996 resultados para Cálcio intracelular
Resumo:
No Brasil, a maioria dos trabalhos sobre a aplicação de fosfatos de rocha foi realizada em solos do Cerrado com pH menor que 5,5 e baixos teores de Ca trocável. Estudos em condições diferentes dessa, além de raros, têm sido desestimulados, pois esses solos podem apresentar-se restritivos à dissolução dessas fontes, a depender da espécie cultivada e da natureza geológica do fosfato aplicado. Um experimento para estudar a eficiência agronômica dos fosfatos de Bayóvar e Itafós, aplicados por meio da adubação corretiva, foi implantado em um Cambissolo Háplico Ta eutrófico vertissólico de elevado teor de Ca trocável e pH 6. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso com parcelas subdivididas em faixas e quatro repetições. As parcelas consistiam de três tratamentos de fosfatagem, na dose de 200 kg ha-1 de P2O5, com o Fosfato Natural Reativo de Bayóvar, o Fosfato de Rocha Itafós e o superfosfato triplo (fonte de referência), além de um tratamento-padrão sem correção de P. As subparcelas correspondiam aos três níveis de adubação de manutenção (0, 60 e 120 kg ha-1 de P2O5) aplicados anualmente no sulco de semeadura, utilizando superfosfato triplo. Cultivou-se milho nos dois anos em que o experimento foi conduzido (2011 e 2012). No período avaliado, a produtividade de grãos e o teor de P foliar do milho indicaram menores necessidades de reposição de P, por meio das doses de manutenção, conforme maior era a solubilidade da fonte corretiva aplicada. Tanto Mehlich-1 quanto a Resina de Troca Iônica Mista removeram mais P dos tratamentos em que foram aplicados fosfatos de rocha em relação ao tratamento onde foi aplicado o superfosfato triplo via adubação corretiva. Quando aplicados de maneira isolada (dose 0 de manutenção), os índices de eficiência agronômica dos fosfatos de rocha foram de 72,08 e 82,31% para o Bayóvar e de 43,85 e 47,47% para o Itafós nos anos de 2011 e 2012, respectivamente. No período avaliado, os tratamentos de maior economicidade foram a fosfatagem com o superfosfato triplo nas doses de manutenção de 0 e 60 kg ha-1 de P2O5 e a com o fosfato reativo de Bayóvar, nas doses de 60 e 120 kg ha-1 de P2O5.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da relação Ca:Mg do corretivo da acidez do solo na produção de matéria seca, composição mineral da alfafa, e nodulação. O solo utilizado foi um Latossolo Vermelho-Escuro distrófico. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial com seis relações de Ca:Mg (1:0; 1:1; 2:1; 3:1; 4:1, na dosagem de 3,9 t ha-1 do corretivo e uma relação 3:1 na dosagem de 7,8 t ha-1) x seis épocas de corte, com quatro repetições. Mediram-se as produções de matéria seca (MS), teores de N, P, K, Ca, Mg e S na parte aérea, e peso fresco e massa seca dos nódulos, determinados no último corte. As mudanças na relação Ca:Mg não afetaram a produção de MS da alfafa. O dobro da dosagem de calcário recomendada apresentou a maior produção de MS. O teor de Ca e Mg foi diretamente proporcional à sua disponibilidade no solo, ao passo que o K foi inversamente proporcional ao teor de Ca. Não houve influência dos tratamentos nos teores de P. As relações Ca:Mg afetaram os teores de S na matéria seca, os quais foram menores nos tratamentos com maior quantidade de Ca. O tratamento 4:1 apresentou maior teor de N, e as maiores concentração de Ca no solo aumentaram a fixação de N à planta.
Resumo:
O objetivo do trabalho foi estudar os efeitos da aplicação de cloreto de cálcio, associado ao tratamento hidrotérmico em frutos de manga (Mangifera indica L.). Verificou-se que a associação do tratamento hidrotérmico à aplicação de cloreto de cálcio é viável, e que existe uma correlação positiva entre o Ca aplicado e a quantidade deste elemento na casca, porém com pouca penetração para a polpa do fruto, o que demonstra que o Ca age positivamente na diminuição dos sintomas da antracnose. Pelo contraste apresentado na aparência externa dos frutos, a aplicação de cloreto de cálcio a 4% mostrou melhores resultados, porém sem garantir a qualidade final exigida para a exportação dos frutos. A aplicação de cloreto de cálcio não se mostrou efetiva no aumento do período de conservação dos frutos.
Resumo:
Durante 150 dias, 12 potras Quarto-de-Milha de 1 ano de idade permaneceram exclusivamente em pastagem de Brachiaria humidicola, num experimento inteiramente casualizado, com três tratamentos, nível 0 (recomendação do NRC, 1989); nível 50 (50% a mais do NRC); nível 100 (100% a mais do NRC), e quatro repetições. Como palatabilizante foram empregadas 270 g de açúcar. Realizaram-se biópsias na asa do osso do ílio de cada potra, no início e final do experimento, para avaliar a mobilização de Ca e a relação Ca:P. As amostras da gramínea, foram coletadas mensalmente para verificação do teor de oxalato e composição químico-bromatológica. Houve efeito de tempo na mobilização de Ca, P e da relação Ca:P (p<0,05), independentemente dos tratamentos. As médias dos três tratamentos, no início e final do período experimental foram, quanto aos teores de Ca, P e da relação Ca:P, respectivamente: 10,05, 5,22, 1,93:1 e 6,24, 4,06, 1,54:1. O teor do oxalato na gramínea variou de 1,18 a 2,00%. A utilização do nível de cálcio suplementar duas vezes superior ao recomendado pelo National Research Council não foi suficiente para impedir a mobilização deste mineral nos ossos de eqüinos pastejando Brachiaria humidicola por longos períodos.
Resumo:
Objetivou-se verificar o efeito da aplicação de silicato de cálcio e da esterilização na supressividade natural de um Latossolo Vermelho-Escuro (LEa) álico textura muito argilosa e na conducividade natural de uma Terra Roxa Estruturada eutrófica (TRe) ao fungo Rhizoctonia solani, em condições de casa de vegetação. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2 x 3 x 2. Os fatores foram: duas classes de solo (LEa e TRe - 0-20 cm); três tratamentos (esterilização ou não por autoclavagem, aplicação de silicato e testemunha) e infestação ou não com R. solani, com três repetições e 16 plântulas de feijoeiro por parcela. A aplicação de silicato foi feita incorporando 0,63 g do produto em 1 kg de cada material de solo, seguido de incubação por 30 dias. Para promover a infestação artificial, foram colocados 800 mg de inóculo em 1 kg de cada material de solo. O silicato de cálcio aumentou os teores de Ca trocável e a soma de bases nos dois solos. Um decréscimo na saturação por Al de 70 para 19% e um aumento na saturação por bases de 9 para 21% alteraram significativamente a supressividade natural do LEa à R. solani. Com relação à TRe, a aplicação de silicato não teve nenhum efeito na sua conducividade, dado ao seu natural caráter eutrófico, o qual já é favorável ao desenvolvimento deste fungo. A esterilização não influiu no desenvolvimento de R. solani, o que sugere que os fatores abióticos foram os responsáveis pela supressividade ou conducividade desses solos.
Resumo:
A avaliação do cálcio e do fósforo nutricional é difícil quando se usam concentrações séricas desses elementos, pois estas permanecem dentro de valores normais apesar de variações do conteúdo desses minerais na dieta, pela alta eficiência do processo de homeostasia corporal. Alterações significativas serão observadas em processos carenciais crônicos, quando então as perdas econômicas já terão significado relevante. A técnica da excreção fracionada permite avaliação quantitativa sem a necessidade de determinação do volume urinário produzido. Com o objetivo de analisar a excreção fracionada de Ca e P, foram utilizadas 22 novilhas criadas extensivamente. As amostras de soro e urina foram colhidas a cada 45 dias, antes (duas coletas) e durante a gestação (seis coletas). A excreção fracionada do Ca e do P apresentou medianas variando entre 1,06% e 3,72% e 1,09% e 2,70%, respectivamente. Houve tendência na diminuição dos valores da mediana da excreção fracionada do Ca, comparando-se os momentos em que os animais ainda não estavam gestantes com os valores obtidos durante a gestação. Este experimento demonstrou que existem amplas variações na excreção fracionada de Ca e P em diferentes animais em um mesmo momento, dificultando a utilização deste método na avaliação do estado nutricional desses elementos em bovinos criados extensivamente.
Resumo:
Este trabalho teve por objetivo estudar o efeito do calcário, como fornecedor de cálcio, em diferentes épocas de semeadura, na cultura do amendoim cultivar Tatu, sobre os componentes da produção e a produtividade de vagens em semeadura na época considerada seca. O experimento foi conduzido em um Latossolo Vermelho-Escuro, argiloso, em Selvíria, MS. Foram estudadas quatro épocas de semeadura do amendoim da seca (21/1, 4/2, 18/2 e 4/3), combinadas com quatro doses de Ca (0, 45, 90 e 135 kg ha-1 de Ca), aplicadas no sulco de semeadura, usando como fonte calcário dolomítico com PRNT de 90,1% e com teores de 21% de CaO e 18% de MgO. Foram avaliados o número de vagens por planta, o número de grãos por vagem e por planta, o peso de 100 grãos, o rendimento e a produtividade das vagens. Conclui-se que: 1) à medida que se atrasa a semeadura, há a probabilidade de ocorrer deficiência hídrica nos períodos vegetativo e reprodutivo, reduzindo a produtividade do amendoim da seca; 2) há boa produtividade de vagens quando a semeadura é realizada até o início do mês de fevereiro; 3) a resposta do amendoim da seca ao Ca é baixa em solos onde inicialmente se tem alto teor de Ca e saturação por bases considerada média, principalmente, quando a disponibilidade hídrica também é um fator limitante; 4) a aplicação de calcário no sulco de semeadura como meio de fornecimento de Ca para a cultura do amendoim é uma prática viável.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da relação Ca:Mg do corretivo sobre micronutrientes na alfafa, em experimento conduzido em casa de vegetação, em um Latossolo Vermelho-Escuro distrófico. O delineamento experimental utilizado foi, em todos os tratamentos, inteiramente casualizado, com quatro repetições. Foram estudadas cinco relações (1:0, 1:1, 2:1, 3:1, 4:1, na dosagem equivalente a 3.900 kg ha-1), e um tratamento com a dosagem equivalente a 7.800 kg ha-1 (relação 3:1), em seis cortes, com intervalo de 35 dias. Verificou-se que o dobro da aplicação da relação 3:1 diminui significativamente os teores de B, Fe, Mn e Zn. A aplicação só de CaCO3, como corretivo da acidez, não afeta a absorção de Cu. Os teores dos micronutrientes estudados apresentam níveis considerados adequados, sendo, estes, afetados pelas épocas de corte.
Resumo:
O abacaxi (Ananas comosus Mill.) está sujeito a danos causados pelo frio durante o armazenamento refrigerado. A aplicação, pós-colheita, de Ca pode contribuir para reduzir vários tipos de desordens fisiológicas. Neste trabalho, verificou-se a influência da aplicação, pós-colheita, de CaCl2 a 2%, associada ao tratamento hidrotérmico (38ºC e 40ºC) por 10 e 20 minutos de imersão, na composição química (fenólicos e enzimas), e na suscetibilidade ao escurecimento interno do abacaxi (Ananas comosus Mill.) cultivar Smooth Cayenne. Os frutos foram armazenados a 9ºC e umidade relativa de 90% por um período de 15 dias. As avaliações foram efetuadas sete dias após a retirada dos frutos das condições de refrigeração. O tratamento dos frutos com CaCl2 reduziu o índice de escurecimento interno, conferindo menor atividade das enzimas polifenoloxidase, peroxidase e fenilalanina amônio liase e reduzindo o teor de compostos fenólicos na polpa quando associado ao tratamento hidrotérmico, independentemente do tempo de imersão.
Qualidade, fenóis e enzimas oxidativas de uva 'Itália' sob influência do cálcio, durante a maturação
Resumo:
Este trabalho foi realizado na Empresa Timbaúba Agrícola S.A., em Petrolina, PE, visando avaliar o efeito da aplicação, pré-colheita, de Ca, sobre a qualidade, teores de fenóis e atividade de enzimas oxidativas da uva (Vitis vinifera L.) 'Itália', durante a maturação. Utilizaram-se doses de Ca de 0, 0,5, 1,0 e 1,5%, na forma de cloreto de Ca diidratado, via imersão por 10 segundos, na fase de mudança de cor e início de amolecimento das bagas (57 dias após a formação dos frutos), em cachos marcados. Realizaram-se avaliações aos 28, 43, 57, 72 e 92 dias após a formação dos frutos. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, num fatorial 4 x 5, com quatro repetições. Analisaram-se as variáveis: sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (ATT), relação SST/ATT, pH, fenóis totais e atividade das enzimas polifenoloxidase (PPO) e peroxidase (PDO). Com o aumento das doses de Ca, o teor de SST e a relação SST/ATT foram reduzidos. Entretanto, os valores de SST verificados atenderam à exigência de mercado. A atividade da PDO foi reduzida em 13,26% pelo Ca na dose de 1,0% e aumentada em 27,15% pelo Ca 1,5%, em comparação com a da testemunha. As demais variáveis não sofreram efeito do Ca exógeno.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação pré-colheita de Ca nas características físicas e nos teores de Ca durante o desenvolvimento e maturação da uva (Vitis viniferaL.) 'Itália'. O experimento foi realizado na Empresa Timbaúba Agrícola S.A., em Petrolina, PE. Utilizaram-se doses de cálcio (0, 0,5, 1,0 e 1,5%) na forma de cloreto de cálcio diidratado, aplicadas via imersão dos cachos, durante 10 segundos, na fase de mudança de cor e início de amolecimento das bagas (57 dias após a formação dos frutos). Os cachos marcados foram avaliados aos 28, 43, 57, 72 e 92 dias após a formação dos frutos. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em fatorial 4 x 5 (dose de Ca x fase do desenvolvimento), com quatro repetições. Níveis crescentes de Ca aumentaram os teores de Ca total e solúvel no engaço e na baga, além do Ca insolúvel no engaço. Na baga, os tratamentos não tiveram efeito quanto ao conteúdo de Ca insolúvel. As doses de 0,5 e 1,0% de Ca incrementaram ligeiramente o peso e o volume da baga, havendo resposta inversa nos frutos tratados com 1,5%.
Resumo:
Dois experimentos foram conduzidos com o objetivo de determinar a composição corporal e estimar as exigências de Ca e P, para ganho em peso, de cordeiros Santa Inês em crescimento. Em cada experimento foram usados 18 animais com 25 a 35 kg de peso vivo (PV), no primeiro, e com 15 a 25 kg no segundo experimento. Seis animais foram abatidos no início de cada experimento para avaliar o conteúdo de Ca e P corporal, servindo como animais referência para o método do abate comparativo, seis animais receberam alimentação ad libitum e seis, alimentação restrita. As exigências líquidas de Ca e P para o ganho em peso foram estimadas a partir da derivação de equações de regressão do logaritmo da quantidade desses minerais presentes no corpo vazio, em função do peso do corpo vazio. As exigências líquidas por quilo de ganho de PV para animais com 15, 25 e 35 kg de PV foram, respectivamente: 11,63, 10,52 e 9,82 g de Ca e 5,82, 4,99 e 4,28 g de P.
Resumo:
A capacidade e o potencial de solubilização de 21 isolados de microrganismos solubilizadores de fosfatos (Bacillus, Pseudomonas, Enterobacteriaceae, Penicillium, Aspergillus e Paecilomyces) foram avaliados em cultivos em meio de cultura Glicose-Extrato de Levedura contendo diferentes fosfatos (Ca, Al ou Fe), na presença de fontes de N (peptona, amônio e nitrato) e teores de Fe, Ca e K. O crescimento e a atividade solubilizadora variaram em função do tipo de microrganismo e dos fatores nutricionais. Em relação às fontes de N, a presença de amônio favoreceu a solubilização em seis isolados; destes, três solubilizaram somente nesta fonte. O nitrato diminuiu a atividade solubilizadora, reduzindo ou inibindo a solubilização. Para a maioria dos microrganismos, a atividade solubilizadora não foi afetada pelas variações nos teores de ferro. Baixos teores de Ca e K limitaram o crescimento de cinco isolados que apresentam características de amplo crescimento (Aspergillus). Em dois desses isolados, a solubilização de fosfato de Ca foi favorecida. Variações na capacidade e no potencial de solubilização dos microrganismos, em resposta às condições do meio de cultura, indicam que o processo ocorre com eficiência variável ou sugerem a presença de diferentes mecanismos de solubilização.
Resumo:
Frutos e hortaliças minimamente processados devem apresentar atributos de conveniência e qualidade do produto fresco. O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito do processamento mínimo de frutos tratados com soluções a 1% de ácido ascórbico, ácido cítrico e cloreto de cálcio, durante armazenamento refrigerado, na qualidade do kiwi (Actinidia deliciosa cv. Hayward). A perda de massa foi mínima durante o período de armazenamento. O ácido ascórbico fornecido pelo tratamento foi eficientemente absorvido pelos tecidos, mantendo os níveis de vitamina C cerca de 25% mais elevados nesses frutos do que nos demais tratamentos. A análise microbiológica detectou presença de bolores e leveduras e psicrotróficos, somente no tratamento com ácido cítrico, aos 8 e 10 dias, respectivamente. Não se detectaram coliformes totais e fecais e mesófilos, o que indica que o processamento foi realizado em boas condições higiênicas. Os kiwis minimamente processados e tratados com cloreto de cálcio apresentaram uma vida útil de dez dias. Nos demais tratamentos e no controle, esse tempo foi de seis dias.
Resumo:
A acidez dos solos brasileiros, com alumínio em níveis tóxicos e baixa disponibilidade de elementos essenciais, principalmente o fósforo, exige aplicações de calcário e fertilizantes para a adequada utilização agrícola. Este trabalho objetivou avaliar o efeito de quatro doses de calcário calculadas com base no teor de Al3+ trocável do solo e em cinco relações molares de Ca:Mg, na produção de matéria seca e na composição mineral da alfafa. Duas cultivares de alfafa, Flórida 77 e Crioula, foram cultivadas em Latossolo Vermelho-Amarelo álico, textura argilosa, em casa de vegetação, em esquema fatorial disposto no delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. A produção de matéria seca da parte aérea das duas cultivares aumentou em razão do aumento das doses de calcário, e somente a cultivar Flórida 77 apresentou diferenças significativas entre as relações molares Ca:Mg. Os teores de Ca, Mg e N na matéria seca da parte aérea, de modo geral, aumentaram em razão do aumento na quantidade de calcário, sendo somente os teores de Ca e Mg alterados pelas diferentes relações molares de Ca:Mg. Os teores de P e K, de modo geral, apresentaram pequenos decréscimos com a elevação das doses de calcário, embora considerados satisfatórios para a nutrição da alfafa.