1000 resultados para Bexiga - Exame


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OBJETIVO: Descrever as alterações do exame radiográfico de tórax em pacientes com diagnóstico de hérnia diafragmática pós-traumática (HDPT) confirmado no intraoperatório. MÉTODOS: No período entre janeiro de 1990 e agosto de 2008 foram tratados 45 pacientes com HDPT. Foram analisados dados demográficos, mecanismo de trauma, alterações na radiografia convencional de tórax (Rtx), extensão e localização da lesão do diafragma e órgãos herniados. Foram descritos os achados radiográficos mais frequentes identificados por assistentes da cirurgia e da radiologia. RESULTADOS: A Rtx foi realizada em 32 pacientes, com predomínio do sexo masculino (27 casos - 84,4%) e a média das idades foi 34 anos. O mecanismo de trauma mais frequente foi o contuso (25 casos - 78,1%). O exame radiográfico de tórax apresentava alterações sugestivas de HDPT em 26 casos (81,3%). Na laparatomia exploradora constatou-se HDPT à esquerda em 28 casos (87,5%) e à direita em 4 (12,5%). O órgão herniado mais frequente foi o estômago. CONCLUSÃO: O estudo mostrou que o Rtx é muito útil na pesquisa inicial no diagnóstico de HDPT. A dificuldade é que as lesões de diafragma, principalmente após trauma penetrante, podem passar inicialmente despercebidas, sem alterações nesse método de imagem, tornando o diagnóstico difícil.

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OBJETIVO: Investigar a expressão imunoistoquímica dos marcadores p53, Ki-67, CK20 em neoplasias uroteliais papilíferas superficiais da bexiga e correlacionar com o grau histológico, progressão tumoral e recidiva. MÉTODOS: Foram selecionadas amostras de 43 pacientes portadores de carcinoma de células transicionais superficiais da bexiga. Elas foram distribuídas em dois grupos, um denominado recorrente, de 18 indivíduos e outro não recorrente, com 25 casos. Foram confeccionados blocos multiamostrais. A técnica imunoistoquímica empregada foi de imunoperoxidase e os anticorpos foram: p53 (clone DO7), o Ki-67 (clone SP6) e CK20. RESULTADOS: A expressão do p53 foi observada em 11 casos, todos tumores de alto grau (p=0,0001). A progressão histológica ocorreu em seis indivíduos (p=0,0076). Dos 18 casos recorrentes, seis apresentaram imunorreação para o p53 e 12 foram negativos para este anticorpo (p=0,1715). O Ki-67 foi positivo em 17 dos 18 casos do grupo recorrente (p=0,0001) e dos 20 tumores de alto grau, 18 apresentaram reação para este anticorpo (p=0,0001). Dos 18 indivíduos que tiveram recorrência, 13 apresentaram expressão anômala para CK20 (p=0,0166). Nos carcinomas de alto grau, dos 20 casos, 16 apresentaram expressão anômala para este anticorpo, enquanto que 18 dos 23 indivíduos com tumores de baixo grau mostraram expressão habitual para a CK20 (p=0,0002). CONCLUSÃO: O p53 mostrou boa correlação com a progressão histológica e grau histológico. O Ki-67 apresentou forte associação com a recidiva e grau histológico, e a CK20 também associou-se com estas variáveis.

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Realizamos um estudo transversal prospectivo cujo objetivo foi avaliar a acurácia do auto-exame de mamas (AEM) na detecção de nódulos mamários palpáveis e a relação com sua freqüência. Foram entrevistadas 2672 mulheres que realizaram mamografia na Região do Vale dos Sinos/RS no período de janeiro de 94 a julho de 97, questionando-se quanto à freqüência da realização de AEM. As mulheres foram divididas em dois grupos: grupo I (mensalmente), grupo II (quase nunca). As mulheres que relataram realizar o AEM ocasionalmente foram excluídas da análise principal. Foi perguntado à paciente se ela ou seu médico haviam palpado alguma lesão mamária. Comparou-se os achados de palpação da paciente com os do médico (relatados pela paciente). A sensibilidade do AEM foi maior no grupo I comparado ao II (57,4% versus 33,3%; P <0,05). Concluímos que existe uma associação entre a realização mensal de AEM e uma maior sensibilidade na detecção de nódulos mamários palpáveis.

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Objetivos: avaliar a freqüência dos distúrbios urinários e a variação dos parâmetros urodinâmicos segundo o tempo de pós-menopausa. Métodos: foram estudadas 242 mulheres menopausadas atendidas nos Setores de Climatério e de Uroginecologia e Cirurgia Vaginal da Disciplina de Ginecologia da Escola Paulista de Medicina, UNIFESP, que apresentavam queixas urinárias. As pacientes foram agrupadas segundo o tempo de pós-menopausa em: grupo A - até 4 anos; grupo B - de 5 a 9 anos e grupo C - mais de 10 anos. Todas foram submetidas a anamnese, exame ginecológico e estudo urodinâmico. Analisamos a freqüência de alterações urinárias e a variação dos parâmetros urodinâmicos, como volume urinário (VOL); tempo total de micção (TTM); fluxos urinário máximo (FMAX) e médio (FM); resíduo pós-miccional (RES); capacidade vesical no primeiro desejo miccional (CV1D); capacidade vesical máxima (CVM); pressão máxima de fechamento uretral e comprimento funcional da uretra, com bexiga cheia e vazia (PMCH, PMV, CFUCH, CFV). Os dados foram analisados estatisticamente. Resultados: o diagnóstico clínico mais comum foi de incontinência urinária de esforço (IUE) nos três grupos, porém observou-se maior incidência de urgência miccional com o evoluir do tempo de pós-menopausa. Em relação ao diagnóstico urodinâmico, 93,6%, 84,6% e 90,7%, respectivamente, das pacientes dos grupos A, B e C apresentaram IUE, ao passo que 4,8%, 13,5% e 6,2% revelaram instabilidade vesical. Houve diminuição dos seguintes parâmetros urodinâmicos, segundo o tempo de pós-menopausa: TTM, FMAX e CV1D, além de aumento do resíduo pós-miccional. Conclusões: apesar da elevada incidência de sintomas urinários irritativos, como urgência incontinência, a IUE foi a principal afecção urinária nesta faixa etária.

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Objetivo: avaliar o nível de conhecimento e prática do auto-exame da mama entre os estudantes do curso médico e determinar possíveis fatores associados a esta prática. Métodos: foi utilizado um questionário que continha informações sobre os alunos e o seu conhecimento a respeito do auto-exame, permitindo ainda, verificar entre as alunas a prática do mesmo. Utilizaram-se os testes do qui quadrado e "t" de Student, quando aplicáveis, para verificar a associação de alguns fatores com o auto-exame. Resultados: dos 348 questionários respondidos, 55 (16%) pertenciam aos alunos do 5º ano (estudantes que haviam cursado a Disciplina de Ginecologia da Universidade Federal de Goiás), 43% eram mulheres, 62% tinham familiares médicos e 17% apresentavam história familiar de câncer de mama. Em relação ao conhecimento do auto-exame, 95% conheciam o método. Das 149 estudantes, apenas 64% o praticavam. Os motivos para não fazê-lo eram: por ser muito jovem (24%), por não acreditar que pudesse acontecer com ela (4%), por medo (9%) e por preguiça (19%), sendo que 44% das alunas não souberam explicar o motivo. Tanto o conhecimento quanto a prática do auto-exame não estiveram associados ao ano do curso médico, história familiar de câncer de mama ou à presença de familiar médico. Conclusão: o auto-exame é conhecido por praticamente todos os estudantes de medicina mesmo assim, um terço das estudantes não o praticam. Com isso ressalta-se a importância do auto-exame no curso médico, a fim de que os alunos possam levar mais informações à população, não limitando esta tarefa aos meios de comunicação.

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Objetivo: avaliar os efeitos do uso de corticóides sobre os vasos e o epitélio da bexiga e da uretra de ratas. Método: utilizaram-se 54 ratas, divididas em 5 grupos: Grupo I - dez ratas castradas; Grupo II - onze ratas castradas que receberam succinato sódico de prednisolona, na dose de 15 mg/kg de peso, por via intraperitoneal durante 26 dias; Grupo III - doze ratas castradas que receberam o mesmo corticosteróide, na mesma dose associado ao 17 beta-estradiol na dose de 10 mg/kg, subcutâneo, nos últimos 5 dias antes de serem sacrificadas; Grupo IV - onze ratas castradas que receberam placebo por 26 dias; Grupo V - dez ratas não-castradas que receberam o mesmo corticosteróide, na dose e duração do grupo II. Resultados: observou-se na bexiga do grupo castrado que recebeu corticosteróide uma média de 1,8 vasos, número semelhante ao que recebeu corticosteróide e estrogênio, contra 0,8 vasos no grupo com placebo. Já na uretra, identificaram-se 0,7 vaso no grupo com corticosteróide, contra 0,9 vaso do grupo com corticosteróide associado ao estrogênio e 0,4 vaso no grupo placebo. Quanto à mucosa, observou-se que a espessura do epitélio vesical passou de 14,1 mm do grupo placebo para 20,6 mm no que recebeu corticosteróide e para 22,6 mm com corticosteróide e estrogênio. Da mesma maneira, a espessura do epitélio uretral passou de 12,4 mm no grupo controle para 15,1 mm no grupo com corticosteróide e para 16,7 mm com corticosteróide e estrogênio. Conclusões: a prednisolona, na dose e na duração utilizadas, aumentaram o número de vasos e a espessura do epitélio da bexiga e da uretra.

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Objetivo: analisar a prevalência das queixas clínicas uroginecológicas correlacionando-as com o diagnóstico definitivo após o exame urodinâmico e comparar o sinal clínico de perda urinária com o estudo urodinâmico. Métodos: foram analisadas, retrospectivamente, 114 pacientes atendidas no período de junho de 2000 a janeiro de 2001. Todas as pacientes foram avaliadas por meio de anamnese padronizada, exame físico e estudo urodinâmico, sendo classificadas de acordo com o queixa clínica, presença do sinal de perda urinária durante o exame ginecológico e diagnóstico urodinâmico. Utilizou-se a análise estatística dos dados amostrais, por meio da determinação interna de um teste diagnóstico, para calcular a sensibilidade, especificidade e os valores preditivos positivo e negativo do sinal clínico. Resultados: a média de idade foi de 51 anos (19-80), sendo que 61 encontravam-se no menacme (53,5%) e 53 (46,5%) na pós-menopausa. Destas, 10 (18,8%) faziam uso da terapia de reposição hormonal. Do total de pacientes, 25 (21,9%) haviam se submetido a cirurgias prévias para incontinência. A queixa de perda urinária isolada foi referida por 41 pacientes (36,0%), a urgência/urge-incontinência isolada por 13 (11,4%) e os sintomas mistos por 60 (52,6%). Das pacientes com perda isolada, observou-se, à avaliação urodinâmica, que 34 (83%) tinham incontinência urinária de esforço (IUE), nenhuma paciente apresentava instabilidade do detrusor (ID), 2 (4,9%) incontinência urinária mista (IUM) e em 5 (12,1%) o estudo foi normal. Daquelas com queixa de urgência/urge-incontinência isolada, observamos na avaliação urodinâmica que nenhuma tinha IUE, 5 (38,5%) ID, 1 (7,7%) IUM e em 7 (53,8%) o estudo foi normal. Daquelas com sintomas mistos, identificamos na avaliação urodinâmica 25 com IUE (41,6%), 10 com ID (16,7%), 10 IUM (16,7%) e em 15 o estudo foi normal (25,0%). O sinal clínico de perda ao exame físico foi identificado em 50 (43,9%) pacientes. Destas, 35 (70%) tinham diagnóstico urodinâmico de IUE, 6 (12%) IUE e outro diagnóstico e 9 (18%) não tinham IUE. O sinal clínico estava ausente em 64 (56,1%) mulheres. Destas, 23 (35,9%) tinham diagnóstico urodinâmico de IUE, 7 (11%) IUE e outro diagnóstico e 34 (53,1%) não tinham IUE. Conclusões: a história clínica associada ao exame físico têm importância no manejo da incontinência urinária; porém, não devem ser utilizados como único critério para o diagnóstico. Os testes objetivos estão disponíveis e devem ser utilizados em conjunto com os dados clínicos.

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Objetivos: comparar resultados entre gestações com e sem ameaça de abortamento que apresentaram embrião/feto vivo ao exame ultra-sonográfico em idade gestacional entre 6 e 13 semanas. Métodos: trata-se de estudo retrospectivo, caso-controle, realizado no período de fevereiro de 1998 a dezembro de 1999. Os critérios de inclusão foram: gestação tópica e única, atividade cardíaca embrionária/fetal presente no exame ultra-sonográfico, realização de exame ultra-sonográfico entre 6 semanas completas e 13 semanas e 6 dias, ausência de alteração morfológica fetal, ausência de tentativa de abortamento por uso de drogas ou manipulação, ausência de doença materna e resultado conhecido da gestação. Preencheram os critérios de inclusão 1531 gestações, sendo 257 casos com ameaça de abortamento (grupo estudo) e 1274 sem ameaça de abortamento (grupo controle). Estes dois grupos foram comparados quanto à evolução da gestação para: abortamento, óbito intra-uterino, prematuridade e crescimento intra-uterino restrito. Resultados: os porcentuais de abortamento (11,7%) e prematuridade (17,8%) foram estatisticamente superiores nas pacientes do grupo estudo (p<0,001 e p=0,026, respectivamente). As taxas de óbito intra-uterino e restrição de crescimento intra-uterino não diferiram significativamente entre os grupos. Conclusão: As gestações com ameaça de abortamento apresentaram porcentuais significativamente superiores de evolução para o abortamento e prematuridade.

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Objetivo: analisar a evolução do comprimento do colo uterino ao longo da gestação gemelar e descrever a sua relação com a idade gestacional na época do parto. Métodos: estudo retrospectivo com análise de dados obtidos prospectivamente entre 1994 e 2000, no qual foram incluídas 149 grávidas com gestações gemelares. Estas foram submetidas a avaliações ultra-sonográficas para medida do comprimento do colo uterino no período de 1994 a 2000. A medida do colo uterino foi realizada na primeira avaliação ultra-sonográfica e, a partir desta, repetida em intervalos de quatro semanas. O exame foi realizado pela via endovaginal com a bexiga vazia. Resultados: em 127 gestações (85,2%), o parto ocorreu após a 34ª semana; em 20 (13,4%), entre a 24ª e a 33ª semanas, e 2 casos (1,3%) resultaram em abortamento espontâneo antes da 24a semana. A idade gestacional média na época dos partos foi 36,3 semanas. Um total de 497 avaliações do colo foram realizadas nas 127 gestações gemelares que resultaram em parto após 34 semanas (média de 4 avaliações por paciente). As avaliações foram realizadas entre a 91ª e a 39ª semana (idade gestacional média = 29,4 semanas). O teste de regressão polinomial demonstrou correlação inversa entre a medida do colo uterino e a idade gestacional (r=-0,44; p<0,0001). O valor médio foi de 44 mm na 10ª semana e 28 mm na 36ª semana. Os valores correspondentes para o 5º percentil foram de 28 mm e 12 mm, respectivamente. A mudança na medida do comprimento do colo do útero foi mais pronunciada na segunda metade da gestação (teste de Kruskal-Wallis, p=0,0006). A medida média do colo uterino e o 5ª percentil nos diferentes períodos da gestação foram determinados. Do total de 26 casos em que o parto ocorreu antes da 34ª semana, nove (34,6%) apresentavam pelo menos uma medida do colo abaixo do 5º percentil. Conclusão: o comprimento do colo do útero diminui gradualmente durante a gestação gemelar, mas as mudanças parecem ser mais significativas na segunda metade da gestação. Aproximadamente um terço das gestações em que o parto ocorreu antes da 34ª semana apresentou pelo menos uma medida do comprimento da cérvix abaixo do 5º percentil para a idade gestacional.

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OBJETIVO: estudar a freqüência do conhecimento e prática do auto-exame de mamas (AEM), caracterizando alguns fatores que influenciam sua prática. MÉTODO: durante um mês, foram entrevistadas 505 mulheres atendidas no Centro de Saúde Escola - Marco (CSE-Marco) e no anexo Unidade Materno-Infantil por meio de questionário referente ao conhecimento e prática do AEM e possíveis fatores associados. Verificou-se a correlação entre as variáveis através do teste de chi2. RESULTADOS: das mulheres entrevistadas, 96,0% conheciam o AEM. Dentre essas, 58,9% conheceram-no pela imprensa. Contudo, o meio que proporcionou prática mais correta foi a orientação médica (37,5%). Apenas 21,8% das mulheres realizavam o exame mensalmente. O principal motivo da não-realização foi o desconhecimento da técnica (48,2%). Mulheres entre 30 e 39 anos (30,2%) apresentaram maior prática mensal do exame e 58,2% das que o realizavam corretamente tinham pelo menos ensino médio incompleto. Em 58,7% dos casos, o ginecologista não incentiva a prática do AEM. CONCLUSÃO: o AEM é conhecido por praticamente todas as entrevistadas, embora mais de um terço destas não o realize, principalmente por desconhecimento da técnica. O meio de comunicação que levou a orientação mais eficiente foi a orientação médica, contudo, esta atingiu reduzido número de pacientes. Houve interferência do grau de escolaridade e faixa etária na prática do AEM, não intervindo a presença de casos de câncer na família.