929 resultados para Compreensão Leitora


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Ivo Sousa Nunes e Sílvia Lami Tavares Chicó

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A inteligência emocional (IE) tem sido geralmente estudada no contexto da compreensão do funcionamento do adulto (Hall, Geher, & Brackett, 2004). Como tal, muitos aspectos da IE têm sido raramente estudados em crianças (Lahaye et al., 2010). Este estudo procura estudar e medir em crianças do pré-escolar a compreensão emocional (CE), um construto complexo, considerado componente-chave da IE das crianças pequenas (Denham et al., 2003). Especificamente, o estudo analisa as relações do desenvolvimento cognitivo, temperamento, relação com os pares, género, idade, estatuto socioeconómico e número de irmãos com a CE. A amostra é constituída por 140 crianças entre os 4 e 6 anos, às quais foram administradas o Test of Emotion Comprehension (TEC, Pons, Harris, & de Rosnay, 2004), as Matrizes Progressivas Coloridas de Raven (MPCR, aferida por Simões, 2000), a Escala de Personalidade da Criança (EPC, Dibble & Cohen, 1974) e uma análise sociométrica (Peceguina, Santos, & Daniel, 2008). Os resultados indicam correlações entre a CE e o desenvolvimento cognitivo e o temperamento, não existindo uma sobreposição entre estes três construtos. A CE é um construto desenvolvimental que vai aumentando através da idade, e que influencia as relações da criança com os pares. Os resultados desten estudo fornecem pistas relevantes para intervenções que visem a promoção de competências socio-emocionais.

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Cada vez mais, o fenómeno desportivo é suportado pelo conhecimento de um conjunto de disciplinas científicas que, quando devidamente articuladas sob um quadro de complexidade coerente, promovem um melhor entendimento acerca das mudanças que ocorrem no indivíduo. Neste sentido, através da realização do presente trabalho, procurámos perceber qual o enquadramento conferido ao golfe e se esse enquadramento é compatível com a ideia de o golfe servir de ferramenta para a compreensão e transformação do indivíduo. Para isso, através da literatura existente, procurámos conhecer quais as suas origens e evolução, de que forma está caracterizado (conceitos e opiniões dos diferentes agentes desportivos), qual a sua expressão (ao nível dos diferentes mercados) e que tipo de estudos e investigações existentes (focados no jogador) apoiam a sua evolução. De seguida, realizámos o enquadramento do golfe à luz da Taxonomia das Actividades Desportivas de Fernando Almada e analisámos o swing com base no Modelo Taxonómico dos Desportos Individuais. Como forma de testar a conjectura de que o golfe pode servir para a compreensão e transformação do indivíduo, realizámos uma situação experimental com um grupo de 14 jogadores (com handicaps compreendidos entre 5 e 32) de forma a perceber se existiam diferenças significativas no seu desempenho (p _ 0,05), quando expostos a diferentes condições (uma condição confortável e a uma condição de desconfortável). Os resultados globais (da amostra) não evidenciaram diferenças significativas, ao contrário de alguns dos resultados individuais, que por sua vez, permitiram estabelecer ligações com as diferentes variáveis funcionais inerentes à realização do swing,possibilitando-nos a formulação de um conjunto de hipóteses que poderão servir de orientação à compreensão de algumas das características mais marcantes do jogador.