989 resultados para vapor-frio


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

No Sul do Brasil, os danos causados pelo frio depreciam a qualidade da banana que permanece no campo durante o outono e inverno, dificultando a sua comercialização. Visando a verificar diferenças entre cultivares quanto à resistência ao frio no campo e em pós-colheita, foram realizados três experimentos em Itajaí-SC. No primeiro, foram avaliados os danos de frio em 13 cultivares do grupo AAA, 7 cultivares do grupo AAB, 6 híbridos do grupo AAAB e 1 cultivar do grupo ABB, em cachos colhidos em outubro de 1997. No segundo experimento, foram avaliados danos de frio em cultivares dos grupos AAA, AAB, ABB e AAAB, em cachos colhidos de 07-05-99 a 27-08-99. No terceiro experimento, foram avaliados danos de frio em bananas de quatro cultivares, armazenadas a 10°C, durante 5, 10 e 20 dias. O genoma B conferiu maior resistência da fruta às baixas temperaturas, tanto a campo quanto na armazenagem. Verificaram-se diferenças quanto a danos de frio tanto entre grupos genômicos, quanto entre cultivares do mesmo grupo. A maior resistência às baixas temperaturas pode permitir o transporte de bananas dos grupos AAB, ABB e AAAB a longas distâncias, em temperaturas inferiores a 12°C.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A necessidade de frio de seis cultivares de pessegueiro [Prunus persica (L.) Batsch] foi estudada em plantas de um e dois anos, em vasos, submetidas a 150; 300; 450 e 600 horas a 2ºC, e em ramos coletados periodicamente em plantas sob condições de frio natural, a campo. Considerando os resultados obtidos nos dois experimentos, estima-se que a necessidade de frio de 'Precocinho' é em torno de 300 horas a 2ºC, equivalente a 150 unidades de frio (UF) pelo modelo de Utah, ou próxima a 200 horas abaixo de 12ºC; para 'Eldorado' e 'Rio grandense', em 450 horas a 2ºC (225 UF) ou 365 horas abaixo de 12ºC; para 'BR-1', em 450 horas a 2ºC (225 UF) ou 418 horas abaixo de 12ºC; e para 'Planalto' e 'Della Nona', acima de 600 horas a 2ºC (>300 UF). Não foi possível estabelecer a necessidade de frio abaixo de 12ºC para 'Della Nona'.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo desse estudo foi avaliar a influência do estádio de maturação, temperatura e tempo de exposição na ocorrência de dano pelo frio (DF) em ciriguela. Para a avaliação do estádio de maturação menos suscetível a DF, foram colhidos frutos nos estádios breaker (B), início da pigmentação amarela (IP), amarelo predominante (AP) e expostos a temperaturas de 9,5 ºC, 10,5 ºC e 14,5 ºC, durante 1; 3 e 5 dias. Para a avaliação do desenvolvimento de DF em frutos no estádio AP, foram testadas 10 temperaturas, variando de 14,5 ºC a 5 ºC. Os frutos no estádio B apresentaram sintomas irreversíveis de DF a 14,5 ºC, após 3 dias, enquanto no estádio IP esses sintomas foram severos, após 5 dias. Para o estádio AP, nenhum sintoma de DF foi verificado entre 9,5 ºC e 14,5 ºC. O estádio AP apresentou índice leve de DF a 9,0 ºC, após 5 dias. A sensibilidade a baixas temperaturas e a ocorrência de DF em ciriguela foram dependentes do estádio de maturação. O estádio AP apresentou melhor adaptação a baixas temperaturas, sendo 9,5 ºC a temperatura limite na qual ciriguela pode ser armazenada sem risco de dano pelo frio (DF).

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A macieira necessita de períodos de baixas temperaturas (4º a 10ºC) no outono e inverno, caso contrário a planta continuará em dormência ou apresentará uma brotação e floração irregular. Sem a ocorrência de baixas temperaturas no outono e inverno, as gemas da macieira continuam em dormência por um maior período. Para mensurar a quantidade de frio necessária para superar a dormência, o método utilizado foi o número de unidades de frio baseado no Modelo Carolina do Norte Modificado. Estacas de 20 a 25 cm de comprimento e estacas de nós isolados receberam zero, 530, 1060 e 1590 unidades de frio durante a dormência. As cultivares testadas foram 'Condessa', 'Baronesa', 'Daiane', 'Imperatriz', 'Gala' e 'Fuji'. As cultivares se diferenciaram quanto ao número de dias para a brotação das gemas, ocorrendo o menor tempo para a brotação quando receberam 1590 unidades de frio, para todas as cultivares, mostrando que há uma relação entre o tempo médio da brotação e a profundidade da dormência. A porcentagem de brotação das gemas foi maior quando as estacas foram submetidas a 1590 unidades de frio, sendo que a cultivar Condessa apresentou o maior percentual de brotação, confirmando as referências que indicam ser esta a cultivar de menor exigência em frio, dentre as estudadas.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste trabalho foi determinar a dinâmica da dormência de gemas de um ano de macieira 'Imperial Gala' com ou sem frio suplementar durante o outono e o inverno, cultivadas em região de baixa ocorrência de frio. Os ramos foram coletados em Porto Amazonas-PR, em intervalos de 21 dias, de abril a agosto (19-04, 10-05, 31-05, 21-06, 12-07, 02-08 e 23-08) e receberam ou não tratamento com frio suplementar de 1.440 horas à temperatura de 4 a 7° C. A avaliação da dormência foi realizada pelo teste biológico de estacas de nós isolados (temperatura de 25° C e fotoperíodo de 16 horas) por meio dos parâmetros: tempo médio para brotação (TMB), velocidade de brotação (VB), taxa final de brotação (TF), taxa de brotações vigorosas (TBV) e tempo médio para aparecimento de folhas abertas (TMFA). A dormência mais intensa das gemas de um ano ocorreu em 12 de julho. A aplicação de 1.440 horas de frio suplementar de 4 a 7° C foi efetivo para a redução do tempo médio de brotação das gemas. A utilização da variável TBV nos testes de estacas de nós isolados foi uma importante forma de avaliação da capacidade real de desenvolvimento da gema, diminuindo-se a interferência do corte da estaca como estimulador de início de desenvolvimento.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivou-se quantificar o teor de carboidratos em gemas e ramos de um ano de macieira cv. 'Imperial Gala', com ou sem frio suplementar, durante o outono e inverno, cultivada em região de baixa ocorrência de frio. Os ramos foram coletados em Porto Amazonas-PR, em intervalos de 21 dias, de abril a agosto (19-04, 10-05, 31-05, 21-06, 12-07, 02-08 e 23-08), e receberam ou não tratamento com frio suplementar de 1.440 horas, à temperatura de 4 a 7° C. As análises de carboidratos foram realizadas em gemas e porções de ramos adjacentes às mesmas. Os carboidratos solúveis totais foram determinados pelo método do fenol-sulfúrico, realizando-se a leitura por espectrofotometria (absorbância a 490 nm). Os carboidratos insolúveis totais foram estimados pelo rendimento da fração de tecido vegetal insolúvel em álcool e solúvel em álcali, após liofilização. Os carboidratos solúveis mais os insolúveis representaram de 13,8 a 20,2 % da matéria seca de gemas e 9,9 a 15,3 % da matéria seca de ramos de um ano de macieira. Em gemas de macieira, houve maior porcentagem de carboidratos solúveis na entrada em dormência e maior porcentagem de carboidratos insolúveis na dormência mais intensa. A ocorrência de frio precoce antecipou o acúmulo de carboidratos insolúveis nas gemas enquanto o frio, durante a endodormência, promoveu o acúmulo de carboidratos solúveis. Houve aumento do conteúdo de carboidratos solúveis em ramos com o desenvolvimento da endodormência enquanto as variações do conteúdo de carboidratos insolúveis não foram significativas.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste trabalho foi determinar a dinâmica da dormência de gemas em ramos de dois anos de macieira 'Imperial Gala' com ou sem frio suplementar durante o outono e inverno, cultivadas em Porto Amazonas - PR, região de baixa ocorrência de frio. Os ramos foram coletados em intervalos de 21 dias, de abril a agosto (19-04, 10-05, 31-05, 21-06, 12-07, 02-08 e 23-08) e receberam ou não tratamento com frio suplementar de 1.440 horas, à temperatura de 4 a 7° C. A avaliação da dormência foi realizada pelo teste biológico de estacas de nós isolados (temperatura de 25° C e fotoperíodo de 16 horas) por meio dos parâmetros: tempo médio para brotação (TMB), velocidade de brotação (VB), taxa final de brotação (TF), taxa de brotações vigorosas (TBV) e tempo médio para aparecimento de folhas abertas (TMFA). A dormência mais intensa de gemas de dois anos ocorre no final de maio, com oscilações até o início de agosto. A aplicação de 1.440 horas de frio suplementar de 4 a 7° C altera a dinâmica da dormência das gemas de dois anos, reduzindo o seu tempo médio de brotação. Uma vez propiciada a brotação de gemas não-dormentes de dois anos, as mesmas possuem boa capacidade para se desenvolver.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Os sintomas da injúria pelo frio em frutos de mamoeiro cv 'Golden' foram investigados neste trabalho.Os frutos apresentando de 10% a 15% de coloração amarela na casca, foram classificados na linha de operação de embalagem da Caliman Agrícola S.A (Linhares-ES) e após receberam tratamentos térmicos e químicos. Os frutos foram embalados com filmes plásticos e estocados a 6ºC e 13ºC (85-95% UR) em uma incubadora (BOD) por 30 dias. Em intervalos de tempo definidos, seis frutos foram analisados quanto à firmeza, mudança de cor e aparência. A firmeza foi analisada tanto na região mais externa quanto na região mais interna do mesocarpo. De acordo com os resultados encontrados, os frutos estocados a 6ºC apresentaram os sintomas de escurecimento da casca entre o sexto e o décimo segundo dia de estocagem e também não perderam a cor verde após trinta dias de estocagem, conforme identificado pelos parâmetros de Hunter L (luminosidade), Hunter a (degradação da clorofila) e Hunter b (amarelecimento). A firmeza foi drasticamente reduzida nos seis primeiros dias de estocagem nas duas temperaturas. Contudo, ela permaneceu mais elevada na parte externa do mesocarpo durante todo o período de estocagem à 13ºC. Os frutos estocados à 6ºC mostraram um aumento na firmeza, nas duas partes do mesocarpo, entre o sexto e o décimo oitavo dia de armazenamento devido à incidência da injúria pelo frio.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivou-se analisar as variações do conteúdo de carboidratos em gemas e ramos de dois anos de idade de macieira 'Imperial Gala' com ou sem frio suplementar durante o outono e inverno, cultivadas em região de baixa ocorrência de frio. Os ramos foram coletados em Porto Amazonas-PR, em intervalos de 21 dias, de abril a agosto (19-04, 10-05, 31-05, 21-06, 12-07, 02-08 e 23-08) e receberam ou não tratamento com frio suplementar de 1.440 horas à temperatura de 4 a 7° C. As análises de carboidratos foram realizadas em gemas e porções de ramos adjacentes às mesmas. Os carboidratos solúveis (CS) totais foram determinados pelo método do fenol-ácido sulfúrico, realizando-se a leitura por espectrofotometria (absorbância a 490 nm). Os carboidratos insolúveis (CI) totais foram estimados pelo rendimento da fração de tecido vegetal insolúvel em álcool e solúvel em álcali, após liofilização. Existem significativas variações do conteúdo de carboidratos em gemas e ramos de dois anos durante a dormência. O aumento da intensidade de dormência no outono está associado à redução do conteúdo de CS em gemas. O tratamento com 1.440 horas de frio suplementar modifica significativamente as variações do conteúdo de CS em ramos e de CI em gemas.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A macieira caracteriza-se pela queda das folhas no final do ciclo e a conseqüente entrada em dormência. Na região norte do Paraná, onde o frio é insuficiente para a quebra natural da dormência da macieira, é necessário o uso de produtos químicos para estimular a brotação das plantas. O objetivo deste trabalho foi comparar o efeito de diferentes doses de cianamida hidrogenada, associada ao óleo mineral, sobre a quebra de dormência de gemas da macieira 'Eva', na região de Londrina-PR. Foi avaliado o efeito da aplicação de cinco concentrações de cianamida hidrogenada (0,00%; 0,25%; 0,50%; 0,75% e 1,00%), associadas ao óleo mineral 3%, sobre a quebra de dormência das gemas laterais e terminais das plantas. Avaliou-se a relação entre o número de frutos e o número de gemas brotadas por ramo de cada tratamento. Observou-se que a cianamida hidrogenada 0,50% associada ao óleo mineral 3% foi a concentração que resultou na melhor eficiência da brotação das gemas e da frutificação da macieira 'Eva' na região.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

No presente trabalho, foram aplicados tratamentos térmicos (condicionamento térmico e aquecimento intermitente) em laranja ´Valência´, tangor ´Murcott´ e lima ácida ´Tahiti´ armazenadas em baixa temperatura e avaliaram-se a incidência dos danos pelo frio e seus efeitos nas características físico-químicas das frutas. As frutas foram armazenadas durante 90 dias, a 1ºC, sendo avaliadas a cada 15 dias. A lima ácida ´Tahiti´ e o tangor ´Murcott´ suportaram até 90 dias de armazenamento, a 1ºC, com aquecimento intermitente, não apresentando danos pelo frio. No tratamento-controle (armazenamento contínuo a 1ºC), os danos pelo frio surgiram aos 30 dias de armazenamento para a lima ´Tahiti´ e aos 45 dias para o tangor ´Murcott´. Em laranjas ´Valência´, as injúrias pelo frio surgiram aos 45 dias de armazenamento, sendo significativamente menores no condicionamento térmico. O aquecimento intermitente é um tratamento que poder ser utilizado na conservação de frutas sem afetar suas características internas.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Avaliou-se a época de florescimento de 41 acessos de pessegueiros e nectarineiras existentes no Banco Ativo de Germoplasma (BAG) de Frutas de Caroço, em Capão Bonito-SP. As datas de abertura espontânea de 70% das flores (sem indução por produtos químicos) foram observadas e relacionadas com o número de horas de frio (NHF) abaixo de 7,2 e 13ºC. O NHF foi estimado, utilizando-se de equações de regressão múltipla em função das temperaturas máximas e mínimas diárias. Os acessos do referido BAG foram separados por meio de análise de "cluster", resultando na identificação de quatro grupos distintos para pessegueiros, em relação a épocas de florescimento (até 10-07; 11-07 a 20-07; 21-07 a 31-07 e após 1º-08), e três para nectarineiras (até 10-07; 11-07 a 20-07 e após 20-07). Dentre esses grupos, o mais precoce apresentou florescimento antes de 10 de julho, com exigência inferior a 40 e 500 NHF abaixo de 7,2 e 13ºC, respectivamente, para pêssego (IAC 2485-6, IAC 680-13 e Régis) e nectarina (IAC N 785-9). O grupo mais tardio para pêssegos (Eldorado, Diamante, Arlequim, Bolão e Marli) apresentou florescimento após 1º de agosto, necessitando de mais de 70 e 650 NHF abaixo de 7,2 e 13ºC, respectivamente. As principais cultivares de pêssego da persicultura paulista (Aurora-1, Douradão e Dourado-1) floresceram entre 11 e 20 de julho com NHF entre 41 a 50 abaixo de 7,2ºC e entre 501 a 560 abaixo de 13ºC.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivou-se, no presente trabalho, determinar a necessidade de frio para a quebra da dormência das gemas de caquizeiro 'Fuyu'. As coletas de ramos foram realizadas em cinco datas (26-04, 14-05, 21-06, 19-07 e 16-08). Foram aplicados nos ramos cinco tratamentos de frio adicional (0; 168; 336; 504; 672 h de frio) em geladeira à temperatura de 4ºC a 7ºC. A avaliação da dormência foi feita pelo teste biológico de estacas de nós isolados por meio do tempo médio para brotação (TMB), velocidade de brotação (VB), taxa final de brotação (TF) e taxa de brotações vigorosas (TBV). O delineamento experimental adotado foi o completamente casualizado, num esquema fatorial 5 x 5 (cinco datas e cinco tempos de exposição ao frio), com três repetições. Foram realizados testes separadamente com gemas terminais e com gemas laterais. A quebra de dormência de gemas laterais e terminais de ramos de caquizeiro 'Fuyu' ocorreu no mês de agosto, após o tratamento com 504 h de frio, de 4ºC a 7ºC, obtendo-se 100% de gemas brotadas.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O estudo objetivou o estabelecimento de um método efetivo e satisfatório do controle do dano de frio em limas-ácidas. Os frutos colhidos no município de Boa Vista-RR, 140 e 150 dias após a floração, apresentaram valores médios de 7,9 e 8,2 ºBrix; 6,3 e 6,0 mL de ácido cítrico.100mL de polpa-1 e pH de 2,8 e 3,0, respectivamente, nas duas colheitas. Após cada colheita, os frutos foram levados ao laboratório de Fitotecnia/UFRR, onde foram selecionados, limpos e submetidos aos tratamentos: T1 - controle; T2, T3 e T4 - condicionamento a 35ºC, por 6, 12 e 24 horas, respectivamente; T5 - aquecimento intermitente a 20ºC, por 8 horas, após 5 e 10 dias a 1ºC; T6 - aquecimento intermitente a 20ºC, por 8 horas, após 10 e 20 dias a 1ºC; T7 - ethephon a 1.500 mg.L-1; T8 - ethephon a 3.000 mg.L-1. Os tratamentos T9 ao T16, diferenciaram-se dos tratamentos T1 a T8, apenas, na data da colheita (10 dias após a primeira). O experimento foi avaliado a cada 15 dias, durante 75 dias, a 1 ± 0,5 ºC e 92 ± 5 % de UR, quanto ao dano de frio, aspecto visual, perda de massa fresca, sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), SS/AT (ratio - RT), clorofila total e ácido ascórbico. O atraso na colheita não proporcionou efeito significativo algum. Todos os tratamentos, à exceção do controle e do aquecimento intermitente aos 10 e 20 dias, foram eficientes no controle do dano de frio. No entanto, o tratamento químico e o condicionamento térmico aceleraram precocemente o metabolismo dos frutos, principalmente no que concerne à perda de massa fresca e ao aspecto visual. O maior teor de clorofila total e de ácido ascórbico, bem como o melhor aspecto visual, a não-incidência de podridões e a menor perda de massa fresca foram detectadas nos frutos submetidos ao aquecimento intermitente aos 5 e 10 dias. Os SS, AT e RT estavam dentro dos padrões de qualidade e não variaram estatisticamente entre os tratamentos.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho teve como objetivo avaliar o conteúdo de antocianinas no suco e as características físicas e químicas dos frutos de oito variedades de laranjas sanguíneas e de laranja Valência, e, também, verificar os efeitos do armazenamento dos frutos a 10ºC, durante um período de até 60 dias, nos parâmetros avaliados. Os teores de antocianina foram determinados utilizando-se de um método espectrofotométrico, assim como dez características físicas e químicas dos frutos e dos sucos foram avaliadas antes e durante o armazenamento. Todas as variedades de laranja avaliadas apresentaram naturalmente baixos teores ou nenhum teor de antocianina no suco. O armazenamento durante um período de até 60 dias, em baixa temperatura, possibilitou acúmulo significativo de antocianina no suco, porém de maneira desigual nas variedades de laranjas sanguíneas testadas. As variedades Moro foram as que apresentaram suco contendo os maiores teores de antocianina no final do armazenamento. À exceção de duas variedades, Sanguinelli (Marrocos e Polidari), as demais variedades sanguíneas avaliadas podem ser consideradas como semelhantes entre si e adequadas ao consumo. O armazenamento dos frutos a 10ºC, durante o período máximo de 60 dias, alterou significativamente somente as variáveis: largura de frutos, teor de SS, acidez e o rendimento de suco.