999 resultados para Biodiversidade - Mata atlântica


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Neste trabalho, descreveram-se a composição florística e a estrutura do estrato arbóreo de um remanescente de Floresta Ombrófila Densa Submontana (Mata Rio Vermelho) na região Centro-Norte fluminense, comparando-a com outras florestas da região. Foram alocadas oito parcelas de 5 m x 100 m, e todos os indivíduos vivos e mortos com DAP > 5 cm foram amostrados. Ao todo, foram registradas 106 espécies pertencentes a 77 gêneros e 32 famílias. As famílias com maior riqueza de espécies foram Leguminosae (13 espécies) e Lauraceae (8), e as mais abundantes foram Monimiaceae (13% dos indivíduos) e Leguminosae (11%). As espécies mais importantes quanto ao valor de cobertura (VC) foram Siparuna guianensis, Apuleia leiocarpa, Cupania oblongifolia e Machaerium brasiliensis, todas características de áreas secundárias. O índice de diversidade de espécies (H' = 3,91 nats.ind-1) foi próximo ao encontrado em outras florestas secundárias. Os resultados (elevado número de árvores mortas, com lianas, perfilhadas e secundárias iniciais; baixo número de árvores de grande porte e área basal) indicaram que a mata em foco se encontrava perturbada e em fase de regeneração intermediária. Ainda assim, permanecia detentora de considerável riqueza e diversidade florística, com espécies arbóreas ameaçadas de extinção, como Melanoxylon brauna e Dalbergia nigra. Devido à importância ecológica desde remanescente para a manutenção da flora e fauna local e ao avançado processo de fragmentação da região, sugere-se que a Mata Rio Vermelho seja prioritária em programas de conservação e manejo.

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Este trabalho foi conduzido na Estação de Treinamento e Educação Ambiental Mata do Paraíso, localizada no Município de Viçosa, MG, e teve por objetivo analisar a qualidade das águas da precipitação atmosférica em aberto (PA) e da precipitação efetiva (PE) de um trecho mais recente de regeneração da mata natural secundária, no período compreendido entre março e outubro de 2004. Para isso foram demarcadas três parcelas de precipitação efetiva dentro da Mata do Paraíso, de onde foram retiradas as alíquotas para as análises físicas das águas da precipitação interna (PI) e do escoamento pelo tronco (Et). Os valores médios de pH da água da PA, PI e Et foram 6,55; 6,9; e 6,34, respectivamente. A condutividade elétrica (µS cm-1) da água da PA, PI e Et apresentou valores médios iguais a 41,57; 100,5; e 66,36, respectivamente. A cor aparente da água da PA, PI e Et apresentou valores médios iguais a 6,09; 165; e 223,92 unidades de cor, respectivamente. A turbidez da PA, PI e Et apresentou valores médios iguais a 1,53; 2,72; e 1,94 UNT, respectivamente. A cobertura florestal da Mata do Paraíso influenciou as variáveis físicas da água de precipitação efetiva, principalmente nas chuvas que ocorreram logo após períodos de estiagem. A floresta, através da precipitação interna e do escoamento pelo tronco, regulou o pH e aumentou a condutividade elétrica, a cor e a turbidez da água da chuva, que atingiu os solos da floresta.

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O grau de ameaça e a importância ecológica dos mamíferos terrestres de médio e grande porte evidenciam a necessidade da busca de informações em inventários e diagnósticos ambientais. Objetivo deste estudo foi inventariar e avaliar a freqüência de ocorrência e riqueza de espécies de mamíferos de médio e grande porte na Estação de Pesquisa, Treinamento e Educação Ambiental (EPTEA) Mata do Paraíso, em Viçosa - MG. A área de estudo foi aleatoriamente percorrida, em busca de evidências indiretas e diretas de mamíferos. Também foram utilizadas armadilhas Tomahawk e fotográficas para o registro e identificação das espécies. Para registrar a freqüência de ocorrência, estabeleceu-se 20 parcelas de 2 x 2 m ao longo de um transecto, as quais foram vistoriadas 29 vezes entre abril de 2005 e abril de 2006. A partir dos dados de freqüência de ocorrência, estimou-se a riqueza de espécies, pelo procedimento Jackknife 1, utilizando o Programa EstimateS. Foram registradas 23 espécies de mamíferos, das quais três estão ameaçadas de extinção: Chrysocyon brachyurus (Illiger, 1815), Leopardus pardalis (Linnaeus, 1758) e Leopardus tigrinus (Schreber, 1775). As espécies silvestres com maior freqüência de registro foram Cerdocyon thous (Linnaeus, 1766), L. tigrinus e L. pardalis. Foi estimada a riqueza de 15 (intervalo de confiança = 0,95) espécies de mamíferos terrestres silvestres para a EPTEA Mata do Paraíso. O presente trabalho mostra que apesar de pequena, a área de estudo desempenha um importante papel na conservação da mastofauna da região de Viçosa - MG.

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Em Santa Catarina, foi observado aumento da cobertura florestal nas últimas décadas, o que vem construindo uma paisagem florestal retalhada por um grande mosaico de fragmentos de vários estádios sucessionais. Neste trabalho, buscou-se avaliar o dinamismo do processo sucessional de dois diferentes estádios sucessionais. Em área florestal de 40 ha localizada no Município de São Pedro de Alcântara, SC, abandonada pelo uso agropecuário em meados de 1970, foram estabelecidas aleatoriamente parcelas permanentes (50 x 50 m), duas em estádio florestal secundário médio (SM) e quatro em estádio secundário avançado (SA). As avaliações anuais durante o período de 1994 a 2000 de todas as plantas arbóreas com DAP >5 cm revelaram que no SM os valores da densidade de plantas, residentes, recrutadas, mortas e ramificadas foram superiores em relação aos no SA. No entanto, a riqueza de espécies, área basal e distribuição diamétrica foram superiores no SA. Botanicamente, foram observadas com muita clareza as espécies e as famílias dominantes de cada estádio e igualmente o dinamismo sucessional desse grupo de espécies, aumento explosivo e posterior declínio e substituição, evidenciando-se perfeitamente a funcionalidade dos grupos ecológicos nessa tipologia florestal. Por fim, destacou-se que a densidade de plantas ramificadas é notadamente superior em estádios florestais secundários iniciais, embora as taxas de incremento corrente anual fossem similares. As avaliações florísticas mostraram, ainda, que as florestas no litoral catarinense se encontravam em dinâmica sucessional, em que espécies climáxicas vêm substituindo paulatinamente o grupo de espécies pioneiras, elevando a diversidade de espécies e a biomassa florestal.

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A mata de Dois Irmãos é uma das poucas áreas remanescentes da Floresta Atlântica no Estado de Pernambuco. Nela estão inseridos os açudes do Meio, do Prata e Dois Irmãos que compõem a bacia hidrográfica do Prata. Este trabalho teve como objetivo estudar a partição das chuvas em um fragmento de Floresta Atlântica na Bacia do Prata em Recife, PE. Para obtenção dos dados de precipitação sob florestas, foram instalados 24 interceptômetros e selecionadas 20 árvores do estrato superior, e 10 árvores do sub-bosque foram escolhidas para obter os dados de escoamento pelo tronco. Encontraram-se perdas por interceptação de 208,3 mm, precipitação efetiva de 1.431,7 mm, precipitação interna de 1.392,4 mm, escoamento pelo tronco das árvores do estrato superior de 6,6 mm e escoamento pelo sub-bosque de 32,8 mm, correspondendo a 12,7%, 87,3%, 84,9%, 0,4% e 2%, respectivamente, do total precipitado de 1.464 mm.

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Este trabalho objetivou quantificar a deposição de serapilheira, avaliar a influência da precipitação nessa deposição, determinar os teores e calcular o aporte de nutrientes em função do tempo e dos componentes vegetais. A pesquisa foi conduzida em um remanescente de Mata Atlântica na região metropolitana de Recife, PE. A deposição de serapilheira foi de 10,07 t/ha/ano, e o componente folha contribuiu com 6,74 t/ha/ano (66,9% do total). A deposição de serapilheira foi maior nos períodos secos, e a sazonalidade influenciou o componente folha da serapilheira. Os teores de K foram menores nos períodos chuvosos, nos resíduos folhas e miscelânea. Os teores dos nutrientes Ca, K, Mg e P na serapilheira foram de 15,73; 4,74; 2,42; e 0,50 g/ kg, respectivamente. O aporte de nutrientes via serapilheira foi de 170,7; 26,4; 5; e 49,7 kg/ha/ano para Ca, Mg, P e K, respectivamente.

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Na região serrana do Estado do Rio de Janeiro (bioma Mata Atlântica), pequenos agricultores praticam agricultura itinerante no sistema de corte e queima. Neste trabalho, amostras de horizontes superficiais (0 -15 cm) de um Latossolo Vermelho-Amarelo sob cinco diferentes coberturas vegetais (Mata Atlântica, cultivo anual, café, banana e pastagem) foram coletadas para caracterização química dos teores de carbono nas diferentes frações de substâncias húmicas. As amostras obtidas sob mata e sob pastagem puderam ser nitidamente isoladas das demais pelo modelo discriminante construído. Aquelas representativas do grupo das culturas (banana, café e cultivo) foram superposicionadas, indicando haver semelhança entre os atributos relativos à matéria orgânica nos solos sob esses usos. O modelo obtido permitiu classificar corretamente 88% das amostras analisadas. Os atributos ácidos fúlvicos (AF), carbono orgânico (C), nitrogênio total (N) e relação C/N foram selecionados pelo modelo, sendo o teor de ácidos fúlvicos o atributo de maior peso relativo. Esse resultado indica que o fracionamento de substâncias húmicas permite a observação de alterações no solo que não são possíveis de serem identificadas pela simples determinação do teor de carbono orgânico total. Pelo padrão de agrupamento das áreas (mata-pastagem e banana-café-cultivo), denotou-se que o uso de fertilizantes pode se relacionar com alterações em atributos indicadores importantes, como o teor de ácidos fúlvicos.

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Este trabalho teve como objetivos mapear e classificar as áreas preservadas num projeto de base florestal. Foram classificadas, na região do Médio Vale do Rio Doce, no Leste do Estado de Minas Gerais, duas áreas com cobertura florestal nativa e plantações de eucalipto: Área de Cocais (região montanhosa) e Área de Ipaba (região de baixadas). Foram utilizados mapas, técnicas de interpretação visual de ortofotocartas, levantamentos de campo e análise de documentos sobre as áreas estudadas. A classificação dos estágios de sucessão seguiu os parâmetros estabelecidos na Resolução No 10 do CONAMA, de 1º de outubro de 1993. Foram elaborados diagramas de perfis verticais dos estádios de sucessão florestal e demais tipos vegetais mapeados nas áreas de estudo. Na região montanhosa sobressaíram, em área, os estágios inicial (52%) e médio (31%) e na região de baixadas, os estágios médio (33%) e inicial (23%). Nas regiões de montanhas e de baixadas, os fragmentos pequenos (< 5 ha), em maior número (69%), contribuíram com apenas 10% (2.462 ha) da área total preservada na região montanhosa e 6% (2.907 ha) na região de baixadas. Os fragmentos com mais de 50 ha, em menor número, com menos de 5%, contribuíram com 53% da área total dos fragmentos florestais na região montanhosa e com 67% na região de baixadas, indicando, em ambas, alta conectividade entre fragmentos.

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Neste trabalho foram desenvolvidos estudos na região do Rio Una da Aldeia, afluente do ribeira de Iguape, no entorno da Estação Ecológica Jureia-Itatins, Município de Iguape, São Paulo. Esses estudos consistiram de levantamento em campo das populações de Euterpe edulis Mart. (palmito-juçara) e também de estudos preliminares etnobotânicos, através da aplicação de questionários semiestruturados e realização de seminário para diagnóstico do uso atual da área, sensibilização e percepção da sustentabilidade ambiental pelos comunitários. O trabalho teve como objetivos avaliar o estado de conservação das populações do palmito-juçara e também estudar relações que as comunidades caiçaras da região mantinham com o ambiente natural. Os resultados indicaram a urgente necessidade de elaboração de um plano para enriquecimento e manejo de Euterpe edulis Mart. Foi constatada também a imensa potencialidade de uso econômico da floresta, bem como o desejo das populações tradicionais em manejar sustentavelmente os recursos naturais.

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A síndrome de dispersão de sementes está relacionada à migração das espécies e colonização de novos locais adequados para sobrevivência e reprodução. Foram estudados três estágios sucessionais de mata ciliar no domínio da Mata Atlântica (capoeira = cinco anos de regeneração; secundária = 45 anos de regeneração; e floresta madura = sem intervenção há 35 anos). As espécies foram classificadas nas síndromes de zoocoria, anemocoria e autocoria. A zoocoria predominou nos três estágios da sucessão da mata ciliar, com percentuais variáveis de 82% até 93% das espécies e 47% até 92% dos indivíduos. A segunda síndrome de dispersão mais comum foi a anemocoria, prevalecendo com elevada abundância relativa na capoeira (25% dos indivíduos). A autocoria ocorreu no sub-bosque da floresta madura com indivíduos da espécie Gymnanthes concolor. Aparticipação da zoocoria nos três estágios da sucessão demonstra que a relação planta-animal tem elevada importância para a sucessão florestal em ambiente ciliar na região do extremo sul da Mata Atlântica.

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A Mata Atlântica é o bioma brasileiro mais severamente afetado pela fragmentação ambiental. A análise da estruturação da diversidade genética, assim como de características demográficas e quantitativas, permite inferir parâmetros populacionais importantes para os programas de conservação de espécies ameaçadas. Cabralea canjerana ssp. canjerana (Meliaceae) é uma espécie arbórea dioica considerada modelo para estudos de conservação da Mata Atlântica. Cento e oitenta e três indivíduos de oito subpopulações de C. canjerana foram coletados em fragmentos florestais na Área de Proteção Ambiental (APA) Fernão Dias, no Sul do Estado de Minas Gerais, Brasil. Utilizando marcadores microssatélites, a diversidade genética foi estimada e contrastada com medidas quantitativas e medidas geográficas dessas oito subpopulações. Elevados níveis de diversidade genética foram encontrados. Uma porção pequena, porém significativa, da variância genética total está estruturada entre as populações (θ = 0,053), que foram estruturadas em dois grupos distintos. As estimativas dos níveis de diversidade genética nas populações localizadas acima de 1.800 m de altitude foram maiores, corroborando a importância dessas populações na manutenção da diversidade genética. A densidade populacional observada também foi maior nos fragmentos de maior altitude (r = 0,849; p-valor = 0,007). Não houve correlação significativa entre as variáveis fenotípicas (altura dos indivíduos e diâmetro a 1,50 m acima do solo) e as medidas de diversidade genética. Esforços conservacionistas para que aumentem o fluxo gênico entre esses fragmentos florestais devem ser estimulados, principalmente entre os fragmentos de baixa altitude e os fragmentos de elevada altitude. É comprovado que populações situadas em elevadas altitudes possuem maior número de indivíduos por hectare e, portanto, maiores índices de diversidade genética. Essas áreas podem ser tratadas como repositório de diversidade genética, e sua manutenção é de extrema importância. O Código Florestal brasileiro determina que essas áreas acima de 1.800 m de altitudes sejam consideradas Áreas de Proteção Permanente (APP).

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Resumo A utilização de anti-helmínticos por longos períodos como principal medida de controle das parasitoses gastrintestinais de ruminantes levou a ineficácia aos levamisol, benzimidazóis e avermectinas. Este estudo descreve a atividade anti-helmíntica in vivo em populações naturais de nematoides trichostrongilídeos de caprinos. Foram selecionados 18 rebanhos provenientes dos biomas Caatinga (n=12) e Mata Atlântica (n=6), do Estado da Bahia, Brasil, criados em pastagens comunais em região semiárida. Grupos de oito a 10 animais foram tratados com albendazol (ABZ), ivermectina (IVM), levamisol (LEV), moxidectina (MOX) e closantel (CLOS). Os resultados do Teste de Redução da Contagem de Ovos nas Fezes indicaram resistência simultânea dos gêneros Haemonchus sp. e Trichostrongylus spp. para o ABZ, IVM, LEV, MOX e CLOS. As percentagens de eficácia variaram de 0-92%, 0-75%, 0-91%, 69-97% e 0-85% para o ABZ, IVM, LEV, MXD e CLOS, respectivamente, no bioma Caatinga e 0-59% para o ABZ e 9-59% para o IVM no bioma Mata Atlântica. Verificou-se nos rebanhos eficácia inferior a 95% para estes anti-helmínticos, com exceção de um único rebanho no qual a eficácia para MOX foi de 97%, o que sugere a presença de NGIs resistentes aos principais classes de anti-helmínticos em rebanhos caprinos destes biomas.

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RESUMO - (Produção de serapilheira e retorno de nutrientes em um trecho de Mata Atlântica secundária, na Reserva Biológica de Paranapiacaba, SP). A produção e o conteúdo de nutrientes da serapilheira foram quantificados em área de Mata Atlântica na Reserva Biológica de Paranapiacaba, estado de São Paulo, não afetada pela poluição aérea do pólo industrial de Cubatão. Os objetivos do estudo foram realizar uma comparação com resultados de trabalho semelhante, desenvolvido em áreas da Reserva mais e menos afetadas pela poluição e determinar a extensão dos impactos desse estresse naquela região. Utilizaram-se 30 coletores de 0,25 m² com coletas mensais durante um ano (abr/88 a mar/89). As amostras mensais foram separadas em folhas, ramos, partes reprodutivas e miscelânea, pesadas e analisadas quanto aos teores de N, P, K, Ca, Mg e S. A produção anual de serapilheira total foi de 7007 kg.ha-1 (72% de folhas, 22% de ramos, 4% de miscelânea e 2% de partes reprodutivas). A produção de serapilheira foi contínua ao longo do ano, sem apresentar efeitos de sazonalidade. As folhas apresentaram os maiores teores de Ca e Mg, e a miscelânea, os maiores de N, P, K e S. O retorno de macronutrientes pela serapilheira total produzida obedeceu à seqüência decrescente dada por N>Ca>S>K>Mg>P. Com base em comparações com resultados obtidos em outros estudos desenvolvidos em florestas tropicais e na própria Reserva de Paranapiacaba, conclui-se que o trecho da floresta estudado não apresenta alterações causadas pela poluição nessa etapa da ciclagem de nutrientes.

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(Elementos minerais em folhas de espécies arbóreas de Mata Atlântica e Mata de Restinga, na Ilha do Cardoso, SP). Os teores de macro e micronutrientes, Na e Al foram determinados no compartimento das folhas, representado pelas espécies arbóreas mais importantes ocorrentes em áreas cobertas com Mata Atântica e Mata de Restinga, na Ilha do Cardoso (25º12'S e 48º01'W), São Paulo, como parte de um estudo sobre ciclagem de nutrientes. Utilizaram-se, em cada área, as 10 espécies com maiores índices de valor de importância, cujas folhas compuseram amostras mistas, realizando-se duas coletas (jun/93 e dez/93). Todos os elementos analisados apresentaram concentrações mais elevadas nas folhas coletadas na Mata Atlântica, com exceção de B e Na. A concentração da maioria dos elementos minerais foi mais alta nas folhas vivas do que na serapilheira foliar produzida em cada ambiente, sendo evidenciadas estratégias de economia de nutrientes, em ambas as formações vegetais, porém mais acentuadas na Mata de Restinga, indicando sua alta eficiência na utilização de um pequeno estoque de nutrientes.

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(Fungos microscópicos da Mata Atlântica de Paranapiacaba, São Paulo, Brasil). Na Mata Atlântica de Paranapiacaba, no estado de São Paulo, 1770 ocorrências de diferentes táxons de fungos foram registradas de julho de 1988 a maio de 1990. Para a água do riacho foram reportadas 319 ocorrências, 405 para o solo, 565 em folhas submersas de Alchornea triplinervia (Spreng.) M. Arg. e 481 em folhas dispostas sobre o solo. Mastigomycotina representou 316 ocorrências com 20 espécies, Zygomycotina 266 ocorrências com 13 espécies, Deuteromycotina 1107 ocorrências com 82 táxons e Ascomycotina 81 ocorrências com oito espécies. Os fungos foram isolados pelos métodos da lavagem de discos de folhas, placa de solo e iscagem utilizando substratos quitínicos, queratínicos e celulósicos. As folhas de A. triplinervia suportaram o maior número de táxons e de ocorrências de fungos, seguidas pelo solo e pela água do riacho.