953 resultados para Brasil Política e governo


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A problemtica central dessa pesquisa consiste na anlise dos Grupos dos Onze Companheiros ou Comandos Nacionalistas. Esses grupos foram um movimento de esquerda organizado pelo ento deputado federal do estado da Guanabara, Leonel de Moura Brizola em outubro de 1963 e tinham o objetivo de pressionar o presidente Joo Goulart para a realizao das Reformas de Base. No final de 1963 o Brasil estava mergulhado numa forte crise política e econmica, e, nesse momento de instabilidade que o pas vivia e de intensas transformaes na sociedade brasileira, que o deputado Brizola numa ao extraparlamentar, conclama o povo, atravs da Rdio Mayrink Veiga a formarem os Grupos dos Onze Companheiros. Nesse perodo Brizola e Joo Goulart representavam o expoente mximo do trabalhismo nacional, o que alimentou o imaginrio conservador da sociedade que caracterizou a organizao brizolista como comunista, no entanto, verificamos em nossa pesquisa que, seus integrantes, tratavam-se de simples trabalhadores urbanos, que, logo aps o golpe civil/militar, foram perseguidos, presos e torturados pela ditadura militar.

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O objetivo do presente trabalho analisar as propostas políticas, identitrias e pedaggicas orfenicas de Villa-Lobos no Instituto de Educao do Rio de Janeiro, no perodo da Era Vargas. O corpus documental mobilizado neste estudo constitudo por correspondncias, relatrios, hinrios, cancioneiros, manuais pedaggicos e artigos de peridicos da poca em questo. Esses documentos so articulados com trs entrevistas, realizadas com professoras de msica, ex-alunas da instituio. Nessa perspectiva, buscou-se entender como se deu a aproximao do projeto musical-pedaggico villalobiano com as ideias do Manifesto dos Pioneiros da Educao Nova, de 1932, que trabalharam no Instituto, a saber: Ansio Teixeira, Afranio Peixoto e Fernando de Azevedo. Coloca-se em baila o repertrio pedaggico villalobiano e suas conexes com as ideologias fomentadas pelo governo do Getlio Vargas, por meio das canes escolares, patriticas, militares, de ofcio e folclricas. Dedica-se tambm compreenso das relaes do Maestro com os outros docentes da disciplina Msica e Canto Orfenico do Instituto de Educao: o compositor nacionalista Oscar Lorenzo Fernandez, o pianista Jos Vieira Brando e catedrtica Ceio de Barros Barreto. Por meio desta investigao foi possvel entender que a consolidao do Canto Orfenico na escola da ento capital da Repblica deu-se por sua consonncia com o iderio dos pioneiros escolanovistas, que defendiam o acesso educao para todos, e com os educadores musicais nacionalistas, professores que trabalhavam motivados pelo desejo de construir uma identidade musical verdadeiramente brasileira

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A presente dissertao busca analisar as memrias do grupo de ex-militantes polticos sobre suas vivncias durante o crcere no Presdio da Ilha das Flores e o exlio no Chile. O objetivo central contribuir para as reflexes sobre a cultura política brasileira. Assim, as vertentes historiogrficas de Histria Política e Histria Cultural se fundem, proporcionando a anlise d essas memrias relatadas. A utilizao de fontes orais segue a metodologia de Histria Oral, discutindo a formao da identidade coletiva, da memria e da amizade que permeia o grupo. Alm disso, so abordadas as aes dos ex-prisioneiros polticos dentro do espao do presdio, no que se refere sobrevivncia aos maus-tratos e s denncias. Tambm so analisados os momentos que precederam a partida do grupo para o exlio no Chile, proveniente da troca pelo Embaixador suo seqestrado em 1970. Sobre o exlio chileno, so observadas as vivncias, as rupturas e redefinies relacionadas identidade e suas representaes poltico-culturais, as dificuldades de adaptao no espao distinto, a consolidao do Partido da Ilha das Flores e da amizade entre os exilados, as atividades desenvolvidas no exlio chileno, contrariando a viso de que o exlio era o momento do desbunde poltico dos militantes, o reflexo da cultura política adquirida no crcere pelo conjunto de militantes e a separao dos membros, em 1973, com a institucionalizao do regime militar no Chile.

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O objetivo deste trabalho discutir a relao existente entre o surgimento dos paradigmas tericos utilizados no campo da "comparative politics" e o contexto poltico e econmico experimentado pelos EUA a partir do ps-guerra, a fim de traar uma breve trajetria dos conceitos-chave utilizados pela cincia política contempornea, tais como democracia e estabilidade política. Analisando esses paradigmas, esperamos tornar mais claros os aspectos normativos implcitos nas teorias que nortearam a produo da política comparada na segunda metade do sculo XX e sua influncia recente sobre estudos ligados ao desenvolvimento econmico de naes perifricas. Para tanto analisaremos alguns dos principais estudos realizados nesse mbito, referentes aos pases em desenvolvimento ou do antigo Terceiro Mundo. Assim pretendemos dar nfase aos trabalhos ancorados na chamada teoria da modernizao e queles dedicados a analisar os processos de transio democrtica e de reformas econmicas, em particular, na Amrica Latina.

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A globalizao do capitalismo joga indivduo em um mundo de controvrsias, quase de crise existencial, j que oscila entre sonho de satisfazer todos os seus desejos realidade de no poder realiz-los. globalizao que interessa so as ressacas emocionais do indivduo, que distancia da razo, do equilbrio entre poder querer torna um compulsivo do consumo. processo de massificao homogeneizao cultural, que no apenas gera vcios consumistas nos indivduos, como tambm os impede de participarem politicamente. Politicamente, uma primeira fase da globalizao caracterizada pela gide das monarquias absolutistas que concentram enorme poder mobilizam os recursos econmicos, militares burocrticos, para manterem expandirem seus imprios coloniais. Os principais desafios que enfrentam advinham das rivalidades entre elas, seja pelas disputas dinstico-territoriais ou pela posse de novas colnias no alm do mar. Politicamente globalizao recente caracteriza-se pela crescente adoo de regimes em procura de uma democracia mais ampla participativa participao política, portanto, exigncia bsica para que indivduo supere as barreiras impostas pela globalizao consiga desenvolver aes de cidadania dentro da prpria sociedade global. Nesse sentido, necessrio encurtar distanciamento entre as formas institucionais existentes, sejam jurdicas ou políticas, real possibilidade de reconhecer nas leis, nas instituies, as suas prprias leis seu prprio poder.

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A exposio realizada releva os aspectos jurdicos da dicotomia pblico/privado. Aborda as variaes qualitativas da noo de propriedade privada. Na segunda, procura realar os pontos importantes da formao de regras jurdicas para a instituio de relaes de poder, particularmente aquelas relativas formao do Estado Moderno - ao lado de um quadro sucinto daquelas referentes ao espao urbano.

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" O Banco Central no tem nada contra, nem a favor dos bancos estaduais, da mesma forma que no tem nada contra ou a favor dos bancos privados. O Banco Central tem muito a favor dos bons bancos e tem muito contra aqueles bancos que tentam competir com a Casa da Moeda, que tentam se arvorar no direito de se transformarem em bancos emissores. Isso no uma caracterstica especfica dos bancos estaduais. O que existe um grande desafio para todos os bancos. Todos os bancos, todas as instituies financeiras, mdias, pequenas, grandes e privadas ou estatais, sob pena de serem julgados pelo prprio mercado, e o julgamento implacvel, devem buscar novos nichos de mercado, novas oportunidades, postura mais agressivas, posturas mais geis na busca de novos nichos negociveis, sob pena de desaparecimento".

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Uma consulta ao conjunto do acervo da Biblioteca Nacional permite perceber o imenso valor de suas colees de peridicos para o estudo do perodo de governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961). Sem dvida, outros tipos de material podem ser listados, como a iconografia, as obras raras e o acervo cartogrfico da Biblioteca. Alm disso, no setor de referncia pode-se localizar uma bibliografia importante sobre os temas mais relevantes da poca. No entanto, considerando a extenso e a riqueza do corpo documental encontrado na Diviso de Publicaes Seriadas,1 decidimos dedicar especial ateno aos jornais e revistas l conservados, s suas caractersticas e ao seu potencial como fontes histricas para o estudo dos anos JK.

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Paulo Egydio Martins conta neste livro sua participao ou viso dos acontecimentos que lhe foram dados viver ou testemunhar. Expe valores que o nortearam na vida pblica e privada. Descreve as realizaes de seu governo, como as aes na rea da Sade, a criao do Instituto do Corao, a criao da Unesp Universidade Estadual Paulista, a construo da rodovia dos Bandeirantes e a criao do Seade Sistema Estadual de Anlise de Dados. Narra sua origem e extensa ramificao familiar, dramas e sonhos, viagens, misses diplomticas e comerciais, apresenta amigos, personalidades políticas e empresariais. Conta a sua verso da polmica invaso da puc, interpreta a histria a partir de documentos que guardou ciosamente e com os instrumentos que a memria lhe permite. No tempo presente, acerta suas contas com o passado.

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A memria militar sobre o perodo de ditadura experimentado pelo Brasil e as condies que propiciaram a abertura política e a restaurao de um regime de representao parlamentar pelo voto universal.

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Como todos os textos, este tambm tem uma histria e, no caso, no suprfluo por ela iniciar. Em meados do ano de 1991, coordenando o Setor de Histria Oral do Centro de Pesquisa e Documentao em Histria Contempornea do Brasil (CPDOC) da Fundao Getlio Vargas, fui surpreendida com a notcia que Alzira Vargas do Amaral Peixoto estava disposta a nos conceder uma entrevista. O fato no teria em si nada de especial, no fosse D. Alzira particularmente resistente concesso de entrevistas, incluindo-se a a prpria gravao de um depoimento para compor o acervo histrico do CPDOC. Na verdade, ela j realizara, entre abril e maio de 1979, portanto fazia mais de dez anos, uma gravao que fora interrompida pelos afazeres de sua atribulada vida e nunca mais retomada.1 As evasivas sempre foram numerosas e verossmeis, mas uma certa experincia no trato com depoentes nos indicava - a mim e aos demais pesquisadores - , que havia razes mais profundas para que ela no se dipusesse a reiniciar os trabalhos.

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Esta coletnea reune trabalhos de especialistas brasileiros - historiadores, socilogos, economistas e cienlistas polticos - com vasta experincia no exame da recente histria politlca do Brasil, em especial no que diz respeito ao perodo Vargas. O livro d ao leitor, brasileiro e estrangeiro, uma oportunidade indita de encontrar em uma mesma obra, artigos que enfocam de maneira didtica e concisa, as questes mais relevantes da vida política brasileira durante a Era Vargas. As transformaes globais que se operaram na política e na economia mundiais, a partir de 1980, geraram para o Brasil rupturas e novas perspectivas, atravs das quais essa herana passou a ser avaliada. Assim, embora tendo como preocupao central explicar como se fez a Era Vargas e o seu significado para o pais, o livro aborda, alnda que tangencialmente, seu possvel esgotamento e aponta as incertezas quanto ao formato institucional que o Estado brasileiro adotar no futuro. Ou seja, se de um lado, o Estado varguista est em processo de esgotamento, de outro, no se sabe exatamente quais sero as feies do seu substituto.

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Este livro no se preocupou em medir a distncia que separa as formulaes doutrinrias da prtica política desse Estado. A política supe a existncia de doutrinas, mas envolve tambm clculos imediatos, pragmticos, que ocasionam alteraes nos prprias princpios doutrinrios. Doutrina e regime no tm o mesmo significado. Supe-se, entretanto, certa coerncia entre doutrina e ao: so diferentes, por vezes se chocam, mas no so elementos contraditrios da vida social.