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Resumo:
Os grãos de quinoa possuem excelente balanço nutricional além das propriedades funcionais, comparativamente superior à dos cereais. A quinoa é cultivada em diversos países e, devido às suas características, têm aumentado o interesse de pesquisadores e consumidores. A quinoa contém pericarpo branco, no entanto, existem grãos com pericarpo vermelho e preto, e todos os tipos são utilizados como alimento em diferentes preparações. Com o objetivo de avaliar as características de grãos de quinoa, amostras de cor branca, preta e vermelha foram analisadas quanto às propriedades físico-químicas e funcionais dos grãos e do amido extraído das diferentes amostras. O amido, extraído pelo método alcalino, foi submetido as análises de teor de amilose, difração de raios X, microscopia eletrônica de varredura (MEV), propriedades térmicas (por DSC-Differential Scanning Calorimeter) e propriedades de pasta (por RVA- Rapid Visco Analyser), além de suscetibilidade à hidrólise enzimática e cor. A composição físico-química dos grãos de quinoa apresentou como principais diferenças o teor de cinzas, fibras e amido. O teor de amilose variou de 13,6% a 21,3%, entre as amostras de amido; os padrões de cristalinidade dos amidos foram de tipo A, típico dos cereais; e, a cristalinidade relativa variou de 25,4 a 29,6 %; as micrografias obtidas por MEV apresentaram as formas poliédricas dos grânulos de amido. Os viscoamilogramas, obtidos para os diferentes amidos, mostraram um comportamento semelhante entre as amostras brancas e pretas. As propriedades térmicas de retrogradação das amostras de quinoa vermelha apresentaram uma menor taxa de retrogradação que variou de 7,5 a 8,5 %; as cultivares brancas apresentaram as maiores taxas de retrogradação de 19,0 a 25,4 %. A hidrólise enzimática dos grânulos de amido, analisada em equivalentes de maltose, variou de 7,2 a 8,7 mg/mL, com uma velocidade maior para a cultivar BSyB, em 60 minutos. O amido extraído das amostras brancas de quinoa apresentou valor de luminosidade de 99,0 e os amidos extraídos das amostras de cor vermelha e preta apresentaram em torno de 97,0. As análises realizadas neste estudo ampliam o conhecimento das características da quinoa de cor branca, vermelha e preta, além de mostrar que a cultivar brasileira (BSyB) apresenta características diferenciadas em vários parâmetros. Devido as suas propriedades todas as amostras analisadas possuem potencial para futuras aplicações tecnológicas.
Resumo:
Enhanced biodegradation of organic xenobiotic compounds in the rhizosphere is frequently recorded although the specific mechanisms are poorly understood. We have shown that the mineralization of 2,4-dichlorophenoxyacetic acid (2,4-D) is enhanced in soil collected from the rhizosphere of Trifolium pratense[e.g. maximum mineralization rate = 7.9 days(-1) and time at maximum rate (t(1)) = 16.7 days for 12-day-old T. pratense soil in comparison with 4.7 days(-1) and 25.4 days, respectively, for non-planted controls). The purpose of this study was to gain a better understanding of the plant-microbe interactions involved in rhizosphere-enhanced biodegradation by narrowing down the identity of the T. pratense rhizodeposit responsible for stimulating the microbial mineralization of 2,4-D. Specifically, we investigated the distribution of the stimulatory component(s) among rhizodeposit fractions (exudates or root debris) and the influence of soil properties and plant species on its production. Production of the stimulatory rhizodeposit was dependent on soil pH (e.g. t(1) for roots grown at pH 6.5 was significantly lower than for those grown at pH 4.4) but independent of soil inorganic N concentration. Most strikingly, the stimulatory rhizodeposit was only produced by T. pratense grown in non-sterile soil and was present in both exudates and root debris. Comparison of the effect of root debris from plant species (three each) from the classes monocotyledon, dicotyledon (non-legume) and dicotyledon (legume) revealed that legumes had by far the greatest positive impact on 2,4-D mineralization kinetics. We discuss the significance of these findings with respect to legume-rhizobia interactions in the rhizosphere.