1000 resultados para Esgotos Tratamento
Resumo:
O carcinoma epidermide de lbio geralmente diagnosticado em fase inicial e as metstases linfonodais so pouco freqentes. OBJETIVO: Avaliar a incidncia e a localizao das metstases linfonodais no carcinoma epidermide de lbio. FORMA DE ESTUDO: Estudo retrospectivo, srie de casos. CASUSTICA E MTODO: Reviso de pronturios de 78 pacientes com carcinoma epidermide de lbio, sem tratamento prvio, atendidos no perodo de 1990 a 2001. Foi avaliada a relao do tamanho do tumor primrio, grau de diferenciao e comprometimento da comissura labial com a presena de metstases linfonodais, bem como a localizao das metstases. RESULTADOS: As metstases linfonodais foram observadas em 7% dos tumores at 3 cm e em 41% nos tumores maiores do que 3 cm (p=0,002). Dez pacientes apresentavam metstases, sendo que todos estes tinham metstases no nvel I e apenas 2 tinham metstases em outros nveis. Os pacientes submetidos ao esvaziamento eletivo apresentavam metstases apenas no nvel I. CONCLUSO: As metstases so infreqentes nos tumores menores do que 3 cm. Quando presentes, as metstases habitualmente acometem o nvel I, portanto o esvaziamento suprahioideo pode ser indicado no tratamento eletivo do pescoo.
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Os cistos de paratireide so leses raras. Ocorrem, em sua maioria, na regio cervical, apenas cerca de 10% no mediastino, com predomnio no sexo feminino. So freqentemente assintomticos. A maioria dos cistos no-funcionante, enquanto que os funcionantes esto associados ao hiperparatireoidismo. Sua importncia reside na dificuldade no diagnstico, muitas vezes confundido com patologia tireoideana, sendo realizado geralmente no intra-operatrio, confirmado pelo exame histopatolgico. A visualizao de lquido aquoso, fluido no interior do cisto e altos nveis de PTH so diagnsticos.
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AA luxao da articulao temporomandibular ocorre quando o cndilo mandibular move-se para fora da cavidade glenide e permanece travado anteriormente eminncia articular, sendo sua ocorrncia repetitiva (luxao recidivante) geralmente associada a hipermobilidade mandibular e a inclinao da eminncia articular. OBJETIVO: Neste estudo avaliou-se, clnica e radiograficamente, a tcnica de eminectomia e do uso de miniplaca na eminncia articular para tratamento da luxao recidivante da articulao temporomandibular de pacientes operados no Hospital Universitrio Osvaldo Cruz (HUOC/UPE), no perodo de janeiro de 2001 a setembro de 2003. FORMA DE ESTUDO: Retrospectivo. MATERIAL E MTODO: A amostra foi composta por 11 pacientes. A cirurgia de eminectomia foi realizada em nove articulaes de cinco pacientes, enquanto a cirurgia para colocao de miniplaca na eminncia articular em 11 articulaes de seis pacientes. A obteno dos dados foi efetuada atravs da anlise de pronturios e de nova consulta ps-operatria. RESULTADOS: Os resultados mostraram no haver maiores complicaes ps-operatrias para as duas tcnicas. A abertura bucal mxima foi maior nos pacientes operados pela tcnica de eminectomia e nenhum dos pacientes apresentou recorrncia da luxao. CONCLUSO: Concluiu-se que as duas tcnicas mostraram-se eficientes para o tratamento da luxao recidivante da articulao temporomandibular.
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O zumbido pulstil sincrnico com os batimentos cardacos pouco freqente, sendo de etiologia tanto vascular arterial (malformaes, fstulas artrio-venosas) ou venosa (anormalidades do bulbo jugular, tumor glmico jugular ou timpnico). A identificao precoce da etiologia essencial para que a teraputica adequada possa ser instituda. A angioressonncia possibilita a identificao de alteraes vasculares com maior preciso. Relatamos um caso onde, aps o diagnstico de uma alterao vascular arterial, foi institudo o tratamento com propranolol e clonazepam, com melhora da sintomatologia.
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A Laringomalcia a causa mais comum de estridor na infncia, com resoluo espontnea at os 2 anos de idade na maioria dos casos. Cerca de 10% dos casos (laringomalcia severa) necessitam de interveno cirrgica. O diagnstico estabelecido com o exame de videonasofibroscopia, na qual se observa encurtamento da prega ariepigltica, e/ou excesso de mucosa das aritenides, e/ou queda da epiglote no sentido ntero-posterior. A etiologia ainda permanece desconhecida. OBJETIVO: Verificar as principais alteraes clnicas e anatmicas assim como identificar os principais parmetros clnicos no acompanhamento e na indicao cirrgica de pacientes portadores de laringomalcia. FORMA DE ESTUDO: Estudo de coorte transversal. MATERIAL E MTODO: Foram includos neste estudo 22 crianas com diagnstico de laringomalcia do ambulatrio de otorrinolaringologia peditrica da UNIFESP-EPM, entre janeiro de 2001 a dezembro de 2003, assistidas pelo mesmo examinador. RESULTADOS: Das 22 crianas com diagnstico de laringomalcia, duas (9,1%) apresentavam laringomalcia severa com depresso torcica (trax escavado). O estridor inspiratrio e o encurtamento das pregas ariepiglticas foram encontrados em todos pacientes. polissonografia, nenhuma criana apresentou evento respiratrio significativo durante o sono. As duas crianas com laringomalcia severa foram submetidas supraglotoplastia com seco das pregas ariepiglticas. CONCLUSO: O estridor respiratrio e o encurtamento das pregas ariepiglticas fazem parte preponderante do quadro clnico. A polissonografia no mostrou ser um parmetro importante, nem para o acompanhamento clnico nem para a indicao cirrgica, ao contrrio da falta de ganho de peso e da presena de trax escavado. A seco cirrgica das pregas ariepiglticas efetiva e com baixo ndice de morbidade.
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Cistos odontognicos so leses pouco comuns que podem ocorrer aps inflamao da polpa dentria. A abordagem teraputica destes cistos realizada em consultrios odontolgicos e, dependendo de sua extenso, pode ocasionar a formao de fstula oroantral e rinossinusite crnica. O objetivo deste trabalho propor o tratamento videoendoscpico do cisto odontognico com expresso em seio maxilar. Realizou-se um estudo retrospectivo de quatro casos de cistos de origem dentria, com extenso intra-sinusal, complicados com fstula oroantral e sinusite crnica de seio maxilar aps curetagem em consultrio odontolgico. Utilizamos a tcnica videoendoscpica via transmaxilar para acessarmos o cisto intra-sinusal. Os quatro pacientes apresentaram resoluo do quadro infeccioso e cicatrizao da fstula oroantral, sem recidiva durante o seguimento. A cirurgia videoendoscpica um mtodo seguro e efetivo para tratamento do cisto odontognico descrito, podendo contribuir para prevenir a formao de fstula oroantral e supurao de seio maxilar.
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O granuloma de processo vocal uma doena cuja etiopatogenia no bem definida. Assim, o tratamento clnico e cirrgico no padronizado e os resultados teraputicos variam de acordo com o servio. OBJETIVO: Objetivando caracterizar os pacientes com granuloma de processo vocal tratados em nosso servio, a abordagem teraputica utilizada e a evoluo clnica. MATERIAL E MTODO: realizamos um estudo retrospectivo pela anlise de seus pronturios. Encontramos maior incidncia de granuloma de processo vocal em homens, exceto em casos associados intubao larngea. RESULTADO: O fator etiopatognico associado mais freqente foi o refluxo laringo-farngeo (RLF), seguido de intubao larngea e abuso vocal. O tratamento clnico com inibidor de bomba de prtons (IBP), corticosteride tpico e fonoterapia foi suficiente para remisso da leso em 48,6% dos casos. A cirurgia para remoo do granuloma associada ao tratamento clnico foi eficaz em cerca de 90% dos casos. Recidivas tardias (aps um ano) foram observadas em cinco pacientes, sugerindo que o controle dos fatores etiopatognicos associados deve ser mantido por tempo prolongado.
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O tratamento do zumbido , ainda nos dias de hoje, um grande desafio para os otorrinolaringologistas. Vrias lacunas persistem em sua fisiopatologia, tendo como resultado vrios tipos de tratamento, com resultados muito irregulares. O acamprosato uma droga utilizada no tratamento do alcoolismo, devido sua ao reguladora da transmisso glutamatrgica e GABA-rgica, nunca tendo sido empregado no tratamento do zumbido. OBJETIVO: Avaliar a segurana e eficcia do uso do acamprosato, no tratamento do zumbido de causa neurossensorial. FORMA DE ESTUDO: ensaio clinico randomizado. MATERIAL E MTODO: 50 pacientes com zumbido de causa neurossensorial foram divididos em 2 grupos, 25 recebendo acamprosato e 25 placebo por 3 meses, em um estudo prospectivo duplo-cego, sendo analisados os efeitos teraputicos e efeitos colaterais, de acordo com escala (nota) de 1 a 10, atribuda pelo prprio paciente. RESULTADOS: Foi observado algum grau de melhora sintomatolgica em 86,9% dos pacientes, sendo que em 47,8% dos casos observamos melhora superior a 50%, dados estatisticamente significativos em relao ao placebo. A incidncia de efeitos colaterais encontrada foi baixa (12%) e de intensidade leve, com boa tolerabilidade geral. CONCLUSO: O acamprosato, medicao utilizada no tratamento do alcoolismo, eficaz e seguro para o tratamento do zumbido de causa neurossensorial, com percentual de melhora superior maioria das medicaes utilizadas para o tratamento do zumbido, constituindo uma excelente alternativa teraputica.
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OBJETIVO: Analisar o perfil dos procedimentos cirrgicos relacionados otorrinolaringologia no Brasil no ano de 2003. FORMA DE ESTUDO: Trata-se de um estudo observacional, descritivo, transversal do tipo seccional. MTODOS: Analisamos 80.030 procedimentos cirrgicos nos 27 estados do Brasil no perodo compreendido entre janeiro e dezembro de 2003. Os dados foram obtidos do Sistema de Informao Hospitalar do Ministrio da Sade. O fator de incluso se deu pela varivel procedimento cirrgico em otorrinolaringologia. Todos os arquivos foram processados pelo software TABWIN. RESULTADOS: No ano 2003, no Brasil, foram realizados 80.030 procedimentos cirrgicos relacionados ORL. A Regio Sudeste a regio com maior nmero de procedimentos (53,08%), seguida pela Regio Sul e Nordeste com 19,6% e 15,6% respectivamente. Quanto ao grupo de procedimento as cirurgias da faringe representam 45% dos procedimentos em ORL. Os procedimentos de alta complexidade foram realizados em maior nmero no grupo de cirurgia de ouvido. Quanto distribuio segundo tipo de prestador, observamos que existe uma maior concentrao dos procedimentos cirrgicos realizados nos hospitais filantrpicos, seguido dos pblicos estaduais e universitrios. A Tabela adotada pelo SUS para pagamento de procedimentos cirrgicos em ORL no se encontra atualizada para os procedimentos hoje realizados, repercutindo na notificao inapropriada de alguns tipos de cirurgias. CONCLUSO: Com o conhecimento do perfil dos internamentos cirrgicos em ORL no Brasil, podem ser identificadas particularidades na distribuio quanto s diferentes regies que podem auxiliar gestores de sade tomada de decises no sentido de garantir os princpios preconizados pelo SUS no acesso aos servios de sade.
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OBJETIVO: Os autores apresentam um estudo descritivo retrospectivo de 60 pacientes portadores de distrbios ventilatrios obstrutivos do sono (DVOS), atendidos no Centro Campinas de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabea e Pescoo num perodo de trs anos. Todos os pacientes foram examinados segundo protocolo padronizado e as decises quanto primeira conduta teraputica resultaram de discusso conjunta multidisciplinar sistemtica. FORMA DE ESTUDO: clnico retrospectivo. MATERIAL E MTODO: Os pacientes foram distribudos em dois grupos segundo a proposta de tratamento no-cirrgico e cirrgico. Em seguida, foram estudados quanto modalidade inicial de tratamentos propostos e os principais achados propeduticos: ndice de distrbio respiratrio (IDR), ndice de massa corprea (IMC), anlise cefalomtrica e manobra de Mller. Os principais achados propeduticos foram comparados, isoladamente ou em associaes com a modalidade de tratamento proposto. CONCLUSO: As principais concluses mostram que nas roncopatias, a indicao de tratamento no-cirrgico e cirrgico se fez na mesma proporo; a indicao de tratamento cirrgico prevaleceu na Sndrome da Apnia-Hipopnia Obstrutiva do Sono (SAHOS), independente de sua modalidade; o IDR, o IMC e a manobra de Mller no tiveram influncia na indicao de qualquer modalidade teraputica; a deciso teraputica decorreu de estudo propedutico sistematizado e da atuao multidisciplinar, havendo cada caso sido discutido individualmente.
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O tratamento dos tumores glmicos tem sido motivo de controvrsia desde sua primeira publicao, podendo ser cirrgico, radioterpico ou apenas expectante. OBJETIVO: O objetivo do estudo foi avaliar a efetividade e as complicaes do tratamento radioterpico para esses tumores. FORMA DE ESTUDO: clnico com coorte transversal. MATERIAL E MTODO: Trata-se de uma coorte histrica de pacientes com tumor glmico jugular submetidos radioterapia. Os critrios de controle da doena foram no haver progresso dos sintomas ou disfuno de nervos cranianos, sem aumento do tamanho da leso ao exame fsico ou controle radiolgico. Avaliamos tambm a presena de seqelas do tratamento. RESULTADOS: Foram includos 12 pacientes, sendo oito mulheres. O tempo de follow-up variou de 3 a 35 anos, com uma media de 11,6 anos. Os principais sintomas foram: hipoacusia, zumbido pulstil e tontura ou vertigem. Os achados de exame fsico mais freqentes foram massa pulstil retrotimpanica, paralisia facial e anacusia, sendo os tumores estadiados segundo a classificao proposta por Fisch. A radioterapia foi realizada com acelerador linear com doses variando de 4500-5500 Rads por 4-6 semanas. As seqelas mais comuns foram a dermatite, estenose do conduto auditivo externo, anacusia e paralisia facial. DISCUSSO: Os sintomas e achados de exame fsico e o mtodo e dosagem da radioterapia no diferiram daqueles encontrados na literatura. Todos os pacientes tiveram melhora dos sintomas e apenas um no foi considerado como tendo controle da doena. As complicaes do tratamento foram de pouca repercusso, com exceo da anacusia e da paralisia facial. CONCLUSO: A radioterapia uma alternativa vivel para o tratamento desses tumores pela boa resposta e baixo ndice de complicaes. Deve ser considerada especialmente em tumores mais avanados onde um procedimento cirrgico pode trazer grande morbidade.
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O tabagismo est relacionado a 30% das mortes por cncer. fator de risco para desenvolver carcinomas do aparelho respiratrio, esfago, estmago, pncreas, crvix uterina, rim e bexiga. A nicotina induz tolerncia e dependncia pela ao nas vias dopaminrgicas centrais, levando s sensaes de prazer e recompensa mediadas pelo sistema lmbico. estimulante do sistema nervoso central (SNC), aumenta o estado de alerta e reduz o apetite. A diminuio de 50% no consumo da nicotina pode desencadear sintomas de abstinncia nos indivduos dependentes: ansiedade, irritabilidade, distrbios do sono, aumento do apetite, alteraes cognitivas e fissura pelo cigarro. O aconselhamento mdico fundamental para o sucesso no abandono do fumo. A farmacoterapia da dependncia de nicotina divide-se em: primeira linha (bupropiona e terapia de reposio da nicotina), e segunda linha (clonidina e nortriptilina). A bupropiona um antidepressivo no-tricclico que age inibindo a recaptao de dopamina, cujas contra-indicaes so: epilepsia, distrbios alimentares, hipertenso arterial no-controlada, abstinncia recente do lcool e uso de inibidores da monoaminoxidase (MAO). A terapia de reposio de nicotina pode ser feita com adesivos e gomas de mascar. Os efeitos da acupuntura no abandono do fumo ainda no esto completamente esclarecidos. As estratgias de interrupo abrupta ou reduo gradual do fumo tm a mesma probabilidade de sucesso.
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INTRODUO: A Doena do Refluxo Gastroesofgico (DRGE) a doena digestiva mais prevalente da atualidade e, recentemente, tem sido implicada em uma gama de alteraes do seguimento laringofarngeo (RLF). No entanto, pouco se sabe dos mecanismos fisiopatolgicos destas manifestaes supraesofgicas da DRGE. Os achados clnicos contraditrios e recentes pesquisas sugerem haver deficincias na capacidade de defesa deste seguimento. Uma das principais responsveis pela homeostase da mucosa oral e do trato digestivo a saliva com seu contedo orgnico e inorgnico. Tanto alteraes do pH quanto do volume salivar j foram correlacionados com os sintomas e sinais sugestivos da DRGE e RLF. Estudo recente de nossa autoria demonstra diminuio estatisticamente significante do pH salivar de indivduos com RLF quando comparado a controles sem a doena. Outro estudo constatou correlao entre a reduo do volume X pH da saliva em indivduos com DRGE, estando esta reduo diretamente relacionada aos nveis de pH esofgico constatados durante pH-metria esofgica de 24 horas. OBJETIVOS: Avaliar como se comportam o pH e volume da saliva em um mesmo indivduo com DRGE e RLF antes e aps o tratamento clnico. MATERIAL E MTODO: Vinte e trs pacientes com RLF tiveram o pH e volume da saliva total testados antes e aps receberem tratamento com droga bloqueadora de bomba de prtons durante 12 semanas. RESULTADOS: Houve uma diferena estatisticamente significante (p<0,001) entre o pH da saliva antes e aps o tratamento, estando este maior aps o controle clnico da doena. O volume de saliva no paciente tratado foi significativamente maior do que no paciente pr-tratamento (p=0.009). DISCUSSO: Os achados sugerem que o pH salivar influenciado pela presena de refluxo gastroduodenal regio laringofarngea. Caso estudos futuros com populaes maiores realmente comprovem esta correlao, poderemos cogitar a possibilidade de usar a mensurao do pH salivar, que feita de forma rpida e no invasiva, como um meio de diagnosticar e avaliar o comportamento e controle do Refluxo Laringofarngeo.
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As IVAS em crianas e adultos so os motivos mais freqentes de consulta mdica e os que mais demandam o uso de antibiticos. A crescente resistncia bacteriana causada pela produo das beta-lactamases constitui um dos mais srios problemas atuais. A Sultamicilina uma pr-droga dupla da ampicilina e do sulbactam, um potente inibidor de beta-lactamases que pode fazer frente a estas dificuldades. OBJETIVO: avaliar a eficcia, segurana e tolerabilidade da Ampicilina/Sulbactan comparada Amoxacilina/cido Clavulnico no tratamento de IVAS, em adultos. METODOLOGIA: 102 pacientes com diagnstico de IVAS foram randomizados em dois grupos recebendo Ampicilina/Sulbactan ou Amoxacilina/Clavulanato por 10 dias. Foram avaliados 10 e 30 dias aps para anlise da resposta teraputica. RESULTADOS: No houve diferena entre os grupos com relao proporo de pacientes curados ao final do tratamento (visita 2) ou do estudo (visita 3). No grupo que recebeu Amoxacilina/Clavulanato, as propores de cura foram de 61.7% e 93.2% nas visitas 2 e 3, comparadas a 64.4% e 97.4%, respectivamente, no grupo que recebeu Ampicilina/Sulbactan. A proporo de pacientes que experimentou pelo menos um evento adverso foi semelhante nos dois grupos (p = 0.940). A diarria foi significativamente mais freqente no grupo Amoxacilina-Clavulanato (70.6%) do que no grupo Ampicilina/Sulbactan (29.4%), (p=0.0164). CONCLUSES: A Ampicilina/Sulbactan to segura e eficaz quanto a Amoxacilina/Clavulanato no tratamento emprico de IVAS em adultos. A ocorrncia significativamente menor de quadros de diarria no grupo recebendo Ampicilina/Sulbactan necessita confirmao em estudos posteriores.
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Distrbios neuropsicolgicos so encontrados em at 30% de crianas com Distrbio Ventilatrio Obstrutivo (DVO). OBJETIVO: Analisar a incidncia de distrbios neuropsicolgicos em crianas brasileiras com diagnstico de DVO, atravs de um questionrio de screening, e comparar respostas antes e depois do tratamento cirrgico. PACIENTES E MTODOS: Foram estudadas 30 crianas com diagnstico clnico de DVO divididas em 3 grupos etrios: grupo I com crianas de 4 a 7 anos, grupo II de 8 a 10 anos e grupo III com 11 anos ou mais. Os questionrios foram respondidos pelos pais/responsveis, contendo 30 questes divididas em bloco de 10 sobre dficit de ateno, hiperatividade e impulsividade. As crianas receberam o diagnstico de um dos distrbios quando apresentavam 3 ou mais questes positivas. A segunda entrevista ocorreu 6 meses aps a adenotonsilectomia. RESULTADOS: Houve predomnio do sexo masculino (60,6%) em relao ao sexo feminino (39,4%). O grupo II foi o que apresentou mais significativas mudanas, com reduo de 87,5% a 33,3% dos pacientes com dficit de ateno, 75% a 50% dos hiperativos e 50% a 33% dos impulsivos. CONCLUSES: Houve melhora neuropsicolgica aps a cirurgia, o que ocorreu principalmente no grupo de escolares (8 a 10 anos). Maior interao entre os profissionais de sade necessria no diagnstico e acompanhamento dessas crianas.