890 resultados para Composição florística


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Novas pesquisas apontam que as interações positivas e o processo de facilitação sobre a comunidade tem fornecido importantes conhecimentos sobre a ecologia de diversas espécies no mundo. Existe uma carência de informações sobre quais as espécies interferem nos mecanismos facilitadores que conduzem a regeneração natural da vegetação e a atual necessidade de identificar estratégias de conservação, manejo sustentável e recuperação ambiental em ambientes tropicais. Este trabalho tem o objetivo de avaliar quais são as espécies arbóreas que facilitam o aumento da riqueza e abundância de outras espécies arbóreas/arbustivas regenerantes sob suas copas numa antiga área de pastagem no Parque Estadual de Porto Ferreira - SP. Foram selecionadas 42 árvores isoladas que foram chamadas de matrizes. Destas matrizes foram feitas 42 parcelas cirulares na qual cada matriz teve duas subparcelas: a Área da Influência (Ai) e a Área do Entorno (Ae), totalizando 84 unidades amostrais. Para cada matriz, nestas unidades amostrais foram incluídos todos os indivíduos arbustivos e arbóreos com altura superior a 1,3 metros de altura. Foram analisadas a florística, fitossociologia e distribuição da abundância das espécies regenerantes. Já para as espécies das matrizes foram analisadas seis diferentes atributos, divididos em dendrométicos e funcionais para entender como elas influênciam a riqueza e abundância das espécies regenerantes. Em Ai e Ae foram indentificados 883 indivíduos distríbuidos em 28 famílias, 49 gêneros, totalizando 64 espécies em uma área total de 3.028 m³. Em Ai foram intentificados 775 inividuos em uma área total de 1.346 m³, com a mesma composição florística citada acima. As espécies Dimorphandra mollis, Qualea grandiflora, Byrsonima intermedia e Aegiphila lhotzkiana são indicadas aqui neste trabalho como as melhores facilitadoras, por serem decíduas e, por possuírem copas amplas...

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Alguns fatores podem influenciar a distribuição dos recursos florais e sistemas de polinização bióticos nos ecossistemas, como por exemplo, o clima, a altitude, a região geográfica, fragmentação de áreas naturais e as diferenças na composição florística na estratificação vertical. Este estudo teve por objetivo avaliar a distribuição dos sistemas de polinização bióticos na estratificação vertical em fragmentos de cerrado sentido restrito no Triângulo Mineiro. Não houve diferença significativa (χ²0,05,9 =14,17; p = 0,12) na riqueza florística geral entre os fragmentos, nem quando comparada em separado para cada estrato (arbóreo, arbustivo, herbáceo e liana), estando o estrato arbustivo mais bem representado. Da mesma forma, não houve diferenças significativas entre fragmentos quanto aos sistemas de polinização (χ²0,05,21 =13,80; p = 0,8778), sendo a polinização por abelhas mais comum, correspondendo ao menos 85% das espécies de plantas em cada fragmento. Em termos relativos, as plantas polinizadas por abelhas foram dominantes em todos os estratos, chegando a 100% das lianas e herbáceas em alguns fragmentos. Neste estudo, com base na composição florística e distribuição dos sistemas de polinização na estratificação vertical, podemos caracterizar um mosaico vertical no cerrado sentido restrito, que tem implicações na sustentabilidade das comunidades no cerrado, assim como os mosaicos horizontais de fitofisionomias.

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This study aimed to map phytophysiognomies of an area of Ombrophilous Dense Forest at Parque Estadual da Serra do Mar and characterize their floristic composition. Photointerpretation of aerial photographs in scale of 1:35,000 was realized in association with field work. Thirteen physiognomies were mapped and they were classified as Montane Ombrophilous Dense Forest, Alluvial Ombrophilous Dense Forest or Secondary System. Three physiognomies identified at Casa de Pedra streamlet's basin were studied with more details. Riparian forest (RF), valley forest (VF), and hill forest (HF) presented some floristic distinction, as confirmed by Detrended Correspondence Analysis (DCA) and Indicator Species Analysis (ISA) conducted here. Anthropic or natural disturbances and heterogeneity of environmental conditions may be the causes of physiognomic variation in the vegetation of the region. The results presented here may be useful to decisions related to management and conservation of Núcleo Santa Virgínia forests, in general.

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No estudo das comunidades florestais, estabelecer a importância relativa dos fatores que definem a composição e a distribuição das espécies é um desafio. Em termos de gradientes ambientais o estudo das respostas das espécies arbóreas são essenciais para a compreensão dos processos ecológicos e decisões de conservação. Neste sentido, para contribuir com a elucidação dos processos ecológicos nas principais formações florestais do Estado de São Paulo (Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas, Floresta Ombrófila Densa Submontana, Floresta Estacional Semidecidual e Savana Florestada) este trabalho objetivou responder as seguintes questões: (I) a composição florística e a abundância das espécies arbóreas, em cada unidade fitogeográfica, variam conforme o gradiente edáfico e topográfico?; (II) características do solo e topografia podem influenciar na previsibilidade de ocorrência de espécies arbóreas de ampla distribuição em diferentes tipos vegetacionais? (III) existe relação entre o padrão de distribuição espacial de espécies arbóreas e os parâmetros do solo e topografia? O trabalho foi realizado em parcelas alocadas em unidades de conservação (UC) que apresentaram trechos representativos, em termos de conservação e tamanho, das quatro principais formações florestais presentes no Estado de São Paulo. Em cada UC foram contabilizados os indivíduos arbóreos (CAP ≥ 15 cm), topografia, dados de textura e atributos químicos dos solos em uma parcela de 10,24 ha, subdividida em 256 subparcelas. Análises de correspodência canônica foram aplicadas para estabelecer a correspondência entre a abundância das espécies e o gradiente ambiental (solo e topografia). O método TWINSPAN modificado foi aplicado ao diagrama de ordenação da CCA para avaliar a influência das variáveis ambientais (solo e topografia) na composição de espécies. Árvores de regressão \"ampliadas\" (BRT) foram ajustadas para a predição da ocorrência das espécies segundo as variáveis de solo e topografia. O índice de Getis-Ord (G) foi utilizado para determinar a autocorrelação espacial das variáveis ambientais utilizadas nos modelos de predição da ocorrência das espécies. Nas unidades fitogeográficas analisadas, a correspondência entre o gradiente ambiental (solo e topografia) e a abundância das espécies foi significativa, especialmente na Savana Florestada onde observou-se a maior relação. O solo e a topografia também se relacionaram com a semelhança na composição florística das subparcelas, com exceção da Floresta Estacional Semicidual (EEC). As principais variáveis de solo e topografia relacionadas a flora em cada UC foram: (1) Na Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas (PEIC) - teor de alumínio na camada profunda (Al (80-100 cm)) que pode refletir os teor de Al na superfície, acidez do solo (pH(H2O) (5-25 cm)) e altitude, que delimitou as áreas alagadas; (2) Na Floresta Ombrófila Densa Submontana (PECB) - altitude, fator que, devido ao relevo acidentado, influencia a temperatura e incidência de sol no sub-bosque; (3) Na Savana Florestada (EEA) - fertilidade, tolerância ao alumínio e acidez do solo. Nos modelos de predição BRT, as variáveis químicas dos solos foram mais importantes do que a textura, devido à pequena variação deste atributo no solo nas áreas amostradas. Dentre as variáveis químicas dos solos, a capacidade de troca catiônica foi utilizada para prever a ocorrência das espécies nas quatro formações florestais, sendo particularmente importante na camada mais profunda do solo da Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas (PEIC). Quanto à topografia, a altitude foi inserida na maioria dos modelos e apresentou diferentes influências sobre as áreas de estudo. De modo geral, para presença das espécies de ampla distribuição observou-se uma mesma tendência quando à associação com os atributos dos solos, porém com amplitudes dos descritores edáficos que variaram de acordo com a área de estudo. A ocorrência de Guapira opposita e Syagrus romanzoffiana, cujo padrão variou conforme a escala, foi explicada por variáveis com padrões espaciais agregados que somaram entre 30% e 50% de importância relativa no modelo BRT. A presença de A. anthelmia, cujo padrão também apresentou certo nível de agregação, foi associada apenas a uma variável com padrão agregado, a altitude (21%), que pode ter exercido grande influência na distribuição da espécie ao delimitar áreas alagadas. T. guianensis se associou a variáveis ambientais preditoras com padrão espacial agregado que somaram cerca de 70% de importância relativa, o que deve ter sido suficiente para estabelecer o padrão agregado em todas as escalas. No entanto, a influência dos fatores ambientais no padrão de distribuição da espécie não depende apenas do ótimo ambiental da espécie, mas um resultado da interação espécie-ambiente. Concluiu-se que: (I) características edáficas e topográficas explicaram uma pequena parcela da composição florística, em cada unidade fitogeográfica, embora a ocorrência de algumas espécies tenha se associado ao gradiente edáfico e topográfico; (II) a partir de características dos solos e da topografia foi possível prever a presença de espécies arbóreas, que apresentaram particularidades em relação a sua associação com o solo de cada fitofisionomia; (III) a partir de associações descritivas o solo e a topografia influenciam o padrão de distribuição espacial das espécies, na proporção em que contribuem para a presença das mesmas.

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The Caatinga and Atlantic Forest exhibit great species richness, which can attend requirements for various uses. Considering the current level of degradation of vegetation in Rio Grande do Norte, and the increasing use of exotic species, it is urgent to perform actions for the conservation of these biomes. From this perspective, using native plant species in the urban forestry becomes an instrument for the conservation and enhancement of local biodiversity. In this context, the general objective of this study is to gather and provide information about the ornamental native tree species in the state in order to promote and disseminate their use in urban areas. Specific aims of this work are: (1) evaluate and verify the demand and maintenance costs of native and exotic urban forestry, comparatively, with data obtained in the state (Cap. 1); (2) Provide a ornamental native tree species list in the state, including species already widespread use and suggesting new elements with ornamental potential (Cap. 2); and (3) produce a guide of native tree species as a means of disseminating the results obtained in a way accessible to the society. Analysis of maintenance of urban trees was performed at the UFRN's Central Campus, and the ornamental native tree species survey was carried out through literature survey combined with expeditions to forest fragments in the state. As a result, it was obvious that the maintenance of native vegetation resulted in lower costs and least demand for services highlighting the visible advantage in using a afforestation with regionalized floristic composition. The survey of ornamental native tree species led to the selection of 95 species belonging to 30 families, 17 species (17.35%) occurring exclusively in the Caatinga, 27 species (25.55%) in the Atlantic Forest and more than half (55.10%) occurring in both biomes, which provides a good selection available for the composition of urban forestry, both for cities located in the area of Atlantic Forest (81 spp.) or for those located in the Caatinga (71 spp.). From these results, a guide for the recognition and cultivation of native ornamental trees was prepared, consisting in the initial step in the enhancement of existing floristic potential value with the aim to assist in the development of a regionalized perspective of urban environmental management in the state

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Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Florestal, Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais, 2016.

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Este estudo teve como objetivo caracterizar duas áreas, segundo a heterogeneidade ambiental, com foco nas variáveis granulométricas do solo e composição florística.

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A alteração da estrutura da paisagem para um novo estado no contexto urbano leva a modificações dos elementos naturais em função do crescimento da população e da ocupação de novos espaços. A arborização urbana participa dessa transformação, pois é um elemento qualificador das cidades. Assim, esta pesquisa tem por objetivo analisar a relação da configuração espacial da arborização urbana em quatro bairros da cidade de Ponta Grossa – PR, a partir de dados de inventários da composição florística viária levantados nos anos de 2005 a 2008, cruzados com aspectos socioeconômicos da população apontados pelo Censo Demográfico do IBGE (2000).  

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A pastagem nativa é caracterizada pela alta diversidade florística. Essa composição florística é marcada por espécies estivais que produzem essencialmente na primavera, verão e início do outono.

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The interventions in the environment performed by humans in recent decades have changed the landscape and the natural ecosystems were reduced to fragments, which are now considered to be a shelter for the biodiversity that still exists. The present work behind the data obtained from a study conducted in four corridors located in the municipality of Paulista, SP, which connect different forest fragments amidst an eucalyptus matrix. These corridors are linear strips of land that were part of the eucalyptus plantation, where since 2002, a natural regeneration process is in course. We conducted a rapid ecological survey in the central corridors, and individuals exhibiting height ≥ 1.30 m were sampled in 268 plots of 20 x 25 m, covering an area of 13.4 ha. In total 11,111 individuals were recorded, distributed in 154 species, 100 genera and 47 families. Fabaceae and Myrtaceae were the richest families. The proximity of forest remnants affected the composition, density and richness of the natural regenerated areas. There was mostly greater similarity inside each corridor, and the observed variations in similarity were gradual among contiguous plots

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A Floresta Ombrófila Mista na região dos Campos Gerais do Paraná é naturalmente fragmentada, ocorrendo em forma de capões ou ao longo dos cursos d'água. Com o objetivo de caracterizar a composição e estrutura destes fragmentos e avaliar as correlações entre a distribuição das espécies e variáveis do solo de tal região, realizou-se um estudo no Parque Estadual do Guartelá, Município de Tibagi (24°39'10S e 50°15'25W). Foram alocadas 50 parcelas de 10x10m, distribuídas em capões de diferentes tamanhos e ao longo da floresta que acompanha o Rio Iapó, amostrando todos os indivíduos com altura > 3m. Foram encontrados um alto número de espécies (140) e uma elevada diversidade (H'=4,10), valores acima daqueles relatados para o domínio da Floresta Ombrófila Mista. As análises da composição e estrutura revelaram uma flora de transição entre a Floresta Ombrófila Mista e a Floresta Estacional Semidecidual, com uma maior similaridade com esta última, possivelmente influenciada pelo clima. Uma análise de correspondência canônica identificou as variáveis textura e acidez como as correlacionadas com a distribuição de abundâncias das espécies, ordenando dois grupos distintos: um formado pelas parcelas distribuídas nos capões, relacionadas fortemente à textura do solo; e outro pelas parcelas alocadas na floresta de galeria, associadas principalmente com a disponibilidade de nutrientes.

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Pós-graduação em Ciências Biológicas (Biologia Vegetal) - IBRC

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da topografia e da precipitação pluviométrica na composição arbórea e na produção de liteira em uma floresta ombrófila densa na Floresta Nacional de Caxiuanã. Foram demarcadas três parcelas de 1.000 m2 em cada nível topográfico, caracterizado como baixio, intermediário e platô, bem como identificados os indivíduos arbóreos e coletadas amostras da liteira. Nos três níveis, foram registradas 124 espécies em 33 famílias, sendo estas Sapotaceae, Lecythidaceae e Chrysobalanaceae, que apresentaram o maior índice de valor de importância. Lecythis idatimon Aubl., Rinorea guianensis Aubl. e Eschweilera coriacea (DC.) S.A. Mori. A sazonalidade interferiu expressivamente na produção da liteira, revelando a maior produção no final da estação chuvosa e no início da estação seca. O estímulo ambiental para a queda das folhas é, principalmente, devido à diminuição da umidade relativa do ar, justificada pela necessidade das plantas em aumentar a eficiência fotossintética. A diferença na estrutura da população revela estratégias distintas para a produção de flores e, consequentemente, na dispersão de frutos e sementes.

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Estudos florísticos e fitossociológicos têm sido feitos em áreas de Mata Atlântica, sendo parte desses em remanescentes de Floresta Estacional Semidecidual. Entretanto, no cômputo geral, as florestas na Serra do Espinhaço têm sido pouco estudadas. Este trabalho objetiva descrever e analisar a composição e estrutura de espécies arbóreas de uma área de Floresta Estacional Semidecidual na face leste da Serra do Cipó, porção meridional da Serra do Espinhaço (MG). O método de ponto-quadrante foi utilizado para estudo fitossociológico, sendo o levantamento florístico total incrementado por coletas não-sistematizadas. Foram calculados: área basal total, densidade, frequência e dominância relativas, além do índice de valor de importância. O levantamento florístico total registrou 280 espécies, número que destaca a riqueza da área, cuja maior afinidade florística é com outras áreas florestais localizadas nas bacias dos Rios Doce e Paraíba do Sul. Os parâmetros fitossociológicos destacam a predominância de espécies pioneiras e secundárias iniciais, o que, assim como os valores estruturais, caracteriza um estádio secundário inicial a intermediário de regeneração. Os dados deste trabalho realçam a importância da preservação das florestas estacionais da Mata Atlântica e, particularmente, de áreas florestais na porção leste do Espinhaço.