905 resultados para metabolizable energy requirements
Resumo:
Com o objetivo de determinar as exigências de energia e proteína para ganho de tourinhos Santa Gertrudes, 33 tourinhos, com idade de 12 meses e peso inicial médio de 314,6±33,2kg, foram confinados durante 115 dias, após 56 dias de adaptação. Seis animais foram abatidos após adaptação, para determinação da composição química corporal inicial. Os animais receberam dietas contendo 80% de concentrado, avaliando-se a inclusão de 0; 4,5; e 9,0% do subproduto concentrado da produção de lisina na matéria seca. As exigências de energia líquida de ganho (ELg) foram estimadas em função do peso de corpo vazio (PCVZ) e do ganho de PCVZ (GPCVZ), e as exigências líquidas de proteína para ganho (PLg) foram estimadas em função do GPCVZ e da energia retida (ER). As equações obtidas para ELg e PLg foram: ELg (Mcal/dia) = 0,0061×PCVZ0,75×GPCVZ0,578; e PLg (g/dia) = 208,1×GPCVZ - 1,0868×ER. A exigência de energia líquida encontrada para ganho de 1kg de PV foi de 3,93; 4,88 e 5,76Mcal, e a exigência de proteína metabolizável foi de 367,81; 393,59 e 391,63g, respectivamente, para animais com 300, 400 e 500kg de peso corporal. O valor de exigência líquida para mantença foi obtido por meio da regressão do logaritmo da produção de calor (PC), em função da ingestão de energia metabolizável, chegando-se ao valor de 75,6kcal/PVz0,75/dia. Concluiu-se que, devido ao aumento do teor de gordura na composição do ganho, animais de maior peso de corpo vazio apresentam maiores exigências líquidas de energia.
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Objetivou-se, com este trabalho, estudar as características de carcaça e qualidade da carne do peito depois da inclusão de fitase em dietas para frangos de corte, com diferentes níveis de energia metabolizável aparente corrigida para nitrogênio (EMAn) e proteína bruta (PB) reduzida, suplementadas com aminoácidos essenciais seguindo o conceito de proteína ideal. Foram utilizados 1.500 frangos machos Cobb dos 22 aos 42 dias de idade com peso inicial de 833 ± 7 g e final de 2741 ± 48 g distribuídos em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 3x3+1 (três níveis de EMAn - 2950, 3100 e 3250 kcal/kg - e três de PB - 14, 16 e 18% - e um tratamento adicional - controle, sem fitase, com 3100 kcal/kg EMAn, 19,2% de PB e 0,4% de fósforo disponível) em seis repetições com 25 aves cada. Ao final do experimento, duas aves de cada parcela foram sacrificadas para a mensuração do rendimento de carcaça e de cortes e determinação da composição química da carne do peito. Os níveis de energia e proteína em rações com fitase influenciaram (P<0,05) os rendimentos de carcaça, peito e gordura abdominal a porcentagem de umidade, proteína e lipídios no músculo pectoralis major das aves, sendo os níveis de 3100 kcal EMAn/kg e 18% de PB os que proporcionaram maiores rendimentos de carcaça e de peito e menor deposição de gordura abdominal, mas em maior teor de lipídios na carne do peito. Conclui-se que a manipulação da energia em rações com reduzido teor de proteína e suplementadas com aminoácidos e fitase influencia o rendimento de cortes e a qualidade da carne do peito de frangos aos 42 dias.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Foram utilizadas 30 vacas gestantes da raça Canchim, mantidas em sistema de pastejo rotativo intensivo de capim-marandu, que receberam suplemento alimentar para manutenção de peso corporal durante a estação seca. Para avaliar as recomendações do Agricultural and Food Research Council, quanto ao fornecimento de substrato dietético para o crescimento da microbiota ruminal, os animais foram distribuídos em um delineamento inteiramente ao acaso (três tratamentos x dez repetições), de acordo com os seguintes tratamentos: controle (sem restrição do requerimento microbiano de proteína degradável e energia fermentável); restrição do requerimento microbiano de proteína degradável; e restrição do requerimento microbiano de energia metabolizável fermentável. Os suplementos foram compostos com silagem de milho, milho moído e soja integral, cujas quantidades predeterminadas foram fornecidas aos animais diariamente às 10 h. O período de avaliação teve duração de 192 dias, durante o qual foram efetuadas pesagens dos animais no início/término de cada um dos quatro subperíodos experimentais estabelecidos. A avaliação dos resultados indicou que não houve diferença no desempenho dos animais que receberam os diferentes suplementos com médias de ganho de peso corporal de 0,18; 0,02; e 0,12 kg/cab/dia para os respectivos tratamentos descritos. Concluiu-se que a limitação do crescimento da microbiota ruminal por meio da redução dos aportes de energia fermentável ou proteína degradável não interferiu no desempenho de vacas Canchim durante o período seco.
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O trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar os efeitos da ingestão de rações com diferentes níveis de fósforo, por cabritos em crescimento, sobre a perda endógena fósforo. Dezoito animais da raça Saanen, machos, castrados, com 4 a 5 meses de idade, peso vivo médio de 25 ± 1,2 kg, foram alojados, por 45 dias, em gaiolas de metabolismo. Os animais receberam rações com três níveis de P (0,08; 0,15; e 0,38% na matéria seca) e semelhantes níveis de proteína bruta, energia metabolizável e relação Ca:P. Após 38 dias de fase pré-experimental, os animais receberam injeção (0,5 mL) com 7,4 Mbq de 32P (Na2HPO4 - livre de carregador), via jugular esquerda. Foram coletados sangue, fezes, urina e sobras das rações. Utilizou-se delineamento inteiramente casualizado, fazendo-se a análise de regressão para o P ingerido. A ingestão média de P variou de 20,9 a 132,3 mg P/kg PV/dia e influenciou a excreção de P fecal. A quantidade de P endógeno variou de 7,6 a 45,4 mg/kg PV/dia e foi também influenciado pela ingestão de matéria seca e P inorgânico no plasma. A exigência líquida de mantença para os caprinos estudados foi de 6,87 mg/kg PV/dia.
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Quatrocentas aves com peso médio de 675,00 g foram distribuídas em delineamento de blocos casualizados, com base no peso das aves, com cinco tratamentos e quatro repetições. As dietas experimentais foram constituídas de cinco níveis de energia metabolizável (2.800, 2.900, 3.000, 3.100 e 3.200 kcal de EM/kg de ração) formuladas para atender às exigências nutricionais, exceto de energia metabolizável. O aumento do nível de energia das rações foi obtido pela adição de óleo de soja. Realizaram-se análises de variância e de regressão, associando-se os níveis de energia aos valores das variáveis estudadas. As aves foram avaliadas quanto ao desempenho (consumo de ração, ganho de peso e conversão alimentar) e às características de carcaça nos períodos de 22 a 35 dias, 36 a 42 dias, 43 aos 49 dias e de 22 a 49 dias de idade. O ganho de peso e a conversão alimentar de frangos de corte da linhagem Hubbard mantidos em ambiente de alta temperatura não são influenciados pelos níveis de energia metabolizável da ração. Os níveis de energia da dieta não afetam os rendimentos de carcaça, coxa, sobrecoxa, asa, tulipa, moela coração fígado, proventrículo e intestino. Entretanto, a gordura abdominal aumenta e o rendimento de peito decresce proporcionalmente à elevação da energia da dieta em ambiente de altas temperaturas.
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The aim of this experiment was to evaluate the performance of commercial layers between 1 and 18 weeks of age submitted to different crude protein (CP) and metabolizable energy (ME) levels. The trial was carried out at the poultry sector of the Department of Animal Science, of the Centro de Ciencias Agrarias, Universidade Federal of Paraiba, Areia-PB, Brazil. Four hundred and thirty-two Lohmann Brown chicks were used at 3 days of age according to a completely randomized design in a 3 x 3 factorial scheme, with three CP levels and three ME levels. In the first phase (1-6 wk), the birds were fed with diets containing three levels of CP: 21, 22 or 23% CP and three levels of ME: 2,900, 3,000 and 3,100 kcal/kg diet. In the second phase (7-12 wk) and in the third phases (13-18 wk), CP levels of feeding were 18, 19 or 20%, and 16, 17 or 18%, respectively, and three ME levels being 2,700, 2,800 or 2,900 kcal ME/kg diet in these two phases. It was not found interaction between CP and ME levels. Based on the results obtained one recommends for the phases from 1 to 6, 7 to 12 and 13 to 18 weeks of age the levels of 21 % of CP and 2900 kcal of ME/kg diets, 20% of CP and 2700 kcal of ME/kg diets and 16% of CP and 2700 kcal of ME/kg diets respectively.
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The trials were conduced to determine the energy requirements of growing pullets from 1 to 18 weeks of age,by means of the factorial method, using the comparative slaughter technique. The energy requirements for maintenance were determined utilizing the following feeding levels: ad libitum, 80% and 60% of ad libitum and sufficient for maintenance. Heat production was determined as a function of metabolizable energy intake (MEI) and the retained energy, which, when extrapolated to zero of ME intake, indicated net energy (NE) for maintenance of 63.6; 71.24 and 76.78 kcal/kg0.75/day, for the periods from 1 to 6, 7 to 12 and 13 to 18 weeks of age, respectively. ME requirements for maintenance were determined by ME intake regression as a function of the retained energy, which, when extrapolated to zero retained energy, resulted in 86.12; 98.95 and 116.24 kcal/kg0.75 per day for the periods from 1 to 6, 7 to 12 and 13 to 18 weeks of age, respectively. ME requirements for weight gain were determined through regression analysis of the energy present in the body as a function of body weight, obtained by means of weekly slaughtering during the period from 1 to 18 weeks old. The regression coefficients of energy present in the body as a function of the body weight were used for the determination of the NE requirements for gain. By taking into account the conversion efficiencies of ME to NE for gain, the requirements for weight gain were: 4.11, 5.78 and 7.32 kcal/g ME for the periods 1 to 6, 7 to 12, and 12 to 18 weeks of age, respectively.
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The objective of this work was to evaluate the nutritive value of pigeon pea meal (PPM) with methionine substituting soybean meal (SM) in diets for 1-28 day-old broiler chicks. The experimental design was that of random blocks, in a 3 × 3 factorial scheme with three substitution levels - 15,30 and 45% - and three methionine supplementation levels in relation to the requirements, that is: 100, 66 and 33%, with four repetitions. It was found that PPM treated for 20 minutes at 100°C substituted up to 30% of the SM, even without methionine supplementation, in relation to liveweight (p<0.01), to food conversion and to the efficiency of utilization of metabolizable energy and to protein (p<0.05). At the 66% level of methionine supplementation, the same results as for these parameters were obtained at all of the levels of substitution of SM by PPM. The 30% or 45% substitution of SM protein by that of PPM affected (p<0.01) the efficiency of methionine utilization. The sulphur amino acid utilization efficiency was affected (p<0.01) beginning at 66% methionine supplementation in the diets.
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Ten isonitrogenous casein-gelatin-based diets were formulated to contain five estimated metabolizable energy concentrations (10.92, 12.29, 13.63, 14.82 and 16.16 kJ g -1) at two carbohydrate-to-lipid ratios (CHO : L, 5.3 and 12.8, g : g) in a 5 × 2 factorial arrangement. Each diet was assigned to triplicate groups of 11 piracanjuba fingerlings (5.25 ± 0.14 g) and fed to apparent satiation twice a day for 90 days. Higher daily weight gain was obtained by fish fed the 13.63 kJ g -1 diets for both CHO : L ratios. There was a significant reduction of feed consumption when dietary energy concentration increased above 13.63 kJ g -1. Feed conversion ratio and apparent net energy retention improved as dietary energy increased. Apparent net protein retention tended to be lower in the highest and lowest dietary energy concentrations. The results suggest that dietary lipid energy was more efficiently utilized by piracanjuba fingerlings than carbohydrate energy. Body composition and hepatosomatic index (HSI) were not influenced by dietary CHO : L ratio. However, an increase in dietary energy concentration beyond 13.63 kJ g -1 resulted in a significant increment in lipid deposition, while body moisture and HSI decreased. Our findings indicate that at 300 g kg -1 dietary crude protein, a CHO : L ratio of 5.3 is recommended for piracanjuba, and the required energy is either 13.63 kJ g -1 if raised for aquaculture or 14.82 kJ g -1 if destined to stock enhancement. © 2006 Blackwell Publishing Ltd.
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This experiment was conducted to evaluate the use of different energy levels and amino acid recommendations on performance, carcass yield and intestinal morphometry of broilers from 42 to 57 days of age. We used 1,600 one-day old male broilers (Cobb 500) in a completely randomized design arranged in a 2x4 factorial scheme with 3,200 and 3,600 kcal ME/kg and four different feed programs. The metabolizable energy levels and the feed programs did not determine significant differences in carcass characteristics for choosing a level of energy or a feed program, thus the energy level and the recommendations of amino acids that determine the highest cost-benefit ratio should prevail. It was observed that 3,600 kcal ME/kg resulted in some improvement on performance and morphometry of the intestinal mucosa, also the fractioning of digestible amino acid requirements during two periods resulted in worse performance and intestinal villi height.
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Pós-graduação em Zootecnia - FCAV
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Models of daily energy requirement can help to establish better and more profitable feeding programs for poultry. Studies have been conducted at UNESP-Jaboticabal-Brazil with the aim of studying energy utilization in broiler breeders, laying hens, and broilers, and to establish metabolisable energy requirement models. The factorial approach was used to partition the energy requirements into maintenance, growth, and production components. The resulting models consider body weight, weight gain, egg production, and environmental temperature for the determination of the energy requirements of poultry. These models were evaluated in performance trials and provided good estimates. Therefore, they can be used to establish nutritional programs. The aim of this chapter is to describe the development of these models and to outline the results of our studies at UNESP.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)