1000 resultados para Desenvolvimento larval
Resumo:
Insetos da família Chrysopidae têm sido encontrados em ovos e ninfas de moscas-brancas em diferentes agroecossistemas. O objetivo deste estudo foi avaliar a duração e a viabilidade das fases imaturas de Chrysoperla externa alimentada com ninfas de Bemisia tabaci, biótipo B, criadas em folhas de pepino (Cucumis sativus), couve (Brassica oleracea) e na erva adventícia leiteiro (Euphorbia heterophylla). Discos foliares dos hospedeiros contendo ninfas da mosca-branca foram acondicionados em placas de Petri contendo ágar-água a 1% e mantidos a 25±1ºC, 70±10% UR e fotófase de 12 horas. Em cada placa foi colocada uma larva de C. externa recém-eclodida, num total de dez repetições. Avaliaram-se a duração e a viabilidade de cada ínstar, de toda fase de larva, das fases de pré-pupa e pupa e peso após 24 horas de idade em cada estádio e fase do desenvolvimento. A espécie de planta hospedeira da mosca-branca afetou a duração do primeiro e terceiro ínstares de C. externa, registrando-se redução no período larval, quando alimentadas com presas oriundas de folhas de pepino. A fase de pré-pupa foi prolongada quando utilizadas folhas de leiteiro. Os pesos foram afetados pelo tipo de hospedeiro do aleirodídeo, porém esse efeito não influencia a viabilidade das fases imaturas.
Desenvolvimento de larvas de Steindachneridion sp. em diferentes condições de refúgio e luminosidade
Resumo:
Avaliou-se a influência da luminosidade e do uso de refúgios no desenvolvimento inicial de larvas de surubim do Iguaçu (Steindachneridion sp. Garavello) (Siluriforme: Pimelodidae). Utilizaram-se 1.000 larvas com peso e comprimento inicial de 62,2 mg e 18,02 mm, respectivamente, distribuídas em 20 aquários de 35 L, durante 22 dias. Os tratamentos consistiram dos ambientes: escuro sem refúgio, claro com refúgio artificial, escuro com refúgio artificial, claro com refúgio natural e claro sem refúgio, com quatro repetições cada, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado. As larvas receberam a mesma alimentação em todos os tratamentos. As melhores taxas de sobrevivência foram verificadas nos ambientes: escuro sem refúgio, claro com refúgio natural e claro sem refúgio, com 84, 76 e 70%, respectivamente. O melhor desenvolvimento das larvas ocorreu em ambiente escuro e sem refúgio. O tratamento escuro com refúgio artificial apresentou diferenças significativas em relação à sobrevivência e ao peso final dos outros tratamentos, com grande heterogeneidade quanto ao peso. Ambientes escuros e sem refúgios são os mais adequados para o desenvolvimento inicial de larvas de surubim do Iguaçu.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento e a reprodução do curuquerê-do-algodoeiro [Alabama argillacea (Hübner)], em cultivares de algodoeiro de fibras branca (BRS 201 e Acala 90) e verde (BRS Verde). O experimento consistiu de três tratamentos (cultivares), com dez repetições em laboratório e oito em campo, em delineamento inteiramente casualizado. Em laboratório, as lagartas do curuquerê foram alimentadas com folhas das cultivares, enquanto no campo, as posturas foram confinadas sobre as plantas e monitoradas até completar a geração. A cultivar BRS 201 ocasionou: prolongamento da fase larval de dois dias, em comparação às outras cultivares, em laboratório e no campo; menor sobrevivência da fase larval, em laboratório; menor peso de pupas e produção de ovos, em laboratório e campo. O crescimento populacional do curuquerê-do-algodoeiro, estimado após quatro gerações sucessivas, mostrou que uma fêmea fertilizada tem capacidade de produzir 1.776,6, 47,19 e 6,51 indivíduos em Acala 90, BRS Verde e BRS 201, respectivamente. O menor desempenho no desenvolvimento e na reprodução do curuquerê, criado na cultivar BRS 201, é importante no controle desta praga no campo.
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Neste trabalho, estudaram-se o desenvolvimento e a reprodução de Dirphia moderata Bouvier, 1919 (Lepidoptera: Saturniidae) alimentada com Eucalyptus cloeziana F. Muell ou Psidium guajava L. Os períodos de pré-oviposição, oviposição e incubação e a viabilidade e número de ovos por fêmea foram de 6,71 ± 0,18 dia; 4,00 ± 0,66 dia; 18,14 ± 0,18 dia; 17,54 ± 3,78%; 121,71 ± 18,96% para esse inseto com E. cloeziana e de 3,86 ± 0,26 dia; 5,86 ± 0,40 dia; 17,71 ± 0,21 dia; 23,12 ± 10,81%; 112,00 ± 8,79% com P. guajava, respectivamente. A duração e viabilidade larval (%) foram de 53,00 ± 0,09 e 80,00 ± 0,99 e de 55,83 ± 0,29 e de 77,5 ± 6,60 para lagartas de D. moderata criadas nos primeiro e segundo hospedeiros, respectivamente. A duração e viabilidade das fases de pré-pupa e pupa foram de 4,84 ± 0,07 dia e 96,88 ± 3,13% e de 37,64 ± 1,20 dia e 84,37 ± 6,53% com E. cloeziana e de 3,82 ± 0,06 dia e 100% e de 49,93 ± 2,04 dias e 75,00 ± 7,79% com P. guajava, respectivamente. A razão sexual de D. moderata foi de 0,48 e 0,46 e a longevidade, de 6,78 e 8,84 dias para machos e de 10,23 e 10,07 dias para fêmeas desse inseto com E. cloeziana e P. guajava, respectivamente. D. moderata apresentou melhor desenvolvimento e reprodução em E. cloeziana, mas P. guajava pode, também, ser utilizado para a criação desse inseto em laboratório.
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Resumo O desenvolvimento embrionário dos peixes é de grande importância para a piscicultura e na reintrodução de espécies ameaçadas de extinção em seus ambientes, e seu conhecimento constitui uma importante maneira para minimizar doenças e mortalidades dessas espécies. Com o auxílio de técnicas como a Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e a imuno-histoquimica para identificar proteínas ósseas, foi possível avaliar as fases de desenvolvimento com mais riqueza de detalhes, facilitando a compreensão de hábitos e da biologia da espécie. Neste trabalho pudemos observar a ontogenia e osteogênese da Piapara (Leporinus elongatus), desde a fecundação até a fase juvenil, sendo evidenciadas estruturas importantes como o tamanho do vitelo, essencial para a nutrição do embrião; o fechamento do blastóporo, evento principal da embriogênese, que indica as taxas de fertilização; a metamorfose, que indica a formação dos primeiros e principais órgãos do animal e a formação de sua estrutura óssea. As Proteínas Ósseas Morfogenéticas (BMP-2 e BMP-4), moléculas essenciais reguladoras no desenvolvimento embrionário e na formação óssea, foram observadas apenas no estádio larval até o período juvenil, não sendo evidenciadas nos estágios anteriores. Os resultados desse trabalho trouxeram novas informações quanto à biologia do desenvolvimento dessa espécie, que certamente poderão auxiliar no aprimoramento de técnicas reprodutivas visando uma melhora na sua produção seja para fins comerciais ou de repovoamento.
Resumo:
The genome sequence of Aedes aegypti was recently reported. A significant amount of Expressed Sequence Tags (ESTs) were sequenced to aid in the gene prediction process. In the present work we describe an integrated analysis of the genomic and EST data, focusing on genes with preferential expression in larvae (LG), adults (AG) and in both stages (SG). A total of 913 genes (5.4% of the transcript complement) are LG, including ion transporters and cuticle proteins that are important for ion homeostasis and defense. From a starting set of 245 genes encoding the trypsin domain, we identified 66 putative LG, AG, and SG trypsins by manual curation. Phylogenetic analyses showed that AG trypsins are divergent from their larval counterparts (LG), grouping with blood-induced trypsins from Anopheles gambiae and Simulium vittatum. These results support the hypothesis that blood-feeding arose only once, in the ancestral Culicomorpha. Peritrophins are proteins that interlock chitin fibrils to form the peritrophic membrane (PM) that compartmentalizes the food in the midgut. These proteins are recognized by having chitin-binding domains with 6 conserved Cys and may also present mucin-like domains (regions expected to be highly O-glycosylated). PM may be formed by a ring of cells (type 2, seen in Ae. aegypti larvae and Drosophila melanogaster) or by most midgut cells (type 1, found in Ae. aegypti adult and Tribolium castaneum). LG and D. melanogaster peritrophins have more complex domain structures than AG and T. castaneum peritrophins. Furthermore, mucin-like domains of peritrophins from T. castaneum (feeding on rough food) are lengthier than those of adult Ae. aegypti (blood-feeding). This suggests, for the first time, that type 1 and type 2 PM may have variable molecular architectures determined by different peritrophins and/or ancillary proteins, which may be partly modulated by diet.
Resumo:
A dengue representa um sério problema de saúde pública no Brasil, que apresenta condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento e proliferação do Aedes aegypti, vetor transmissor da doeça. O mosquito Aedes aegypti passa por diferentes estágios de desenvolvi- mento com características distintas, logo, para uma descrição mais aproximada da história de vida desta espécie e, consequentemente, do comportamento da epidemia, considera-se neste trabalho um modelo com distribuição etária, fundamental para a determinação das propriedades de estabilidade de populações que têm fases distintas de desenvolvimento. O modelo com distribuição etária para a população de mosquitos é descrito por um conjunto de equações diferenciais ordinárias com retardo de difícil análise e implementação. Inicialmente, apresenta-se o modelo SEIR com dinâmica vital, onde a população de mosquitos estabiliza rapidamente e, após, incorpora-se a ele um modelo com competição larval uniforme para população de insetos, com distribuição etária, o que provoca um período de instabilidade nas populações de larvas e adultos, estágios de desenvolvimento considerados para o vetor. A análise realizada investiga as consequências que este período de instabilidade provoca na evolução da epidemia.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Oligonychus ilicis (McGregor) (Acari) (Tetranychidae) é uma das principais pragas de Coffea canephora Pierre & Froehner. Neste trabalho, avaliou-se o efeito de diferentes temperaturas no desenvolvimento desse ácaro-vermelho em folhas de C. canephora, em laboratório. Confinaram-se 80 fêmeas em 40 arenas, constituídas de disco foliar de 4 cm, para oviposição nas temperaturas de 21, 24, 27, 30 e 33 ºC. Foram selecionados ao acaso pelo menos dois ovos para avaliar o desenvolvimento embrionário. Após a eclosão da larva, foram realizadas avaliações a cada 12 horas para obtenção da duração e sobrevivência larval. Para avaliar a longevidade foi transferido um ácaro macho da criação para as arenas com uma fêmea para acasalamento. O limite térmico de desenvolvimento inferior e a constante térmica foram determinados para a duração do desenvolvimento de ovo a adulto. O tempo de desenvolvimento das fases imaturas diminuiu com o aumento da temperatura. As fases de ovo, larva, protocrisálida, protoninfa, deutocrisálida, deutoninfa e teleiocrisálida variaram, respectivamente, de 10,4 a 4,3; 2,4 a 1,2; 2,0 a 1,0; 2,3 a 1,2; 1,9 a 1,0; 3,0 a 1,5 e 2,3 a 1,0 dias. O aumento da temperatura afetou o período de desenvolvimento, reduzindo a duração de ovo-adulto e a longevidade. O limite térmico inferior foi de 9,0 ºC para o período de ovo-adulto e constante térmica de 256,4 graus-dias. em condições de laboratório, a faixa de temperatura que favorece o desenvolvimento do ácaro em C. canephora foi de 24 a 30 ºC. O limite térmico inferior não é limitante para ocorrência de O. ilicis em áreas cultivadas com C. canephora no estado do Espírito Santo.
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O pulgão Schizaphis graminum (Rondani) (Hemiptera: Aphididae) é uma das principais pragas do sorgo. O objetivo deste trabalho foi determinar o efeito da alimentação deste inseto com genótipos de sorgo resistentes e suscetíveis no desenvolvimento do predador Cycloneda sanguinea (Linnaeus) (Coleoptera: Coccinellidae). O pulgão foi criado em folhas dos genótipos de sorgo GR 11111 e TX 430 x GR 111, resistentes, GB 3B, de resistência moderada e BR 007B, suscetível ao hemíptero. As larvas de C. sanguinea foram alimentadas diariamente, ad libitum, com ninfas e adultos de S. graminum. A duração das fases de desenvolvimento e a sobrevivência de C. sanguinea não foram influenciadas pelo genótipo. Apenas a duração do quarto ínstar, da fase larval e do período de larva a adulto foram afetadas. O peso de larvas de segundo ínstar de C. sanguinea não foi afetado pelo genótipo. Nos demais ínstares e fase adulta, esse parâmetro foi diferenciado conforme o genótipo de sorgo utilizado como hospedeiro ao pulgão. Os genótipos resistentes GR 11111 e TX 430 x GR 111 não afetam adversamente o desenvolvimento e a fecundidade de C. sanguinea, durante uma geração. Estes genótipos demonstram compatibilidade com o predador e viabilizam o manejo de S. graminum na cultura do sorgo.
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Objetivou-se estudar em laboratório a biologia de Dione juno juno (Cramer), determinando-se os efeitos da densidade larval e da alimentação das larvas com folhas de nove genótipos de maracujazeiro. Foram analisados a duração, o peso e a viabilidade das fases larval e pupal e a longevidade dos adultos sem alimento. Verificou-se que a densidade de cinco lagartas por recipiente proporcionou melhor desenvolvimento do inseto do que uma e dez lagartas. Passiflora alata e P. setacea apresentaram resistência do tipo não-preferência para alimentação e/ou antibiose, enquanto o híbrido P. alata2 x P. macrocarpa apresentou não-preferência para alimentação, possivelmente associada à presença de compostos químicos com alto grau de repelência a D. juno juno ou a supressores de alimentação.
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Avaliou-se o período pós-embrionário do predador Chrysoperla defreitasi Brooks alimentada com ovos de Sitotroga cerealella (Olivier) e Diatraea saccharalis (Fabricius) em condições de laboratório à temperatura de 25±2ºC, UR de 70±10% e fotofase de 14h. Os ovos do crisopídeo foram individualizados em tubos de vidro e, após a eclosão, as larvas foram alimentadas com as respectivas presas e mantidas em sala climatizada, sob condições controladas. O delineamento estatístico utilizado foi inteiramente casualizado com 150 repetições para cada dieta. As durações do 1º, 2º e 3º ínstar e da fase pupal foram, respectivamente, 3,4, 2,7, 3,5 e 11,9 dias para larvas alimentadas com D. saccharalis e 3,6, 2,8, 2,7 e 9,3 dias, quando a dieta oferecida foi ovos de S. cerealella. Larvas de crisopídeos alimentados com ovos de D. saccharalis levaram em média 21,5 dias para completar o desenvolvimento pós-embrionário, com 34,0% de adultos emergidos, enquanto que os alimentados com ovos de S. cerealella levaram 18,4 dias com 55,3% de adultos. Pode-se, pois, constatar que a melhor dieta para o desenvolvimento pós-embrionário de C. defreitasi foram os ovos de S. cerealella, sendo que insetos alimentados com esta dieta apresentaram período mais curto de desenvolvimento, maior viabilidade nos três ínstares larvais e no período pupal, produzindo maior número de adultos.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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The objective of this work was to evaluate biological aspects of Diatraea saccharalis fed on artificial diet containing different concentrations of the Sudan B Red dye and the possibility to mark the parasitoid Cotesia flavipes, when submitted to the parasitism of dyed caterpillars. For that, were added to the artificial diet four concentrations of Sudan Red B dye (100, 200, 300 and 400 ppm) and control (no dye addition). It was evaluated larval and pupal period, larval and pupal viability, longevity, sex rate, pupal weigh, eggs per female, eggs per day, number of eggs per egg mass, egg viability and embrionary period; besides same were accomplished measurements in the caterpillars (bioassay I). Caterpillars of 17 days old (30) of each treatment were removed from the tubes and exposed to the parasitism of C. flavipes (bioassay 2). The egg-pupae period, sex rate, pupal period and viability, number of females, males, total of emerged adults and longevity were evaluated. The data were submitted to the multivariate analisys methods: cluster analysis, two-way and principal component analysis. Based on analysis, it was observed that the treatment of 100 ppm was the least harmful to the biology of the sugar cane borer larvae by groping to the control and did not influence negatively its biological aspects. The concentration of 400 ppm affected negatively the biology of C. flavipes. The Sudan Red B it is ended doses marked the caterpillars and the adults, however the concentration of 100 ppm is the most suitable to dye D. saccharalis. None of the tested concentration marked adults of C. flavipes, despite to affect negatively its biology. It is unviable to increase the concentration seeking futures tests, for that dye to be harmful to the biological aspects of D. saccharalis and C. flavipes.