940 resultados para Acessibilidade a cuidados de enfermagem
Resumo:
A Esquizofrenia é uma doença crónica que afeta aproximadamente 1% da população mundial sendo uma das doenças mais incapacitantes da psiquiatria com um maior efeito nos indivíduos e nas suas famílias com influencia negativa sobre a qualidade de vida dos mesmos. O enfermeiro na assistência ao utente portador de esquizofrenia tem a funçao de ajudar a minimizar os sintomas e a prevenir as recaídas ajudando a ter uma vida mais adaptada a patologia, contribuindo assim, para uma melhor qualidade de vida do utente bem como das suas famílias. Neste estudo delineou-se como objetivo geral, identificar qual a percepção dos profissionais de saúde sobre a importância do enfermeiro na promoção da qualidade de vida dos portadores de esquizofrenia. Para o estudo da temática optou-se por um estudo qualitativo, descritivo e exploratório com uma abordagem fenomenológica, sendo que o método de recolha de informações foi a entrevista. O público-alvo deste estudo foi constituído por dez (10) profissionais que trabalham na área de saúde mental, sendo cinco (5) enfermeiros e 5 (cinco) profissionais do Centro de Acolhimento do Doente Mental (CADM). Os resultados deste estudo comprovam a devida importância do enfermeiro na promoção da qualidade de vida do portador de esquizofrenia, embora constatou-se uma falta de motivação por parte dos profissionais, uma vez que nos seus discursos realçam um certo esquecimento/abandono por parte das entidades competentes, visto que estes não dão a devida importancia do que se trata numa enfermaría de crise. Nota-se ainda, que essa dificuldade em implementar os cuidados de enfermagem é também influenciada pelo fato dos enfermeiros não serem inteiramente capacitados para lidar com os portadores da esquizofrenia, devido as características dessa doença mental.
Resumo:
OLIVEIRA,Jonas Sâmi Albuquerque de; ENDERS, Bertha Cruz; MENEZES, Rejane Maria Paiva de MEDEIROS, Soraya Maria de. O estágio extracurricular remunerado no cuidar da enfermagem nos hospitais de ensino. Revista Gaúcha de Enfermagem, Porto Alegre(RS),v.30,n.2, p.311-8,jun.2009.
Resumo:
O presente estudo tem como propósito refletir sobre a prática de enfermagem no que concerne à temática da monitorização hemodinâmica. Pretendemos identificar a evidência empírica produzida sobre o comportamento dos enfermeiros perante os alarmes clínicos e, consequentemente, incentivar a adoção de estratégias que promovam um ambiente de cuidados intensivos menos ruidoso. Perspetivou-se um estudo de revisão sistemática da literatura. Selecionámos um conjunto de dezoito bases de dados eletrónicas, tendo recorrido a três idiomas. A colheita de informação decorreu entre dezembro de 2011 e janeiro de 2012 e, através de uma estratégia de cruzamento dos descritores selecionados, foram incluídos 5 artigos. Face a todo o corpo de discussão salientamos três categorias essenciais: opinião dos profissionais de saúde acerca dos alarmes clínicos; comportamento dos profissionais; estratégias promotoras de um ambiente menos ruidoso. Constatamos que os profissionais de saúde têm presente a bipolaridade dos alarmes clínicos e identificam limitações na sua gestão. Verificamos ainda que o comportamento dos profissionais nos estudos analisados não é linear, variando entre alterar os parâmetros no início de cada turno até ignorar uma grande maioria deles. Cientes desta realidade, os profissionais sugerem diversas estratégias passíveis de implementar, com vista a alarmes e comportamentos mais eficazes.
Resumo:
Este estudo objetiva descrever as concepções dos profi ssionais de Enfermagem sobre o processo de enfermagem, a fi m de embasar as ações de implementação do processo na instituição do estudo. Trata-se de um estudo qualitativo, desenvolvido durante uma pesquisa ação, com a equipe de Enfermagem de um hospital pediátrico de ensino. O processo de enfermagem é concebido como um instrumento para organizar a assistência e prescrever os cuidados de Enfermagem. As rotinas de trabalho evidenciam as atividades técnicas. As expectativas com a implementação do processo de enfermagem envolvem a melhoria da qualidade da assistência. O estudo reforça a importância de incluir os membros da equipe de enfermagem, na implementação das etapas do processo de enfermagem e aponta o desafi o de enfrentar as rotinas tecnicistas
Resumo:
Comparar o desenvolvimento de profissionais e estudantes de enfermagem quanto à realização da técnica de curativo. Metodologia: estudo descritivo com abordagem quantitativa. A amostra foi escolhida através de amostragem por conveniência, tendo participado da pesquisa 14 profissionais de enfermagem, que foram observados no período de março a junho de 2009, e 24 estudantes de enfermagem, regularmente matriculados no último período do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Federal da Paraíba, os quais foram observados no período de março e maio de 2010. O procedimento de coleta de dados foi efetuado através da observação não participante e preenchimento de um roteiro semi-estruturado, após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Lauro Wanderley, sob Protocolo n. 011/09. Resultados: na maioria dos aspectos analisados, os estudantes se sobressaíram aos profissionais, principalmente com relação à lavagem das mãos, orientação do paciente e utilização de movimentos únicos para limpeza da ferida. Conclusão: os profissionais devem melhorar seu conhecimento, buscando atualização nessa área, e os estudantes devem ser supervisionados durante a realização do procedimento
Resumo:
Objetivou-se caracterizar os saberes de enfermeiros sobre o Processo de Enfermagem. Métodos: Trata-se de um estudo qualitativo de natureza exploratório-descritivo, efetivado nos meses de agosto de 2010 a junho de 2011 com 12 enfermeiros atuantes da Estratégia de Saúde da Família da cidade de Juazeiro do Norte-Ceará. Aplicou-se uma entrevista através de um roteiro semiestruturado após a assinatura do termo de anuência pelos participantes. Resultados: Os enfermeiros percebem o Processo de Enfermagem como uma ferramenta tecnológica que permite a oferta de uma assistência de enfermagem sistemática, racional e planejada, tendo em vista o reconhecimento e atendimento das necessidades humanas básicas do ser cuidado. Conclusão: Portanto, os enfermeiros detêm uma convicção clara acerca da significação do Processo de Enfermagem e sua capacidade de satisfazer as demandas de cuidado do indivíduo, família e comunidade
Resumo:
Analisar a associação estatística entre diagnósticos de enfermagem identifi cados nos pacientes transplantados renais e seus fatores sócio-econômicos. Estudo transversal realizado em um hospital universitário em Fortaleza-CE, no período compreendido entre dezembro de 2004 a abril de 2005. Foram identifi cados 38 diagnósticos de enfermagem. Dez diagnósticos apresentaram freqüências acima do percentil 75: Risco de infecção; percepção sensorial perturbada: visual; Padrão de sono perturbado; Nutrição desequilibrada: mais do que as necessidades corporais; Fadiga; Disfunção sexual; Percepção sensorial perturbada: audição; Dor aguda; Padrões de sexualidade inefi cazes; Risco de nutrição desequilibrada: mais do que as necessidades. O estudo sobre diagnósticos de enfermagem ajudou a expandir o conhecimento da realidade dos pacientes, o que é necessário para o estabelecimento de cuidados de enfermagem ao transplante renal, bem como para abordar os resultados que vierem a ser desenvolvidas com o objetivo de melhorar a qualidade de vida
Resumo:
Trata-se de um caso clínico que teve como objetivo traçar diagnósticos, intervenções e resultados de enfermagem em um paciente com Síndrome de Marfan internado na unidade de terapia intensiva no pós-operatório de correção de aneurisma de aorta. Foi desenvolvido em um Hospital Universitário, localizado no município de Natal-Brasil, em abril de 2011. Entre os principais diagnósticos de enfermagem identificados, destaca-se: Débito Cardíaco Diminuído; Risco de Infecção; Dor Aguda; Risco de Glicemia Instável; Integridade da Pele Prejudicada e Ansiedade. Percebeu-se que a aplicação do processo de enfermagem neste paciente contribuiu para delimitar o campo de atuação específico da enfermagem, bem como identificar os cuidados prioritários, contribuindo para uma melhoria na qualidade da assistência
Resumo:
Enquadramento: Apesar da visita de enfermagem ou passagem de turno junto dos doentes garantir a continuidade dos cuidados de enfermagem, origina diversas questões éticas. Objetivos: Traduzir, adaptar e validar 2 questionários de colheita de dados sobre a visita de enfermagem em unidades cirúrgicas para a cultura portuguesa; identificar a opinião dos doentes e dos enfermeiros sobre a visita de enfermagem. Metodologia: Tradução, retroversão e adaptação dos questionários aplicados em 7 unidades cirúrgicas de um hospital central em Portugal de 22/08/2008 a 28/06/2009. A amostragem não probabilística acidental foi constituída por 137 enfermeiros e 96 doentes. Resultados: A visita de enfermagem promove a relação empática e de ajuda; a observação do doente e o planeamento de cuidados, no entanto é necessário clarificar o seu objetivo; incentivar à participação e ao envolvimento dos doentes; utilizar um discurso compreensível e garantir a privacidade da informação. Conclusão: Os questionários revelaram-se fidedignos e válidos na identificação das opiniões dos doentes e dos enfermeiros sobre a visita de enfermagem nas unidades de cirurgia em estudo.
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Enquadramento: Apesar da visita de enfermagem ou passagem de turno junto dos doentes garantir a continuidade dos cuidados de enfermagem, origina diversas questões éticas. Objetivos: Traduzir, adaptar e validar 2 questionários de colheita de dados sobre a visita de enfermagem em unidades cirúrgicas para a cultura portuguesa; identificar a opinião dos doentes e dos enfermeiros sobre a visita de enfermagem. Metodologia: Tradução, retroversão e adaptação dos questionários aplicados em 7 unidades cirúrgicas de um hospital central em Portugal de 22/08/2008 a 28/06/2009. A amostragem não probabilística acidental foi constituída por 137 enfermeiros e 96 doentes. Resultados: A visita de enfermagem promove a relação empática e de ajuda; a observação do doente e o planeamento de cuidados, no entanto é necessário clarificar o seu objetivo; incentivar à participação e ao envolvimento dos doentes; utilizar um discurso compreensível e garantir a privacidade da informação. Conclusão: Os questionários revelaram-se fidedignos e válidos na identificação das opiniões dos doentes e dos enfermeiros sobre a visita de enfermagem nas unidades de cirurgia em estudo.Background: Although bedside nursing handover ensures the continuity of nursing care, it raises several ethical issues. Objectives: To translate, adapt and validate 2 data collection questionnaires about bedside nursing handover in surgical units into Portuguese, and identify the patients and nurses’ opinions about bedside nursing handover. Methodology: Translation, back-translation and adaptation of the questionnaires in 7 surgical units of a central hospital in Portugal between 22/08/2008 and 28/06/2009. The non- -probability sampling consisted of 137 nurses and 96 patients. Results: Bedside nursing handover promotes an empathic and helping relationship, patient observation and care planning; however, it is necessary to clarify its purpose, encourage patient participation and engagement, use clear information, and ensure information privacy. Conclusion: The questionnaires proved to be reliable and valid to identify the patients and nurses’ opinions about bedside nursing handover in the surgical units under analysis.
Resumo:
Introdução: Em 2011 residiam em Portugal 394.496 cidadãos estrangeiros, 3.7% do total da população do país.A partir de 2008, diminuiu o número global de imigrantes mas aumentou o número de estrangeiros altamente qualificados. Em 2013/2014 cerca de 9% do total dos estudantes do ensino superior em Portugal eram estrangeiros. Alguns estudos empíricos revelam que os estudantes universitários internacionais apresentam vulnerabilidades específicas. Estudos sobre processos de transição em saúde focando este grupo são escassos ou inexistentes em Portugal. Objetivos: Identificar os fatores de vulnerabilidade em saúde, através da análise de experiências vivenciais de integração, inclusão ou exclusão de estudantes estrangeiros no ensino superior em Coimbra; Compreender de que forma a pertença a um grupo de expressão minoritária influencia a integração na vida académica; Identificar fatores de inclusão e de exclusão, com vista à prestação de cuidados de enfermagem sensíveis e culturalmente congruentes. Metodologia: Foi realizada uma revisão de literatura sobre o tema e analisada informação estatística sobre fluxos migratórios recentes em Portugal. O estudo exploratório, de natureza qualitativa, incluiu uma amostra de conveniência constituída por 8 estudantes estrangeiros inscritos no ensino superior em Coimbra no ano letivo 2015-2016. Para proceder à recolha de dados, cada estudante participou numa entrevista semiestruturada durante cerca de 30 minutos, realizada em inglês e português que foi gravada em áudio e posteriormente transcrita e analisada de acordo com a metodologia análise de conteúdo. Resultados: A amostra foi constituída por 8 participantes, 3 do sexo feminino e 5 do sexo masculino, com idades entre 20 e 39 anos. As nacionalidades, representativas de alguns dos principais grupos de estudantes do ES em Portugal foram: países da união europeia (Bélgica, Grécia, Itália, Polónia e Suíça), EUA, Brasil e China. Foram identificados 4 temas comuns, com impacto nos processos de integração, que influenciam a saúde e bem-estar: diferenças culturais relativas a valores estruturais e as formas de sociabilidade; religião; barreira linguística; experiências concretas de exclusão. A maioria dos inquiridos reportou alterações nos padrões de consumo de álcool relacionado com a cultura permissiva de consumo em Portugal no meio académico. A experiência de ser estudante internacional em Coimbra foi considerada positiva, permitindo um forte contacto com outras culturas e vivências pessoais de liberdade e autonomia. Os estudantes em contacto com o sistema nacional de saúde, relataram diferentes conceções culturais sobre cuidados de saúde e valores dos profissionais de saúde. Conclusões: Os achados do estudo vão de encontro a estudos empíricos que revelam a importância de fatores como as barreiras linguísticas e culturais, a perda de apoio social e dificuldades de integração académica nos estudantes internacionais do ensino superior. A existência de aulas e unidades curriculares em Inglês é facilitadora da integração. O suporte entre estudantes nas mesmas circunstâncias, embora de nacionalidades e culturas diferentes é um fator positivo de integração. Estes dados podem proporcionar indicadores relevantes para as necessidades específicas de promoção de saúde deste grupo.
Resumo:
Em Enfermagem considera-se o Ensino Clínico um momento privilegiado na formação dos estudantes. Permite que os estudantes de Enfermagem aprendam no seio de uma equipa e em contacto directo com um indivíduo em bom estado de saúde ou doente e/ou uma colectividade a planear, executar e avaliar os Cuidados de Enfermagem globais requeridos com base nos conhecimentos e competências adquiridas. É nos contextos reais que os estudantes têm possibilidade de mobilizar os referenciais teóricos para as diferentes situações de saúde/doença que a pessoa/grupo vive, podem desenvolver o pensamento crítico e contribuir para a reflexão das práticas clínicas através do debate com os elementos da equipa de saúde (Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, 2016). Na Área de Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica pode ler-se no Guia Orientador do Ensino Clínico (Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, 2016) que se preconiza que os estudantes desenvolvam capacidades de forma a prestarem cuidados globais à criança e sua família, privilegiando os cuidados atraumáticos, a parceria de cuidados, os cuidados centrados na família e a utilização de uma linguagem classificada (CIPE) e que constituem objectivos de aprendizagem: Promover o crescimento e o desenvolvimento da criança, quer em situação de saúde, quer em situação de doença e hospitalização, em cada etapa do seu desenvolvimento, tendo em conta o ciclo vital da família; Comunicar adequadamente com a criança e família; Promover o bem-estar e adaptação da criança e família em situações de hospitalização, reduzindo os efeitos negativos e potencializando a resiliência e Promover a recuperação da saúde da criança de acordo com as suas respostas à situação de doença, tendo como referência o processo de cuidados de enfermagem. Nesta área os estudantes realizam o Ensino Clínico em Instituições hospitalares e em Creches/Jardins-de-infância.Neste contexto, realizando os estudantes de Enfermagem o Ensino Clínico em creches/jardinsde- infância e verificando-se a carência de pesquisas desenvolvidas no nosso País sobre esta temática, propomo-nos desenvolver um estudo descritivo e exploratório, que seguirá a metodologia qualitativa, que nos responda às questões: O que valorizam os professores de enfermagem no papel do enfermeiro na creche? Será que consideram que as creches são locais de ensino clínico que proporcionam aos estudantes momentos de aprendizagem e de apropriação e desenvolvimento de conhecimentos? Com este estudo pretendemos: - Conhecer o que valorizam os professores no papel do enfermeiro na creche; - Identificar as oportunidades de aprendizagem que os professores consideram que o ensino clínico desenvolvido em creches proporciona aos estudantes; - Analisar as experiências, dos professores, de orientação de estudantes em creches.