97 resultados para sílaba


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En el español rioplatense, la aspiración de /s/ preconsonántica es la norma (Terrell 1978), mientras que el debilitamiento en final de palabra ante vocal o pausa parece estar estigmatizado (Fontanella 1973; Barrios 2002). Los hablantes de este dialecto, sin embargo, tienen en principio la capacidad de controlar la tasa de debilitamiento para acercarse a diferentes normas de pronunciación, en especial en contextos de carácter formal como la interpretación de una canción. La principal hipótesis de este trabajo es que, ante una situación como esa, es esperable hallar una variación en la tasa de aspiración según cuál sea el género musical interpretado, lo cual se enlaza con resultados de estudios sociolingüísticos sobre la música popular (Trudgill 1983; Simpson 1999). En nuestro caso, el análisis se lleva a cabo sobre un corpus de 17 canciones agrupadas en dos géneros (tango y rock), y gira en torno a la figura del cantante y compositor Andrés Calamaro. El número total de realizaciones de /s/ preconsonántica relevados asciende a 701, de los cuales 393 corresponden a grabaciones de tango y 308 a grabaciones de rock. Para cada género, comparamos la tasa de aspiración de /s/ preconsonántica en las interpretaciones de Calamaro con las mismas canciones cantadas por diversos intérpretes (tanto de tango como de rock). Los resultados obtenidos a partir de la transcripción fonética fueron sometidos a un análisis de regresión múltiple (modelo logit), el cual reveló que las variables 'género' e 'intérprete' predicen significativamente controlar por factores de carácter fonético (punto y modo de articulación de la consonante siguiente, acentuación de la sílaba en la cual aparece la /s/ implosiva), posicional (/s/ intermedia o final de palabra) y gramatical (/s/ como marca verbal o de plural), y son también reinterpretados utilizando la lógica del modelo de reglas variables (varbrul). Los resultados de este trabajo indican que la /s/ preconsonántica es aspirada significativamente más en el tango que en el rock. También se verifica que, al interpretar tangos, Andrés Calamaro aspira significativamente menos dicho sonido que los cantantes que grabaron las versiones originales analizadas. Sin embargo, el propio Calamaro utiliza de manera significativamente más frecuente la aspiración cuando interpreta tangos que cuando interpreta canciones de rock. En conclusión, los resultados parecen respaldar la teoría de que los cantantes se acercan a una pronunciación más local cuando interpretan un género vernáculo (tango) y a una norma pan-hispánica cuando interpretan un género de carácter internacional (rock)

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Los infantes se sensibilizan a los patrones fonológicos más constantes en el lenguaje del ambiente, aun antes de que hagan su primera asociación referencial entre los sonidos de las palabras y los significados. Esta sensibilización promueve el desarrollo de ha- bilidades perceptuales para la adquisición del lenguaje. El objetivo de este estudio fue evaluar en infantes aprendices del español, las habilidades para categorizar fonológicamente palabras por la coincidencia en el inicio o final de las mismas. Usando el Procedimiento de Atención Preferencial Auditiva, se realizaron dos experimentos con infantes de 9 a 12 meses de edad. Los participantes escuchaban dos tipos de listas de palabras CVCV. Las palabras en las listas experimentales coincidían en una sílaba en particular (i.e. inicial, Experimento 1; final, Experimento 2), mientras que las palabras en las listas control no tenían regularidad alguna. Los resultados revelaron que, a pesar de la variabilidad en su sílaba contigua, los infantes aprendices del español categorizan tanto palabras que tienen un inicio en común, como aquellas que coinciden en la sílaba final. Dadas las características morfológicas del español, se discute su relación con el desarrollo de estas habilidades perceptuales

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Introdução: Crianças com distúrbio específico de linguagem (DEL) são propensas a apresentar dificuldade no processo de alfabetização devido às múltiplas alterações de linguagem que possuem. Este estudo comparou e caracterizou o desempenho de crianças com DEL e em desenvolvimento típico de linguagem em atividades de aliteração, rima, memória de curto prazo fonológica, ditado de palavras e de pseudopalavras. A principal hipótese do estudo era de que o grupo DEL apresentaria desempenho inferior do que o grupo em desenvolvimento típico em todas as habilidades estudadas. Método: Participaram do estudo 12 crianças com DEL (GP) e 48 em desenvolvimento típico (GC) com idade entre 7 anos e 9 anos e 11 meses. Todos os sujeitos cursavam o 2º ou 3º ano do ensino fundamental I e apresentavam audição e rendimento intelectual não-verbal preservados. Para a seleção dos grupos foram utilizadas medidas de vocabulário receptivo, fonologia e nível socioeconômico. Já as medidas experimentais avaliadas foram testes padronizados de aliteração, rima, memória de curto prazo fonológica e a aplicação de um ditado de palavras e de pseudopalavras elaborados para esta pesquisa. Resultados: ambos os grupos apresentaram pior desempenho em tarefas de rima do que de aliteração e o GP apresentou desempenho inferior em ambas as tarefas quando comparado ao GC. A análise dos distratores nas atividades de aliteração e rima apontou que em tarefas de aliteração, o GP cometeu mais erros de tipologia semântico enquanto na prova de rima foram mais erros de tipologia fonológico. O GP obteve desempenho inferior ao GC nas avaliações da memória de curto prazo fonológica, ditado de palavras e de pseudopalavras. O GP evidenciou maior dificuldade no ditado de pseudopalavras no que no de palavras e o GC não apresentou diferença significativa no desempenho dos ditados. No ditado de palavras, o GP cometeu mais erros na palavra toda enquanto no ditado de pseudopalavras ocorreram mais erros na palavra toda e na sílaba final. Na comparação do desempenho dos grupos de acordo com a escolaridade, notou-se que os sujeitos do GC do 2º e 3º ano não evidenciaram diferença significativa em seu desempenho nas tarefas, enquanto os sujeitos do GP do 3º ano apresentaram melhor desempenho do que os do 2º ano em todas as medidas experimentais, com exceção da memória de curto prazo fonológica. Conclusões: o GP apresentou dificuldade em tarefas de processamento fonológico e de escrita que foram realizadas com relativa facilidade pelo GC. Os sujeitos com DEL evidenciaram uma análise mais global dos estímulos apresentados nas tarefas de consciência fonológica, o que os fez desprezar aspectos segmentais importantes. A dificuldade em abordar as informações de modo analítico, somado a alterações linguísticas e do processamento fonológico, levou o GP a apresentar maior taxa de erros nas tarefas de ditado. Apesar das alterações apontadas, os sujeitos do GP do 3º ano obtiveram melhor desempenho do que os do 2º ano em todas as habilidades com exceção da memória de curto prazo fonológica, que é sua marca clínica. Estes dados reforçam a necessidade do diagnóstico e intervenção precoces para esta população, onde as habilidades abordadas neste estudo devem ser incluídas no processo terapêutico

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Introdução: Crianças com transtorno fonológico (TF) apresentam dificuldade na percepção de fala, em processar estímulos acústicos quando apresentados de forma rápida e em sequência. A percepção dos sons complexos da fala, dependem da integridade no processo de codificação analisado pelo Sistema Nervoso Auditivo. Por meio do Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico com estímulo complexo (PEATEc) é possível investigar a representação neural dos sons em níveis corticais e obter informações diretas sobre como a estrutura do som da sílaba falada é codificada no sistema auditivo. Porém, acredita-se que esse potencial sofre interferências tanto de processos bottom-up quanto top-down, o que não se sabe é quanto e como cada um desses processos modifica as respostas do PEATEc. Uma das formas de investigar a real influência dos aspectos top-down e bottom-up nos resultados do PEATEc é estimulando separadamente esses dois processos por meio do treinamento auditivo e da terapia fonoaudiológica. Objetivo: Verificar o impacto da estimulação sensorial (processamento bottom-up) e cognitiva (processamento top-down), separadamente, nos diferentes domínios da resposta eletrofisiológica do PEATEc. Método: Participaram deste estudo 11 crianças diagnosticadas com TF, com idades entre 7 e 10:11, submetidas a avaliação comportamental e eletrofisiológica e então dividas nos grupos Bottom-up (B-U) (N=6) e Top-down T-D (N=5). A estimulação bottom-up foi voltada ao treinamento das habilidades sensoriais, através de softwares de computador. A estimulação top-down foi realizada por meio de tarefas para estimular as habilidades cognitiva por meio do Programa de Estimulação Fonoaudiológica (PEF). Ambas as estimulações foram aplicadas uma vez por semana, num período de aproximadamente 45 minutos por 12 semanas. Resultados: O grupo B-U apresentou melhoras em relação aos domínios onset e harmônicos e no valor da pontuação do escore após ser submetido à estimulação bottom-up. Por sua vez, após serem submetidos à estimulação top-down, o grupo T-D apresentou melhoras em relação aos domínios onset, espectro-temporal, fronteiras do envelope e harmônicos e para os valores da pontuação do escore. Conclusão: Diante dos resultados obtidos neste estudo, foi possível observar que a estimulação sensorial (processamento bottom-up) e a estimulação cognitiva (processamento top-down) mostraram impactar de forma diferente a resposta eletrofisiológica do PEATEc

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The aim of this research is to describe and analyze the realization of the /R/ at the end of the syllable (coda) in the city of Uberlândia-MG, taking into account variationist aspects and possible phonological phenomena that permeates the variable realization of this segment. We used the labovian variationist methodology, that gave us the needed support to investigate and systematize the variation of one linguistic community. The corpus was compound by 5139 occurrences of /R/, which 2528 were retroflex realizations, 2480 were deletions and 132 were occurrences of other segments. The informants of this research were stratified by: sex; age group; scholarly; they were born in Uberlândia or they arrived in this city before fifth birthday. Beyond the extralinguistic variables (sex, age group and scholarty), we established as linguistic variables: following context; previous context; tonicity of syllable; lexical item; coda position in the syllable; and, at last, the word size. After the statistic analisis computed by the Goldvarb software, the favoring contexts to the retroflex realization were: coronal segments in the following context; labial segments in the previous context; unstressed syllables; nouns and others (non verbs); and words with one syllable. The favoring contexts to deletion were: dorsal segments int the following context and verbs. The extra linguistic variables favored the variation less scholarty. So, the factors male sex and age group from 26 to 49 years favored the retroflex variant, while the factors female and the age group with more than 49 years favored the deletion.

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This research investigated the nasality of vowels in the spontaneous speech of inhabitants of the quilombola communities of Brejo dos Crioulos and Poções (MG). As a theoretical framework, we based on the assumptions of Phonetics and Phonology, in renowned scholars on the investigation of nasality (CAGLIARI, 1977; CÂMARA JR., 1984, 2013; BISOL, 2013; ABAURRE; PAGOTTO, 1996; SILVA, 2015), with subsidies of the Corpus Linguistics. Its general goal was to investigate the occurrence of nasality, in the dialect of these quilombola communities, and their linguistic behavior, considering the linguistic factors that can interfere in the phenomenon. Specifically it was aimed to a) detect the occurrence of nasalized vowels with the help of the resources that the Corpus Linguistics provides (Praat and WorldSmith Tolls); b) discriminate the different types of occurring contexts of nasalized vowels; c) make quantitative and qualitative analyzes of the nasalized vowels in the study corpus; d) describe and analyze the behavior of nasalized vowels and; e) contrast the values of F1 and F2 of the oral and nasalized vowels. It was hypothesized that the nasality happens because it is conditioned by the nasal segment following the nasalized vowel - phonological process of “assimilation” - its position as the primary stress and grammatical category. It was believed that the quilombolas communities of Brejo dos Crioulos and Poções produce nasalized vowels in their speech and this linguistic phenomenon is favored by the adjacent presence of consonants or nasal vowels. Furthermore, it was hypothesized that the values of F1 and F2 of oral and nasalized vowels in these communities are distinct. The following research questions were elaborated: (i) is the presence of nasalized vowels in the speech of these quilombola communities conditioned to the presence of a nasal sound segment? (ii) does the nasal sound segment following the nasalized vowel favor the occurrence of the nasality phenomenon? is there a difference between the values of F1 and F2 of the oral and nasalized vowels in both quilombola communities considered? To compose our corpus, 24 interviews recordings were used (12 female speakers and 12 male speakers), a total of 24 participants. It was found that the following nasal sound segment tends to condition the nasalized vowel. In general, it assimilates the lowering of the soft palate of nasal consonant segment immediately following, but there are cases of nasal vowel segment - regressive assimilation; the stressed syllable tends to favor the nasality, but it occurs in pretonic and postonic position as well; F1 and F2 values of oral and nasalized vowels in the quilombola communities of Poções and Brejo dos Crioulos are distinct: the group of Brejo dos Crioulos tends to produce the F1 of oral and nasalized vowels more lowered than the group of Poções and the F2, in a more anterior position. The nasality tends to occur in verbs and nouns, although it is not specific to a grammatical category. This research found cases of spurious nasalization, confirming previous studies. In turn, it revealed cases of lexical items with favorable context for nasalization, but with its non-occurrence. This last case, considered as the lowering of the uniform soft palate in PB, presented pronounced vowels without the soft palate lowering. That is, it was detected variation in the phenomenon of nasalization in PB. With this work, it was promoted the discussion about nasality, in order to contribute to the linguistic studies about the functioning of Brazilian Portuguese in this geographical context.

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Desde la edición de las letrillas por Robert Jammes, en 1963, sólo unos pocos estudios escasamente relevantes han abordado el conjunto de las satírico-burlescas. Quedan cuestiones abiertas en torno al corpus definitivo de estas letrillas, a ciertas estrofas relevantes que no se encuentran en el manuscrito Chacón, a la singularidad del estribillo gongorino e incluso al fenómeno paratextual del género. Todas encuentran respuesta en el marco de una hermenéutica sobre el sentido como parte del contenido, una teoría crítica de largo alcance asentada en la polifonía, el dialogismo y el rasgo de iconicidad de la letrilla, y que autorizan el título de esta investigación. El encuentro de ambas perspectivas ofrece una renovada visión sobre el deíctico oculto que reside en el estribillo de la letrilla (también de algunos romances y en el «hemistiquio de autor» del soneto bernesco), lugar donde el poeta ubica reflexivamente sus modalidades vivenciales siguiendo el principio estético de las «veras y burlas» (por este orden), género formal de su cancionero burlesco. Esta poética formal del estribillo necesita un lenguaje propio que anticipe resultados más allá de la quincena de letrillas elegidas por su relevancia. Aquí se propone la instancia de un predicado de verdad para la primera vía paródica (voz de otro contra voz propia) que autentifica (una función extensional) al poeta y al racionero y un predicado de vera (un predicado de verdad con textura burlesca) para la segunda vía paródica (tono contra voz) que autentifica al poeta. La primera se acoge a la categoría paródica de la citación-descitación, cuyo rasgo de iconidad se resuelve con la técnica polifónica del entrecomillado-desentrecomillado, una de las formas del indéxico oculto. A partir de 1585, segunda etapa de esta poética del estribillo, Góngora emprende su propio refranero burlesco descitándose a sí mismo (tono contra tono), con un desentrecomillado que ahora afecta a la palabra, al morfema o a la sílaba y llega a la cabeza de la glosa. Al tiempo, la segunda vía también abandona la parodia y acoge directamente en el estribillo con parva, media y magna vox la gestualidad del poeta, que evoluciona desde el caso flexivo en la rima (ostensión de la higa burlesca) hasta la expresión verbal de esa higa y desde la reflexión hasta la proyección gestual impresa en la textura. Toda una deixis al servicio del estribillo, una figura con el rasgo de iconicidad necesario para establecer una situación donde el poeta y el lector estén instanciados especularmente. Es lo que se denomina la actio elocutiva. Se rescata el aspecto original de una letrilla y se precisan los rasgos de iconicidad (en torno a los conceptos de asunción y de suscripción en varios niveles) de las presuposiciones e implicaturas de la vivencialidad pero, sobre todo, de las fuentes que se parodian o imitan. Polifonía y dialogismo se aúnan en las decenas de filiaciones que se proponen, entre las que sobresalen las de Pedro de Padilla, Baltasar de Alcázar y, especialmente, la de Diego Hurtado de Mendoza.