991 resultados para Condom feminino
Resumo:
OBJETIVO: comparar a classificação de Baden e Walker (BW) para o prolapso pélvico feminino e a preconizada pela Sociedade Internacional de Continência (ICS). MÉTODOS: em trabalho retrospectivo foram analisadas as informações sobre 101 pacientes atendidas no setor de Uroginecologia e Cirurgia Vaginal do Departamento de Ginecologia da UNIFESP/EPM durante investigação uroginecológica. As pacientes foram selecionadas a partir da revisão do prontuário médico, onde foram identificadas aquelas que submeteram-se a exame padronizado pela ICS a fim de quantificar o prolapso pélvico feminino. Conforme preconiza a ICS, o prolapso foi analisado por um sistema padrão de referência que relaciona a carúncula himenal (ponto fixo) à posição anatômica de seis pontos definidos: 2 na parede vaginal anterior, 2 no ápice vaginal e 2 na parede vaginal posterior. A máxima protrusão do prolapso foi visualizada e registrada durante a manobra de Valsalva solicitada à paciente. Realizou-se a medida do ponto mais externo do prolapso (pontos Ba, Bp e C) comparando-o com a classificação de BW. A medida adotada para avaliar a concordância entre as duas terminologias foi a estatística kappa. RESULTADOS: observou-se correspondência de 100% somente para o prolapso de parede vaginal posterior estádio IV (1 paciente) e para o prolapso uterino estádio zero (29 pacientes), segundo Baden e Walker, com retocele severa e ausência de prolapso, respectivamente. Para os três tipos de prolapsos examinados, os valores da estatística kappa estavam abaixo de 0,4, indicando fraca concordância entre as duas terminologias. Concluímos que existe uma ampla variação nas medidas do ponto mais externo do prolapso ao se realizar a classificação de BW. Para um determinado grau de prolapso na classificação de BW encontramos mais de um estádio na classificação da ICS. CONCLUSÕES: existe fraca concordância entre as classificações de Baden e Walker e a da Sociedade Internacional de Continência para as distopias genitais.
Existe diferença na contratilidade da musculatura do assoalho pélvico feminino em diversas posições?
Resumo:
OBJETIVO: avaliar e comparar resultados da eletromiografia de superfície do assoalho pélvico feminino em diversas posições (decúbito dorsal, na posição sentada e ortostática). MÉTODOS: foram avaliadas 26 mulheres submetidas a um protocolo de exercícios para o fortalecimento do assoalho pélvico como tratamento da incontinência urinária de esforço por hipermobilidade do colo vesical. Utilizou-se sensor intravaginal conectado ao equipamento Myotrac 3G TM e a avaliação consistia em: 60 segundos iniciais de repouso, cinco contrações fásicas, uma contração tônica de 10 segundos e outra de 20 segundos. As amplitudes destas contrações foram obtidas pela diferença entre a amplitude final da contração menos a amplitude de repouso (em µV) e foram comparadas com o uso do teste de Wilcoxon para amostras pareadas (p<0,05). RESULTADOS: as amplitudes das contrações foram maiores em decúbito dorsal, decrescendo sucessivamente nas posições sentada e ortostática. Em decúbito dorsal, as medianas das contrações fásicas e tônicas de 10 s e 20 s foram respectivamente 23,5 (5-73), 18,0 (3-58) e 17,0 (2-48). Na posição sentada foram 20,0 (2-69), 16,0 (0-58) e 15,5 (1-48), e na posição ortostática 16,5 (3-67), 12,5 (2-54) e 13,5 (2-41). Quando se comparou a posição ortostática, com o decúbito dorsal, observou-se diferença significativa em todas as contrações (p<0,001, p<0,001 e p=0,003). Resultados semelhantes também foram encontrados comparando-se a posição ortostática com a posição sentada. Todavia, entre o decúbito dorsal e a posição sentada, não foi observada diferença significativa. CONCLUSÃO: as amplitudes de todas as contrações do assoalho pélvico feminino foram inferiores na posição ortostática, sugerindo que o fortalecimento muscular deve ser intensificado nesta posição.
Resumo:
Se revisan diferentes formas en que la influencia social puede incidir sobre los comportamientos heterosexuales de prevención de la transmisión del VIH de los jóvenes y se presentan los resultados de algunos trabajos de las autoras, así como de otros investigadores, en que se analizan dichas relaciones. Se concluye resaltando: 1) la utilidad clínica de la evaluación de las expectativas de autoeficacia para poder intervenir específicamente en aquellas áreas en que los jóvenes se perciban con menores capacidades para ser preventivos, 2) la relación observada entre el uso de preservativo autoinformado y la creencia en su aceptación por parte de los referentes sociales más cercanos y 3) la conveniencia de que los jóvenes posean suficientes habilidades de comunicación que les permitan negociar con éxito el uso del preservativo y les ayuden a compensar posibles influencias sociales en contra de su empleo
Resumo:
Objetivos: Conocer la prevalencia del uso auto informado del preservativo en la última relación sexual, así como algunas actitudes, creencias y percepciones sobre su uso para la prevención de la transmisión del VIH por vía heterosexual, en jóvenes de las ciudades de Nampula, Bemba y Lichinga, en Mozambique. Diseño: Estudio transversal de encuesta. Participantes: Seiscientos treinta y dos estudiantes de secundaria (56,8% varones), con edades comprendidas entre 15 y 24 años, seleccionados mediante un muestreo aleatorio estratificado proporcional. El porcentaje de participación es del 79%. Mediciones principales: Mediante un cuestionario, se evalúan en una escala de 0 a 10 las actitudes hacia el uso del preservativo, expectativas de resultados y de autoeficacia y aceptación percibida sobre su utilización. Asimismo se evalúa el uso auto informado del preservativo en la última relación sexual. Resultados: Sólo un 47,4% (IC 0,95 = 42,0:52,8) de los jóvenes sexualmente activos utilizó el preservativo en la última relación sexual. En general las mujeres tienen una actitud más favorable respecto a su uso y creen más en su eficacia que los hombres, pero lo utilizan menos y se sienten poco capaces de pedir su uso al varón, principalmente si se trata de su actual pareja. La autoeficacia percibida para utilizar o pedir el uso del preservativo aumenta en el caso de una pareja ocasional tanto en hombres como en mujeres. Conclusiones: Se requieren acciones institucionales y sociales que promocionen el uso del preservativo entre los jóvenes de Mozambique. Los programas preventivos deberían insistir en el cambio de actitudes y creencias, y enfatizar los beneficios que se derivan de su uso adecuado y sistemático desde la primera relación coital
Resumo:
La mayor parte de las nuevas infecciones con el VIH en el mundo se producen por transmisión sexual entre adultos jóvenes y se aprecia una mayor vulnerabilidad en las mujeres (Gregson et al., 2002). Los principales objetivos de este trabajo son: estudiar la prevalencia del uso auto informado del preservativo durante la última relación sexual en los estudiantes de secundaria de Mozambique y la intención de emplearlo en las futuras relaciones, sea con la pareja actual o con una ocasional. Los resultados muestran que: 1) el 47% de los va rones y el 62% de las mujeres no utilizaron el preservativo, 2) tanto ellos como ellas están más seguros de que lo utilizarán con una pareja ocasional que con la actual y 3) los que emplearon el preservativo en su última relación sexual tienen más intención de volver a usarlo que aquellos que no lo emplearon
Resumo:
Aimagem da mulher como «presa fácil» e como «sexo frágil» difundida pela propaganda anticlerical, e particularmente pela propaganda específica contra a influência da Companhia de Jesus, é um dos temas fortes do processo de construção de uma ideologia antijesuítica que marcou as sucessivas leituras decadentistas e alarmistas da história da cultura portuguesa e europeia. O nosso breve estudo pretende analisar as incidências anticlericais e, particularmente, antijesuíticas do tema da mulher e da questão da manipulação das consciências àquele associado, no quadro das polémicas em torno da demanda de poder e do exercício de domínio pelo jesuitismo. Exploraremos a simbólica psicológica da ideia da mulher-alter ego do padre e extensão da influência clerical em espaços normalmente inacessíveis à sua presença.
Resumo:
Este artigo resulta de uma pesquisa em curso, ainda exploratória, a desenvolver no âmbito de um Doutoramento em Serviço Social e tem como finalidade analisar as orientações da política de cuidados às pessoas idosas em Portugal e em alguns países europeus. Esta área da política está relacionada com a questão social das pessoas idosas, numa sociedade em mudança, para a qual concorrem as alterações sócio demográficas, as transformações na estrutura e dinâmica familiares, assim como a individualização das relações sociais, centradas na autonomia e independência. Estas alterações proporcionaram uma “desprotecção” a este grupo social, associada a outros riscos, designadamente: à maior probabilidade de doenças crónicas e incapacitantes, à necessidade de cuidados de terceiros, num tempo de escassez dos cuidadores familiares disponíveis, assim como à maior probabilidade de rendimento insuficiente, o baixo nível de escolaridade e acesso deficitário à informação, associado a níveis de participação social escassos. É nesta linha de análise que se questiona o modo como a política pública de cuidados responde às necessidades das pessoas idosas e dos cuidadores familiares. As orientações actuais da política nesta área têm-se centrado nos cuidados integrados e articulados entre a segurança social e a saúde, com os programas de cuidados continuados1 e de apoio integrado a idosos, o PAII2, e com a nova lei3 que cria a rede de cuidados continuados integrados (RCCI). Contudo a família, apesar de ser um dos grupos que maiores transformações sofreram desde 1974, quer na estrutura quer na sua dinâmica, tem ainda um papel fundamental como cuidadora na protecção dos seus membros dependentes. O presente artigo inicia-se com uma reflexão sobre a noção de cuidados e a sua conceptualização no âmbito da política pública. Prossegue analisando a sua especificidade na questão das pessoas idosas, definindo áreas, beneficiários, modos de actuação e actores responsáveis, concluindo com a identificação de alguns padrões da política de cuidados em alguns países europeus, com especial ênfase para Portugal.
Resumo:
Alarming S.T.I’s percentages and low condom use motivated this research. Healthcare professional’s risk-behavior and attitudes towards risk-behavior were reviewed. Three hypotheses, aimed to test whether healthcare professionals working with S.T.I’s should have a different attitude, knowledge and behavior to condom use compared to healthcare professionals that did not work with S.T.I’s. Ninety-five participants working at a hospital in middle-Sweden answered a questionnaire, based on the Swedish UNGKAB09 research. Mann-Whitney analyses showed no significant difference between the two groups on knowledge, attitude and behavior. A high percentage of steady relationships, high homogeneity between groups as well the same attitudes and intentions could have been a reliability problem. The collected data was however interesting as a base for further research