122 resultados para CLUPEIFORMES OSTEICHTHYES


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Estuários são ambientes de transição entre e o continente e o oceano, onde rios encontram o mar, resultando na diluição mensurável da água salgada. Este estudo foi realizado a fim de determinar a composição e distribuição de ovos e estágios larvais de peixes (ictioplâncton) dos estuários dos rios Curuçá e Muriá, localizadas no nordeste paraense. Para isso foram realizadas coletas bimensais em marés vazantes diurna e de quadratura a partir de setembro de 2003 até julho de 2004. Foram pré-estabelecidas quatro estações ao longo do estuário dos dois rios. Foram realizados medidas de condutividade, pH, temperatura e oxigênio dissolvido e realizados arrastos a um metro de profundidade que foram feitos com uma rede com malha de 500µm e 50 cm de abertura de boca, na qual foi acoplado um fluxômetro. Amostras foram conservadas com formol a 4%. Foram registradas 1.326 larvas, sendo que destas, 451 foram amostradas no rio Muriá e 875 larvas no rio Curuçá. As larvas de peixes identificadas pertencem a 12 famílias ( Engraulidae, Clupeidae, Myctophidae, Gobiidae, Scianidae, Carangidae, Pleuronectidae, Tetraodontidae, Beloniidae, Soleidae, Achiriidae e Scorpaenidae ). As maiores densidades foram registradas nos meses de julho, janeiro e março. Não houve um padrão espacial de distribuição das larvas com as variáveis ambientais. O estuário do Município de Curuçá esteve representado principalmente por clupeiformes (família Engraulidae e Clupeidae ), que desempenham papel importante na teia trófica deste ecossistema assim como papel relevante na alimentação local.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A diversidade de peixes da Bacia Amazônica é reconhecida como uma das mais altas do mundo. No entanto, o conhecimento acerca da ictiofauna do estuário do Rio Amazonas é fragmentado e baseado em levantamentos localizados. O presente trabalho apresenta um inventário da ictiofauna dos estuários de São Caetano de Odivelas e Vigia, Pará, numa área ainda pouco conhecida do estuário Amazônico. Foram efetuadas duas campanhas de coleta em 2003, com duração de quatro dias cada, uma em junho (inverno) e outra em dezembro (verão), com uso de diferentes artes de pesca (redes de emalhar, currais, tarrafas e linha). Foram coletados 1.689 indivíduos pertencentes a 58 espécies distribuídas em 23 famílias, todas com ocorrência anteriormente registrada no estuário amazônico. As ordens Perciformes, Siluriformes e Clupeiformes foram os grupos mais diversificados, abrangendo 73,8% das espécies. Das 58 espécies registradas, 24% são pelágicas, 50% são demersais e as demais têm hábitos pelágico-demersais. Espécies de hábitos costeiro-marinho predominaram na região.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A grande importância dos recursos pesqueiros para a Amazônia, aliada à necessidade de ampliar os conhecimentos básicos sobre identificação das larvas de peixes (coletadas em ambiente natural), justifica o desenvolvimento deste trabalho, que tem como objetivo expandir as informações sobre o ictioplâncton, relacionando as com as tendências de variação diária e entre marés, do complexo estuarino do rio Amazonas – PA. As coletas foram realizadas durante o período diurno e noturno, no segundo semestre de 2007, pelo Projeto PIATAM mar II, sob ponto fixo na subárea 1 (estuário do rio Paracauari) e na subárea 2 (baía do Guajará) nas marés de sizígia e quadratura, em arrastos horizontais na sub-superfície da coluna d‟água com rede de plâncton cônico-cilíndrica e malha de 300μm. As amostras foram acondicionadas em recipientes contendo formalina a 4%. Os fatores hidrológicos foram obtidos in situ pelo Grupo de Oceanografia Química do Museu Paraense Emilio Goeldi. As amostras foram triadas e identificadas por meio de características morfológicas, morfométricas e merísticas, baseando-se na técnica de sequência regressiva de desenvolvimento e em bibliografias especializadas. As principais estruturas e características das fases iniciais dos peixes foram descritas e ilustradas, facilitando assim futuros estudos ictioplanctônicos para região. A temperatura superficial da água, potencial hidrogeniônico e oxigênio dissolvido não apresentaram diferenças significativas nas áreas estudadas. Os valores de salinidade não apresentaram diferença significativa entre as estações de coleta e marés, registrando apenas variação horizontal com aumento gradativo em direção à foz com valores máximos (12) e mínimos (0) para as subárea 1 e subárea 2, respectivamente. As maiores densidades de ovos foram registradas na subárea 1, em relação à subárea 2, com as maiores densidades para o período diurno (163,29 ovos/100m³) na subárea 1 e noturno (19,70 ovos/100m³) na subárea 2. As larvas foram distribuídas em 22 taxa representados por 13 famílias e 21 espécies, sendo os taxa dominantes: P. flavipinnis (46,29%), R. amazonica (19,75%), Engraulidae (10,70%), P. squamosissimus (7,55%), A. lineatus (5,19%), O. saurus (3,30%) e Gobiosoma sp. (2,15%), com elevada participação relativa dos Clupeiformes (76,75%). Quanto aos estágios de desenvolvimento, foi observada maior abundância de larvas em pré-flexão nas subáreas 1 e 2, sendo o estágio larval vitelino e pós-flexão os menos representativos. O período noturno apresentou as maiores densidade de larvas e número de taxa, evidenciando uma possível migração nictemeral do ictioplâncton. Apenas M. furnieri apresentou abundância significativamente maior nas amostras diurnas. A grande maioria dos taxa não apresentaram diferenças significativas entre as abundâncias diurnas e noturnas. Logo, a densidade de larvas e o número de taxa diferem entre o período diurno e noturno e entre maré. Portanto, as características morfológicas descritas no presente trabalho permitem uma adequada identificação das larvas, ampliando o conhecimento biológico das espécies estuarinas do litoral paraense, uma vez que as informações sobre larvas de peixes ainda são escassas, fazendo-se necessária uma intensificação nas pesquisas. Além disso, a compreensão da ecologia dos organismos, sobre tudo daqueles que apresentam seu ciclo de vida associado aos estuários, e as variações no transporte das larvas entre os períodos do dia e da noite e entre as marés são questões fundamentais para aprimorar o manejo e a conservação destes recursos renováveis.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A viabilidade da infecção experimental com larvas do nematóide Camallanus sp. em Notodiaptomus sp., crustáceo com potencial para hospedeiro intermediário foi avaliada. Fêmeas adultas do nematóide foram extraídas de Xiphophorus maculatus (Osteichthyes: Poeciliidae), provenientes de piscicultura de peixes ornamentais no estado de São Paulo. As fêmeas foram ligeiramente pressionadas para liberar as larvas, coletadas com pipeta Pasteur e separadas em placas de Petri contendo 9ml de água filtrada a 28,1ºC do próprio cultivo de zooplâncton. Os tratamentos consistiram de placas contendo 60 e 105 copépodes onde se adicionou 120, 150 e 210 larvas de nematóides em quatro repetições. Nos tempos de 24 e 36h após a exposição às larvas, os copépodes foram fixados em álcool 70% para quantificação de larvas. Após 24h de exposição, o grupo com 60 copépodes na presença de 120 larvas apresentou maior prevalência (46,5%) do que 105 copépodes com 120 larvas (33,2%). Sugere-se que 120 larvas foram suficientes para o sucesso da infecção. A infecção experimental mostrou-se viável, servindo de modelo para o estudo do ciclo de vida de camalanídeos e testes de susceptibilidade de hospedeiros.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O padrão de distribuição das larvas de peixes na Baía do Guajará foi estudado através de coletas trimestrais e discutido em relação aos estágios de desenvolvimento dos indivíduos e a exposição dos mesmos aos contaminantes despejados pela Capital do Estado do Pará, Belém. A densidade e a diversidade larval foram baixas com forte dominância dos clupeídeos, engraulídeos e, em menor grau, os cianídeos. O principal período de reprodução foi definido no início do período chuvoso. Larvas de Clupeiformes em pré-flexão e flexão foram encontradas nos pontos de coletas mais afastados da cidade, enquanto aquelas em pós-flexão prevaleceram nas margens da cidade. Por outro lado, os cianídeos em pré-flexão e flexão foram capturados perto dos centros de atividade urbana, enquando aqueles em pós-flexão foram pouco abundantes. É sugerido que a baía se encontra na rota migratória dos cianídeos entre a área de desova e os berçários mais distantes. Apesar das águas no entorno da cidade de Belém mostraram sinais de contaminação, a qualidade ambiental na Baía do Guajará no momento do estudo estava apropriada para a vida das larvas de peixes. Nitrato com pH foram as variáveis que melhor explicaram a distribuição larval.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Este estudo teve como objetivo investigar o impacto das atividades antropogênicas da cidade de Belém pela comparação da qualidade da água e das comunidades de larvas de peixes em dois igarapés que desembocam no rio Guamá. Um dos igarapés atravessa um subúrbio pobre e populoso de Belém, enquanto o outro é localizado em uma ilha de Belém, declarada Área de Proteção Ambiental desde 1997. Dois pontos de coletas foram definidos em cada igarapé e monitorados durante oito horas, a cada três meses e durante um ano. O igarapé em região urbana apresentou fortes alterações na qualidade da água, durante o ano todo e em todas as marés, e isto deve se essencialmente a presença de um elevado número de coliformes termotolerantes. Poucas larvas foram encontradas. A água foi considerada imprópria para uso e atividades humanas, assim como para a vida aquática. O igarapé da ilha apresentou primeiros sinais de contaminação por nutrientes e bactéria durante o período chuvoso, parcialmente decorrente de fontes de poluição difusa. Em ambos os córregos, as comunidades larvais foram quase exclusivamente compostas de clupeiformes. Todos os estágios de desenvolvimento larval foram encontrados. Densidades e proporções mais elevadas de larvas recém eclodidas foram registradas durante a estação seca e associadas à presença de nitrato. Resultados apontam a necessidade de desenvolver um sistema de drenagem urbano para esgoto e água pluvial na maior brevidade, e recomenda um estudo de monitoramento integrado do igarapé na Área de Proteção Ambiental.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

In view of the well-established role of neurohypophysial hormones in osmoregulation of terrestrial vertebrates, lungfishes are a key group for study of the molecular and functional evolution of the hypothalamo-neurohypophysial system. Here we report on the primary structure of the precursors encoding vasotocin (VT) and [Phe2]mesotocin ([Phe2]MT) of the Australian lungfish, Neoceratodus forsteri. Genomic sequence analysis and Northern blot analysis confirmed that [Phe2]MT is a native oxytocin family peptide in the Australian lungfish, although it has been reported that the lungfish neurohypophysis contains MT. The VT precursor consists of a signal peptide, VT, that is connected to a neurophysin by a Gly-Lys-Arg sequence, and a copeptin moiety that includes a Leu-rich core segment and a glycosylation site. In contrast, the [Phe2]MT precursor does not contain a copeptin moiety. These structural features of the lungfish precursors are consistent with those in tetrapods, but different from those in teleosts where both VT and isotocin precursors contain a copeptin-like moiety without a glycosylation site at the carboxyl terminals of their neurophysins. Comparison of the exon/intron organization also supports homology of the lungfish [Phe2]MT gene with tetrapod oxytocin/MT genes, rather than with teleost isotocin genes. Moreover, molecular phylogenetic analysis shows that neurohypophysial hormone genes of the lungfish are closely related to those of the toad. The present results along with previous morphological findings indicate that the hypothalamo-neurohypophysial system of the lungfish has evolved along the tetrapod lineage, whereas the teleosts form a separate lineage, both within the class Osteichthyes.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

v.40:no.9 (1915)

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Several times throughout their radiation fish have evolved either lungs or swim bladders as gas-holding structures. Lungs and swim bladders have different ontogenetic origins and can be used either for buoyancy or as an accessory respiratory organ. Therefore, the presence of air-filled bladders or lungs in different groups of fishes is an example of convergent evolution. We propose that air breathing could not occur without the presence of a surfactant system and suggest that this system may have originated in epithelial cells lining the pharynx. Here we present new data on the surfactant system in swim bladders of three teleost fish ( the air-breathing pirarucu Arapaima gigas and tarpon Megalops cyprinoides and the non-air-breathing New Zealand snapper Pagrus auratus). We determined the presence of surfactant using biochemical, biophysical, and morphological analyses and determined homology using immunohistochemical analysis of the surfactant proteins (SPs). We relate the presence and structure of the surfactant system to those previously described in the swim bladders of another teleost, the goldfish, and those of the air-breathing organs of the other members of the Osteichthyes, the more primitive air-breathing Actinopterygii and the Sarcopterygii. Snapper and tarpon swim bladders are lined with squamous and cuboidal epithelial cells, respectively, containing membrane-bound lamellar bodies. Phosphatidylcholine dominates the phospholipid (PL) profile of lavage material from all fish analyzed to date. The presence of the characteristic surfactant lipids in pirarucu and tarpon, lamellar bodies in tarpon and snapper, SP-B in tarpon and pirarucu lavage, and SPs ( A, B, and D) in swim bladder tissue of the tarpon provide strong evidence that the surfactant system of teleosts is homologous with that of other fish and of tetrapods. This study is the first demonstration of the presence of SP-D in the air-breathing organs of nonmammalian species and SP-B in actinopterygian fishes. The extremely high cholesterol/disaturated PL and cholesterol/PL ratios of surfactant extracted from tarpon and pirarucu bladders and the poor surface activity of tarpon surfactant are characteristics of the surfactant system in other fishes. Despite the paraphyletic phylogeny of the Osteichthyes, their surfactant is uniform in composition and may represent the vertebrate protosurfactant.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Lepidotrichia are dermal elements located at the distal margin of osteichthyan fins. In sarcopterygians and actinopterygians, the term has been used to denote the most distal bony hemisegments and also the more proximal, scale-covered segments which overlie endochondral bones of the fin. In certain sarcopterygian fishes, including the Rhizodontida, these more proximal, basal segments are very long, extending at least half the length of the fin. The basal segments have a subcircular cross section, rather than the crescentic cross section of the distal lepidotrichial hemisegments, which lack a scale cover and comprise short, generally regular, elements. In rhizodonts and other sarcopterygians, e.g. Eusthenopteron, the basal elements are the first to appear during fin development, followed by the endochondral bones and then the distal lepidotrichia. This sequence contradicts the 'clock-face model' of fin development proposed by Thorogood in which the formation of endochondral bones is followed by development of lepidotrichia. However, if elongate basal 'lepidotrichia' are not homologous with more distal, jointed lepidotrichia and if the latter form within a distal fin-fold and the former outside this fold, then Thorogood's 'clock-face' model remains valid. This interpretation might indicate that the fin-fold has been lost in early digited stem-tetrapods such as Acanthostega and Ichthyostega and elongate basal elements, but not true lepidotrichia, occur in the caudal fins of these taxa.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Environmentally-related wear conditions and pathologies affecting the dentition of fossil lungfish from freshwater deposits in Australia have been analysed and compared with similar changes in the dentition of the living Australian lungfish, Neoceratodus forsteri. Fossil populations from the Namba, Etadunna, Wipajiri and Katipiri formations in central Australia, and the Carl Creek Limestone and the Camfield beds in northern Australia were assessed. Tooth plates from populations of living lungfish from the Brisbane River and Enoggera Reservoir in southeast Queensland were analysed for comparison. Tooth plates were measured to determine the numbers of different age groups in each population. They were assessed for abrasion, attrition, spur and step wear, erosion and caries, and for trauma and pathological conditions such as malocclusion, hyperplasia, abscesses, osteopenia and parasitic damage. All of these conditions are related to the environment where the fish lived, are found in living members of the group, and can be compared directly with those of fossil relatives. The results suggest that some of the fossil populations were at risk before climatic changes late in the Cainozoic destroyed their habitats. Some fossil lungfish populations, such as those of the Wipajiri Formation, exhibit active spawning and recruitment, good growth rates and a low incidence of disease and environmentally related damage to the tooth plates. Others, like those of the Katipiri and Namba Formations, include no young, and the adult fish were ageing and show environmentally-related damage to the dentition. Etadunna lungfish had active recruitment, but the tooth plates show a high incidence of attrition and caries. Riversleigh lungfish were actively spawning but did not grow large. Tooth plates from this latter deposit have a high incidence of pathological conditions. Fish from the Camfield Beds, where food was severely limiting, had little serious pathology but high levels of caries. Pathologies among living lungfish are common, but fossil fish were comparatively healthy, with few serious dental problems. Information from studies of fossil lungfish confirms that conservation of the few living species of lungfish depends on the maintenance of clean environments that provide adequate supplies of food and suitable sites for spawning and for the growth of young fish.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

The fish, Hoplias malabaricus (Osteichthyes: Erythrinidae) and armored catfish, Hypostomus pusarum (Loricariidae) are of freshwater origin from the neotropical region, and are considered ecologically and economically of important. This work investigated the trophic strategies, the morphology and histology of the digestive tract of these fish captured from the Marechal Dutra reservoir, Acari, the semiarid region of Rio Grande do Norte, Brazil. A total of 133 individuals of H. malabaricus and 118 specimens of H. pusarum were analyzed. The two study species occupy different levels in the food chain and spatial distribution in the water column of the reservoir. The results of this study are presented in the form of four scientific papers. The first article describes the morphology and histology of the digestive tract and the feeding habits of H. malabaricus (Bloch, 1794). This fish has a short intestine, with an intestinal coefficient of 0.72 ± 0.09. The dietary importance index indicates that H. malabaricus feeds preferentially on animal matter, especially on fish (72.8%) and prawns (27.2%). The histology of its digestive tract confirms the carnivorous feeding habit. The second article discusses about the pioneering work on the feeding strategy and the characterization of anatomy and histology of the digestive tract of H. pusarum. The intestine of this fish is long, with an intestinal coefficient of 10.8±0.7. The dietary importance index indicates that H. pusarum feeds preferentially on organic matter in decomposition (88.7%) and on filamentous microalgae and diatoms (11.3%). The third article compares the morphological aspects of the digestive tract of H. malabaricus and H. pusarum, in relation to their food habits. The arrangement of the digestive organs in both species is directly related to the shape of the peritoneal cavity and the form of the body. The short intestine of H. malabaricus and the long intestine of H. pusarum are associated with their feeding habits. The morphology of the digestive tracts of H. malabaricus and H. pusarum confirm their food habits, carnivorous and detritivorous / herbivorous, respectively. The fourth article discusses the food and reproductive aspects (length and weight, length-weight relationship, type of growth and sex ratio) of H. pusarum. This species has a negatively allometric growth, with the predominance of females in the sampled population. H. malabaricus inhabits the pelagic environment and is a carnivore, while H. pusarum, lives in the benthic environment and is characterized as a detritivore/herbivore. Each species studied shows a very different diet, without trophic competition between them. The morphological and anatomical structures of the digestive tract reflect their feeding strategy.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

The Caatinga biome is rich in endemic fish species fauna. The present study the results of fish faunal surveys conducted in the hydrographic basin of Piranhas-Assu of the Brazilian Caatinga biome. The fish samples collected were distributed in four orders (Characiformes, Perciformes, Siluriformes and Synbranchiformes), 11 families (Characidae, Curimatidae, Auchenipteridae, Anostomidae, Prochilodontidae, Erythrinidae, Cichlidae, Sciaenidae, Heptapteridae, Loricariidae, Synbranchidae) and 22 species, of which 17 are endemic and five have been introduced from other basins. The order Characiformes was the most representative in number of species (46,35% ) followed by Perciformes (35,38%), Siluriformes (17,44%) and Synbranchiformes (0,5%). The Nile tilapia, Oreochomis niloticus, the only exotic species, was most expressive in number of individuals (24.92%) followed by the native species piau preto, Leporinus piau (18,77 %). Considering the relative frequency of occurrence of the 22 species, 13 were constant, five were accessory and four were occasional. This study investigated the reproductive ecology of an endemic fish black piau, Leporinus piau from the Marechal Dutra reservoir, Acari, Rio Grande do Norte. Samplings were done on a monthly basis from January to December 2009, and a total of 211 specimens were captured. The environmental parameters such as rainfall, temperature, pH, electrical conductivity and dissolved oxygen of water were recorded. The sampled population showed a slight predominance of males (55%), however females were larger and heavier. Both sexes of L. piau showed positive allometric growth, indicating a higher increase of weight than length. The first sexual maturation of males occurred at smaller size, with 16.5 cm in total length than females (20.5 cm). During the reproductive period, the condition factor and gonadosomatic index (GSI) of L. piau were negatively correlated. This species has large oocytes with a high mean fecundity of 54.966 with synchronous oocyte development and total spawning