1000 resultados para semeadura em solo seco


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O objetivo deste trabalho foi avaliar a relação entre a força de tração (FT) na haste sulcadora de adubo e o volume de solo mobilizado na linha de semeadura em função da quantidade de resíduos, do tráfego de rodados de trator e da profundidade de sulcamento, e sua influência sobre a performance agronômica da soja. Os tratamentos englobaram seis doses de resíduos culturais (DR), duas profundidades de trabalho das hastes sulcadoras (PT) e duas condições de tráfego - com e sem tráfego de rodados de trator -, em blocos ao acaso e parcelas subsubdivididas. Os tratamentos foram aplicados com e sem irrigação, em Argissolo Vermelho, sob plantio direto. As diferentes PT e condições de tráfego influenciaram significativamente a FT. Independentemente da condição de irrigação, as DR não influenciaram a produtividade de grãos e a massa seca da parte aérea da soja. Sem irrigação, a produtividade da soja aumentou em 180 kg ha-1 quando a PT passou de 0,064 para 0,10 m, o que demonstra que a aplicação do fertilizante a profundidades maiores é uma prática viável para diminuir os efeitos da seca sobre a cultura.

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O experimento de campo foi conduzido na Estação Experimental de Citricultura de Bebedouro-SP (EECB), visando a avaliar a produção de matérias verde e seca e quantidade de nutrientes incorporados ao solo pelo cultivo intercalar de Crotalaria juncea, Crotalaria spectabilis, Cajanus cajan, Mucuna aterrima, Mucuna deeringiana, Dolichos labe-labe e Canavalia ensiformis, nos anos agrícolas de 1989/90, 90/91, 91/92 e 92/93, em pomar de laranjeira-'Pêra' (Citrus sinensis L. Osbeck), enxertada sobre tangerineira-'Cleópatra' (Citrus reshi Hort.), plantada em maio de 1987 e espaçadas de 7x5 m, num Latossolo Vermelho-Escuro. A produtividade média das espécies plantadas sem adubações e cultivos pós-semeadura, nos quatro anos de estudo, foram: 6,55; 1,23; 3,42; 1,78; 1,75; 1,61 e 3,03 t/ha de matéria seca, respectivamente, considerando plantio apenas na área intercalar de citros (50% da área total). A análise química do material seco revelou a incorporação de volume considerável de N, P2O5, K2O, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn e Zn pelas leguminosas, onde podemos considerar que parte do N é proveniente da fixação simbiótica do N2 atmosférico pelas leguminosas e o restante e demais nutrientes provenientes do importante processo de reciclagem de nutrientes do solo, que são absorvidos pelas leguminosas das camadas subsuperficiais e incorporados na superfície do solo, onde estarão novamente disponíveis às plantas cítricas. A C. juncea foi a espécie que se destacou como maior produtora de biomassa e incorporadora de nutrientes, seguida pelo C. cajan e C. ensiformis.

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O trabalho avaliou a interação entre temperaturas do solo (13ºC, 15ºC, 17ºC e 19ºC), profundidades de semeadura (2,5; 5,0 e 7,5 cm) e tratamento de semente com fungicida (captan + tiabendazole) na emergência de plantas de milho. Utilizaram-se sementes do híbrido AS 1565 com 22% de incidência de Fusarium verticillioides e solo de lavoura naturalmente infestado. O ensaio foi conduzido em câmaras climatizadas por 25 dias, com contagem diária da emergência. Houve diferença significativa entre sementes tratadas e não tratadas, sendo que quanto menor a temperatura do solo e maior a profundidade de semeadura, maior a resposta ao tratamento de sementes na emergência de plantas. A estabilidade de emergência ocorreu aos 23, 18, 12 e 12 dias após a semeadura respectivamente para 13ºC, 15ºC, 17ºC e 19ºC, mostrando redução na velocidade de emergência nas temperaturas baixas.

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Os solos submetidos a sistemas de produção que não incluem o preparo do solo, estão condicionados, em sua sustentabilidade, a um manejo que priorize o acompanhamento da compactação que o tráfego de máquinas provoca. Foram realizados ensaios de campo com o objetivo de avaliar a reologia de um solo Typic Hapludert, submetido ao tráfego de veículos em dois sistemas de preparo do solo (preparo convencional - LC, e semeadura direta - SD). Os subtratamentos foram quatro intensidades de tráfego (0; 80; 160 e 240 Mg km ha-1). As variáveis experimentais dependentes foram: índice de cone (IC) e densidade aparente a seco (DA). Para 160 e 240 Mg km ha-1, encontraram-se diferenças estatísticas significativas no IC em relação à testemunha. Para o LC, com as maiores intensidades de tráfego, encontraram-se valores de DA superiores a 1,83 Mg m-3. O comportamento mecânico do solo sob tráfego é mais diferente em SD que em LC. Existe uma relação direta entre o número de passadas e a profundidade onde se localiza a camada de maior resistência à penetração nos solos sob tratamento com LC.

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O presente estudo teve o objetivo de analisar, em uma lavoura sob semeadura direta, a distribuição vertical e horizontal da resistência à penetração medida por valores georreferenciados do índice de cone (IC) e a influência do teor de água do solo, permitindo a interpolação para análise de relações causa e efeito. Fatores importantes, como o teor de argila, silte, densidade, espaço poroso e teor de matéria orgânica do solo também foram mensurados. Utilizou-se de um penetrômetro hidráulico eletrônico, receptor de GPS, amostrador de solo e programas computacionais para o tratamento e obtenção dos resultados. A análise foi feita a partir dos mapas (não apresentados) para a espacialização dos atributos e pela regressão entre os dados interpolados por meio da função que apresentou o coeficiente de determinação (R²) mais elevado. Constatou-se a ocorrência de valores maiores para o IC nas profundidades compreendidas de 0,10 a 0,15 m, com menores valores em locais com maior teor de matéria orgânica, a qual coincidiu com maiores teores de argila e silte. O IC foi influenciado principalmente pelo teor de água, densidade e espaço poroso do solo.

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O tráfego contínuo e inadequado de máquinas em solos sob semeadura direta tem provocado alterações dos atributos físicos e mecânicos dos solos, influenciando, dessa forma, na produtividade das culturas. O experimento foi conduzido na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no município de Eldorado do Sul - RS, num Argissolo Vermelho distrófico típico, com o objetivo de quantificar a força de tração e obter informações sobre os atributos físicos do solo, em semeadura direta sobre resíduos de aveia-preta e ervilhaca parcialmente decomposta. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com parcelas subsubdivididas, sendo, nas parcelas principais, doses de resíduos da cultura de inverno (0; 1,3; 2,6; 3,2; 3,8 e 5,1 Mg ha-1) de palha de aveia-preta consorciada com ervilhaca, nas subparcelas profundidades de atuação da haste sulcadora de adubo (0,06 e 0,12 m) e nas subsubparcelas tráfegos dos rodados do trator e colhedora. Os atributos físicos do solo foram afetados pelo tráfego dos rodados da máquina. A força de tração foi influenciada pela profundidade de atuação das hastes sulcadoras e o tráfego dos rodados.

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Na semeadura direta, é fundamental que a mobilização do solo no sulco de semeadura seja a menor possível, visando a reduzir o risco de erosão e de desenvolvimento de ervas infestantes. O objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho de diferentes mecanismos para o manejo do sulco de semeadura quanto à mobilização de solo e à profundidade de semeadura empregados em uma semeadora direta. O experimento foi conduzido em solo argiloso, em semeadura direta, com alto volume de palha de sorgo. Os tratamentos consistiam no emprego isolado de dois mecanismos rompedores à frente da haste sulcadora, compostos pelo disco de corte e rodas de varredura, e suas combinações com três mecanismos cobridores atrás do sulcador da semente, executados pelos discos cobridores, modelos vence-tudo, protótipo M1 e spider, sendo que a combinação disco de corte mais o modelo spider não foi avaliada devido à limitação de espaço físico. Após as análises dos resultados, constatou-se que o tratamento rodas de varredura operando isoladamente apresentou a maior área de solo mobilizada, com 105 cm², e a associação dos mecanismos disco de corte mais o protótipo M1 apresentaram os menores valores, com 35,3 cm². Avaliando-se no conjunto de dados, observam-se ganhos de empolamento quando se adicionaram mecanismos cobridores aos rompedores rodas de varredura e ao disco de corte de, no mínimo, 10% e 26%, respectivamentes, melhorando a profundidade das sementes de milho em até 0,013 e 0,011 metros, respectivamentes. Já o mecanismo rompedor disco de corte e suas associações com as cobridoras modelo vence-tudo e protótipo M1 foram os que obtiveram maior aprofundamento das sementes, bem como a menor mobilização de solo no interior do sulco e maiores retornos de solo pelos cobridores.

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O manejo do solo pode alterar a persistência dos herbicidas e influi na atividade para controle de plantas daninhas, no potencial de injúria das culturas em sucessão e no risco de contaminação ambiental. Um experimento foi conduzido, no ano agrícola de 1999/2000, na Faculdade de Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com o objetivo de avaliar a persistência do herbicida acetochlor em Argissolo Vermelho manejado sob semeadura direta e preparo convencional. A dose de acetochlor utilizada foi de 3.360 g ha-1. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com três repetições. A persistência do herbicida acetochlor foi avaliada através de bioensaio, utilizando-se o trigo (Triticum aestivum) como planta indicadora. O herbicida acetochlor foi menos persistente no solo sob semeadura direta que sob preparo convencional, com meia-vida de 10 e 29 dias, respectivamente.

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Foi desenvolvido um equipamento, denominado ERRS, que, acoplado aos discos de corte das semeadoras de plantio direto, reduz o revolvimento de solo no momento da semeadura dos cultivos. Para avaliar a capacidade de essa ferramenta auxiliar o manejo de plantas daninhas, dois experimentos foram conduzidos em Cruz Alta-RS, nos quais se determinou a exposição de solo em linhas de semeadura de milho, a densidade e local de emergência de plantas daninhas e a interação dessas características com o controle químico da flora infestante. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados, com parcelas subdivididas e cinco repetições, sendo avaliados, em cada experimento, os fatores: controle químico, incluindo-se testemunha não tratada; e ERRS. O protótipo em avaliação reduziu a exposição do solo nas linhas de semeadura em até 78%, proporcionando redução na emergência de plantas daninhas, como Bidens sp. (55%), Brachiaria plantaginea (até 37%), Ipomoea sp.(50%) e Raphanus raphanistrum (26%). As espécies Bidens sp., B. plantaginea e R. raphanistrum germinaram predominantemente nas linhas de semeadura do milho; para as demais plantas daninhas avaliadas essa tendência não foi tão evidente, principalmente Cardiospermum halicacabum e Euphorbia heterophylla. O uso do ERRS na semeadora de plantio direto diminuiu a exposição do solo nas linhas de semeadura do milho, reduziu a densidade de plantas daninhas e otimizou o controle químico de parte da flora infestante.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar intervalos de dessecação (2, 7, 14, 21 e 28 dias antes da semeadura da soja - DAS) de espécies utilizadas como cobertura (Brachiaria ruziziensis, Pennisetum americanum e Brachiaria brizantha) no desenvolvimento inicial, teor nutricional da soja e manejo de plantas daninhas. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com quatro repetições. Na semeadura da soja, as espécies dessecadas aos 21 e 28 DAS foram controladas acima de 90%, porém a dessecação aos 2, 7 e 14 DAS mostrou controle inferior e distinto entre as espécies. Na dessecação aos 2 e 7 DAS, a emergência da soja ocorreu sob grande quantidade de biomassa verde, apresentando menor estande. Todavia, na dessecação aos 2 DAS, a palha se manteve por mais tempo no solo, reduzindo novos fluxos de emergência de plantas daninhas. Com o aumento do intervalo entre a dessecação de P. americanum e a semeadura da soja, houve acréscimo pronunciado no teor de fósforo da cultura. Os maiores teores de potássio na soja foram verificados com palha de B. ruziziensis e B. brizantha, e o teor de nitrogênio, quando B. brizantha e P. americanum foram dessecadas, aos 21 DAS.

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O cultivo da soja em semeadura direta tem alavancado o uso do herbicida glyphosate na dessecação de espécies antecessoras. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o preparo convencional do solo e o sistema de semeadura direta com diferentes intervalos de dessecação do milheto no desenvolvimento inicial de soja convencional e transgênica. O estudo foi realizado em campo, em um Latossolo Vermelho Distroférrico muito argiloso. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 2 x 3, com quatro repetições. Os fatores foram constituídos por dois cultivares de soja: BRS 240 (convencional) e CD 214 RR (transgênica); e três sistemas de manejo: preparo convencional do solo (CONV), semeadura direta com dessecação imediatamente antes da semeadura (sistema Aplique-Plante - AP) e com dessecação 21 dias antes da semeadura da soja (D21). A cultura do milheto foi dessecada com glyphosate na dose de 960 g i.a. ha¹. O cultivar convencional BRS 240 foi mais vigoroso que o cultivar transgênico CD 214 RR quanto à massa verde de plantas. O sistema de semeadura direta AP influenciou de forma negativa o cultivar BRS 240. Nos dois cultivares avaliados, o sistema de semeadura direta AP proporcionou os menores valores de emergência em campo e estande final de plantas. Os sistemas de manejo com semeadura direta (AP e D21) proporcionam melhor desenvolvimento de raízes e maior quantidade de nódulos, além de não influenciarem os teores de N e Mn das plantas de soja.

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A desfolhação e o pisoteio animal podem afetar a cobertura vegetal e alterar a dinâmica do calcário no solo. Este trabalho estudou um sistema de integração lavoura-pecuária com níveis de biomassa de pastagem e seu reflexo sobre o solo, o desenvolvimento da soja e a dinâmica da correção da acidez a partir da superfície do solo. O experimento foi conduzido em um Latossolo Vermelho, em uma pastagem de aveia preta + azevém manejada sob diferentes alturas. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com quatro tratamentos (10, 20, 30 e 40 cm de altura de manejo) e três repetições. Utilizou-se terneiros jovens em pastejo contínuo, com lotação variável, em dois períodos de pastejo (2001 e 2002). No final do primeiro período aplicou-se 4,5 Mg ha-1 de calcário na área, implantando-se a cultura da soja. As alturas da pastagem afetaram a massa de forragem e o desempenho dos animais. Na média dos dois anos, maiores rendimentos individuais e por área foram obtidos com pastagem manejada nas alturas médias de 25 e 10 cm, respectivamente. Após o pastejo, somente no manejo a 10 cm a densidade e a macroporosidade do solo atingiram valores que podem limitar o desenvolvimento da soja na camada de 0-2,5 cm. Efeitos sobre os atributos químicos manifestaram-se até 5 cm de profundidade, cinco meses após a calagem, avançando com o tempo, independentemente da condição anterior de pastejo. A população de plantas e o rendimento da soja diminuíram com a redução da altura de manejo da pastagem. Houve equivalência de rendimento econômico entre todos os tratamentos, sendo a diminuição do rendimento de soja, em situação de alta intensidade de pastejo, compensada pelo aumento do rendimento animal por unidade de área. O rendimento de soja na área sem pastejo foi similar àquele obtido em áreas com intensidade de pastejo leve.

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A semeadura direta baseia-se na mobilização do solo restrita às linhas de semeadura, mantendo, sempre que possível, sua superfície coberta por palha e/ou vegetação. Exige um enfoque sistêmico de todo o processo de produção agrícola e conhecimento das inter-relações solo, máquinas e plantas, em rotação cultural, fundamento primário do sistema. O presente trabalho objetivou obter informações sobre desempenho do conjunto trator-semeadora e avaliar a produtividade da cultura da soja, implantada em semeadura direta sobre resíduos de aveia preta. A pesquisa foi conduzida na Estação Experimental Agronômica-UFRGS, no município de Eldorado do Sul, RS, sobre Argissolo Vermelho distrófico típico e conduzida em dois experimentos: com e sem irrigação. Após a colheita da aveia, seus resíduos foram redistribuídos nas parcelas nas doses de 0; 2; 3; 4; 5 e 6 Mg ha-1, que constituíram os tratamentos principais (7 m x 5 m). Estes foram subdivididos (2,5 m x 7 m), em função de profundidades de atuação dos sulcadores de adubo da semeadoraadubadora (0,064 m e 0,100 m). O delineamento foi o de blocos casualizados, com três repetições. Avaliou-se parâmetros de solo, das máquinas e da cultura de soja. Na operação de semeadura da soja, a patinagem dos rodados do trator aumentou com a profundidade de atuação do sulcador de adubo e com a dose de resíduo de aveia sobre o solo. Os valores de força de tração e os de força de tração relacionados à área de solo mobilizada no sulco pelo sulcador de adubo, foram maiores na profundidade de 0,100 m, sem diferença em função das doses de resíduo. Nos locais em que houve tráfego controlado dos rodados do trator, a densidade e a resistência do solo à penetração foram maiores do que naqueles sem tráfego, implicando, também, maiores valores de força de tração e força de tração específica medidos no sulcador de adubo da semeadora. A estatura das plantas, a produtividade de grãos e a massa da parte aérea da cultura da soja foram influenciadas positivamente pela irrigação, mas não pelas doses de resíduo. Na ausência de irrigação, verificou-se maior produtividade de grãos e de massa da parte aérea da cultura da soja, quando o sulcador de adubo operou a 0,100 m. O número de legumes por planta e a massa de 100 grãos de soja foram maiores no experimento irrigado, sem influência das doses de resíduo e das profundidades do sulcador. No experimento irrigado foi obtida maior massa de grãos por planta e esta foi negativamente influenciada pelo aumento das doses de resíduo de aveia sobre o solo. Independentemente do uso da irrigação, a massa de resíduos culturais sobre o solo, à época da colheita da soja, foi menor nas parcelas com maior profundidade de atuação do sulcador.

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A profundidade de semeadura e a compactação do solo sobre a semente são específicas para cada cultura e dependem de vários atributos. Assim, objetivou-se avaliar a influência da compactação do solo sobre a semente e de diferentes profundidades de semeadura em um LATOSSOLO VERMELHO Eutroférrico típico na emergência e produtividade do amendoim. As cargas verticais impostas para compactação foram 0; 98,1; 196,2 e 294,3 N e as profundidades de semeadura de 0,04, 0,06 e 0,08 m. A compactação do solo na linha de semeadura não interferiu na produtividade da cultura. As profundidades de 0,04 e 0,06 m foram mais favoráveis para o desenvolvimento da cultura do amendoim. A interação profundidade versus compactação não apresentou correlação.

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Sistemas autossustentáveis favorecem as populações microbianas devido à conservação e ao aumento da matéria orgânica no solo. Além disso, as plantas que fazem parte desses sistemas promovem o efeito rizosférico, por meio da zona de influência das raízes, que resulta no aumento da atividade e na modificação da população microbiana. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da rotação de culturas de inverno sobre sequências de verão, em sistema de semeadura direta, nos atributos bioquímicos (amilase, urease, celulase e protease) e químicos (carbono orgânico total - COT, carboidratos totais e proteínas totais) em solo rizosférico (SR) e não rizosférico (SNR). Este estudo foi constituído de três culturas de inverno: milho (Zea mays L.), girassol (Helianthus anuus L.) e guandu (Cajanus cajan (L.) Millsp), que estavam em rotação sobre três sequências de verão: soja/soja (Glycine max L.), milho/milho e soja/milho, e duas posições no solo: solo aderido às raízes das plantas (SR) e solo da entrelinha de plantio (SNR). As atividades da amilase, celulase, protease e urease no SR foram 16, 85, 62 e 100 % maiores do que no SNR; para COT e proteínas totais a diferença foi de 21 %. Das culturas de inverno, o milho foi a que mais estimulou as atividades das enzimas amilase, celulase, urease e protease no SR, bem como a atividade das enzimas amilase, urease e protease no SNR. de modo geral, os teores de proteínas totais não foram influenciados pelas culturas de inverno e pelas sequências de verão; os carboidratos totais foram influenciados pelas culturas de inverno milho e girassol. Para o COT houve influência apenas da sequência de verão milho/milho. Os atributos bioquímicos e químicos avaliados neste estudo podem ser utilizados como indicadores das alterações no solo promovidas pelas culturas de inverno e pelas sequências de verão.