Controle qu��mico de arroz-vermelho na cultura do arroz irrigado

A ocorr��ncia de arroz-vermelho (Oryza spp.) em ��reas de arroz irrigado reduz a produtividade de gr��os da lavoura e a qualidade do produto colhido. Em vista disso, desenvolveu-se um experimento com o objetivo de comparar duas ferramentas para controle do arroz-vermelho: uma usando o Sistema Clearfield e outra utilizando doses elevadas de clomazone em sementes tratadas com protetor para supress��o de arroz-vermelho. Os tratamentos constitu��ram-se de uma testemunha, sem aplica����o de herbicida, tr��s referentes �� aplica����o da mistura formulada (75 g i.a. ha L-1 de imazethapyr + 25 g i.a. ha L-1 de imazapic) e outros tr��s referentes �� aplica����o do herbicida clomazone. O tratamento mais eficiente no controle de arroz-vermelho foi a aplica����o da mistura formulada de imazethapyr + imazapic em pr��-emerg��ncia, seguido da mesma dose em p��s-emerg��ncia. Este tratamento proporcionou 100% de controle de arroz-vermelho, al��m de n��o prejudicar o estande inicial de plantas e proporcionar alto rendimento de gr��os do arroz irrigado.

Arroz-vermelho (Oryza sativa) resistente aos herbicidas imidazolinonas

O desenvolvimento de gen��tipos comerciais de arroz resistentes a herbicidas do grupo qu��mico das imidazolinonas proporcionou uma ferramenta eficaz para o controle seletivo do arroz-vermelho (Oryza sativa) em cultivo de arroz irrigado. Contudo, o uso cont��nuo dessa tecnologia pode favorecer o desenvolvimento de popula����es de arroz-vermelho resistentes aos herbicidas utilizados para o seu controle. Objetivou-se com este trabalho avaliar a ocorr��ncia de popula����es de arroz-vermelho resistentes aos herbicidas imidazolinonas, por meio de curvas de dose-resposta, atrav��s do fator de resist��ncia (FR). Popula����es de arroz-vermelho n��o controladas (escapes) advindas de lavouras de arroz cultivado no sistema Clearfield�� no Estado do Rio Grande do Sul foram avaliadas em casa de vegeta����o na sua sensibilidade ao herbicida Only (imazethapyr + imazapic - 75 + 25 g L-1). O resultado de resposta ��s doses do herbicida confirma a resist��ncia em 56% das popula����es de arroz-vermelho, as quais podem ser agrupadas em baixo (FR = 5,2) e alto (FR = 11,6) n��veis de resist��ncia ��s imidazolinonas.

Retorno da produ����o de arroz irrigado com cultivares convencionais ap��s o uso do sistema Clearfield��

Os herbicidas imazethapyr + imazapic usados no sistema Clearfield�� de produ����o de arroz irigado podem persistir no solo e afetar cultivares de arroz n��o tolerantes semeados em sucess��o. O efeito sobre o arroz irrigado n��o tolerante pode variar de acordo com os gen��tipos e herbicidas utilizados no arroz cultivado em sucess��o. Em vista disso, foi realizado um experimento com o objetivo de avaliar alternativas de cultivares e herbicidas para o retorno da produ����o de arroz n��o tolerante ap��s o uso do sistema Clearfield. O experimento foi instalado em ��rea de v��rzea sistematizada da Universidade Federal de Santa Maria (Santa Maria, RS) e conduzido no ano agr��cola 2006/07. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, em esquema trifatorial, com tr��s repeti����es. O fator A foi composto por dois sistemas de sucess��o de cultivo de arroz irrigado nos primeiros tr��s anos de cultivo (2003/04, 2004/05 e 2005/06): sistema de sucess��o 1 - duas safras agr��colas com o uso do sistema Clearfield e aplica����o de imazethapyr + imazapic (75 e 25 g i.a. ha-1) e uma safra com cultivo de arroz n��o tolerante, com aplica����o de quinclorac; e sistema de sucess��o 2 - tr��s safras agr��colas com o uso do sistema Clearfield e aplica����o do herbicida na mesma dose especificada anteriormente. O fator B foi representado pelos cultivares de arroz irrigado usados no quarto ano de cultivo (BR IRGA 409, IRGA 417, IRGA 422 CL e BRS 7 "TAIM"). O fator C foi representado por diferentes herbicidas aplicados na safra 2006/07: bispyribac-sodium, clomazone + propanil, cyhalofop-butyl, quinclorac e penoxsulam. O cultivo de arroz irrigado ap��s o uso do sistema Clearfield�� por dois anos requer, pelo menos, uma safra agr��cola sem a aplica����o do herbicida (imazethapyr + imazapic), para evitar que o residual dos herbicidas afete a produtividade do arroz n��o tolerante. A redu����o de produtividade do arroz n��o tolerante causada pelo residual do herbicida (imazethapyr + imazapic) semeado ap��s tr��s anos de uso consecutivo do sistema Clearfield foi de 30%. N��o houve diferen��a entre os cultivares n��o tolerantes testados neste experimento quanto �� suscetibilidade ao residual de imazethapyr + imazapic. N��o houve aumento de fitotoxicidade nas plantas do arroz irrigado pela aplica����o dos herbicidas no arroz irrigado n��o tolerante semeado na sucess��o, por��m ressalta-se a necessidade do uso de herbicidas que n��o sejam inibidores da enzima ALS para reduzir a press��o de sele����o de plantas daninhas resistentes ou tolerantes a esses herbicidas.

Seletividade de herbicidas aplicados nas gramas Santo Agostinho e Esmeralda

Objetivou-se neste trabalho avaliar a seletividade de herbicidas aplicados nas gramas Santo Agostinho (Stenotaphrum secundatum) e Esmeralda (Zoysia japonica) em condi����es de campo. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repeti����es. As gramas foram cortadas a 3 cm de altura e, em seguida, foram feitas as aplica����es dos herbicidas. Os tratamentos utilizados foram: testemunha sem aplica����o, fluazifop-p-butil (125 g ha-1), sethoxydim+��leo mineral (276 g ha-1 + 0,5% v v-1 de Assist), bispyribac-sodium (25 g ha-1), chlorimuron-ethyl (15 g ha-1), ethoxysulfuron (150 g ha-1), halosulfuron (112,5 g ha-1), iodosulfuron-methyl (10 g ha-1), metsulfuron-methyl (2,4 g ha-1), nicosulfuron (125 g ha-1), pyrithiobac-sodium (140 g ha-1), trifloxysulfuron-sodium (22,5 g ha-1), 2,4-D (720 g ha-1), quinclorac (375 g ha-1), atrazina (1.250 g ha-1), bentazon (600 g ha-1), linuron (1.350 g ha-1), fomesafen (187,5 g ha-1), lactofen (120 g ha-1), oxadiazon (600 g ha-1) e oxyfluorfen (720 g ha-1). Os herbicidas que apresentaram potencial de seletividade para o gramado de S. secundatum foram: os inibidores da ALS chlorimuron-ethyl, ethoxysulfuron, halosulfuron, iodosulfuron-methyl e metsulfuron-methyl, o mimetizador de auxina 2,4-D, os inibidores do fotossistema II atrazina e bentazon, bem como os inibidores da Protox fomesafen, lactofen e o oxadiazon. Para o gramado de Z. japonica, os herbicidas que apresentaram potencial de seletividade foram: os inibidores da ALS chlorimuron-ethyl, ethoxysulfuron, halosulfuron, metsulfuron-methyl e nicosulfuron, os mimetizadores de auxina 2,4-D e quinclorac, os inibidores do fotossistema II atrazina e bentazon, al��m dos inibidores da Protox fomesafen, lactofen e o oxadiazon.

Prospecci��n de las combinaciones de herbicidas para prevenir malezas tolerantes y resistentes al glifosato

El intenso empleo de glifosato contribuy�� a la difusi��n de malezas con tolerancia a este herbicida, incluyendo especies como Ipomoea nil, bejuco en Argentina, o corriola, o corda-de-viola en Brasil. A su vez, el uso intensivo de imadozolinonas en ciertas regiones de Argentina contribuy�� a la aparici��n de biotipos resistentes a herbicidas que act��an inhibiendo la enzima ALS como Amaranthus quitensis, yuyo colorado o ataco, conocido como carur�� en Brasil. En ese pa��s, tambi��n, aument�� la difusi��n de malezas con resistencia a glifosato como en Euphorbia heterophylla, leiteiro o amendoim-bravo y en Lolium multiflorum, azev��m. El objetivo de esta investigaci��n fue evaluar el antagonismo o el sinergismo de todas las combinaciones posibles entre dos de los siguientes herbicidas: glifosato, imazetapir, clomazone y lactofen, en el control de las malezas mencionadas. Biotipos susceptibles para todos herbicidas fueran usados en la investigaci��n. Pl��ntulas de yuyo colorado juveniles con dos cm de altura y de las otras malezas mencionadas con siete cm, fueron tratadas con los siguientes herbicidas en g ha-1 i.a.: glifosato 108; imazetapir 10; clomazone 160 y lactofen 30, aplicados solos. Otros seis tratamientos fueron incluidos en todas las combinaciones posibles entre dos de los herbicidas y dosis mencionados. Tambi��n se emple�� un testigo sin tratar. El efecto de la combinaci��n de los herbicidas dependi�� de la especie evaluada y tambi��n de los herbicidas utilizados. Se obtuvo sinergismo solamente para la mezcla glifosato m��s imazetapir en ataco. Clomazone fue el herbicida con m��s antagonismo, y lactofen tuvo efecto neutro en la mayor��a de las mezclas. Las combinaciones son consideradas potencialmente ��tiles en el control de malezas tolerantes o resistentes a glifosato.

Seletividade de herbicidas aplicados na grama Batatais e na grama S��o Carlos

Objetivou-se avaliar a seletividade de herbicidas aplicados na grama Batatais (Paspalum notatum) e na grama S��o Carlos (Axonopus compressus) em campo. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com quatro repeti����es. As gramas foram cortadas a 3 cm de altura e, em seguida, realizaram-se as aplica����es dos herbicidas. Os tratamentos utilizados foram: testemunha (sem aplica����o), fluazifop-p-butil (125 g ha-1), sethoxydim+��leo mineral (276 g ha-1 + 0,5% v v-1 de Assist), bispyribac-sodium (25 g ha-1), chlorimuron-ethyl (15 g ha-1), ethoxysulfuron (150 g ha-1), halosulfuron (112,5 g ha-1), iodosulfuron-methyl (10 g ha-1), metsulfuron-methyl (2,4 g ha-1), nicosulfuron (125 g ha-1), pyrithiobac-sodium (140 g ha-1), trifloxysulfuron-sodium (22,5 g ha-1), 2,4-D (720 g ha-1), quinclorac (375 g ha-1), atrazina (1.250 g ha-1), bentazon (600 g ha-1), linuron (1.350 g ha-1), fomesafen (187,5 g ha-1), lactofen (120 g ha-1), oxadiazon (600 g ha-1) e oxyfluorfen (720 g ha-1). Os herbicidas que apresentaram potencial de seletividade para o gramado de P. notatum foram o chlorimuron-ethyl, ethoxysulfuron, pyrithiobac-sodium, 2,4-D, bentazon e fomesafen; j�� para o gramado de A. compressus foram o chlorimuron-ethyl, ethoxysulfuron, halosulfuron, iodosulfuron-methyl, metsulfuron-methyl, pyrithiobac-sodium, 2,4-D, quinclorac, atrazina, bentazon, al��m do fomesafen.

Bioensaios para diagn��stico da resist��ncia aos herbicidas imidazolinonas em arroz

Cultivares de arroz resistentes aos herbicidas imidazolinonas t��m proporcionado a utiliza����o destes para o controle do arroz-vermelho, que �� um dos principais problemas da cultura do arroz irrigado. No entanto, bi��tipos de arroz-vermelho resistentes aos herbicidas imidazolinonas t��m ocorrido em v��rias lavouras dessa cultura. O objetivo deste trabalho foi desenvolver m��todos expeditos para a identifica����o de plantas de arroz resistentes aos herbicidas imidazolinonas em diferentes fases do desenvolvimento da planta. Foram utilizados os cultivares de arroz IRGA 422 CL, SATOR CL e PUIT�� INTA CL como padr��o resistente aos herbicidas imidazolinonas, e o cultivar IRGA 417, como padr��o suscet��vel. Os bioensaios realizados em sementes, pl��ntulas e afilhos discriminaram de forma efetiva e r��pida plantas de arroz resistentes e suscet��veis. As concentra����es discriminadoras aos herbicidas imazethapyr + imazapic para os bioensaios de sementes, pl��ntulas e afilhos foram de 0,01, 4 e 3 mM, respectivamente. A utiliza����o desses bioensaios permite a identifica����o de indiv��duos resistentes mesmo durante o desenvolvimento da lavoura, proporcionando assim a ado����o de medidas que possam manter a sustentabilidade do controle de arroz-vermelho por meio de cultivares resistentes aos herbicidas.

Residual activity of herbicides used in soybean agriculture on grain sorghum crop succession

The sorghum is a kind of prominence before the cultures used in succession in the Brazil. However, little information concerning the effects of residual activity of herbicides on the crop in this region are known. The objective of this study was to evaluate the residual activity of herbicides used in weed management in soybeans as well as check their effects on grain sorghum grown in succession. For the field experiment, we used a randomized block design with four replications. Eight herbicide treatments were evaluated: imazaquin (0,161 kg ha-1), diclosulam (0,035 kg ha-1), sulfentrazone (0,600 kg ha-1) and flumioxazin (0,05 kg ha-1) in applications made before emergency and chlorimuron-ethyl (0,015 kg ha-1), imazethapyr (0,060 kg ha-1), imazethapyr (0,100 kg ha-1) and fomesafen (0,250 kg ha-1) applied post-emergence soybean (V3 stadium, 18 DAE), and a control without herbicide application. The grain sorghum (cv. AG-1040) was sown after the harvest of soybeans. The residual activity of these herbicides was determined by bioassay, using the same sorghum cultivars evaluated in the field during the period from 0 to 200days after application the treatments. The sorghum crop showed high sensitivity to residual activity of the herbicide sulfentrazone, diclosulam and imazethapyr dose of 0,100 kg ha-1, even when grown after soybean harvest. Furthermore, the residual activity of sulfentrazone exceeded the range of assessment of bioassay, and more than 200 days.

Desenvolvimento de gramados submetidos �� aplica����o de retardadores de crescimento em diferentes condi����es de luminosidade

Com o objetivo de avaliar o desenvolvimento das gramas Bermuda (Cynodon dactylon), Esmeralda (Zoysia japonica) e S��o Carlos (Axonopus compressus) submetidas a subdoses de herbicidas e reguladores de crescimento em duas condi����es de luminosidade, tr��s experimentos foram conduzidos em estufa pl��stica em Paragua��u Paulista-SP, de setembro a dezembro de 2006. Para cada esp��cie de grama, o delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 6 x 2, com quatro repeti����es; foram estudados dois reguladores de crescimento (trinexapac-ethyl e ethephon) e tr��s herbicidas aplicados em subdoses (clethodim, imazethapyr e metsulfuron-methyl) e uma testemunha sem aplica����o. Todos os tratamentos foram avaliados em duas condi����es de luminosidade, representadas por aus��ncia de sombreamento (0%) e sombreamento parcial (50%). Os resultados obtidos aos 63 dias ap��s aplica����o evidenciaram que o trinexapac-ethyl (250 g ha��), clethodim (12 g ha-1) e imazethapyr (12 g ha-1) apresentaram-se como os melhores retardadores do desenvolvimento vegetativo das gramas C. dactylon (65,8, 29,6 e 18,7%), Z. japonica (66,2, 40,7 e 49,7%) e A. compressus (56,5, 10,3 e 17,2%) e da emiss��o de infloresc��ncias de C. dactylon (100,0, 95,9 e 89,6%), em baixa e alta luminosidade. Os tratamentos ethephon (300 g ha-1) e metsulfuron-methyl (3,6 g ha-1) destacaram-se como as melhores op����es para redu����o do desenvolvimento vegetativo (15,5 e 26,7%) e da mat��ria seca das ra��zes (34,7 e 33,9%) da grama S��o Carlos (A. compressus), quando comparados ao trinexapac-ethyl. Para gramados de C. dactylon e Z. japonica, em condi����es em que a preserva����o da est��tica �� fundamental, os herbicidas clethodim e imazethapyr podem substituir o regulador de crescimento trinexapac-ethyl, em raz��o do menor dano visual no gramado. Novos estudos com reguladores de crescimentos e subdoses de herbicidas devem ser conduzidos com outras gramas cultivadas, de forma a viabilizar recomenda����es eficientes e seguras, com embasamento em informa����es cient��ficas geradas em condi����es brasileiras.

Seletividade de herbicidas aplicados em pr��-emerg��ncia em gram��neas forrageiras

O presente trabalho teve o objetivo de avaliar a seletividade de herbicidas aplicados em pr��-emerg��ncia sobre a produ����o e a qualidade de sementes de Brachiaria brizantha cv. Marandu e Brachiaria decumbens cv. Basilisk. Os herbicidas avaliados foram: diuron (800 e 1.600 g ha-1), ametryn (625 e 1.250 g ha-1), imazaquin (75 e 150 g ha-1), imazethapyr (50 e 100 g ha-1) e flumetsulam (70 e 140 g ha-1), al��m de uma testemunha sem aplica����o de herbicidas. As esp��cies foram avaliadas separadamente no campo. Os experimentos foram instalados no delineamento em blocos casualizados com quatro repeti����es. Os herbicidas ametryn (625 g ha-1), imazaquin (75 e 150 g ha-1), imazethapyr (50 e 100 g ha-1) e flumetsulam (70 e 140 g ha-1) foram os que proporcionaram maior seletividade ��s plantas de B. brizantha, enquanto para B. decumbens o diuron (800 e 1.600 g ha-1), o ametryn (625 e 1.250 g ha-1) e o imazethapyr (50 e 100 g ha-1) foram mais seletivos, destacando-se o diuron na menor dose. Contudo, os herbicidas avaliados n��o alteram a produ����o e a qualidade das sementes das forrageiras estudadas.

Atividade residual de herbicidas aplicados em p��s-emerg��ncia na cultura da soja sobre o milheto cultivado em sucess��o

O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade residual de herbicidas utilizados em p��s-emerg��ncia da cultura da soja sobre o milheto cultivado em sucess��o. O experimento foi realizado em Latossolo Vermelho distrof��rrico de textura argilosa em regi��o de cerrado. Os herbicidas chlorimuron-ethyl (0,015 kg ha-1), imazethapyr (0,060 kg ha-1), imazethapyr (0,100 kg ha-1) e fomesafen (0,250 kg ha-1) foram utilizados em p��s-emerg��ncia do cultivar de soja Msoy-6101. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados, com quatro repeti����es, em esquema de parcelas subdivididas (5 x 4). Nas subparcelas, realizou-se a semeadura do milheto (h��brido ADR-7010) em quatro per��odos, correspondendo a 0, 40, 80 e 120 dias ap��s a aplica����o dos herbicidas (DAA). Durante a condu����o do ensaio, avaliou-se a intoxica����o da cultura aos 7 e 28 dias ap��s a emerg��ncia, o estande, a altura e a mat��ria seca da parte a��rea das plantas de milheto. Ao final do ciclo da cultura, determinou-se o rendimento de gr��os. O imazethapyr (0,060 kg ha-1) e chlorimuron-ethyl (0,015 kg ha-1) n��o alteraram significativamente o rendimento da cultura do milheto em semeaduras posteriores a 80 DAA. Para fomesafen, o intervalo m��nimo de seguran��a entre a aplica����o e a semeadura do milheto foi de 100 dias. Por outro lado, maior persist��ncia foi observada para imazethapyr na dose 0,100 kg ha-1, chegando a 120 dias de bioatividade sobre o milheto, que teve seu rendimento de gr��os alterando mesmo quando semeado durante esse per��odo.

Incompatibilidade f��sica de misturas entre herbicidas e inseticidas

Objetivou-se, com este trabalho, avaliar a intera����o f��sica entre misturas em tanque de diferentes classes de defensivos agr��colas. O experimento foi conduzido no laborat��rio de Qu��mica da Universidade do Estado de Mato Grosso, no per��odo de junho a agosto de 2010. Os tratamentos foram constitu��dos pelas misturas de seis herbicidas (glyphosate SC, glyphosate WG, lactofen CE, fomesafen SC, haloxifop-R CE e fluazifop-pbutil EW) com seis inseticidas (methomyl CS, clorpirif��s CE, teflubenzuron SC, triflumuron SC, cipermetrina CE e tiametoxam + lambda-cialotrina SC) na aus��ncia e presen��a de dois redutores de pH (��cido pirolenhoso e ��cido b��rico), com quatro repeti����es. Utilizou-se escala de 1 a 5, visando avaliar o grau de incompatibilidade, em que 1 �� a separa����o imediata da mistura e recomenda-se n��o aplicar e 5 �� a homogeneidade das misturas. As maiores incompatibilidades f��sicas nas misturas de herbicidas e inseticidas foram observadas na presen��a dos herbicidas glyphosate na formula����o WG e lactofen CE. O ��cido pirolenhoso e o ��cido b��rico demonstraram ser boas alternativas, como redutores de pH, no preparo de calda de pulveriza����o com misturas de herbicidas e inseticidas. Devem-se evitar misturas em tanque de glyphosate na formula����o SC + clorpirif��s CE e lactofen CE + clorpirif��s CE.

Pr��ticas de manejo e a resist��ncia de Euphorbia heterophylla aos inibidores da ALS e toler��ncia ao glyphosate no Rio Grande do Sul

A utiliza����o intensiva do glyphosate nas lavouras de soja Roundup Ready�� (RR) no Rio Grande do Sul (RS), nos ��ltimos anos, pode ter selecionado bi��tipos de leiteira (Euphorbia heterophylla) resistentes ao herbicida. Esse cen��rio dificultar�� ainda mais o manejo da esp��cie, j�� que permanecem ind��cios da presen��a de bi��tipos resistentes tamb��m em herbicidas inibidores da acetolactato sintase (ALS). Assim, os objetivos deste trabalho foram avaliar a sensibilidade da leiteira a herbicidas inibidores da ALS e ao glyphosate, verificar a distribui����o dos bi��tipos resistentes no RS e determinar os principais fatores agron��micos associados a falhas de controle. Para isso, amostras de sementes de plantas de leiteira foram coletadas em lavouras de soja RR localizadas em 56 munic��pios do Estado do RS. Por ocasi��o das coletas, os agricultores responderam a question��rio que abordava o manejo das plantas daninhas na ��rea. Usando-se as sementes coletadas, foram conduzidos dois experimentos em casa de vegeta����o: no primeiro, avaliou-se a resposta de 86 bi��tipos ao herbicida glyphosate, aplicado na dose de 2.160 g e.a. ha-1; e, no segundo, a resposta de 73 bi��tipos ao herbicida imazethapyr, aplicado na dose de 200 g i.a. ha-1. Os resultados obtidos evidenciam que todos os bi��tipos de leiteira avaliados s��o suscet��veis ao glyphosate, por��m existem bi��tipos resistentes aos inibidores da ALS. As respostas do question��rio indicam que pr��ticas de manejo como uso de subdoses e/ou utiliza����o intensiva do glyphosate e a aus��ncia de rota����o de culturas favorecem falhas no controle de leiteira pelo herbicida glyphosate em soja.

Rapid diagnosis of resistance to imidazolinone herbicides in barnyardgrass (Echinochloa crus-galli) and control of resistant biotypes with alternative herbicides

The resistance of barnyardgrass (Echinochloa crus-galli) to imidazolinone herbicides is a worldwide problem in paddy fields. A rapid diagnosis is required for the selection of adequate prevention and control practices. The objectives of this study were to develop expedite bioassays to identify the resistance to imidazolinone herbicides in barnyardgrass and to evaluate the efficacy of alternative herbicides for the post-emergence control of resistant biotypes. Three experiments were conducted to develop methods for diagnosis of resistance to imazethapyr and imazapyr + imazapic in barnyardgrass at the seed, seedling and tiller stages, and to carry out a pot experiment to determine the efficacy of six herbicides applied at post-emergence in 13 biotypes of barnyardgrass resistant to imidazolinones. The seed soaking bioassay was not able to differentiate the resistant and susceptible biotypes. The resistance of barnyardgrass to imidazolinones was effectively discriminated in the seedlings and tiller bioassays seven days after incubation at the concentrations of 0.001 and 0.0001 mM, respectively, for both imazethapyr and imazapyr + imazapic. The biotypes identified as resistant to imidazolinones showed different patterns of susceptibility to penoxsulam, bispyribac-sodium and pyrazosulfuron-ethyl, and were all controlled with profoxydim and cyhalofop-butyl. The seedling and tiller bioassays are effective in the diagnosis of barnyardgrass resistance to imidazolinone herbicides, providing an on-season opportunity to identify the need to use alternative herbicides to be applied at post-emergence for the control of the resistant biotypes.

Limited occurrence of resistant radish (Raphanus sativus) to AHAS-inhibiting herbicides in Argentina

Radish has developed feral and weedy biotypes, which is a concern for agriculture around the world. In Argentina, it is one of the most widespread and troublesome crop weeds. In Brazil, this species has developed herbicide-resistance to acetohydroxyacid synthase (AHAS) inhibiting herbicides. The objective of this study was to record the presence of herbicide-resistant weedy radish plants in Argentina. In spring 2008, we found a small population of radish at the end of the flowering stage in an imidazolinone-tolerant canola field treated with imazethapyr. Screening and dose-response tests were conducted to two successive generations. They proved the biotype resistant status, and showed extensive survival (between 50 and 80% of control) to the application of a double dose of four AHAS‑inhibiting herbicides from two different chemical families (imidazolinones and sulfonylureas). Dose-response assays exhibited very high resistance for imazethapyr (LD50 = 2452.5 g a.i. ha-1, GR50 = 2926.9 g a.i. ha-1) and intermediate for metsulfuron (LD50 = 3.0 g a.i. ha-1, GR50 = 43.2 g a.i. ha-1). The acquisition of cross-resistance to different herbicide families would confer an adaptive and invasive advantage in agricultural environments to this biotype. Due to the herbicide rotation conducted in the field, the dispersion of this biotype was restricted. This is the first report of resistance in weedy radish in Argentina.