1000 resultados para Campos, Haroldo de, 1929-2003. A Máquina do Mundo Repensada - Crítica e interpretação


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Nesta obra, o autor obidense, Herculano Marcos Inglês de Sousa, valoriza a mitologia amazônica ao destacar as lendas da cobra- grande, do pássaro acauã, do tajá, do boto e o temor presente no imaginário das pessoas que habitam regiões fronteiras à floresta amazônica, cenário de ocorrências fantásticas. A dissertação visa uma análise mais detalhada da narrativaAcauã”, por ser aquela que reúne um número significativo de características fantásticas. Para desenvolver este trabalho, utilizou-se, como suporte teórico, principalmente, o búlgaro Tzvetan Todorov, que compreende o fantástico como um gênero proveniente de fatores que contrariam os fenômenos regidos por leis naturais, o que propicia dúvidas acerca desses fatores. Em decorrência disso, busca-se a compreensão em gêneros vizinhos, quais sejam: o estranho e / ou maravilhoso. Será ainda utilizado o estudo proposto pela francesa Irène Bessière, que entende o relato fantástico amparado em padrões socioculturais para fomentar o entendimento da imbricação dos dois campos: o natural e o sobrenatural. O trabalho está dividido em quatro capítulos: o primeiro traz algumas informações sobre a vida de Inglês de Sousa, um curto panorama do Realismo/Naturalismo e a estruturação do cânone; o segundo é constituído de uma visão conceitual tanto do fantástico quanto dos índices de estranhamento insertos no texto literário; o terceiro põe em evidência as obras de Sousa, como exemplo de literatura marcada pelo fantástico e pelo imaginário, e uma teia narrativa, cujo centro é o conto “Acauã”, além de uma comparação entre a narrativaAcauã” de Sousa e a de Nery; e o quarto capítulo consiste em uma proposta de análise do conto fantástico “Acauã” sob a reflexão de Felipe Furtado.

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No ano de 1970 houve a publicação da obra póstuma Ave, palavra de Guimarães Rosa (1908-1967) que reúne alguns textos do autor, desta coletânea de textos se faz a escolha das crônicas “O mau humor de Wotan”, “A velha” e “A senhora dos segredos”, que giram em torno do contexto do Nazismo alemão e expõem uma posição contraria ao Nacional Socialismo. Num primeiro momento o trabalho busca mostrar como Benedito Nunes (1929-2011) se guiou por uma tendência interpretativa concebida por comentadores heideggerianos antes das obras completas [Gesamtausgabe] (2001), tal tendência postula que não há na Filosofia de Martin Heidegger (1889-1976) um vínculo entre o pensamento político e o filosófico. O passo seguinte expõe a noção heideggeriana em Ser e Verdade (2001) em que o filósofo alemão propõe uma fundamentação ideológica para o Nazismo, sendo favorável a este com certas ressalvas. Assim, mostra-se como as obras completas expõem argumentos que apontam uma limitação em relação aos comentadores que produziram antes de sua publicação sobre a Política e a Filosofia em Heidegger. No subcapítulo sobre O local da diferença (2005), trata-se do trauma e do testemunho como conceitos centrais que o autor coloca para teorizar as Literaturas do século XX nos contextos de guerra e de regimes autoritários. Após, faz-se uma leitura crítica com base na premissa do pensamento político filosófico em Heidegger nas crônicas rosianas, pois estas expõem imagens do período da Alemanha nazista que o escritor mineiro esteve como diplomata. A segunda crítica das crônicas de guerra será feita com base nos conceitos de trauma e de testemunho formulados por Seligmann-Silva (1964), pois, as obras rosianas tratadas demonstram o teor de autoritarismo do partido nazista. Por fim, será feita uma definição do conceito de recepção de Hans Robert Jauss (1921-1997) para em seguida discutir os autores que fizeram a recepção críticas das crônicas rosianas.

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Esta dissertação tem como objetivo analisar o romance Cinzas do Norte (2005), de Milton Hatoum, verificando quais são as relações das categorias estéticas de melancolia e resistência com o contexto histórico da Ditadura Militar, de 1964, no Brasil. Partindo da ideia de que a teoria com a qual estamos lidando é marcada pela melancolia segundo Walter Benjamin. Nesse sentido, examinamos como a arte, que é parte de composição da narrativa e, também as referências memorialísticas, utilizadas como estratégias ficcionais de resistência ao regime de repressão, em particular, ao autoritarismo, servem de base para problematizar os regimes de imposição instaurados naquele período. Com base em algumas abordagens teóricas, relacionadas à resistência, à melancolia e à memória. Mediante essas abordagens verificamos quais consequências estão ligadas ao período ditatorial, e como elas fazem parte da compreensão do sujeito melancólico. Para dar conta da teoria relacionada à melancolia utilizamos os textos de autores como: Sigmund Freud (1976), Maria Rita Kehl (2009), Julia Kristeva (1989), Walter Benjamin (1985), Susan Sontag (1976), Suzana Lages (2007). Para os estudos relacionados à resistência e a memória, utilizaremos os textos de Alfredo Bosi (2002), Jacques Le Goff (2003), Paul Ricoeur (2007) e Aleida Assmann (2011), servirão de base para nossas reflexões.

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Nesta tese, pretendemos analisar comparativamente a reconstrução histórica da Cabanagem e da Guerra Civil Moçambicana nos romances Lealdade (1997), de Márcio Souza e As duas sombras do rio (2003), de João Paulo Borges Coelho. Para tanto, apresentaremos um breve percurso histórico da colonização brasileira e moçambicana, bem como o período da independência e pós-independência, além do percurso teórico sobre o romance histórico, resistência, memória, bem como a teoria sobre o espaço, nesse caso o rio, que utilizamos como ferramenta de análise. Utilizando o rio como fio condutor de nossa análise. Na obra de Borges Coelho, a análise foi feita a partir das travessias das personagens pelos rios que foram desencadeadas pela chegada da guerra civil. Fixamos nossa leitura em Leónidas Ntsato personagem que metaforiza Moçambique dividido em dois pela guerra civil e destacamos o papel do narrador neste romance. Na narrativa de Márcio Souza acompanhamos as viagens de Fernando, narrador do romance, que tem sua biografia entrelaçada aos acontecimentos que desencadearão a Cabanagem anos mais tarde. Cada um com seu estilo, os dois romancistas revisitam as agruras das duas guerras que tem como palco o Norte do Brasil e de Moçambique que são espaços periféricos desde os tempos coloniais.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Letras - IBILCE

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Pós-graduação em Letras - IBILCE

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Pós-graduação em Letras - IBILCE

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Pós-graduação em Letras - FCLAS

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Este trabalho objetiva, em primeiro lugar, tecer algumas considerações gerais sobre o ciclo de novelas Corpo de baile, publicado por João Guimarães Rosa em janeiro de 1956. Em seguida, no contexto da obraaqui considerada como uma representação moderna do topos milenar da máquina do mundo –, tenciona-se avaliar criticamente a novela “O recado do morro”, aplicando-se à análise conceitos como mitopoesia, cosmopoesia e alegoria.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Pós-graduação em Letras - FCLAS

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A partir de uma seleção de dezesseis poemas metalinguísticos dos livros Liturgia da Matéria (1982), Mínima Lírica (1989), Trovar Claro (1997), Macau (2003), Tarde (2007) e Formas do Nada (2012) pretendeu-se chegar ao que se chama aqui de A Poética de Paulo Henriques Britto. Tal poética compreende as características e temas mais frequentes em sua poesia, bem como quais recursos expressivos são mais evidentes em cada um dos livros. Paulo Henriques Britto, tradutor, professor e escritor com sete livros publicados (sendo um deles de contos), lançou seu primeiro livro de poesias, Liturgia da Matéria, em 1982 e vem ganhando destaque no cenário da poesia brasileira contemporânea. Em 2004 ganhou um dos maiores prêmios literários do Brasil, o Prêmio Portugal Telecom, com o livro Macau laado em 2003. Pretende-se que o estudo aqui feito acerca da poesia de Britto não fique restrito a si, mas que traga contribuições para a crítica da poesia brasileira contemporânea, já que ainda se carece de uma quantidade de material critico relevante, o que muitas vezes dificulta o ensino e a aprendizagem de tal poesia. Assim, a análise da poesia metalinguística de Paulo Henriques Britto pretende descobrir, em parte, quais os novos rumos que a produção de poesia tomou no Brasil. Nosso corpus é composto por dezesseis poemas, sendo eles: “I”, da série “Dez Sonetos Sentimentais”, “III”, da série “Três Lamentos” e “Profissão de Fé” do livro Liturgia da Matéria; “I” e “II”, da série “Minima Poética” do livro Mínima Lírica; “II” e “VII” da série “Sete Estudos para a Mão Esquerda” e “Sonetilho de Verão” do livro Trovar Claro; “II” da série “Fisiologia da Composição” e “Biodiversidade” do livro Macau; “I” e “II” da série “Art Poétique” e “5” da série “Crepuscular” do livro Tarde e “I” e “III” da série “Oficina” e o poema “Pós” do ...