA no repassada, pela escola, priorizando a sensibilizao, a conscientizao de maneira contnua e permanente, objetivando mudana de atitudes e comportamento nas atividades vividas pelos educandos, dentro e fora da escola, transformando-os em atores de um processo, onde os hbitos, valores e atitudes sejam balizados por uma nova postura tica e concreta (adoo) com relao ao meio ambiente.
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O presente estudo trata dos fatores motivacionais, cuja temtica vem sendo discutida intensamente, nas ltimas dcadas, por pesquisadores na rea de Educao e Psicologia, em virtude do aumento dos problemas relacionados falta de motivao que influencia, negativamente, o processo de ensino e aprendizagem. O objetivo deste estudo foi analisar os fatores motivacionais que esto presentes no processo de aprendizagem dos alunos do 5 ano do ensino fundamental de duas Escolas Pblicas em Sergipe, sendo uma da rede estadual de ensino da capital sergipana(Aracaju); e outra da rede municipal de uma das cidades do interior sergipano (Boquim). Os sujeitos da pesquisa foram 32 alunos. O procedimento metodolgico utilizado foi levantamento bibliogrfico, coleta de dados atravs da aplicao de uma escala de motivao, entrevistas com os alunos e documentos (atas do rendimento escolar do ano de 2008). Como resultados, a pesquisa revelou maior pontuao na motivao intrnseca (MI) do que na motivao extrnseca (ME). Todavia, houve uma acentuada semelhana nos resultados de medidas centrais encontradas, e a relao com os resultados de aprendizagem foi pouco significativa.
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O perfil lipdico condicionado por diversos fatores, entre os quais os estilos de vida, a prtica de exerccio fsico e os hbitos alimentares. Com o presente estudo pretendese avaliar o perfil lipdico numa populao de jovens e estudar a sua associao com o ndice de massa corporal, com os estilos de vida e os hbitos alimentares. Com um estudo exploratrio descritivo, transversal, foi determinado o perfil lipdico de 97 estudantes, voluntrios, do ensino superior, com idades compreendidas entre os 18 e os 25 anos. O perfil lipdico foi determinado pelo doseamento do colesterol total e fraes (HDL e LDL) e triglicridos. Foi identificado o ndice de massa corporal e hbitos e estilos de vida, recolhidos pela aplicao de um questionrio validado. No presente estudo no se observou alterao significativa do perfil lipdico, do IMC nem com o total do score alimentar. No se encontraram associaes entre as alteraes lipdicas e o gnero, sendo que, nos estudantes com hbitos tabgicos, a frao HDL se encontrava mais baixa. O baixo score alimentar no se encontra associado ao perfil lipdico, o mesmo no se verificando em relao prtica de exerccio fsico. Verificouse um perfil lipdico alterado em 44,4% dos participantes, mdia de colesterol de 198,04mg/dl, triglicridos de 82,58mg/dl, que so valores elevados para esta faixa etria. Os resultados deste estudo indicam que esta populao deve monitorizar os fatores de risco de modo a prevenir patologia do foro cardio e cerebrovascular. ABSTRACT - The lipid profile is conditioned by several factors including the styles of life, physical exercise and eating habits. The present study is to evaluate the lipid profile in a population of students in higher education, and study their association with body mass index, with the lifestyles and eating habits. A descriptive exploratory study, transversal, we determined the lipid profile of 97 students, volunteers, higher education, aged 18 to 25 years. The lipid profile was determined by assay of total cholesterol and fractions (HDL and LDL) and triglycerides. It identified the body mass index and habits and lifestyles, collected by applying a validated questionnaire. In the present study, no significant change in lipid profile, BMI, nor with the total food score. No associations were found between lipid disorders and gender, and smoking habits in the students with the HDL fraction was lower. The low food score is not associated with lipid profile, the same was not observed in relation to physical exercise. There is an altered lipid profile in 44.4% of participants, average 198.04mg/dl cholesterol, triglycerides 82.58mg/dl, which are high values for this age group. The results of this study indicate that this population is to monitor the risk factors to prevent cardiovascular and cerebrovascular diseases.
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A Era moderna trouxe ao Homem meios que facilitam muitas das suas tarefas dirias, diminuindo a actividade fsica e condicionando a postura corporal. Actualmente a populao jovem, e sobretudo os estudantes, encontra-se exposta a uma grande quantidade de riscos de alteraes posturais. Todavia, a postura assumida por parte desta classe no tem sido muito investigada. Sendo assim, este estudo tem como objectivo geral a avaliao bi-dimensional da postura corporal, na posio de p e de sentado, de estudantes do 1 ano do Curso de Terapia Ocupacional, do Instituto Politcnico de Leiria. Os objectivos especficos centram-se na verificao das relaes entre as alteraes posturais desse grupo de estudantes e os sintomas de leses msculo-esquelticas nos ltimos 12 meses, os factores scio-demogrficos e os factores considerados de risco de alteraes posturais em estudantes. Para tal, utilizaram-se o Software para Avaliao Postural e a Verso adaptada do Questionrio Nrdico Msculoesqueltico. Constataram-se elevadas percentagens de posturas inadequadas. Na posio de p todos os indivduos apresentam alteraes posturais num ou mais segmentos analisados, sendo que a flexo do tronco a mais frequente. J na posio sentada a alterao postural mais frequente a inclinao da cabea para o lado direito. Verificou-se ainda que algumas das alteraes posturais apresentam uma relao positiva e significativa com os sintomas de leses msculo-esquelticas, com alguns factores de risco e scio-demogrficos. A partir dos resultados obtidos, torna-se evidente a necessidade de estabelecer programas de consciencializao para esta problemtica, assim como programas de preveno de desvios posturais.
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As percepes que os doentes constroem relativas doena e ao tratamento so determinantes dos comportamentos que iro adoptar no confronto e adaptao situao de doena. De acordo com o modelo de auto-regulao, face ameaa que a doena constitui, o indivduo vai desenvolver, a partir do processamento da informao disponvel (profissionais de sade, comunicao social, experincias prvias de doena), representaes cognitivas e emocionais - crenas leigas - que vo determinar as estratgias de coping a que recorrer para lidar com a situao. Mas este um processo dinmico, em que a exposio a novas informaes (por exemplo, por interveno dos profissionais de sade) e a constante avaliao dos resultados das suas aces, faz com que as representaes de doena e estratgias de coping adoptadas pelo indivduo se possam ir alterando ao longo do tempo.
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A no adeso teraputica preventiva na asma traduz-se num deficiente controlo da doena, constituindo as percepes dos doentes facto determinante deste comportamento. A percepo da asma como condio episdica, com perodos livres de doena, favorece a no adeso medicao preventiva, com consequente uso exagerado da medicao para alvio rpido. Estes comportamentos reforam a importnncia de intervenes que promovam o envolvimento activo dos doentes no controlo eficaz da sua asma, prevenindo sintomas e crises graves, diminuindo a necessidade de medicao de alvio rpido e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida.
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RESUMO: Introduo A insuficincia de convergncia (IC) pode desencadear alteraes da ateno visual. Pretende-se investigar se existem alteraes na ateno visual em estudantes do ensino superior com IC. Metodologia Estudo quantitativo, comparativo e correlacional. Participaram 44 estudantes com idades compreendidas entre os 18 e os 24 anos. Formaram-se dois grupos, um com Viso Binocular Normal (VBN) e outro com IC. O grupo com IC incluiu os indivduos que apresentaram alteraes no ponto prximo de convergncia (PPC) e/ou na convergncia para perto (C). Para avaliar a ateno visual utilizou-se o teste de cancelamento de sinos. Resultados O grupo com VBN foi composto por 32 indivduos (23 do gnero feminino) e o grupo com IC por 12 indivduos (11 do gnero feminino). No teste de ateno visual verificou-se que o nmero mdio de sinos identificados foi de 34,6 para o grupo com VBN e de 34,3 no grupo com IC. O tempo mdio de realizao do teste foi de 167,9s e de 198,3s para os grupos de VBN e IC, respetivamente. Observou-se uma correlao moderada positiva entre o PPC e o tempo mdio de realizao do teste (r0,63) e uma correlao fraca positiva entre o nmero mdio de sinos identificados e a C (r0,16). Por outro lado, a correlao entre o PPC e o nmero mdio de sinos identificados (r-0,48) foi fraca negativa e entre a C e o tempo mdio (r-0,05) foi nfima negativa. Discusso/Concluses O grupo com VBN apresenta um nmero mdio de sinos identificados superior ao grupo com IC. Verifica-se ainda que o grupo com IC demorou mais tempo na realizao do teste, comparativamente com o grupo com VBN. Estes resultados apontam para uma possvel relao entre a IC e a diminuio da ateno visual.
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Dissertao de Mestrado, Psicologia da Educao, especialidade de Contextos Educativos, 4 de Maro de 2016, Universidade dos Aores.
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de violncia entre adolescentes e jovens adultos e identificar fatores associados. MTODOS: Estudo transversal com amostragem aleatria sistemtica de 699 estudantes do ensino fundamental e mdio da rede pblica urbana de Barra do Garas, MT, em 2008. Questionrio autopreenchvel foi aplicado em sala de aula sem a presena do professor. O desfecho "comportamento violento" foi definido como (1) uso de arma de fogo ou branca, e/ou (2) agresses contra si e ou terceiros, e/ou (3) tentativa de suicdio. As variveis independentes analisadas foram idade, gnero, condio socioeconmica, uso de lcool, uso de drogas psicoativas, atividade sexual e relacionamento com os pais. Foram realizadas anlises univariadas e regresso mltipla ajustada para efeito de agregado. RESULTADOS: A prevalncia de violncia foi de 18,6%, variando segundo a idade: de 10,1% no grupo de dez e 11 anos; 20,2% dos 12 aos 19 anos; e 4,5% dos 20 e 21 anos. Os fatores associados ao comportamento de violncia foram uso de lcool (RP = 2,51, IC95% 1,22;5,15), uso de drogas psicoativas (RP = 2,10, IC95%1,61;2,75), gnero masculino (RP = 1,63, IC95% 1,13;2,35) e relaes insatisfatrias entre os pais (RP = 1,64, IC95% 1,25;2,15). CONCLUSES: Os resultados indicam alta prevalncia de violncia entre os adolescentes na faixa etria de 12 a 19 anos, sobretudo entre os usurios de lcool e drogas, do sexo masculino, de famlia cujos pais no possuem relaes satisfatrias. Embora sem significncia estatstica no modelo final de regresso, a defasagem escolar e nvel socioeconmico devem ser considerados em aes educativas de preveno ao comportamento de violncia entre estudantes.
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OBJETIVO: Analisar diferenas socioculturais e percepes sobre a consulta ginecolgica por adolescentes. MTODOS: Estudo transversal com 418 alunas do ensino mdio de trs escolas de diferentes perfis, localizadas na cidade do Rio de Janeiro, RJ, em 2010. Aplicou-se questionrio estruturado, abordando caractersticas sociodemogrficas, comportamento sexual e avaliao da consulta ginecolgica. Utilizou-se o teste de Qui-quadrado (Yates) e o t de Student, adotando-se p < 0,05. RESULTADOS: Alunas dos colgios privado e pblico apresentaram perfis semelhantes e diferiram daquelas da rede pblica estadual que tiveram nvel socioeconmico mais baixo, menor escolaridade dos responsveis, predominncia da raa negra, maior nmero de parceiros, gestaes e histrico de violncia sexual. As mdias de idades da menarca e sexarca foram semelhantes entre as estudantes e a primeira consulta ginecolgica foi significativamente mais tardia nas alunas da rede estadual. A maioria referiu conhecimento sobre anticoncepo e doenas sexualmente transmissveis, porm pequena parte obteve essas orientaes na consulta. As estudantes manifestaram desejo de que o profissional investisse mais tempo, pacincia e disponibilidade no atendimento. CONCLUSES: O atendimento ginecolgico na adolescncia insatisfatrio segundo a avaliao das adolescentes estudadas. As usurias dos servios privados submetem-se consulta ginecolgica em idade mais precoce do que aquelas que tm acesso apenas rede pblica. necessrio criar mecanismos que facilitem o acesso e a adeso desse grupo etrio rotina preventiva ginecolgica.