931 resultados para Doenças cardiovasculares Teses


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INTRODUO: As doenças cardiovasculares (DCV) so a principal causa de morte no mundo, sendo muitos dos fatores de risco passveis de preveno e controle. Embora as DCV sejam complexas em sua etiologia e desenvolvimento, a concentrao elevada de LDL-c e baixa de HDL-c constituem os fatores de risco modificveis mais monitorados na prtica clnica, embora no sejam capazes de explicar todos os eventos cardiovasculares. Portanto, investigar como intervenes farmacolgicas e nutricionais podem modular parmetros oxidativos, fsicos e estruturais das lipoprotenas pode fornecer estimativa adicional ao risco cardiovascular. Dentre os diversos nutrientes e compostos bioativos relacionados s DCV, os lipdeos representam os mais investigados e descritos na literatura. Nesse contexto, os cidos graxos insaturados (mega-3, mega-6 e mega-9) tm sido foco de inmeros estudos. OBJETIVOS: Avaliar o efeito da suplementao com mega-3, mega-6 e mega-9 sobre os parmetros cardiometablicos em indivduos adultos com mltiplos fatores de risco e sem evento cardiovascular prvio. MATERIAL E MTODOS: Estudo clnico, randomizado, duplo-cego, baseado em interveno nutricional (3,0 g/dia de cidos graxos) sob a frmula de cpsulas contendo: mega-3 (37 por cento de EPA e 23 por cento de DHA) ou mega-6 (65 por cento de cido linoleico) ou mega-9 (72 por cento de cido oleico). A amostra foi composta por indivduos de ambos os sexos, com idade entre 30 e 74 anos, apresentando pelo menos um dos seguintes fatores de risco: Dislipidemia, Diabetes Mellitus, Obesidade e Hipertenso Arterial Sistmica. Aps aprovao do Comit de tica, os indivduos foram distribudos nos trs grupos de interveno. No momento basal, os indivduos foram caracterizados quanto aos aspectos demogrficos (sexo, idade e etnia) e clnicos (medicamentos, doenças atuais e antecedentes familiares). Nos momentos basal e aps 8 semanas de interveno, amostras de sangue foram coletadas aps 12h de jejum. A partir do plasma foram analisados: perfil lipdico (CT, LDL-c, HDL-c, TG), apolipoprotenas AI e B, cidos graxos no esterificados, atividade da PON1, LDL(-) e auto-anticorpos, cidos graxos, glicose, insulina, tamanho e distribuio percentual da LDL (7 subfraes e fentipo A e no-A) e HDL (10 subfraes). O efeito do tempo, da interveno e associaes entre os cidos graxos e aspectos qualitativos das lipoprotenas foram testados (SPSS verso 20.0, p <0,05). RESULTADOS: Uma primeira anlise dos resultados baseada em um corte transversal demonstrou, por meio da anlise de tendncia linear ajustada pelo nvel de risco cardiovascular, que o maior tercil plasmtico de DHA se associou positivamente com HDL-c, HDLGRANDE e tamanho de LDL e negativamente com HDLPEQUENA e TG. Observou-se tambm que o maior tercil plasmtico de cido linoleico se associou positivamente com HDLGRANDE e tamanho de LDL e negativamente com HDLPEQUENA e TG. Esse perfil de associao no foi observado quando foram avaliados os parmetros dietticos. Avaliando uma subamostra que incluiu indivduos tabagistas suplementados com mega-6 e mega-3, observou-se que mega-3 modificou positivamente o perfil lipdico e as subfraes da HDL. Nos modelos de regresso linear ajustados pela idade, sexo e hipertenso, o DHA plasmtico apresentou associaes negativas com a HDLPEQUENA. Quando se avaliou exclusivamente o efeito do mega-3 em indivduos tabagistas e no tabagistas, observou-se que fumantes, do sexo masculino, acima de 60 anos de idade, apresentando baixo percentual plasmtico de EPA e DHA (<8 por cento ), com excesso de peso e gordura corporal elevada, apresentam maior probabilidade de ter um perfil de subfraes de HDL mais aterognicas. Tendo por base os resultados acima, foi comparado o efeito do mega-3, mega-6 e mega-9 sobre os parmetros cardiometablicos. O mega-3 promoveu reduo no TG, aumento do percentual de HDLGRANDE e reduo de HDLPEQUENA. O papel cardioprotetor do mega-3 foi reforado pelo aumento na incorporao de EPA e DHA, no qual indivduos com EPA e DHA acima de 8 por cento apresentaram maior probabilidade de ter HDLGRANDE e menor de ter HDLPEQUENA. Em adio, observou-se tambm que o elevado percentual plasmtico de mega-9 se associou com partculas de LDL menos aterognicas (fentipo A). CONCLUSO: cidos graxos plasmticos, mas no dietticos, se correlacionam com parmetros cardiometablicos. A suplementao com mega-3, presente no leo de peixe, promoveu reduo no TG e melhoria nos parmetros qualitativos da HDL (mais HDLGRANDE e menos HDLPEQUENA). Os benefcios do mega-3 foram particularmente relevantes nos indivduos tabagistas e naqueles com menor contedo basal de EPA e DHA plasmticos. Observou-se ainda que o mega-9 plasmtico, presente no azeite de oliva, exerceu impacto positivo no tamanho e subfraes da LDL.

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A associao entre fatores de risco cardiovascular (FRCV) na psmenopausa e o antecedente de irregularidade menstrual no menacme foi avaliado em estudo caso-controle envolvendo 414 mulheres na psmenopausa com idade de 60,4 5,5 anos e IMC de 25,3 4,7 kg/m2. As variveis consideradas foram: caracterizao do ciclo menstrual entre 20 e 35 anos (independente) e relato atual sobre ocorrncia de hipertenso arterial, dislipidemia, diabetes mellitus e doena arterial coronariana (dependentes). Utilizou-se o teste qui-quadrado e modelos de regresso logstica, ajustados para outras variveis implicadas no risco para doenças CV, com nvel de significncia 5%. Observou-se que mulheres que relataram irregularidade menstrual prvia estiveram associadas com risco aumentado para ocorrncia de algum FRCV [odds ratio ajustado (OR)= 2,14; IC-95%= 1,024,48], quando comparadas quelas com ciclos regulares. Anlise estratificada demonstrou as seguintes associaes significativas com o antecedente de irregularidade menstrual: hipertenso arterial (OR= 2,4; 95% IC= 1,395,41), hipercolesterolemia (OR= 2,32; 95% IC= 1,174,59), hipertrigliceridemia (OR= 2,09; 95% IC= 1,104,33) e angioplastia coronariana (OR= 6,82; 95% IC= 1,4432,18). Os dados sugerem que o antecedente de irregularidade menstrual, indicativo da ocorrncia da sndrome dos ovrios policsticos na idade reprodutiva, pode estar relacionado com aumento do risco para doenças CV na ps-menopausa __________________________________________________ABSTRACT Menstrual Cycle Irregularity as a Marker of Cardiovascular Risk Factors at Postmenopausal Years.To evaluate the association between cardiovascular risk factors (CVRF)during postmenopausal years and previous menstrual irregularity during reproductive years, we performed a case-control study in 414 postmenopausal women (mean age 60.4 5.5 years; BMI 25.3 4.7 kg/m2). The variables assessed were: menstrual cycle characteristics at age 2035y (independent) and records of arterial hypertension, dyslipidemia, diabetes mellitus, and coronary heart disease (dependent). Statistical analysis used the chi-square test and logistic regression, adjusting for potential confounders for cardiovascular risk, with significance set at 5%. Women reporting previous menstrual irregularity were associated with increased risk for some CVRF [adjusted odds ratio (OR) 2.14; CI-95%= 1.024.48], when compared with those reporting regular menstrual cycles. Stratified analysis demonstrated significant associations of previous menstrual irregularity with: arterial hypertension [OR= 2.74; CI-95%= 1.395.41), hypercholesterolemia (OR= 2.32; CI-95%= 1.174.59), hypertriglyceridemia (OR= 2.09; CI-95%=1.104.33), and coronary angioplasty (OR= 6.82; CI-95%= 1.4432.18). These data suggest that a prior history of menstrual irregularity, as indicative of polycystic ovary syndrome, may be related to increased risk for CVD during postmenopausal years

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A associao entre fatores de risco cardiovascular (FRCV) na psmenopausa e o antecedente de irregularidade menstrual no menacme foi avaliado em estudo caso-controle envolvendo 414 mulheres na psmenopausa com idade de 60,4 5,5 anos e IMC de 25,3 4,7 kg/m2. As variveis consideradas foram: caracterizao do ciclo menstrual entre 20 e 35 anos (independente) e relato atual sobre ocorrncia de hipertenso arterial, dislipidemia, diabetes mellitus e doena arterial coronariana (dependentes). Utilizou-se o teste qui-quadrado e modelos de regresso logstica, ajustados para outras variveis implicadas no risco para doenças CV, com nvel de significncia 5%. Observou-se que mulheres que relataram irregularidade menstrual prvia estiveram associadas com risco aumentado para ocorrncia de algum FRCV [odds ratio ajustado (OR)= 2,14; IC-95%= 1,024,48], quando comparadas quelas com ciclos regulares. Anlise estratificada demonstrou as seguintes associaes significativas com o antecedente de irregularidade menstrual: hipertenso arterial (OR= 2,4; 95% IC= 1,395,41), hipercolesterolemia (OR= 2,32; 95% IC= 1,174,59), hipertrigliceridemia (OR= 2,09; 95% IC= 1,104,33) e angioplastia coronariana (OR= 6,82; 95% IC= 1,4432,18). Os dados sugerem que o antecedente de irregularidade menstrual, indicativo da ocorrncia da sndrome dos ovrios policsticos na idade reprodutiva, pode estar relacionado com aumento do risco para doenças CV na ps-menopausa __________________________________________________ABSTRACT Menstrual Cycle Irregularity as a Marker of Cardiovascular Risk Factors at Postmenopausal Years.To evaluate the association between cardiovascular risk factors (CVRF)during postmenopausal years and previous menstrual irregularity during reproductive years, we performed a case-control study in 414 postmenopausal women (mean age 60.4 5.5 years; BMI 25.3 4.7 kg/m2). The variables assessed were: menstrual cycle characteristics at age 2035y (independent) and records of arterial hypertension, dyslipidemia, diabetes mellitus, and coronary heart disease (dependent). Statistical analysis used the chi-square test and logistic regression, adjusting for potential confounders for cardiovascular risk, with significance set at 5%. Women reporting previous menstrual irregularity were associated with increased risk for some CVRF [adjusted odds ratio (OR) 2.14; CI-95%= 1.024.48], when compared with those reporting regular menstrual cycles. Stratified analysis demonstrated significant associations of previous menstrual irregularity with: arterial hypertension [OR= 2.74; CI-95%= 1.395.41), hypercholesterolemia (OR= 2.32; CI-95%= 1.174.59), hypertriglyceridemia (OR= 2.09; CI-95%=1.104.33), and coronary angioplasty (OR= 6.82; CI-95%= 1.4432.18). These data suggest that a prior history of menstrual irregularity, as indicative of polycystic ovary syndrome, may be related to increased risk for CVD during postmenopausal years

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Introduo: As doenças cardiovasculares so a principal causa de morte em Portugal. Apesar das taxas de bitos terem vindo progressivamente a descer, so ainda valores preocupantes em termos de sade pblica. Neste particular, o papel da dislipidmia na patognese das doenças cardiovasculares, est bem documentado. Das vrias classes de frmacos utilizadas para reduzir os nveis de colesterol, as Estatinas assumem especial importncia na reduo das co-morbilidades das doenças cardiovasculares. Assim, o objectivo deste trabalho, consiste em analisar as taxas de prevalncia das doenças cardiovasculares e as co-morbilidades associadas ao uso de Estatinas no perodo de 2000-2013. Mtodos: Este estudo de natureza epidemiolgica, de cunho descritivo, tendo a anlise retrospectiva incidido sobres os dados das doenças cardiovasculares e os consumos das estatinas em Portugal no perodo de 2000-2013. Resultados: O nmero de bitos por doenças do aparelho circulatrio entre 2000 e 2012 apresentou, um decrscimo de 19,8% de bitos. O nmero de embalagens de Estatinas dispensadas entre o mesmo perodo representou um aumento de 489%. A sinvastatina a substncia mais dispensada. Concluso: O benefcio da utilizao das Estatinas e o seu impacto nas doenças do aparelho circulatrio tem superado, o risco associado. Contudo haver muito, para ser investigado em relao s reaces adversas das Estatinas.

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Dissertao para obteno do grau de Mestre no Instituto Superior de Cincias da Sade Egas Moniz

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A doena Inflamatria Intestinal (DII) uma desordem caracterizada pela inflamao crnica do trato gastrointestinal. Os dois principais tipos de DII so a Retocolite Ulcerativa (RCU) e a Doena de Crohn (DC) e ambas cursam com importantes alteraes no estado nutricional (EN). O objetivo deste estudo foi identificar as diferenas na composio corporal entre pacientes com DC, RCU e indivduos saudveis, alm de comparar o estado nutricional dos trs grupos de pacientes, ajustando para fatores que podem interferir no EN, como o uso atual de corticosterides, a atividade fsica, a atividade de doena, a idade e o sexo. Foi realizado um estudo transversal que incluiu 101 pacientes com DII (50 com DC e 51 com RCU) e 35 indivduos saudveis, selecionados no Ambulatrio do Hospital Universitrio Pedro Ernesto (HUPE) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Foram colhidas informaes scio-demogrficas e pessoais, tais como: prtica de atividade fsica, tabagismo, doenças pregressas e procedimentos cirrgicos prvios. Outras informaes necessrias pesquisa foram coletadas em pronturio mdico. A avaliao antropomtrica foi realizada por meio das seguintes medidas: peso corporal; altura; circunferncias do brao, da cintura (CC) e do quadril; dobras cutneas do trceps, subescpula, supra-ilaca e da coxa; e circunferncia muscular do brao (CMB). A anlise da composio corporal foi realizada por meio da bioimpedncia eltrica (BIA), utilizando-se o aparelho Biodynamics modelo 450. As variveis laboratoriais analisadas foram: glicose, hemograma completo, perfil lipdico, protenas totais, albumina, globulina, velocidade de hemossedimentao e protena C reativa. O peso, o ndice de massa corporal, a CC e o percentual de gordura corporal calculado a partir da aferio das dobras cutneas, foram menores nos pacientes com DC, quando comparados aos indivduos saudveis e/ou aos pacientes com RCU. A CMB foi menor nos pacientes com DC e RCU quando comparados aos indivduos saudveis, porm sem apresentar diferenas entre os dois grupos de pacientes. Por BIA, verificou-se que os pacientes com DC apresentaram valores de massa magra, massa celular corprea, massa extracelular, gua corporal total e gua extracelular menores quando comparados aos indivduos saudveis. Os nveis sricos de colesterol total, protenas totais e albumina, e a contagem total de hemcias foram menores nos indivduos com DC quando comparados aos indivduos do grupo controle e/ou aos indivduos do grupo da RCU. Os pacientes com RCU exibem composio corporal semelhante da populao saudvel. Em contraposio, os pacientes com DC apresentam EN amplamente comprometido com depleo de gordura corporal e massa magra em relao aos demais indivduos

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Nosso objetivo foi determinar que tipo de estatina pode atenuar a leso pulmonar aguda (LPA) induzida por lipopolissacardeo (LPS) em camundongos da linhagem C57Bl/6. Trinta camundongos machos ( 23 g) foram divididos em 5 grupos (n=6 cada): grupo LPS (10 mg/kg) administrado intraperitonealmente (i.p.), LPS mais atorvastatina (10 mg/kg/dia; grupo LPS+A), LPS mais pravastatina (5 mg/kg/dia; grupo LPS+P) e LPS mais sinvastatina (20 mg/kg/dia; grupo LPS+S). O grupo controle recebeu salina i.p.. Em um grupo separado de camundongos (n=5), a soma das presses pulmonares resistivas e viscoelsticas (DeltaPtot) e elastncia esttica (E[st]) foram medidas. Um dia aps a administrao de LPS os camundongos foram sacrificados (24 h) por deslocamento cervical e logo em seguida foi realizado lavado broncoalveolar (LBA). Os pulmes foram removidos para anlise histopatolgica e homogeneizados para anlises bioqumicas (ELISA, catalase, superxido dismutase, mieloperoxidase, substncias reativas ao cido tiobarbitrico, carbonilao de protenas e mtodo de Griess). A quantidade de leuccitos foi menor no grupo LPS+P (p<0,01) e LPS+S (p<0,05) em comparao ao grupo LPS. Os nveis de MCP-1 e IL-6 reduziram no grupo LPS+P (p<0,01), enquanto o grupo LPS + S mostrou reduo apenas nos nveis de IL-6 (p<0,05) em comparao ao grupo LPS. Marcadores redox (superxido dismutase e catalase) foram menores no grupo LPS+A (p<0,01) em comparao ao grupo LPS. A peroxidao lipdica (malondialdedo e hidroperxidos) diminuiu em todos os grupos tratados (p<0,05) quando comparados ao grupo LPS. A mieloperoxidase foi menor no grupo LPS+P (p<0,01) quando comparado ao grupo LPS. DeltaPtot e E(st) foram, significativamente, maiores no grupo LPS do que nos outros grupos. Nossos resultados sugerem que atorvastatina e pravastatina, mas no a sinvastatina, exibiram aes anti-inflamatrias e antioxidantes na LPA induzida por LPS.

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A radioterapia amplamente utilizada no tratamento de tumores plvicos, incluindo os de bexiga, intestino e reto. Ela apresenta efeitos danosos, notadamente em tecidos que apresentam intensa renovao celular, sendo a mucosa intestinal altamente susceptvel. Nesse contexto, a suplementao diettica com aminocidos tem se mostrado uma terapia promissora para minimizar este dano. O objetivo desse estudo foi determinar o efeito da suplementao diettica com os aminocidos L-arginina e glicina na estrutura da parede do clon de ratos submetidos a irradiao abdominal. Quarenta ratos Wistar machos adultos foram distribudos aleatoriamente em quatro grupos, cada um com dez animais: I controle no irradiado e sem suplementao de aminocidos; II controle irradiado e sem suplementao de aminocidos; III irradiado e suplementado com L-arginina; IV irradiado e suplementado com glicina. O perodo de suplementao diettica foi de 14 dias, com a irradiao ocorrendo no 8. dia do experimento. A anlise estereolgica mostrou que a irradiao provocou diminuio do volume total da parede colnica dos animais dos grupos II e III em relao aos animais saudveis, mas no dos ratos que receberam suplementao de glicina. A camada mucosa dos animais irradiados de todos os grupos diminuiu quando comparada com os ratos saudveis no irradiados. Os animais irradiados que no receberam suplementao de aminocido apresentaram diminuio da camada muscular da mucosa, quando comparados com os grupos I e IV, e o grupo de ratos suplementados com glicina apresentou aumento significativo da camada submucosa em relao aos grupos I e II. Os animais do grupo III mostraram diminuio da camada muscular prpria em comparao aos grupos I e IV. A suplementao com L-arginina foi eficaz na manuteno do volume parcial do epitlio da camada mucosa. Nossos resultados sugerem que a suplementao de glicina apresentou efeitos superiores ao da suplementao com L-arginina na estrutura da parede colnica, haja vista que foi capaz de manter a espessura da parede e a superfcie epitelial da mucosa, enquanto a Larginina foi capaz de manter o volume parcial do epitlio e a superfcie epitelial, mas no o volume total da parede intestinal.

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A Doena Inflamatria Intestinal (DII) uma desordem caracterizada pela inflamao difusa do trato gastrointestinal. Os dois principais tipos de DII so a Retocolite Ulcerativa (RCU) e a Doena de Crohn (DC) e ambas cursam com alteraes no estado nutricional (EN). O objetivo deste estudo foi comparar a composio corporal, obtida por meio de diferentes mtodos, em pacientes com DC e RCU em atendimento ambulatorial, avaliando possveis diferenas nos grupos de doentes entre si e quando comparados a indivduos saudveis. Foi realizado um estudo transversal incluindo 101 pacientes com DII, sendo 50 com DC (GDC) e 51 com RCU (GRCU), alm de 35 indivduos saudveis (GCON), selecionados no Ambulatrio do Hospital Universitrio Pedro Ernesto (HUPE) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Informaes scio-demogrficas e pessoais, como prtica de exerccio fsico, tabagismo, doenças pregressas e procedimentos cirrgicos prvios foram coletadas. A avaliao antropomtrica consistiu de: peso; altura; circunferncias do brao, da cintura e do quadril; circunferncia muscular do brao (CMB) e pregas cutneas do trceps, bceps, peitoral, axilar, subescapular, suprailaca, supraespinhal, abdominal, perna e coxa. O percentual de gordura corporal (% GC) foi estimado a partir de equaes que utilizam o somatrio de pregas cutneas e por meio de bioimpedncia eltrica (BIA). Para estimar o percentual de gordura subcutnea foi utilizado o somatrio de dez dobras. As variveis laboratoriais analisadas foram: hemograma completo, protenas totais, albumina, globulina, velocidade de hemossedimentao e protena C reativa. As anlises estatsticas foram realizadas utilizando-se o software STATA verso 10.0. A classificao do EN, por meio do ndice de massa corporal (IMC), evidenciou baixa prevalncia de desnutrio nos trs grupos avaliados. Ao analisar diretamente as medidas antropomtricas de peso e IMC, observou-se que os pacientes com DC apresentaram valores significativamente menores do que os indivduos do grupo controle. A avaliao da CMB mostrou que os pacientes do GDC e GRCU apresentaram depleo de massa magra em comparao aos indivduos do GCON, porm sem apresentar diferenas entre os dois grupos de pacientes com DII. Em relao ao %GC obtido por BIA no foram verificadas diferenas entre os trs grupos de estudo. Ao se verificar o %GC com a utilizao das frmulas de Peterson, Durnin & Womersley e Jackson & Pollock (que utiliza o somatrio de trs dobras) observou-se que os pacientes com DC apresentaram tecido adiposo significativamente depletado em relao aos indivduos do GCON e do GRCU. Ao compararmos os %GC obtidos por diferentes mtodos de estimativa, observou-se que as equaes de Jackson & Pollock (que utilizam o somatrio de trs e sete dobras) apresentaram resultados significativamente menores quando comparados aos das equaes de Peterson e Durnin & Womersley, nos dois grupos de pacientes. Os nveis sricos de protenas totais e albumina, e a contagem total de hemcias foram menores nos indivduos com DC quando comparados aos indivduos do grupo controle e/ou aos indivduos do grupo com RCU. Os pacientes com DC apresentaram comprometimento importante do EN em comparao aos pacientes com RCU e, notadamente, em relao aos indivduos saudveis.

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A doena venosa crnica (DVC) uma desordem complexa que compreende sinais e sintomas que variam das telangiectasias s lceras ativas. A DVC classificada de acordo com aspectos clnicos, etiolgicos, anatmicos e fisiopatolgicos (CEAP) em sete classes variando de C0 C6. A principal causa da DVC a hipertenso venosa que altera o fluxo venoso e, consequentemente, a fora de cisalhamento que induz alteraes fenotpicas nas clulas endoteliais que passam a expressar mediadores pr-inflamatrios e pr-trombticos, que levam adeso de leuccitos, ao aumento do estresse oxidativo, da permeabilidade vascular e do dano endotelial e ao remodelamento tecidual e vascular.Em virtude dos inmeros mecanismos e da diversidade de molculas envolvidas na patognese e progresso da DVC, essencial conhecer a interao entre elas e tambm saber quais so as molculas (biomarcadores) que se correlacionam positivamente ou negativamente com a gravidade da doena. Foram avaliados os nveis de Interleucina-6 (IL-6), sL-selectina, sE-selectina, sP-selectina, molcula de adeso intercelular-1solvel (sICAM-1), molcula de adeso das clulas vasculares-1 solvel (sVCAM-1), ativador tecidual do plasminognio (tPA), atividade do inibidor do ativador do plasminognio-1 (PAI-1), trombomodulina solvel (sTM), fator de von Willebrand (vWF), metaloproteinase de matriz (MMP)-2, MMP-3, MMP-9, inibidor tecidual das MMPs -1 (TIMP-1), angiopoietina-1 e -2, sTie-2 e s-Endoglina e fator de crescimento do endotlio vascular (VEGF) no sangue coletado da veia braquial de 173 mulheres com DVC primria divididas em grupos C2, C3, C4 e C4 menopausadas (C4m) e de 18 voluntrias saudveis (grupo C0a). Foram tambm analisados os nveis urinrios de ent-prostaglandina F2&#945; nesses grupos. No foram encontradas diferenas estatisticamente significativas com relao s concentraes sanguneas e urinrias de sE-selectina, sP-selectina, sICAM-1, atividade de PAI-1, MMP-3, razo TIMP-1/MMP-3, angiopoietin-2, razo angiopoietina-1/angiopoietina-2, s-Endoglina e ent-prostaglandina F2&#945; entre os grupos estudados, possivelmente devido alta variabilidade na concentrao desses biomarcadores entre as participantes do mesmo grupo. Entretanto, as concentraes sanguneas de IL-6 sL-selectina, sVCAM-1, tPA, vWF, sTM, MMP2, MMP-9, TIMP-1, razo TIMP-1/MMP-2, razo TIMP-1/MMP-9, angiopoietina-1 e VEGF foram estatisticamente diferentes entre os grupos. No foi identificado nenhum biomarcador que se correlacionasse diretamente ou inversamente com a progresso da DVC, provavelmente devido diversidade de fatores envolvidos e complexa interao entre eles durante o curso da doena.

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O leo de peixe rico em cidos graxos poli-insaturados (AGPI) n-3 e vem sendo apontado como anti-inflamatrio associado melhora de diversas doenças de natureza inflamatria. No presente estudo, objetivou-se avaliar a influncia do leo de peixe sobre a inflamao pulmonar e hiper-reatividade em camundongos ativamente sensibilizados desafiados com ovoalbumina (OVA). Camundongos A/J machos foram alimentados com dieta standard-chow (SC) ou dieta rica em leo de peixe (Px) durante 8 semanas. Aps 4 semanas do incio da dieta, cada grupo foi subdividido aleatoriamente para ser desafiado com salina (SC-SAL e PX-SAL) ou ovoalbumina (SC-OVA e PX-OVA). A funo pulmonar (resistncia e elastncia) foi avaliada atravs de pletismografia invasiva, na condio de aerolizao ou no com metacolina 24 horas aps o ltimo desafio antignico. Foi realizado lavado broncoalveolar (LBA) para contagem de leuccitos e quantificao de eotaxina-2. A deposio de muco e de matriz peribronquiolar e o infiltrado de eosinfilos foram quantificados no tecido pulmonar. Foram avaliados interleucina (IL)-13 atravs de imunohistoqumica e NF&#954;B, GATA-3 e PPAR&#947;, por western-blotting. O desafio com OVA resultou em aumento da infiltrao de eosinfilos, elevada produo de citocinas inflamatrias, remodelamento pulmonar, produo de muco e hiper-reatividade das vias areas. Detectou-se aumento na expresso dos fatores de transcrio NF&#954;B e GATA-3 nos camundongos do grupo sensibilizado e desafiado com OVA em comparao aos controles. Todas essas alteraes foram atenuadas nos camundongos que receberam dieta com leo de peixe. Expresso elevada de PPAR&#947; foi detectada nos pulmes dos camundongos dos grupos alimentados com leo de peixe. Em concluso, nossos resultados mostram que a ingesto de leo de peixe atenuou as caractersticas clssicas do quadro asmtico atravs da modulao da sntese de mediadores inflamatrios, via regulao negativa de NF&#954;B e GATA-3 e regulao positiva de PPAR&#947;. O leo de peixe parece ser uma terapia alternativa para o controle e tratamento da asma.

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As estatinas so frmacos inibidores competitivos da enzima hidroxi-3-metil-glutaril Coenzima A (HMGCoA) redutase, amplamente utilizados para o controle da hipercolesterolemia total e, em especial, para a reduo dos nveis sricos de LDLc (Low Density Lipoprotein cholesterol). Alm do efeito primrio, esses frmacos apresentam vrios efeitos secundrios, chamados de efeitos pleiotrpicos, envolvendo atividade anti-inflamatria, antitumoral e antiparasitria. Para o desenvolvimento de inovaes na rea de qumica medicinal imprescindvel avaliar o risco de efeitos adversos para sade ou, em outras palavras, a segurana teraputica do novo produto nas condies propostas de uso. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho foi investigar a genotoxicidade de quatro anlogos inibidores da biossntese de lipdios, da classe das estatinas, em modelos experimentais in vitro, testados previamente contra o clone W2 de Plasmodium falciparum a fim de se obter o IC50 dessas molculas frente ao patgeno. Foram desenvolvidas quatro novas molculas (PCSR02.001, PCSR09.001, PCSR08.002 e PCSR10.002). Para a avaliao da toxicidade, foram realizados o teste de mutagenicidade bacteriana (teste de Ames), o ensaio de viabilidade celular utilizando o reagente WST-1 e o ensaio de induo de microncleos, ambos utilizando uma linhagem ovariana (CHO-K1) e uma linhagem heptica (HepG2). Levando em conta o fato de nenhuma das amostras ter induzido efeitos mutagnicos nas linhagens de S. enterica sorovar Typhimurium, e PCSR10.002 ter apresentado citotoxicidade sugere-se ento que este composto seja o mais txico. Comparativamente, PCSR10.002 foi mais genotxico e citotxico para a linhagem CHO-K1 do que para a linhagem HepG2. PCSR02.001 apresentou elevado potencial genotxico para clulas ovarianas, mas no foi capaz de induzir a formao de microncleos em clulas hepticas, apresentando, portanto um perfil similar ao observado em PCSR10.002. Assim como a atorvastatina, PCSR09.001 apresentou elevado potencial pr-apopttico para a linhagem de hepatcitos. J PCSR08.002, apresentou aumento na apoptose de CHO-K1. A induo de apoptose no necessariamente um evento negativo, j que pouco lesiva e responsvel pela eliminao de clulas danificadas. Porm, as respostas de apoptose induzidas por esse composto foram muito inferiores quelas induzidas pela atorvastatina (cerca de 4 vezes menor que a atorvastatina). PCSR08.002 foi aquele se mostrou menos txico e essa amostra foi a que teve menor risco relativo, em uma anlise global das respostas de citotoxicidade e no demonstrou ter potencial genotxico para as linhagens utilizadas nesse estudo. Conclui-se, portanto, que a anlise da atividade toxicolgica utilizando modelos experimentais in vitro dessas estatinas constitui um importante passo para o estabelecimento de novos candidatos frmacos com maior segurana.

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A acromegalia uma doena multissistmica decorrente da hipersecreo do hormnio do crescimento (GH) e do fator de crescimento semelhante insulina tipo I (IGF-I), o que resulta no crescimento somtico exagerado e alteraes nas propores corporais, estando associada considervel aumento da morbidade e mortalidade. Estima-se ainda que os problemas respiratrios contribuam com 25% de todas as mortes encontradas neste grupo de pacientes. Diferenas metodolgicas entre os diversos estudos levaram ao surgimento de dados inconsistentes sobre o papel do crescimento alveolar no desenvolvimento do aumento do volume pulmonar em acromeglicos, o que refora a importncia de novos trabalhos e outras abordagens sobre o tema. Ao mesmo tempo, com o desenvolvimento tecnolgico, os mtodos de imagem propostos em alguns estudos foram substitudos por outros mais sensveis como a tomografia computadorizada (TC) multislice (Q-MDCT) que garante adequada mensurao do volume pulmonar, o que proporciona diferentes tipos de comparao e anlise e, ainda, permite o estudo anatmico do trax e vias pulmonares. Nossos objetivos foram identificar os principais achados da tomografia computadorizada (TC) em pacientes acromeglicos, determinar por meio da TC de trax o volume pulmonar e comparar os achados da densitometria pulmonar com os da funo pulmonar entre pacientes acromeglicos com doena ativa e doena controlada e, secundariamente, correlacionar estes achados. Foi realizado um estudo transversal com 29 portadores de acromegalia que tiveram diagnstico da acromegalia suspeitado por caractersticas clnicas e confirmado por nveis elevados de GH no suprimido ou com nveis de IGF-I acima do limite normal. Posteriormente, os pacientes foram subdivididos nos grupos doena ativa(11 indivduos) e doena controlada(18 indivduos), segundo os nveis sricos de IGF-I. Houve ainda um grupo controle (17 indivduos) em que os pacientes, aps j terem realizado TC de trax por alguma razo, foram convidados realizar os testes de funo pulmonar. A Q-MDCT e os testes de funo pulmonar apresentaram excelente correlao: o volume total do pulmo (VTP) medido na TC inspiratria apresentou correlao significante com a capacidade pulmonar total (rs=0,742, p=0,0001), enquanto VTP medido na TC expiratria apresentou correlao significante com a capacidade residual funcional (rs=0,606, p=0,0005). Os pacientes acromeglicos com doena ativa apresentaram pulmes mais pesados em relao aos controles [885 (723994) vs. 696 (599769) g, p=0.017]. Os pacientes com acromegalia ativa tambm apresentaram maiores quantidades de compartimentos pobremente aerados em relao aos outros dois grupos, sendo esta diferena observada em %VTP [3,25 (2,553,46) vs. 2,24 (1,702,56) vs. 1,70 (1,452,15), p = 0,001] e g [82,6 (75,4 100,2) vs. 63,9 (49,180,3) vs. 54,2 (42,259,2), p = 0,0001]. O compartimento pobremente aerado medido na TC inspiratria apresentou correlao significante com os nveis de GH e IGF (rs=0,407, p=0,029; rs=0,467, p=0,011, respectivamente). Em concluso, a Q-MDCT mostra que os pacientes acromeglicos com doena ativa apresentam pulmes mais pesados e maiores quantidades de compartimentos no aerados e pobremente aerados. H relaes entre os achados da densitovolumetria pulmonar e os parmetros dos testes de funo pulmonar na acromegalia.

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A interleucina 13 (IL-13) tem sido apontada como um dos principais mediadores em processos de ativao de fibroblastos e induo de fibrose pulmonar, sendo, portanto, considerada como um alvo teraputico importante. A silicose uma doena pulmonar inflamatria crnica, de carter ocupacional, caracterizada por uma intensa resposta fibrtica e granulomatosa. Com base nestas observaes, tivemos por objetivo investigar o potencial efeito da administrao da imunotoxina IL-13-PE38QQR (IL-13PE) sobre o modelo de silicose em camundongos. Camundongos Swiss-Webster foram anestesiados e instilados intranasalmente com partculas de slica (10 mg), sendo a administrao da IL-13PE (200ng/dia) realizada por via intranasal, uma vez ao dia em dias alternados no perodo entre 21 a 27 dias aps a provocao. Analisamos o componente inflamatrio, a deposio de colgeno e a rea de granuloma avaliados atravs de tcnicas clssicas de histologia, incluindo colorao com H&E e Picrus-sirius, ou ainda a quantificao do contedo de colgeno por Sircol. Os componentes de matriz extracelular fibronectina e laminina foram avaliados atravs de imunohistoqumica. Citocinas e quimiocinas foram quantificadas por sistema de ELISA. As medidas de funo pulmonar e resposta de hiperreatividade foram realizadas atravs do sistema de pletismografia de corpo inteiro invasiva. Verificamos que o tratamento curativo com a IL-13PE inibiu de forma acentuada o comprometimento da funo pulmonar nos camundongos silicticos, incluindo tanto aumento da resistncia como da elastncia, assim como a resposta de hiperratividade das vias areas ao agente broncoconstrictor metacolina. De forma coerente, os animais silicticos quando submetidos ao tratamento com IL-13PE apresentaram marcada reduo do componente inflamatrio pulmonar e da resposta fibrtica, atestado pela diminuio na produo de colgeno, laminina e fibronectina e reduo importante da rea de granuloma. De forma semelhante, as citocinas (TNF-&#945; e TGF-&#61538;) e quimiocinas (MIP-1&#945;, MIP-2, TARC, IP-10, MDC) detectadas em quantidade aumentada no pulmo de animais silicticos foram reduzidas pelo tratamento com a IL-13PE. Em concluso, nossos resultados mostram que a administrao curativa da IL-13PE foi capaz de inibir os componentes inflamatrios e fibrticos da fase crnica do quadro silictico em camundongos, o que se refletiu de forma clara na melhora da funo pulmonar. Em conjunto, nossos achados indicam que a utilizao da IL13PE parece constituir uma abordagem teraputica extremamente promissora para aplicao em casos de doenças crnicas de natureza fibrtica como a silicose.

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Projeto de Ps-Graduao/Dissertao apresentado Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obteno do grau de Mestre em Cincias Farmacuticas