Miradas que interpelan la intervención social : repensando las trayectorias del Trabajo Social en torno a la formación académica, la producción de conocimientos y los proyectos ético-políticos

El artículo presenta algunos resultados acerca de la investigación sobre la construcción de proyectos ético-políticos y su relación con las políticas sociales y la reconfiguración de lo social. Pretende aportar a la comprensión del Trabajo Social como sujeto colectivo y al análisis de la incidencia de dichos proyectos en la formación profesional y en la producción de conocimientos) como modos de interpelación a la intervención social desde diversas miradas. Debatir acerca de la actuación profesional del Trabajo Social supone cuestionar la formación que debe brindar la universidad teniendo en cuenta los atravesamientos socio-políticos y las transformaciones societales, desde una mirada socio-histórica que permita reconocer y valorar su trayectoria y los aspectos emergentes.

Shakespeare y los problemas del sujeto

El autor busca establecer relaciones estables entre definiciones estéticas del sujeto y definiciones políticas del sujeto en la Inglaterra temprano moderna. Hace esto tomando en cuenta, por un lado, las derivas experimentadas por el discurso del drama, por otro, considerando las sucesivas configuraciones del sujeto político a lo largo de todo el siglo XVI

Shakespeare y los problemas del sujeto

El autor busca establecer relaciones estables entre definiciones estéticas del sujeto y definiciones políticas del sujeto en la Inglaterra temprano moderna. Hace esto tomando en cuenta, por un lado, las derivas experimentadas por el discurso del drama, por otro, considerando las sucesivas configuraciones del sujeto político a lo largo de todo el siglo XVI

Do psicólogo no programa de residência multiprofissional em saúde: posição-sujeito, análise de discurso e psicanálise lacaniana

A residência multiprofissional em saúde é uma modalidade de ensino de pós graduação lato sensu, voltada para a educação em serviço. Emerge no contexto brasileiro como uma proposta complementar a fim de se atingir as metas e os princípios preconizados pelo sistema único de saúde (SUS), principalmente quanto à integralidade. Além de trazer implicações e lançar desafios ao exercício profissional do psicólogo, inserindo-o no entrelaçamento de campos densos e complexos (saúde, educação e políticas públicas), a modalidade propõe que profissionais com formações diferentes atuem num mesmo campo, com discussões e intervenções conjuntas. A questão que move a pesquisa é a posição-sujeito no programa de residência multiprofissional face ao modelo de educação-saúde vinculado. Assevera-se que a posição-sujeito é objeto discursivo deslizante (de tessitura simbólica) que toma em consideração o sujeito constituído no claudicar da linguagem e interpelado pelo inconsciente e que se manifesta como efeito de significantes em direção ao grande Outro. Para tal, vale-se da interface dos aportes teóricos da análise de discurso pêchetiana e da psicanálise lacaniana. A análise de discurso sustenta o discurso como efeito de sentidos mediados pela ideologia e ocupa-se, especialmente, da incursão da alteridade do discurso-outro sobre o mesmo. A psicanálise lacaniana, por sua vez, reitera a primazia do inconsciente estruturado como linguagem diante de um eu imaginário e versa para o sujeito marcado como falta que, dividido, faz do discurso o estatuto do significado. Assim, é proeminente na análise do objeto a metodologia indiciária dada ao caráter simbólico e cambiante da posição-sujeito no discurso. A análise se realizou mediante o dispositivo da interpretação como gesto analítico, que acompanha as elações próprias do objeto. O corpora é constituído por uma materialidade escrita e por uma oral. A escrita compõe-se de recortes de leis, portarias e resoluções que fundam a modalidade de residência multiprofissional e reforçam os ideias do sistema único de saúde; a materialidade oral compõe-se de recortes e fragmentos discursivos advindos da transcrição de supervisões realizadas mediante a prática clínica do psicólogo-residente na cena hospitalar. Da análise, conclui-se que a materialidade escrita se posta como campo-Outro que ordena a estrutura política da residência multiprofissional e direciona a manutenção da ordem e reprodução das relações hierárquicas mediante ideologia assujeitante. Essa materialidade, por sua vez, age como intradiscurso e reverbera-se na memória discursiva e na prática clínica. A posição-sujeito, no plano da articulação significante, faz deslizar e produzir sentidos que denotam ora a manutenção e reprodução de uma posição fusionada ao discurso médico, científico-positivista; ora a posição-sujeito é marcada pelo saber condicionado ao fetiche da mercadoria, deflagrando a ordem do capital nas insígnias da multiprofissionalidade e da educação permanente. O trabalho propiciou, enfim, acompanhar as transmutações da posição-sujeito, independentemente do indivíduo ou da naturalização de sentidos provenientes da função que exerce. O objeto posição-sujeito reiterou a construção da realidade a partir da condição faltante. É essa condição faltante e incompleta que outorga ao desejo o modo de o sujeito se posicionar desta e outra maneira - na formação, no trabalho, na vida.

Tipologia e freqüência de métodos de ensino em disciplinas de formação profissionalizante em engenharia de produção

A globalização dos mercados trouxe, para o cenário brasileiro, impactos políticos, socioecônomicos e culturais enfatizando a figura de um homem, denominado cidadão do mundo. Devido às próprias limitações humanas, em um mundo em que as mudanças são constantes, esse cidadão tem como característica ser um eterno aprendiz. A universidade, locus de produção de identidade do país e cuja função social é formar indivíduos neste novo contexto global, se encontra em um dilema existencial: pesquisa e ensino; a superação dessa dicotomia poderá derivar de novas relações humanas na formação do sujeito-coletivo que constrói sua identidade através das possibilidades de diversidades do mundo que o circunda. Estando na aprendizagem, para a aquisição de conhecimentos ou o desenvolvimento de habilidades e atitudes pelas experiências educativas, o papel do docente como mediador em organizar estratégias (métodos e técnicas de ensino) para que o discente conheça e crie a cultura. O objetivo desta pesquisa é mapear a tipologia e freqüência de métodos de ensino em disciplinas de formação profissionalizante em engenharia de produção. Identificar, através de um estudo teórico e revisão bibliográfica, os tipos e métodos mais utilizados no ensino superior do curso de engenharia de produção, bem como as vantagens, limitações e habilidades desenvolvidas segundo a utilização adequada dessas técnicas. No estudo de caso, se analisam os métodos de ensino e as competências necessárias nas disciplinas profissionalizantes do curso de engenharia de produção mecânica da escola de engenharia de São Carlos cujos métodos de coleta foram através de questionário para os discentes e entrevistas junto aos docentes. Embora haja uma variedade de técnicas socializantes que deveriam atender aos objetivos específicos de cada disciplina, os avanços tornam-se despercebidos pela descrição da técnica. Ao menosprezar a conduta e observação docente (dimensão técnica/ética/política), durante o processo, o docente abdica de sua autoridade no processo de ensino/aprendizagem; as limitações, como a aula expositiva tradicional (centrando o conhecimento no professor), têm se tornado fonte de estagnação, desfavorecendo a amplitude do desenvolvimento do potencial humano e fazendo com que o discente não se torne co-autor de seu processo de aprender a aprender, pois limita sua fonte de investigação, criatividade e anseio de desafio.

We Are the Ones We Have Been Waiting for: Pan-African Consciousness Raising and Organizing in the United States and Venezuela

We Are the Ones We Have Been Waiting for: Pan-African Consciousness Raising and Organizing in the United States and Venezuela, draws on fifteen months of field research accompanying organizers, participating in protests, planning/strategy meetings, state-run programs, academic conferences and everyday life in these two countries. Through comparative examination of the processes by which African Diaspora youth become radically politicized, this work deconstructs tendencies to deify political s/heroes of eras past by historicizing their ascent to political acclaim and centering the narratives of present youth leading movements for Black/African liberation across the Diaspora. I employ Manuel Callahan’s description of “encuentros”, “the disruption of despotic democracy and related white middle-class hegemony through the reconstruction of the collective subject”; “dialogue, insurgent learning, and convivial research that allows for a collective analysis and vision to emerge while affirming local struggles” to theorize the moments of encounter, specifically, the moments (in which) Black/African youth find themselves becoming politically radicalized and by what. I examine the ways in which Black/African youth organizing differs when responding to their perpetual victimization by neoliberal, genocidal state-politics in the US, and a Venezuelan state that has charged itself with the responsibility of radically improving the quality of life of all its citizens. Through comparative analysis, I suggest the vertical structures of “representative democracy” dominating the U.S. political climate remain unyielding to critical analyses of social stratification based on race, gender, and class as articulated by Black youth. Conversely, I contend that present Venezuelan attempts to construct and fortify more horizontal structures of “popular democracy” under what Hugo Chavez termed 21st Century Socialism, have resulted in social fissures, allowing for a more dynamic and hopeful negation between Afro-Venezuelan youth and the state.

Por um bairro mais amigo das crianças: novos protagonistas

Ouvir a voz das crianças e valorizar o seu papel no entendimento da vida das suas comunidades foi o ponto essencial nesta investigação. Procuramos partir das suas perceções sobre a realidade do Bairro e do Parque que ocupa parte do seu território, para um diálogo centrado na procura e discussão de soluções para problemas por elas identificados em iniciativas anteriores. Partindo da ideia de Tonucci, partilhada por muitos outros autores, de que o que é bom para a qualidade de vida e autonomia das crianças na Cidade é bom para todos os grupos sociais que a (co)habitam, convidamos as crianças a observar e a reimaginar o Parque como espaço público e como lugar de convivência entre pessoas de todas as idades. O objetivo deste trabalho foi analisar as condições locais com que se tem procurado que os interesses e as opiniões crianças sejam tidas em conta nas decisões que visem a melhoria do Parque de Santiago, de forma a que o Bairro deixe de ser considerado, como um território de exclusão. Pretendemos também que a participação das crianças possa ser reconhecida, neste processo, como um parâmetro da qualidade da vida urbana. Tendo como referência a metodologia de investigação-ação participativa, partiu-se da escuta e debate de opiniões já expressas, para a organização das crianças como um sujeito coletivo capaz de reclamar o direito de todas as crianças ao Parque se Santiago, como espaço de lazer e tempos livres e espaço público relevante para a vida do bairro, da comunidade e para a Cidade de que é parte.

Desafios de cuidar em serviço social : uma perspectiva crítica

Este artigo trata das relações entre cuidado, emancipação e Serviço Social, com o objetivo de uma reflexão crítica sobre uma temática que tem ficado obscurecida na discussão profissional. Faz uma análise do conceito de cuidado, enquanto ajuda, trabalho familiar da mulher e ação individual, para situá-lo no contexto das relações de poder, de descaso e abandono, próprio da sociedade capitalista. Considera o cuidar em uma perspectiva teórica e histórica democrática, exigindo a construção de valores éticos e de humanização da atenção profissional articulada à existência de suportes institucionais. Volta-se ao reconhecimento do outro como sujeito individual e coletivo de direitos, na efetivação de sua autonomia, da democracia e da cidadania no contexto da história social, e nas condições do sujeito combinando atenção às suas necessidades, às suas expressões e à inclusão social com valores éticos e processos de atuação profissional explicitados. __________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT

The impossible anamesis. Memory versus history in Hubert Aquin’s « Blackout »

Soon after joining the Canadian Confederation in 1867, the province of Quebec adopted the phrase « Je me souviens » ("As I recall") as its "national" motto, although many Québécois do not remember today what they were supposed to memorize, as collective subject, when their government voted this motion. My thesis is that contrary to other countries which have a strong sense of history based on a secular tradition, this process was more complicated in Quebec — as if a collective memory loss lied at the heart of it's history. Through a rereading of Hubert Aquin's cult novel, Trou de mémoire (in its English translation Blackout), first published in 1968, I try to illustrate this paradox and to emphasize the heuristic functions of memory blanks, gaps and lapses in certain postmodern narratives, after the historical breakdown of "the great narratives" (Lyotard). In this perspective, the example of Quebec, through the voice of one of its more gifted yet controversial novelist, can be seen as emblematic of what happens when the mnemonic impossibility of rewriting history opens up new possibilities for writing fiction.

The impossible anamesis. Memory versus history in Hubert Aquin’s « Blackout »

Soon after joining the Canadian Confederation in 1867, the province of Quebec adopted the phrase « Je me souviens » ("As I recall") as its "national" motto, although many Québécois do not remember today what they were supposed to memorize, as collective subject, when their government voted this motion. My thesis is that contrary to other countries which have a strong sense of history based on a secular tradition, this process was more complicated in Quebec — as if a collective memory loss lied at the heart of it's history. Through a rereading of Hubert Aquin's cult novel, Trou de mémoire (in its English translation Blackout), first published in 1968, I try to illustrate this paradox and to emphasize the heuristic functions of memory blanks, gaps and lapses in certain postmodern narratives, after the historical breakdown of "the great narratives" (Lyotard). In this perspective, the example of Quebec, through the voice of one of its more gifted yet controversial novelist, can be seen as emblematic of what happens when the mnemonic impossibility of rewriting history opens up new possibilities for writing fiction.

Heidegger's hippies : a dissenting voice on "the problem of the subject"

This is a deliberately contentious paper about the future of the socio-political sphere in the West based on what we know about its past. I argue that the predominant public discourse in Western countries is best characterised as one of selective forgetfulness; a semi-blissful, amnesiacal state of collective dementia that manifests itself in symbolic idealism: informationalism. Informationalism is merely the latest form of idealism. It is a lot like religion insofar as it causally relates abstract concepts with reality and, consequently, becomes confused between the two. Historically, this has proven to be a dangerous state of affairs, especially when elites becomes confused between ideas about how a society should work, and the way it actually does work. Central to the idealism of the information age, at least in intellectual spheres, is the so called "problem of the subject". I argue that the "problem of the subject" is a largely synthetic, destabilising, and ultimately fruitless theoretical abstraction which turns on a synthetically derived, generalised intradiscursive space; existentialist nihilism; and the theoretical baubles of ontological metaphysics. These philosophical aberrations are, in turn, historically concomitant with especially destructive political and social configurations. This paper sketches a theoretical framework for identity formation which rejects the problem of the subject, and proposes potential resources, sources, and strategies with which to engage the idealism that underpins this obfuscating problematic in an age of turbulent social uncertainty. Quite simply, I turn to history as the source of human identity. While informationalism, like religion, is mostly focused on utopian futures, I assert that history, not the future, holds the solutions for substantive problematics concerning individual and social identities. I argue here that history, language, thought, and identity are indissolubly entangled and so should be understood as such: they are the fundamental parts of 'identities in action'. From this perspective, the ‘problem of the subject’ becomes less a substantive intellectual problematic and more a theoretical red herring.

Diverging from the dominant discourse- some implications of conflicting subject understandings in the education of teachers

This paper addresses beginning teachers thinking about the nature and purposes of their subject and the impact of this on their practice. Individual qualitative interviews were undertaken with 11 history teachers at the beginning of their teaching careers. Data was analysed using writing as the method of analysis and revealed that teachers whose thinking was at odds with dominant discourses, for example in the form of a national curriculum, encountered difficulties embracing pedagogies and aspects of the curriculum that do not accord with their own deep-seated beliefs, demonstrating a need for the initial training and professional development of teachers to forefront consideration of subject understandings.

Diverging from the dominant discourse – some implications of conflicting subject understandings in the education of teachers

This paper addresses beginning teachers thinking about the nature and purposes of their subject and the impact of this on their practice. Individual qualitative interviews were undertaken with 11 history teachers at the beginning of their teaching careers. Data was analysed using writing as the method of analysis and revealed that teachers whose thinking was at odds with dominant discourses, for example in the form of a national curriculum, encountered difficulties embracing pedagogies and aspects of the curriculum that do not accord with their own deep-seated beliefs, demonstrating a need for the initial training and professional development of teachers to forefront consideration of subject understandings.

Subverting the subject position : toward a new discourse about students as writers and engineering students as technical communicators

There is ample evidence of a longstanding and pervasive discourse positioning students, and engineering students in particular, as “bad writers.” This is a discourse perpetuated within the academy, the workplace, and society at large. But what are the effects of this discourse? Are students aware faculty harbor the belief students can’t write? Is student writing or confidence in their writing influenced by the negative tone of the discourse? This dissertation attempts to demonstrate that a discourse disparaging student writing exists among faculty, across disciplines, but particularly within the engineering disciplines, as well as to identify the reach of that discourse through the deployment of two attitudinal surveys—one for students, across disciplines, at Michigan Technological University and one for faculty, across disciplines at universities and colleges both within the United States and internationally. This project seeks to contribute to a more accurate and productive discourse about engineering students, and more broadly, all students, as writers—one that focuses on competencies rather than incompetence, one that encourages faculty to find new ways to characterize students as writers, and encourages faculty to recognize the limits of the utility of practitioner lore.