999 resultados para Coatá-de-testa-branca
Resumo:
Em experimentos conduzidos no campo, nas safras agrícolas de 1995 e 1996, gerou-se o gradiente da intensidade da ferrugem da folha da aveia branca, cultivar UPF 13, pela aplicação nos órgãos aéreos de doses crescentes do fungicida triadimenol. As equações das funções de dano foram obtidas pela correlação entre o rendimento de grãos e a incidência da doença em diferentes estádios fenológicos da cultura. Na safra de 1995 as equações obtidas foram R= 2.103,5 - 17,983I e R= 2.404,6 - 12,832I, respectivamente para alongamento e emborrachamento, e em 1996, R= 3.889,2 - 27,871I e R= 5.366,4 - 20,999I, respectivamente para emborrachamento e floração (R= rendimento de grãos e I= incidência foliar). Estas equações, contendo o coeficiente de dano, permitem calcular o limiar de dano econômico (LDE) tomado como critério indicador do momento para o início do controle químico da ferrugem da folha da aveia. As reduções no rendimento de grãos, no peso do hectolitro e no peso de mil sementes, atingiram, respectivamente 57,13%, 16,64% e 21,49% na safra 1995 e 19,79%, 13,39% e 16,33%, na safra 1996.
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Estimaram-se as capacidades geral (CGC) e específica (CEC) de combinação para resistência à mancha branca de 24 linhagens do programa de melhoramento de milho do IAC, de diferentes procedências, sob esquemas de dois dialelos parciais (Dialelo A e B), em Mococa, na região nordeste do Estado de São Paulo, na safra 2004/2005. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com 3 repetições e 2 testemunhas comerciais (IAC 8333 e DKB 350). Avaliou-se a severidade da mancha branca nas linhagens, nos 36 híbridos simples resultantes de cada dialelo parcial 6x6 e nos dois híbridos comerciais. A avaliação da doença foi realizada nos estádios de grãos leitosos a pastosos, através de escala de notas de 1 a 9, correspondendo a 0; 1; 2,5; 5; 10; 25; 50; 75 e mais de 75% de área foliar afetada. Houve diferenças significativas (P<0,01) entre os híbridos para resistência à mancha branca, permitindo a discriminação dos híbridos experimentais. As linhagens mais resistentes foram PM518, IP4035 (Dialelo A) e IP398 (Dialelo B), enquanto que os híbridos IAC8333, PM 518 x IP4035 e IP701 x IP4035 no Dialelo A e L8 x IP398, VER266 x IP398 e L161 x IP398 no Dialelo B, mostraram-se mais resistentes à doença. A análise dialélica mostrou efeitos significativos (P<0,01) para cruzamentos, CGC do Grupo I, CGC do Grupo II somente para o Dialelo A e CEC para resistência à mancha branca. Conclui-se, a partir da magnitude da CGC em relação à variação total, que a resistência à mancha branca tem natureza preponderantemente aditiva e que a presença de CEC significativa indica também a existência de efeitos de dominância.
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A necrose da haste da soja é causada por um vírus do gênero Carlavirus transmitido pela mosca branca Bemisia tabaci, também infectante de feijão e identificado como Cowpea mild mottle virus (CpMMV). Neste trabalho foram realizados testes para determinação do número de moscas-brancas B. tabaci biótipo B necessários para transmissão do vírus em feijoeiro e soja. Na sequência foram realizados dois outros testes, com 10 insetos por planta. Avaliaram-se períodos de acesso à aquisição (PAA) de 'Jalo' para 'Jalo', e o efeito de períodos de acesso à inoculação (PAI). Foram visualmente constatados sintomas típicos do carlavírus como mosaico, clareamento de nervuras, necrose sistêmica e redução de crescimento. Houve transmissão do vírus para 'BT-2' de feijão e 'BRS-132' de soja com apenas um inseto por planta, sendo mais eficaz nesta última espécie. A taxa de transmissão do vírus foi maior com o aumento do número de insetos por planta. E o PAA foi determinado após 15' de tempo para aquisição, e o PAI com 5 min e aumentando os períodos de acesso a aquisição e inoculação aumentou-se a taxa de transmissão.
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Escalas diagramáticas são importantes ferramentas para padronizar as estimativas da severidade de doenças em plantas. O objetivo deste trabalho foi desenvolver e validar uma escala diagramática para avaliação da severidade da mancha branca ou mancha de Phaeosphaeria em folhas de milho. A escala proposta ilustra os níveis de 1; 3; 6; 13; 25; 43; 63 e 79 % de severidade no terço médio de imagens de folhas de milho. A validação da escala foi realizada com o auxílio de dez avaliadores (cinco sem experiência e cinco com experiência), os quais estimaram a severidade da doença em 50 folhas de milho com sintomas da mancha branca, com e sem a utilização da escala. Análises de regressão foram utilizadas para avaliar a precisão e acurácia. A avaliação da acurácia indicou que sem o uso da escala sete avaliadores apresentaram desvios sistemáticos nas estimativas, enquanto que com o uso da escala foram apenas dois avaliadores. A precisão representada pelo coeficiente de determinação (r² ) das regressões, variou de 0,86 a 0,95 para os avaliadores inexperientes sem escala e 0,91 a 0,98 com escala. Os avaliadores experientes apresentaram r² variando de 0,91 a 0,95 sem escala e 0,94 e 0,98 com escala. A escala diagramática proposta melhorou a precisão e a acurácia das estimativas, independente da experiência do avaliador.
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Este trabalho objetivou isolar fungos causadores da podridão-branca da madeira, a partir de basidiocarpos e de fragmentos de madeira de eucalipto coletados em várias regiões do país, bem como testar seu potencial de degradação de cepas e raízes mortas em plantios comerciais de eucalipto, após o corte raso. Para o isolamento dos fungos foi desenvolvido um meio de cultura de serragem de eucalipto-ágar. Dentre 292 isolados obtidos e submetidos ao teste de Bavendamm, 144 foram classificados como causadores de podridão-branca, capazes de produzir fenoloxidases. Dentre as nove relações C/N testadas, observou-se uma tendência de ocorrer maior degradação de cavacos naquelas iguais a 60 : 1, 200 : 1 e 300 : 1. Utilizando a relação C/N igual a 60 : 1, realizaram-se dois experimentos para avaliar a degradação de cavacos de Eucalyptus saligna por isolados fúngicos de podridão-branca. No primeiro experimento, avaliado aos 90 dias de incubação, foram selecionados sete isolados, que causaram perda de peso em cavacos superior ou igual à causada por Trametes versicolor, usado para comparação. No segundo experimento foram testados 46 isolados fúngicos. Dentre os mais eficientes estavam os sete isolados selecionados no primeiro teste, além de outros quatro isolados. Baseado na análise de DNA, seis isolados foram identificados, sendo três pertencentes à espécie Pycnoporus sanguineus, um ao gênero Peniophora sp., um ao gênero Pestalotiopsis sp. e um ao gênero Ganoderma sp.
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Este estudo teve como objetivos caracterizar florística e estruturalmente um trecho de Floresta Ombrófila Densa Submontana urbana e avaliar os fatores que contribuíram para a regeneração, a partir do último uso do solo para produção de banana, há 50 anos. Para a amostragem da área foram implantadas 25 parcelas de 100 m², totalizando 0,25 ha. O critério de inclusão adotado foi diâmetro à altura do peito (DAP) > 5 cm. Foram amostrados 311 indivíduos de 92 espécies, 67 gêneros e 31 famílias. A área basal total foi de 34,18 m²/ha, enquanto a densidade, de 1.244 ind./ha. As espécies mais importantes na comunidade, representando 42% do valor de importância (VI) da área, foram: Aiouea saligna Meisn., Tachigali paratyensis (Vell.) H.C. Lima, Ficus insipida Willd., Bathysa gymonocarpa K. Schum, Chrysophyllum flexuosum Mart., Piptadenia gonoacantha (Mart.) J.F. Macbr., Piper rivinoides Kunth., Hyeronima alchorneoides Allemão, Miconia cinnamomifolia (DC.) Naudin e Guarea guidonia (L.) Sleumer. O elevado valor do Índice de diversidade de Shannon (H'= 4,13 nats/ind.), bem como o de equabilidade (J = 0,91), compara-se aos valores referenciados para florestas conservadas e inventariadas no Sudeste brasileiro. A floresta amostrada encontra-se em processo de regeneração e representa um estágio intermediário de sucessão. O cultivo da banana, após seu abandono, permitiu a entrada de espécies com estratégias de estabelecimento e propagação em condições de pouca luminosidade. A presença de uma árvore remanescente, do gênero Ficus, está relacionada a uma crença popular que acabou influenciando a estrutura da vegetação. Dessa forma, as espécies amostradas neste estudo refletiram o uso do solo passado e a cultura local.
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São apresentados os resultados de fracionamento da precipitação de chuva em três tipologias vegetais através dos fluxos de atravessamento e precipitação incidente em estudo realizado na sub-bacia do Caçambe, maciço da Pedra Branca, Rio de Janeiro. No período de 04/11/09 a 04/11/10, foram realizadas 27 coletas após os eventos de chuva. Utilizaram-se 12 pluviômetros em uma área de floresta secundária avançada, seis em uma capoeira e seis na borda entre as tipologias. Os resultados de fluxo de atravessamento, 89% na borda, 94% em mata secundária inicial e 75% em floresta secundária avançada, estão de acordo com valores médios da Floresta Atlântica. Houve aumento de interceptação com o avanço do estágio sucessional, o que sugere a importância da preservação florestal para garantir interceptação mais eficiente da água da chuva, em especial em uma cidade sujeita a alagamentos, como o Rio de Janeiro.
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In castor oil extraction process, the bean coat is abrasive to the equipment and releases substances that modify the oil color, reducing its quality. A potential solution would be to run the extraction by compressing only the endosperm. Due to lack of information, the objective of this study was to evaluate the influence of forced air drying at 40, 60, 80 and 100 ºC and farmyard drying, in the mechanical properties of the beans, aiming to break the bean coat. Castor beans were subjected to compression tests, in two perpendicular directions, at a strain rate of 0.6 mm.s-1. Average values of force, deformation energy, strain, all at rupture, and stiffness were used to evaluate the effects of dehydration. It was observed that the heat treatments did not alter the mechanical properties of castor beans, the strain and stiffness values discriminate the differences between the directions and had the lowest coefficients of variation. It was concluded that forced air drying, more costly than farmyard drying, does not bring benefits to the decortication. However, regardless the heat treatment used, the mechanical stress lengthwise is the most suitable to promote decortication.
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Abdominal aorta wounds carries a high immediate mortality. Few patients reach hospital care alive. There are no reports on Medline (1969-2002) about aortic wounds of foreign body with retention. A case with upper abdominal aortic wound with an inlaid blade is reported. The retained blade fixed the stomach to the surgical field, difficulting the vascular control, leading to an unconventional approach and allowing extensive contamination. The patient developed multiple organ dysfunction and died at fifth postoperative day. Singularities of an inlaid knife in upper abdominal aorta and changes in traditional approach are discussed. The authors assumed that the inlaid knife decreased the bleeding, allowing the patient arrival to the hospital, but worsened the approach to the aorta wound.
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Foi avaliada a eficiência do fixador esquelético externo Tipo II para o tratamento de fratura de tibiotarso em oito galinhas adultas da raça Plymouth Rock Branca. As aves foram pré-medicadas com sulfato de morfina e anestesiadas com halotano. Em seguida, foi realizada osteotomia na diáfise do tibiotarso esquerdo, por meio de serra oscilatória. Quatro pinos de Kirschner foram inseridos através das corticais ósseas, dois proximalmente e dois distalmente ao foco da fratura. Após a redução desta, as extremidades dos dois pinos proximais e distais foram torcidas em direção distal ou proximal, respectivamente, sendo os pinos conectados externamente por meio de duas barras de acrílico autopolimerizável, nas faces lateral e medial externa do membro. O retorno da plena capacidade de utilização do membro foi observado em 20,00±7,09 dias, e a cicatrização óssea, avaliada por exame radiográfico, ocorreu em 35,12±8,72 dias. Os resultados do experimento demonstraram que redução aberta e aplicação de fixador esquelético externo Tipo II é método efetivo para o tratamento de fraturas de tibiotarso em galinhas da raça Plymouth Rock Branca.
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A poaia-branca (Richardia brasiliensis Gomez) é uma das principais plantas que infestam espontaneamente os agroecossistemas na América do Sul e, com freqüência, atingem elevadas densidades populacionais, provocando sérios prejuízos aos agricultores. Nos estudos envolvendo a biologia e o controle de plantas daninhas, a área foliar é uma das mais importantes características a serem avaliadas, mas tem sido pouco estudada porque sua determinação exige equipamentos sofisticados ou utiliza técnica destrutiva. Visando obter equações que permitissem a estimativa da área foliar desta planta daninha utilizando características lineares do limbo foliar, facilmente mensuráveis em plantas no campo, foram estudadas correlações entre a área foliar real e as seguintes características das folhas: comprimento ao longo da nervura principal (C), largura máxima do limbo (L) e o produto CxL. Para tanto, foram mensurados os limbos de 500 folhas coletadas em diversas épocas, locais e culturas, em plantas que apresentavam bom aspecto sanitário e nutricional. Todas as equações, lineares simples, geométricas e exponenciais, permitiram boa estimativa da área foliar (AF) da poaia-branca. Do ponto de vista prático, sugere-se optar pela equação linear simples envolvendo o produto Cx L, a qual apresentou o menor QM Resíduo. Assim, a estimativa da área folia r de R. brasiliensis pode ser efetuada pela equação AF= 0.5899 (CxL), com coeficiente de determinação (R2) de valor 0.9886 .
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Durante as estações de crescimento de 1993 e 1994 foram conduzidos dois experimentos, sendo um em vaso sob telado, na Faculdade de Agronomia da UFRGS, em Porto Alegre/RS, e outro em condições de campo, na Estação Experimental Agronômica da UFRGS, em Eldorado do Sul/RS. 0 objetivo do trabalho foi investigar o grau de tolerância de alguns genótipos de aveia branca, aveia preta e trigo aos herbicidas graminicidas aplicados em pós-emergência. Avaliaram-se dez genótipos de aveia branca (Avena sativa), aveia preta (Avena strigosa) e trigo (Triticum aestivum), tratados com os herbicidas clethodim, diclofop, fenoxaprop, fluazifop, haloxyfop e sethoxydim. As variáveis avaliadas foram fitotoxicidade visual e rendimento de grãos. Constatou-se que fenoxaprop controla essas aveias em nível superior a 98% e apresenta seletividade ao trigo (BR-23). O diclofop apresenta controle acima de 94% para aveia branca, enquanto para aveia preta mostra dano médio e apresenta alta seletividade ao trigo. Os demais herbicidas apresentaram-se como não seletivos para todos os genótipos testados.
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O presente experimento, inteiramente casualizado, foi desenvolvido em condições de laboratório no Departamento de Defesa Fitossanitária, FCA/UNESP - Botucatu, entre julho e setembro de 1992. Amostras de Areia Quartzosa equivalentes à 40 g de terra seca à 105 oC ± 2 com ou sem adição de 1,9 g de matéria seca de plantas de poaia-branca (Richardia brasiliensis), 0,19 g de nitrogênio (NH4)2SO4 e 0,88 g de apatita de Araxá, foram incubadas no escuro a 25 o C ± 2 , com umidade mantida a 60% da capacidade de retenção de água. Durante a incubação, determinou-se o CO2 liberado, utilizando-se o método de retenção em NAOH seguida de titulometria com HCl; a biomassa microbiana, método de fumigação-incubação; o pH e a quantidade de fósforo extraído por resina. A maior liberação de CO2 ocorreu durante os dez primeiros dias de incubação, com 77% do total de carbono liberado nos tratamentos com adição de poaia, e 37% nos tratamentos sem adição da mesma. A liberação de CO2 foi 57 vezes maior nos tratamentos com poaia em relação ao controle. A poaia também provocou aumentos na biomassa microbiana (média de 8 vezes a biomassa do tratamento controle), e a adição de nitrogênio e/ou fosfato de rocha junto à poaia antecipou os picos de formação de biomassa de 20 para 10 dias de incubação. Os níveis de fósforo disponível foram maiores no tratamento com adição de fosfato de rocha apenas. A poaia também alcalinizou o sistema, não permitindo desta forma, observar-se relação significativa entre pH e teor de fósforo disponível.
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Um experimento foi conduzido em Passo Fundo-RS, com o objetivo de avaliar os efeitos do tratamento de sementes de aveia-branca (Avena sativa) com o antídoto anidrido naftálico (AN) na seletividade de herbicidas utilizados para controle de azevém (Lolium multiflorum). O delineamento experimental utilizado foi em parcelas subdivididas, em blocos casualizados, repetidos quatro vezes. As parcelas principais foram constituídas pela ausência ou presença do AN (5 g kg-1) no tratamento das sementes de aveia, e nas subparcelas foram alocados cinco tratamentos herbicidas, uma testemunha sem azevém e sem aplicação de herbicida e uma testemunha sem controle de azevém. Os tratamentos herbicidas utilizados foram diclofop (284 e 426 g ha-1), sulfentrazone (600 g ha-1), isoxaflutole (52,5 g ha-1) e clomazone (1.000 g ha-1). Foram avaliados o percentual de controle de azevém, a fitotoxicidade visual dos herbicidas e as características associadas à cultura da aveia, como massa seca da parte aérea, altura de planta, número de plantas e de panículas por área, peso de 1.000 grãos e rendimento de grãos. Os resultados evidenciaram que o tratamento de sementes de aveia com AN não aumentou a seletividade dos herbicidas aplicados, com exceção para massa seca da parte aérea, no caso de sulfentrazone. Os herbicidas que propiciaram os melhores níveis de controle de azevém foram os que ocasionaram maiores danos fitotóxicos à cultura da aveia-branca.
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A aplicação de um mesmo herbicida, ou de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação, durante anos consecutivos, numa mesma área, pode resultar na seleção de biótipos de plantas daninhas resistentes a herbicidas. O objetivo deste trabalho foi confirmar a resistência de um biótipo da planta daninha losna-branca (Parthenium hysterophorus) aos herbicidas inibidores da enzima acetolactato sintase (ALS), proveniente de uma propriedade rural no município de Mandaguari, norte do Estado do Paraná. Plantas com suspeita de resistência foram tratadas com diversos herbicidas e doses e comparadas com plantas de uma população suscetível. Os tratamentos foram as doses recomendadas dos herbicidas, duas e quatro vezes superiores à dose recomendada. Os produtos e as doses aplicadas foram cloransulam-methyl a 0,0; 33,6; 67,2; e 134,4 g i.a. ha-1 mais o adjuvante Agral a 0,2% v/v, chlorimuron-ethyl a 0,0; 20,0; 40,0; e 80,0 g i.a. ha-1, imazethapyr a 0,0; 100,0; 200,0; e 400,0 g i.a. ha-1 e iodosulfuron-methyl-sodium mais foramsulfuron a 0,0; 3,0 + 45,0 g i.a. ha-1 (150,0 g p.c. ha¹); 6,0 + 90,0 g i.a. ha-1 (300,0 g p.c. ha-1); e 12,0 + 180,0 g i.a. ha-1 (600,0 g p.c. ha-1). Foi acres centado um tratamento com o herbicida 2,4-D na dose de 536,0 g e.a. ha-1. As curvas de doseresposta do biótipo resistente foram inferiores às do biótipo suscetível em todas as doses e herbicidas estudados. O biótipo de losna-branca foi confirmado como resistente aos herbicidas inibidores da ALS. A ocorrência de resistência cruzada foi observada em relação aos herbicidas pertencentes aos grupos químicos das imidazolinonas (imazethapyr), triazolopirimidinas (cloransulam-methyl) e sulfoniluréias (chlorimuron-ethyl e iodosulfuron-methyl-sodium mais foramsulfuron). O herbicida 2,4-D, apresentou alto índice de controle de ambos os biótipos de losna-branca avaliados, confirmando que esse mecanismo de ação do herbicida é uma importante alternativa para manejar áreas com problemas de resistência.