963 resultados para Copyright, creative commons, Interlectual Property, Open Content Licensing, Government 2.0
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Partindo do panorama traçado pelo crítico carioca Roberto Pontual em Explode Geração!, livro publicado em 1985, pretende-se analisar em que medida a questão da identidade brasileira na arte realizada no país encontrou respaldo na cena dos anos 1980, momento em que a produção de uma jovem geração de artistas foi alinhada à tradição do barroco brasileiro, tradição esta que, segundo o crítico, perpassaria e alinhavaria alguns dos trabalhos do período, fornecendo-lhes uma espécie de chancela de uma brasilidade insuspeita, a despeito de todo contato que travavam com a arte internacional. Esta "resenha tardia" propõe-se tão somente indicar caminhos possíveis para futuros estudos mais detalhados acerca de tal questão.
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Este texto corresponde à primeira parte de meu memorial para a obtenção do título de Livre-Docente na especialidade "Gravura, Matriz e Estampa", junto ao Departamento de Artes Plásticas da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Baseia-se na minha experiência como aluno, professor e artista na Unicamp e na USP. A defesa foi realizada nos dias 23 e 24 de junho de 2008. A banca examinadora foi integrada pelos Professores Doutores Domingos Tadeu Chiarelli (presidente), Marco Garaude Giannotti, Aracy Amaral, Laymert Garcia dos Santos e Celso Favaretto.
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A relação de Sophie Calle com dois textos ficcionais, de autoria de Hervé Guibert e Paul Auster, permite discutir um ponto central de sua poética: a atuação como performer, colocada por alguns críticos sob o signo do situacionismo. Como suas performances envolvem uma narrativa, foram analisados seus aspectos fotográficos e verbais, tendo como epicentro Suíte veneziana (1980). Qual o papel da fotografia nas narrativas de Calle, nas quais ela é personagem de si mesma? A fotografia é vestígio de acontecimentos reais e seu aspecto documental corrobora a neutralidade dos relatos escritos. É, ao mesmo tempo, fruto de um gesto performático, o qual, ao designar determinados fatos, converte a realidade em imagem.
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Paradigma tradicional de excelência artesanal, com que meios pode a pintura responder à abstração do trabalho e à sua ordenação serial, inerentes à modernização capitalista? O texto presente busca sistematizar os momentos decisivos de um percurso que se estende de Manet (1832-1883) a Rothko (1903-1970). Constitui o capítulo conclusivo de uma investigação sobre a transformação crítica do modo de pintar em modo de fabricação, fundado na superação reflexiva da dicotomia entre trabalho intelectual e corporal, imposta historicamente à sociedade. Atualizada criticamente e assinalando um fecho possível do processo da arte moderna, a pintura de Rothko põe-se como a negação de todo aspecto individual da pintura e de unidade orgânica e monádica da obra. Alcança-se assim o último termo de um processo; termo que assinala o fim do ciclo da autonomia estética como forma ligada à liberdade do sujeito, idealizado como natureza desinteressada. Para o trabalho de resistência contra a aceleração da barbárie é fundamental doravante levar em conta os fatores de heteronomia supraindividuais que, se não logram controlar toda a produção, detêm a hegemonia na esfera da circulação.
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Este texto foi preparado inicialmente para uma palestra aos alunos do PAE - Programa de Apoio ao Ensino, da ECA-USP, em 2002, quando se iniciava o processo do desmembramento do Programa de Artes em três programas autônomos, o que veio a se concretizar em julho de 2006. O texto foi retomado agora, em 2009, como um breve e parcial relato do período
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Este texto, a ser publicado em duas partes, contém, com pequenas modificações para efeito de edição, extratos da introdução e da conclusão da tese de doutorado A fabricação da pintura: de Manet a Rothko, defendida no Departamento de Filosofia, FFLCH-USP, sob orientação do Prof. Dr. Paulo Arantes em 2000. Opondo-se à visão hegemônica propagada pelas correntes formalistas, cujas motivações ideológicas pretende explicitar, o ensaio salienta a valorização dos processos produtivos frente às obras acabadas como característica fundamental da arte moderna, característica por meio da qual os artistas resistem ao progresso da modernização capitalista
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Trata-se de um relato pessoal em que o autor rememora sua convivência com Lupe Cotrim, de quem foi aluno na então recém-fundada Escola de Comunicações, no conturbado período da ditadura militar.
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A evocação da experiência da poeta Lupe Cotrim como professora de Estética nos três primeiros anos da ECA-USP ressalta a sua liderança na criação de um diálogo entre alunos e professores de diferentes setores da Escola; a memória desta experiência luminosa, vivida pelo autor como aluno, dá ensejo a observações sobre o isolamento atual dos vários segmentos das artes e da comunicação na pesquisa e na formação dos alunos, tema que requer uma reflexão mais efetiva.
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Este estudo faz a análise das palavras-chave encontradas nos artigos publicados nas revistas brasileiras e portuguesas que participam do Portal Univerciência.org - Revistas de Acesso Aberto em Ciências da Comunicação. Partimos da ocorrência e frequência das palavras-chave empregadas pelos respectivos autores e editores na perspectiva de mapear características e formas de expressão referentes aos objetos de seus estudos. Os resultados possibilitaram uma melhor compreensão da área e das dificuldades na construção de parâmetros que orientem à inserção de palavras-chave por apresentar um contexto interdisciplinar de vocabulários híbridos e distantes entre si