950 resultados para Estado contemporâneo


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A violência contra as mulheres é a mais clara expressao histórica de desigualdade, estabelecida pela consequência direta da cultura patriarcal, um desrespeito aos direitos humanos que tende a ser cada vez mais debatida em todo o mundo, tanto no campo teórico como na prática. O objetivo deste artigo é buscar as vozes femininas atuais que ocupam o espaço público brasileiro, contextualizar o papel da mulher na construçao da naçao e literatura e estabelecer uma relaçao com a questao da violência contra as mulheres na esfera privada, tomando como objeto de análise uma reportagem da revista masculina ALFA (Editora Abril), de outubro de 2011. Pretende-se destacar o papel das mulheres na esfera pública, analisar suas recentes vozes e suas militâncias pela luta contra a violência feminina. Metodologicamente, trata-se de observar a importância evidente das mulheres na esfera pública e social, a situaçao contemporânea em que os homens cedem lugar às mulheres provedoras, independentes e competentes, mesmo em uma conjuntura ainda adversa e desigual, na qual ainda sofrem violência na esfera privada e com porcentagens alarmantes. Pesquisas recentes comprovam os efeitos da Lei Maria da Penha (11.340/06) mostram que o atendimento a mulheres vítimas de violência melhorou e o número de denúncias cresceu. Na busca por soluçoes, é consenso a opiniao de que sao necessárias manifestaçoes e divulgaçoes de ideias e atitudes políticas. Mudar a mentalidade da sociedade demanda tempo, porquanto se trata de um fenômeno social há muito enraizado, mas a violência nao pode ser ?trancada? no silêncio. A conclusao é que a revelaçao pública das violências conjugais é uma das principais estratégias de fortalecimento contra a violência feminina. Iniciativas e atitudes, como intervir junto às vítimas da violência doméstica, denunciar, propagar as leis e exigir do Estado investimentos nesta área, certamente contribuirá para a edificaçao de uma sociedade mais humana, justa e igualitária.

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El proyecto se propone estudiar los procesos de identificación y ejercicio de la memoria colectiva involucrados en la práctica del teatro comunitario contemporáneo. En esta perspectiva se examinarán las lógicas de producción artística en cuatro experiencias de teatro comunitario: Patricios Unidos de Pie /del pueblo de Patricios), Teatro Popular Sansinena (del pueblo de Sansinena), Los Dardos de Rocha (de la ciudad de La Plata) y el Grupo Catalinas Sur (del barrio de La Boca). analizando especialmente los procesos de resignificación del espacio público y el pasado compartido puestos en juego por dichos colectivos artísticos. Por otra parte, la investigación buscará indagar en las tensiones que se pueden presentar tanto en la producción y armado de las obras, como en las relaciones que los grupos mantienen entre sí, a raíz de su funcionamiento en forma de red. Para el desarrollo de esta investigación se tomarán dos campos de estudio a modo de que los mismos proporcionen miradas divergentes en torno al fenómeno: autores del campo de la memoria y del campo del teatro. El teatro comunitario, al ser una práctica inédita y reciente en la Argentina, cuenta con muy pocos trabajos teóricos que lo analicen, por lo tanto es una actividad en constante construcción, que se va resignificando y armando con la práctica a medida en que los grupos se van multiplicando. Para llevar adelante este proyecto de investigación se tendrá en cuenta la relación existente entre teoría, objetivos y metodología. Las instancias de trabajo son: revisar la bibliografía existente sobre el tema a investigar (estado del arte), confeccionar un marco teórico sobre el cuál basarse para el trabajo cualitativo, construir una metodología para el análisis, realizar el trabajo de campo, sistematizar la información, elaborar el análisis y finalmente las conclusiones. El análisis se realizará sobre los cuatro grupos de teatro comunitario elegidos por sus características poblacionales, el nivel socio-económico de los habitantes y la particularidad de su historia.

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As dinâmicas que envolvem as organizações são relacionadas à perpetuação e ao crescimento delas. Esse crescimento pode ser pautado num processo orgânico ou, o que é mais freqüente no mundo contemporâneo, através de fusões e aquisições. Um dos tipos de aquisição envolve um agente público: o estado. A esse processo dá-se o nome de privatização. Este trabalho utilizou como foco o processo de privatização vivido por uma grande empresa do setor financeiro nacional não pelo seu lado financeiro, nem mercadológico. O trabalho analisou o processo de privatização do Banco do Estado de São Paulo S.A. Banespa - sob o aspecto de sua cultura organizacional. Foram analisados os seguintes constructos da cultura organizacional: socialização de novos membros, políticas de recursos humanos, processo de comunicação, organização do processo de trabalho, histórico da empresa, valores e sentimentos. Primeiramente foi realizado um levantamento bibliográfico a fim de contextualizar os processos de fusões e aquisições, nos quais a privatização se enquadra. Foi realizado um levantamento relativo aos aspectos ligados à globalização, à cultura organizacional, à relação cultura e privatização e aos aspectos ligados à cultura brasileira. A análise foi realizada em dois momentos, para permitir a avaliação dos impactos provocados pelo processo de privatização na cultura da empresa: antes e depois da privatização. A particularidade deste trabalho está no fato de que as informações relativas ao processo foram obtidas junto a ex colaboradores do Banespa. Foram selecionados antigos funcionários que viveram ambos os momentos. As informações para análise saíram de entrevistas roteirizadas para a identificação dos elementos culturais a serem investigados. Entre os dois momentos foi descrito e analisado também o processo da privatização pela ótica dos antigos colaboradores. A pesquisa identificou a figura do banespiano como um importante elemento cultural, que também foi analisado nos dois momentos apresentados. Com a análise das entrevistas, o autor procurou identificar as conseqüências para a cultura organizacional do Banespa do processo de privatização ocorrido no final do ano 2000.(AU)

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As dinâmicas que envolvem as organizações são relacionadas à perpetuação e ao crescimento delas. Esse crescimento pode ser pautado num processo orgânico ou, o que é mais freqüente no mundo contemporâneo, através de fusões e aquisições. Um dos tipos de aquisição envolve um agente público: o estado. A esse processo dá-se o nome de privatização. Este trabalho utilizou como foco o processo de privatização vivido por uma grande empresa do setor financeiro nacional não pelo seu lado financeiro, nem mercadológico. O trabalho analisou o processo de privatização do Banco do Estado de São Paulo S.A. Banespa - sob o aspecto de sua cultura organizacional. Foram analisados os seguintes constructos da cultura organizacional: socialização de novos membros, políticas de recursos humanos, processo de comunicação, organização do processo de trabalho, histórico da empresa, valores e sentimentos. Primeiramente foi realizado um levantamento bibliográfico a fim de contextualizar os processos de fusões e aquisições, nos quais a privatização se enquadra. Foi realizado um levantamento relativo aos aspectos ligados à globalização, à cultura organizacional, à relação cultura e privatização e aos aspectos ligados à cultura brasileira. A análise foi realizada em dois momentos, para permitir a avaliação dos impactos provocados pelo processo de privatização na cultura da empresa: antes e depois da privatização. A particularidade deste trabalho está no fato de que as informações relativas ao processo foram obtidas junto a ex colaboradores do Banespa. Foram selecionados antigos funcionários que viveram ambos os momentos. As informações para análise saíram de entrevistas roteirizadas para a identificação dos elementos culturais a serem investigados. Entre os dois momentos foi descrito e analisado também o processo da privatização pela ótica dos antigos colaboradores. A pesquisa identificou a figura do banespiano como um importante elemento cultural, que também foi analisado nos dois momentos apresentados. Com a análise das entrevistas, o autor procurou identificar as conseqüências para a cultura organizacional do Banespa do processo de privatização ocorrido no final do ano 2000.(AU)

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O presente trabalho investiga a implantação do regime de progressão continuada nas escolas públicas do estado de São Paulo em 1998, de modo que tem como eixo de pesquisa e reflexões a política pública progressão continuada e seu processo de implantação e implementação. Houve o uso de duas linhas de pesquisa: pesquisa bibliográfica e pesquisa e análise do discurso oficial, não somente aquele que implanta o regime citado, mas também a gradação das leis e suas características. O suporte central de pesquisa apoia-se em duas consagradas obras: “A estrutura das revoluções científicas” e “A origem das espécies”, de Thomas Kuhn e Charles Darwin, respectivamente. As obras citadas farão jus ao título desse trabalho, a qual utiliza das discussões propostas por Kuhn sobre ‘crise’, tendo esta como uma das linhas mestras para analisar os períodos pré e pós implantação do regime combinado ao darwinismo, que aqui se denomina darwinismo pedagógico. Para estabelecer uma conexão entre o objeto central de pesquisa e as obras acima citadas, houve a necessidade de pesquisar e discutir temáticas diretamente relacionadas, como ‘um rio e seus afluentes’. Os ‘afluentes’ pesquisados e discutidos foram: pedagogia e ciência, regime de seriação, darwinismo, metáfora, políticas públicas, gradação das leis, identidade, resistência e desistência. Os ‘afluentes’ não ficaram restritos a pesquisa bibliográfica, houve a necessidade de também no discurso oficial realizar esta linha metodológica. A pesquisa revelou que a partir das contribuições de Kuhn, a implantação do regime de progressão continuada nas escolas públicas do estado de São Paulo apenas fez com que a educação no estado saísse de uma crise e entrasse em outra. Além disso, revelou também que o darwinismo pedagógico que imperava no regime de seriação, muda de face no regime de progressão continuada, porém continua ativo, agora afetando diretamente os docentes, que resistem ativamente ou em oposição, ou desistem, seja de forma anunciada ou velada.

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Estudo do processo comunicacional e o registro de fragmentos de memória do pequeno agricultor na localidade de Ribeirão Grande, região do Vale do Paranapanema, Estado de São Paulo. Esta pesquisa tem como objetivos mostrar a realidade do pequeno agricultor; investigar sobre os processos comunicacionais que influenciam na preservação dos valores ou na perda deles, conhecer a opinião dos pequenos agricultores e moradores do município de Ribeirão Grande no Estado de São Paulo, sobre sua realidade, sua comunicação, seu modelo de vida e de produção, entender como se produz a comunicação no dia a dia do pequeno agricultor, e se há uma relação de proximidade com o jornal regional, sobre a existência ou não de um meio de comunicação que trabalhe os sentimentos de pertencimento e os interesses da ―comunidade‖. A metodologia deste trabalho incorpora a pesquisa bibliográfica, pesquisa documental e o estudo do caso de um jornal regional local, além de entrevistas semiestruturadas com os lavradores. Conclui-se que o pequeno lavrador e seu estilo de vida na região tratada não possui perscpectiva de futuro, imersos nas circunstancias que se encontram

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Estudo comparado sobre o tratamento dado a seleção e aperfeiçoamento da magistratura no direito dos seguintes países : Coreia, Alemanha, Estados Unidos, França, Portugal, Espanha e Itália

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Nos Estados republicanos modernos, o sistema de freios e contrapesos é um dos modelos institucionais responsável por assegurar o equilíbrio entre os Poderes e prevenir abusos por parte dos governantes. Dois questionamentos podem ser encontrados na literatura brasileira sobre o tema e fundamentam esta Dissertação: um geral sobre o suposto poder excessivo que o nosso sistema político confere ao Poder Executivo e outro, específico, de que nesse contexto, o veto teria um papel central na supremacia do presidente da república sobre o Congresso Nacional no âmbito do processo legislativo. Partindo dessas premissas, a pesquisa avalia se essas características estão condizentes com as expectativas e o desenho institucional proposto para o Estado brasileiro pela Assembleia Nacional Constituinte ANC de 1987. Com base nos anais da ANC e em referências históricas, conclui-se que, ao menos no tocante ao instituto do veto presidencial, o modelo de preponderância do Poder Executivo observado no processo legislativo decorreu de uma opção deliberada e reafirmada pela elite política em 1988, quando da promulgação da Constituição.

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As dinâmicas que envolvem as organizações são relacionadas à perpetuação e ao crescimento delas. Esse crescimento pode ser pautado num processo orgânico ou, o que é mais freqüente no mundo contemporâneo, através de fusões e aquisições. Um dos tipos de aquisição envolve um agente público: o estado. A esse processo dá-se o nome de privatização. Este trabalho utilizou como foco o processo de privatização vivido por uma grande empresa do setor financeiro nacional não pelo seu lado financeiro, nem mercadológico. O trabalho analisou o processo de privatização do Banco do Estado de São Paulo S.A. Banespa - sob o aspecto de sua cultura organizacional. Foram analisados os seguintes constructos da cultura organizacional: socialização de novos membros, políticas de recursos humanos, processo de comunicação, organização do processo de trabalho, histórico da empresa, valores e sentimentos. Primeiramente foi realizado um levantamento bibliográfico a fim de contextualizar os processos de fusões e aquisições, nos quais a privatização se enquadra. Foi realizado um levantamento relativo aos aspectos ligados à globalização, à cultura organizacional, à relação cultura e privatização e aos aspectos ligados à cultura brasileira. A análise foi realizada em dois momentos, para permitir a avaliação dos impactos provocados pelo processo de privatização na cultura da empresa: antes e depois da privatização. A particularidade deste trabalho está no fato de que as informações relativas ao processo foram obtidas junto a ex colaboradores do Banespa. Foram selecionados antigos funcionários que viveram ambos os momentos. As informações para análise saíram de entrevistas roteirizadas para a identificação dos elementos culturais a serem investigados. Entre os dois momentos foi descrito e analisado também o processo da privatização pela ótica dos antigos colaboradores. A pesquisa identificou a figura do banespiano como um importante elemento cultural, que também foi analisado nos dois momentos apresentados. Com a análise das entrevistas, o autor procurou identificar as conseqüências para a cultura organizacional do Banespa do processo de privatização ocorrido no final do ano 2000.(AU)

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This thesis is to analyze the fictional texture of Buriti, novella by Guimarães Rosa, which makes part of Corpo do Baile. Gilles Deleuze‘s philosophical background as well as similar theorists such as Mircea Eliade, Derrida, Bataille, Foucault, Blanchot and Nie-tzsche constitute the main reference, as example of Guimarães Rosa‘s problematizing writing, since they present as basic element of thought the desterritorialization of con-cepts, standards and institutionalized knowledge by the dominant literary language. Along with the theoretical perspective of current alterity on these authors, Buriti is crossed by one aesthetics substantiated with a multiplicity of narrative points of view, opening gaps to other non-sacralized, nomadic voices, using polyphony as a way of breaking and destabilizing crystallized truths related to the canons of mother tongue. Interwoven by a poetic side of transgression, the narrative of Buriti finds especially marked by the signs of the backlands and of the night, which rhizomatically point to a sense of infinity, eternity, loneliness, vertigo before the abyssal, evoking the singularity of a ser-tão before the night, "the body of nocturnal rumor." The nights in the backlands in Buriti give rise to the emergence of a state of subjectivity, the ser-tão, whose nature is shown as a space of communion of the various beings that humans put on the same level of other living beings, setting up a sharing cosmic territory, enjoyment between pain and pleasure, between death and life. It is the night in the darkness, the shadows, the ser-tão is exposed, the being in his depth, facing himself with his internal rumors, which project themselves through the noise, the sound amplified by the vastness of the night at the desert backlands. "The backlands is the night." (ROSA, 1988, p.92).

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This thesis is to analyze the fictional texture of Buriti, novella by Guimarães Rosa, which makes part of Corpo do Baile. Gilles Deleuze‘s philosophical background as well as similar theorists such as Mircea Eliade, Derrida, Bataille, Foucault, Blanchot and Nie-tzsche constitute the main reference, as example of Guimarães Rosa‘s problematizing writing, since they present as basic element of thought the desterritorialization of con-cepts, standards and institutionalized knowledge by the dominant literary language. Along with the theoretical perspective of current alterity on these authors, Buriti is crossed by one aesthetics substantiated with a multiplicity of narrative points of view, opening gaps to other non-sacralized, nomadic voices, using polyphony as a way of breaking and destabilizing crystallized truths related to the canons of mother tongue. Interwoven by a poetic side of transgression, the narrative of Buriti finds especially marked by the signs of the backlands and of the night, which rhizomatically point to a sense of infinity, eternity, loneliness, vertigo before the abyssal, evoking the singularity of a ser-tão before the night, "the body of nocturnal rumor." The nights in the backlands in Buriti give rise to the emergence of a state of subjectivity, the ser-tão, whose nature is shown as a space of communion of the various beings that humans put on the same level of other living beings, setting up a sharing cosmic territory, enjoyment between pain and pleasure, between death and life. It is the night in the darkness, the shadows, the ser-tão is exposed, the being in his depth, facing himself with his internal rumors, which project themselves through the noise, the sound amplified by the vastness of the night at the desert backlands. "The backlands is the night." (ROSA, 1988, p.92).

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Vivimos en una sociedad en la que el concepto del “yo” requiere de la existencia del “otro”. Por lo tanto, “la mujer” es el “otro” del “hombre”. Ser mujer significa existir para los demás. Maternidad convertida en único proyecto vital; piedra angular del éxito del hogar. Una mujer es vista como un objeto de deseo; como un cuerpo útil que amamanta a sus hijos; una mujer que satisfaga las necesidades. Eternas dicotomías hombre/mujer que ponen de manifiesto el modelo de opresión y coacción: cultura/naturaleza, opresor/oprimidos. Otra dicotomía posible: mujer como madre, o mujer como ser sexual. La enfermedad es dolor, lágrimas, pérdida de fuerza, asfixia, depresión. Pero el dolor es necesario; el dolor nos recoloca en el mundo y nos confirma como cuerpo, nos da la certeza de nuestra propia existencia. Todo el mundo enferma. Algunos con mucha más frecuencia que otros. Otros parecen vivir en hospitales. Por otro lado, rechazamos a los enfermos, quitamos de delante de nuestros ojos a los que sufren. Les metemos en la cama. Estar enfermo es existir entre la vida y la muerte. Es un estado transicional. Una persona puede estar vivo o muerto, pero no entre medias. Los períodos de transformación son peligro, desorden, desequilibrio, amenaza. Todo el mundo tiene miedo de la enfermedad. Es como si con sólo pensar o decir la palabra, pudieras infectarte tú y todo el mundo que te rodea. Tenemos estrictas normas estéticas: debes estar siempre sano, siempre joven, siempre fuerte. Los medios de comunicación imponen modelos casi imposibles. Cualquier persona que contradiga estas exigencias estéticas, que viole los códigos de la belleza, se encuentra fuera de la existencia cotidiana. Debemos recuperar la herida; dejemos que la sangre fluya; escuchemos los gritos de dolor; olamos la carne podrida disimulada tras la estúpida intención humana de ocultar la evidencia inevitable. No podemos evitar nuestra condición biológica, la finitud. No somos mecanismos perfectos; somos seres humanos imperfectos. Podemos cambiar este sistema. Mostremos la llaga. Aniquilemos la vergüenza de sentirse imperfecto. No nos avergoncemos de tener cuerpos imperfectos. Nuestros cuerpos necesitan cicatrices, y las cicatrices necesitan a nuestros cuerpos...

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GOMES, Z. B. ; LOURENÇO, André Luís Cabral de . Atuação do Estado como empregador de última Instância: uma proposta para eliminar o desemprego estrutural do Brasil. In: Encontro Nacional de Economia Política, 13. 2008, João Pessoa/PB. Anais... João Pessoa: ENEP, 2008.

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GOMES, Z. B. ; LOURENÇO, André Luís Cabral de . Atuação do Estado como empregador de última Instância: uma proposta para eliminar o desemprego estrutural do Brasil. In: Encontro Nacional de Economia Política, 13. 2008, João Pessoa/PB. Anais... João Pessoa: ENEP, 2008.

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La presente investigación tiene por objeto la caracterización literaria de la variedad contemporánea de difusión discográfica comercial del corrido mexicano, entendiéndose por contemporáneo el periodo que se extiende de 1970 hasta nuestros días, si bien los textos recopilados que sirven de base material al estudio son todos anteriores al año 2005. Dicha caracterización se lleva a cabo mediante contraste con el paradigma poético original del género, establecido durante el último tercio del siglo XIX fundamentalmente a partir de las variedades tradicional y vulgar del romance hispánico, género de origen folclórico y transmisión oral cuyos textos gozaron de una intensa recepción en México y dieron lugar a la configuración de un género autóctono denominado corrido. La confluencia de la gestación y desarrollo primero del género con los grandes acontecimientos históricos del cambio de siglo en México, sumada a la impronta social de sus contenidos, que remiten precisamente al contexto histórico, han propiciado que su dimensión literaria haya sido en cierta medida desconsiderada: buena parte de los estudios existentes sobre el corrido han privilegiado sus aspectos históricos y sociopolíticos, entre otros, desde los que se considera un documento antes que una forma de expresión poética, sorteando así complejas cuestiones de definición genérica, modos de producción y difusión, o características del texto como obra literaria. En el mismo campo literario, ese prestigio del corrido como vehículo privilegiado de expresión ideológica del pueblo mexicano ha supuesto que la atención se dirija, salvo algunas excepciones que constituyen contribuciones decisivas al conocimiento del género, a las manifestaciones representativas del tiempo de la Revolución mexicana y consolidación subsiguiente del nuevo Estado, periodo tenido por la edad de oro del género cuando, de hecho, se trata ya entonces de un corrido evolucionado respecto del modelo poético original, que es de tradición folclórica oral, mientras que el considerado clásico pertenece a la literatura de masas, de transmisión oral pero mixta, i. e., marcada por la cultura letrada...