153 resultados para Cisto hidático
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INTRODUÇÃO: A dor é um sintoma comum em pacientes com doença renal policística autossômica dominante (DRPAD), acometendo em torno de 60% dos casos. OBJETIVO: Traduzir para o português, realizar a adaptação cultural e aplicar um questionário específico de dor, desenvolvido e já validado para população americana com DRPAD. PACIENTES E MÉTODO: Realizada por uma equipe multidisciplinar a partir da versão original traduzida, a adaptação cultural implicou em poucas alterações como substituição de palavras por sinônimos ou supressão de termos não comumente utilizados em nossa cultura. Foram feitas modificações em 12 das 46 questões propostas, visando melhor compreensão pelos pacientes. Houve equivalência entre esta adaptação e a posterior retrotradução. RESULTADOS: A forma final do questionário, aplicada em 97 pacientes com DRPAD (64F/33M, 35 ± 12 anos) acompanhados no Ambulatório de Rins Policísticos da Universidade Federal de São Paulo, mostrou que 65 (67%) apresentavam dores isoladas ou associadas em várias localizações, mais frequentemente lombar (77%), seguida de abdominal (66%), cefaleia (15%) e torácica (4%). O questionário revelou que depois do antecedente familiar, a dor foi o segundo fator a contribuir para o diagnóstico de DRPAD nesta população (55% e 22% dos casos, respectivamente). DISCUSSÃO: Dados clínicos e laboratoriais dos prontuários médicos mostraram que pacientes com dor apresentavam volume renal e tamanho do maior cisto significantemente maiores do que os sem dor. CONCLUSÕES: Concluimos que a utilização de um questionário de dor especifico para população com DRPAD propiciou melhor caracterização deste sintoma, assim como sua relação com as complicações associadas que ocorrem comumente nesta população.
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INTRODUÇÃO: Nefrolitíase é comum e tem alta taxa de recorrência. OBJETIVOS: Avaliar a prevalência das principais alterações metabólicas e anatômicas e a análise química do cálculo encontrado em pacientes com nefrolitíase na região Oeste do Paraná. MÉTODOS: Foi realizado um estudo retrospectivo em 681 pacientes adultos com nefrolitíase. A investigação laboratorial incluiu pelo menos duas amostras de urina de 24 horas, com dosagens de cálcio, ácido úrico, citrato, oxalato, sódio e creatinina; cistinúria qualitativa, pH urinário após 12 horas de jejum e restrição hídrica, urocultura e análise química do cálculo, quando disponível. Técnicas de imagem renal incluíram pelo menos ultrassonografia e urografia excretora. RESULTADOS: As alterações metabólicas mais frequentemente encontradas foram: hipercalciúria (51,8%), hiperuricosúria (27,6%) e hipocitratúria (23,5%). A análise química dos cálculos mostrou oxalato de cálcio em 85,7% dos casos. As alterações anatômicas mais frequentes foram: cisto renal, duplicação pieloureteral e obstrução da junção pieloureteral. CONCLUSÕES: Este trabalho serviu de base para o conhecimento das características de pacientes com nefrolitíase na região Oeste do Paraná.
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Introdução: A doença renal policística autossômica dominante é a enfermidade renal hereditária mais comum em seres humanos. Objetivo: Analisar a prevalência, características clínicas e laboratoriais de pacientes com rins policísticos e relacionar as manifestações da doença por gênero. Métodos: Trata-se de um estudo observacional e retrospectivo. Foram revisados todos os prontuários médicos de pacientes com rins policísticos admitidos para hemodiálise entre 1995 e 2012, em quatro centros que atendem a área de abrangência da 15ª regional de saúde do Paraná, Brasil. Resultados: Fizeram parte do estudo 48 pacientes com rins policísticos, causa primária da doença renal crônica (DRC) estágio 5. A prevalência da doença foi de um em 10.912 habitantes. A média de idade de ingresso na hemodiálise (50,7 anos) e o tempo de seguimento em hemodiálise até o transplante (36,5 meses) foi menor nos homens. A hipertensão arterial foi o diagnóstico mais frequente em 73% dos pacientes, com predominância em mulheres (51,4%). O cisto hepático foi a manifestação extrarrenal mais frequente nos homens (60,0%). Foram a óbito 10,4% dos pacientes que faziam uso de hemodiálise, sendo 60% de homens. A classe de droga anti-hipertensiva mais utilizada foi a que atua no sistema renina-angiotensina, com maior frequência de uso nas mulheres (53,3%). A ureia pós-diálise foi significativamente maior em homens. Conclusão: A prevalência da doença é baixa entre pacientes em hemodiálise no sul do Brasil. As diferenças observadas entre os gêneros, com exceção da ureia pós, não foram significantes. Os dados encontrados são diferentes dos reportados na América do Norte e Europa.
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Programa de prevención del quiste hidático
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A lesão inflamatória periapical é uma patologia bastante frequente, sendo na maioria dos casos, consequência da cárie dental. O objetivo deste trabalho foi quantificar as populações linfocitárias CD8+ e CD20+ em lesões inflamatórias periapicais crônicas. Foram utilizadas 90 lesões inflamatórias periapicais. Através da técnica de imunohistoquímica pelo método da estreptoavidina-biotina, utilizou-se os marcadores CD8 e CD20 para identificação dos linfócitos T citotóxicos/supressores e linfócitos B, respectivamente. A contagem das células foi feita em 3 campos microscópicos da lâmina, mantendo-se um aumento de 400 vezes. A média da contagem das células CD8+ foi de 7,72 células para os cistos inflamatórios, enquanto que nos grupos cisto abscedado e abscesso crônico foi 11,25 e 11,62, respectivamente, com diferença estatisticamente significante. A média da contagem das células CD20+ foi 12,19; 11,06 e 12,91 células nos cistos abscedados, cistos inflamatórios e abscessos crônicos, respectivamente, sem diferença estatisticamente significante. As lesões inflamatórias periapicais supuradas apresentaram número maior de linfócitos CD8+ do que as lesões não supuradas e; a presença de supuração e proliferação epitelial nas lesões não interferiu na quantidade de linfócitos CD20+ presentes.
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O fungo nematófago Monacrosporium robustum foi detectado, isolado e identificado pela primeira vez de solos do Brasil, em maio de 1999, no Laboratório de Nematologia do Departamento de Fitossanidade da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Campus de Jaboticabal, São Paulo, tendo sido o potencial como agente de biocontrole do nematóide de cisto da soja, Heterodera glycines raça 3 observado ao microscópio eletrônico de varredura (MEV) (Maia & Santos, 1999). Na presente pesquisa, detalhes das estruturas de captura, tamanho, forma e septação dos conídios, bem como nematóides capturados pelo fungo foram documentados. Monacrosporium robustum produz micélio hialino, e as estruturas de captura são constituídas por ramificações adesivas, na forma de protuberâncias verticais que surgem das hifas, medindo, em média, 10 µm de comprimento e 5 µm de diâmetro. Uma substância gelatinosa desprende- se dessas estruturas, ao contato com o nematóide, aprisionando-o. Os conídios do fungo são hialinos, fusóides com dois ou quatro septos, às vezes, cinco. Conídios jovens são asseptados e piriformes. Sob condições de laboratório, esse fungo predou 100% dos ovos e dos juvenis de segundo estádio de H. glycines e formas ativas de Panagrellus sp., no período de 72 h da exposição desses nematóides ao fungo.
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O ataque do nematóide de cisto da soja, Heterodera glycines, limita o potencial de expansão e maior produtividade de áreas plantadas com soja (Glycine Max). O conhecimento da distribuição espacial desse patógeno na lavoura é fundamental, para elaboração de estratégias de manejo. A área em estudo estava localizada em lavoura de soja, variedade BRS133, localizada no Município de Florínea, SP, com solos naturalmente infestados por H. glycines. Foram obtidas medidas de espectrorradiometria de campo, 112 dias após o plantio, nas regiões do visível e do infravermelho próximo do espectro eletromagnético, a fim de se conhecer o padrão da resposta espectral de plantas atacadas pelo fitonematóide. Paralelamente, foram retiradas amostras de solo e encaminhadas ao Laboratório de Nematologia, Departamento de Fitossanidade da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Campus de Jaboticabal, onde foram processadas para determinação da densidade populacional do nematóide. As medidas do espectrorradiômetro foram transformadas em índice vegetativo, com diferença normalizada (NDVI), que foi relacionado com a densidade populacional do nematóide, peso da matéria fresca e número de vagens por planta. Observou-se que diferentes densidades de população estão diretamente relacionados com a resposta espectral das plantas expressa, através dos valores do NDVI.
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Receptor ativador nuclear κappa B (RANK), ligante do receptor ativador nuclear κappa B (RANKL) e osteoprotegerina (OPG) são membros da família do fator de necrose tumoral relacionados com o metabolismo ósseo. A formação, diferenciação e atividade dos osteoclastos são reguladas por estas três proteínas. RANK é um receptor transmembrana presente em diversos tipos celulares, principalmente em células de linhagem macrofágica, linfócitos, células dendríticas e fibroblastos e quando ativado pelo seu ligante, RANKL, promove a diferenciação e ativação de células osteoclásticas responsáveis pelo processo de reabsorção óssea. A OPG impede a ligação RANK/RANKL atuando como um receptor inibitório para a atividade osteolítica. O objetivo deste estudo foi comparar a expressão imuno-histoquímica destes biomarcadores em cistos radiculares (n=20) e cistos dentígeros (n=20). A expressão imuno-histoquímica destes marcadores foi avaliada no epitélio e na cápsula dos cistos por escores e percentuais médios de imunomarcação. Para o epitélio, a análise semi-quantitativa revelou um padrão similar dos escores de imunomarcação de RANK, RANKL e OPG nas lesões, não havendo diferença estatística significante (p=0.589, p=0.688, p=0.709, respectivamente). Para a cápsula cística a análise quantitativa, mostrou diferença estatística significante entre os percentuais médios de imunomarcação do RANK e RANKL (p=0,001 e p=0,005, respectivamente) nos cistos. A correlação dos escores de imunomarcação de RANKL e OPG no epitélio do CR e do CD revelou diferença estatística significante (p=0,029, p=0,003, respectivamente). No epitélio dos CRs e dos CDs observou-se uma maior imunoexpressão da OPG comparada a do RANKL. Os resultados apontam a presença de RANK, RANKL e OPG nos cistos radiculares e cistos dentígeros, sugerindo a atuação destas proteínas no desenvolvimento e expansão das lesões no osso adjacente
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Odontogenic cysts are pathologic cavities covered by odontogenic epithelium and filled by liquid, desquamated cells or other materials. The intraosseous lesions, such as radicular cyst and dentigerous cyst, present a potential of expansion capable of promoting the destruction of the surrounding osseous tissue. The mechanisms related to this process of expansion are the proliferation of cystic epithelium, the increase of the osmolarity of the cystic fluid and the synthesis of reabsorption factors such as IFN-γ and TGF-β1. The aim of this study was to evaluate and compare the immunohistochemical expression of IFN-γ and TGF-β1 between radicular cysts and dentigerous cysts in order to understand the role and behavior of these proteins in the expansion of these cysts. We selected 20 cases of radicular cyst and 20 cases of dentigerous cyst chosen from the files of UFRN s Laboratory of Oral Pathology. After analyzing the clinical data, the cases underwent the routine staining technique (HE) and immunohistochemistry for the appearance of IFN-γ and TGF-β1 in the epithelium and capsule of these cysts. The statistical analysis using the Mann-Whitney test revealed no statistically significant difference in immunoexpression of IFN-γ between the epithelium (p = 0.565) and capsules (p = 0.414) of radicular cysts and dentigerous cysts. Moreover, there was no statistically significant difference of immunoexpression of TGF-β1 between the epithelium (p = 0.620) and capsules (p = 0.056) of radicular cysts and dentigerous cysts. The Wilcoxon test revealed no statistically significant difference between IFN-γ and TGF-β1 imunoexpressions in the epithelium (p = 0.225) and capsules (p = 0.370) of radicular cysts. There was no statistically significant difference between IFN-γ and TGF-β1 imunoexpressions in the epithelium (p = 0.361) of dentigerous cysts. However, there was a statistically significant difference between IFN-γ and TGF-β1 immunoexpressions in the capsule (p = 0.001) of dentigerous cysts, being TGF-β1 the factor which presented the most significant immunoexpression. Given these results, we conclude that there was no difference in immunohistochemical expression of IFN-γ and TGF-β1 between radicular and dentigerous cysts and that TGF-β1 was more significant than the IFN-γ in the capsule of dentigerous cysts
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The radicular cysts (RCs) and dentigerous (DCs), despite having different etiologies, form a pathological cavity lined by epithelium, which grows due to the buildup of fluid inside, as the surrounding bone is reabsorbed and the epithelium will being induced to proliferate. The epithelial proliferation, which has been identified as one of the key processes in the growth of odontogenic cystic lesions, is influenced by growth factors such as EGFR (epidermal growth receptor factor) and podoplanin (PDPN), many of which may have its production stimulated mainly during inflammatory processes. The objective of this research was to evaluate and compare the immunohistochemical expression of EGFR and PDPN in 30 cases of RCs and 30 cases of DCs, semiquantitatively, in light microscopy, associating it with the degree of inflammation, cellular localization of immunostaining and with the immunostained epithelial layers. Data were statistically analyzed by Chi-square test and Fisher exact test, considering a significance level of 5 %. The results showed high immunoreactivity of both proteins in the lesions studied, only statistically significant difference was observed in immunostaining of PDPN (p=0.033), which proved higher in RCs. The other analyzed parameters showed no relevant significant differences. We conclude that, as EGFR and PDPN showed high immunoreactivity in cystic lesions analyzed, these proteins participate the pathogenesis of these lesions through the epithelial stimulation process, despite having different etiologies. Furthermore, it can infer that the higher immunostaining of PDNP in RCs that DCs showed no distinction indicator between the two lesions, regarding their etiologies, once this protein also showed a considerable expression in DCs, independent of the intensity of the inflammatory infiltrate
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
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Objetivos: avaliar a evolução ultra-sonográfica de cistos subependimários (CSE) do ângulo externo dos ventrículos laterais, e a evolução clínica dos pacientes. Comparar os pacientes com CSE isolados e os com CSE associados a outras lesões. Métodos: foram diagnosticados um a vários cistos no ângulo externo de um ou de ambos os ventrículos laterais, por meio de ultra-som transfontanelar (US) de rotina, realizado nos primeiros dias de vida, caracterizando os CSE. Durante o período de 1981-2000, 66 recém-nascidos tiveram CSE evidenciados na UTI neonatal do Hospital de Port-Royal. Foram constituídos dois grupos: G-I, com CSE isolados (n=21), e G-II, com CSE associados a outras lesões (n=45). Resultados: os recém-nascidos do GI apresentaram maior maturidade, melhores condições de nascimento e menor morbidade respiratória em relação a GII. A incidência de malformações congênitas foi elevada em ambos os grupos. Houve baixa taxa de infecção bacteriana e ausência de infecção congênita. Os CSE foram uni ou bilaterais, únicos ou múltiplos (colar de pérolas), sem diferença entre os grupos estudados, e predominaram à esquerda. US seriados foram realizados em 49/66 pacientes (74%), mostrando aumento no tamanho do cisto em 21/49 (45%), no primeiro mês de vida, enquanto 12 CSE (24%) desapareceram. O óbito ocorreu em dez recém-nascidos com lesões neurológica graves (quatro leucomalácias periventriculares, cinco hemorragias peri e intraventriculares), e somente um com hérnia diafragmática não apresentava outras lesões ao US transfontanelar. Conclusões: as características dos CSE não diferiram quando esses estavam associados a outras lesões. O nítido predomínio no lado esquerdo sugere uma etiologia vascular. Foi encontrada uma alta taxa de malformações associadas, alertando para a possibilidade de uma etiologia malformativa. Ambas hipóteses sugerem um desvio de desenvolvimento, e não de uma fetopatia viral.
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Objetivo: definir os preditores clínicos e histopatológicos mais eficientes da evolução da mola hidatiforme completa (MHC) para tumor trofoblástico gestacional (TTG). Métodos: estudo prospectivo clínico e histopatológico de todas as portadoras de MHC, atendidas entre 1990 e 1998 no Hospital das Clínicas de Botucatu -- UNESP. A avaliação clínica pré-esvaziamento molar classificou a gravidez molar em: MHC de alto risco e MHC de baixo risco. Foram analisados os preditores clínicos para TTG, estabelecidos por Goldstein et al.¹ e por outros autores2--10. A avaliação histopatológica incluiu a determinação do diagnóstico de MHC, segundo os critérios de Szulman e Surti11, e o reconhecimento dos fatores de risco para TTG, de Ayhan et al.8. Os preditores clínicos e histopatológicos foram correlacionados com o desenvolvimento de TTG pós-molar. Resultados: em 65 portadoras de MHC, cistos do ovário maiores que 6 cm e tamanho uterino maior que 16 cm foram os preditores clínicos mais eficientes de TTG. A proliferação trofoblástica, a atipia nuclear, a necrose/hemorragia, a maturação trofoblástica e a relação cito/sinciciotrofoblasto não foram preditores significativos para TTG. A correlação entre preditor clínico e histopatológico para o desenvolvimento de TTG não foi possível porque nenhum parâmetro histopatológico foi significativo. Conclusões: mais estudos são necessários para avaliar possíveis preditores de persistência (TTG) e sua aplicação no contexto clínico das MHC. Enquanto isso, a determinação seriada de hCG sérico permanece o único indicador prognóstico seguro para TTG pós-MHC.
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Este trabalho relata o primeiro caso de cenurose no Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil. Essa doença é causada por estágios larvais de Taenia multiceps (Leske, 1780). O animal no qual foi diagnosticado, tinha cerca de 18 meses de idade, oriundo de uma área endêmica no Sul do Brasil, integrante de um grupo de 30 ovinos importados para o Estado de Mato Grosso do Sul. O quadro clínico-patológico apresentado é aquele comumente descrito para herbívoros, infectados com o agente, especialmente ovinos. Os sinais clínicos relatados foram: apatia, nistagmo, cegueira intermitente, andar em círculos e pressão da cabeça contra obstáculos. Na necropsia foi observada uma lesão, no subcórtex do hemisfério cerebral direito, caracterizada por um cisto em forma de vesícula, medindo 4 cm de diâmetro, e seu interior preenchido por líquido translúcido com grande número de pequenas esferas brancas, identificadas como protoscolices. Os protoscolices foram identificados como Coenurus cerebralis, e os tecidos do cérebro submetidos complementarmente a exames histopatológicos para descrição da lesão.
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Stelmann U.J.P., Silva A.A, Souza B.G., Oliveira G.F., Mello E.B.F.R.B, Souza G.C.J. & Hess T.M. Dermoid cyst in sheep - A Case Report. [Cisto dermoide em ovino - Relato de Caso]. Revista Brasileira de Medicina Veterinaria, 34(2):127-130, 2012. Programa de Pos-Graduacao em Ciencia, Tecnologia e Inovacao em Agropecuaria, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, BR 465, Km 7, Seropedica, RJ 23890-000, Brasil. E-mail: stelmann.ppgctia@gmail.comA dermoid cyst is a non-neoplasic, benign dermatologic injury. This article describes the finding of a dermoid cyst that was surgically extracted in a nine months aged ewe. The patient was admitted to the Large Animal Veterinary Hospital Department at the Federal Rural of Rio de Janeiro University, with a history of a non-healing wound that also contained fur. The ewe was referred to the surgical service and the histopathologic analysis of the lesion revealed a structure lined by stratified epithelium containing hair follicles, sudoriparous and sebaceous glands, which are conclusive for a dermoid cyst diagnosis.