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Resumo:
A Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) pode ser definida como intolerância a carboidrato durante a gravidez e estima-se que pode afetar 10-22% de todas as pacientes grávidas. Durante a gravidez podem surgir diversas complicações para o feto como risco elevado de aborto espontâneo, anormalidades congênitas e morbidade e mortalidade neonatal. Entretanto, podem surgir também alterações morfofuncionais em diversos órgãos da mãe diabética, porém isso não é bem estabelecido. Investigar se haverá ou não alterações bioquímicas e histopatológicas em diversos órgãos, como hipófise, útero, placenta e pâncreas de ratas grávidas com diabetes mellitus durante e no final da gravidez e compará-las . Além disso, investigar se há alteração na matriz extracelular (MEC) da hipófise desses animais. No 5 dia de vida, ratas Wistar foram divididas em dois grupos: um tratado com estreptozotocina (Grupo Diabético / DIAB), na dose de 90 mg/kg, subcutâneo e outro grupo, que foi tratado com veículo (tampão citrato/CTR). Aos 90 dias de vidas, foram submetidas ao cruzamento. Após isso, foram sacrificadas no 11 e 21 dia de gravidez. Foram avaliados glicemia e bioquímica maternal e número de implantes .O pâncreas, útero, placenta e hipófises foram coradas com Hematoxilina e Eosina e somente as hipófises foram coradas com Massom e Picrosirius, para avaliação da MEC.Os animais diabéticos tanto do 11 quanto do 21 dia apresentaram uma redução no número de implantes, menor peso e maior glicemia e colesterol total, em relação aos animais controle independente do dia da gravidez. Não foi verificada diferença dos níveis de triglicerídeos entre os grupos não diabéticos e diabéticos, independente dos dias. Entretanto, os animais diabéticos que finalizaram o período de gestação apresentaram uma maior glicemia maternal em relação ao grupo diabético do 11 dia. Pâncreas de ratas diabéticas do 21 dia apresentaram vacuolização intracitoplasmática das ilhotas, insulite,migração de células inflamatórias, espessamento da parede do vaso e fibrose periductal e vascular. Essas alterações foram verificadas com bem menor intensidade nos animais diabéticos do 11 dia. Foi verificado que a placenta de animais diabéticos apresenta congestão na interface materno-fetal, migração celular, maior concentração de vasos maternos e fetais, mas em forma irregular , necrose e vacuolização. A hipófise de animais diabéticos mostraram células cromófobas agregadas, aumento da espessura de fibras de colágeno vermelhas da MEC, em contraste com o controle, que foi visualizado fibras em verde e em formato de feixe. A diabetes desempenhou um total remodelamento da hipófise. Gravidez de animais diabeticos mostraram maior dano ao pâncreas e placenta, especialmente no final da gravidez. Em consequência dessa alterações, esses animais diabéticos apresentaram hiperglicemia, maior colesterol total, porém menor peso materno, número de implantes e sem alterações nos triglicerídeos. Esse é o primeiro estudo a demonstrar remodelamento tecidual em alguns elementos da MEC na hipófise, como espessamento da camada da MEC e fibras de colágeno em verde. Alterações da MEC da hipófise são provavelmente devido ao processo de diabetes na gestação.
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Pré-eclâmpsia (PE), uma síndrome sistêmica da gestação caracterizada por proteinúria e hipertensão, está associada a uma significativa mortalidade tanto materna quanto fetal. Eentretanto, sua fisiopatologia ainda não é totalmente compreendida. Apesar de um expressivo aumento da atividade do sistema renina-angiotensina (SRA) na gestação normal, a pressão arterial não aumenta. Além disso, a redução da pressão de perfusão intra-uterina promove um aumento na liberação de espécies reativas de oxigênio que podem contribuir para a hipertensão na gestação. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi estudar o papel do SRA vascular, assim como, do estresse oxidativo plasmático, cardiorenal e placentário para a regulação cardiovascular materna em ratas normotensas e em modelo de PE induzida por L-NAME. Foi observado um aumento da pessão arterial em animais que receberal L-NAME. As ratas grávidas + L-NAME apresentaram um menor ganho de massa corporal durante a gestação, menor múmero de filhotes vivos, maior número de abortos, menor massa placentária total e fetos com menor massa corporal. Foi observada uma redução na resposta vasodilatadora induzida por acetilcolina (ACh) e angiotensina (Ang) II, aumento na resposta vasodilatadora induzida por nitroglicerina (NG) e aumento na resposta vasoconstritora induzida por fenilefrina (Phe) e Ang II em LAM de ratas grávida e não grávidas que receberam L-NAME. Não foi observada diferença na expressão dos receptores AT1 e AT2 e das enzimas ECA, ECA2 e eNOS. Foi observado um aumento na concentração plasmática de renina e bradicinina (BK) em ratas grávidas + L-NAME e uma redução na concentração de Ang 1-7. As ratas grávidas e grávidas + L-NAME apresentaram um aumento nos níveis séricos de estradiol. Os níveis de malondialdeído e carbonilação de proteínas estava aumentados e a atividade das enzimas antioxidantes SOD e GPx estavam reduzidas em ratas grávidas e não grávidas que receberam L-NAME. A atividade da CAT não apresentou diferença entre os grupos. Em conclusão, uma redução na vasodilatação induzida pela Ang II associada a um aumento da vasoconstrição promovida por este peptídeo, sugerem uma contribuição do SRA no desenvolvimento das complicações características da PE observadas no modelo experimental de PE induzido por L-NAME. Do mesmo modo, a peroxidação lipídica e oxidação de proteínas aumentadas, assim como, as atividades enzimáticas antioxidantes reduzidas sugerem a contribuição de uma defesa antioxidante comprometida e um dano oxidativo aumentado para o desenvolvimento da hipertensão e disfunção endotelial, aumento da mortalidade fetal e retardo do crescimento intra-uterino observados no modelo de PE estudado.
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A tese analisa decisões judiciais prolatadas em casos da bioética clínica, especificamente: requerimento de autorização para interrupção de gestação de feto anencéfalo, liberdade de recusa à imposição de procedimento de transfusão de sangue em razão de crença religiosa em paciente Testemunha de Jeová e a mudança de nome e sexo de transexual com ou sem realização de cirurgia de transgenitalismo. A escolha dos três tipos de casos levados a julgamento ao Poder Judiciário se deu em virtude de serem questões características ao direito existencial, de repercussão no Ser do indivíduo, em seus direitos personalíssimos. Para isso foram analisadas 84 decisões judiciais, mediante a aplicação da teoria Principiológica de Beauchamp & Childress e análise de cada decisão quanto à aplicação dos quatro Princípios que desenvolve: do respeito à autonomia, da não maleficência, da beneficência e da justiça. O resultado da análise demonstrou que ao utilizar os quatro Princípios, com especificação e ponderação dos mesmos, o julgador profere decisões de cunho liberal. Quando não utiliza os Princípios ou extrapola os limites de sua aplicação, o julgador profere decisões de cunho conservador. As decisões judiciais de caráter liberal são despidas de preconceitos e moralismos e permitem o respeito aos direitos individuais sem descuidar dos direitos dos demais membros da sociedade. As decisões conservadoras se baseiam na literalidade da lei e violam direitos individuais, sem acrescentar segurança à sociedade. A apropriação desta teoria da ética biomédica pelo biodireito, se apresenta como método seguro e eficaz na prolação de decisão judicial em casos da bioética clínica e conduz o julgador a decisões mais justas por serem apoiadas em boas razões.
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A síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), é uma das mais destrutivas epidemias do mundo, e a infecção pelo HIV em mulheres jovens vem aumentando rapidamente nos dias atuais. Esse fato tem um impacto importante na transmissão vertical do vírus. Apesar da grande maioria dos casos de aids pediátrica em todo mundo resultar da transmissão vertical, aproximadamente dois terços das crianças expostas ao HIV durante a vida fetal não são infectadas pelo vírus. Muitos trabalhos sugerem que durante a gestação doenças infecciosas maternas podem ter consequências complexas para o desenvolvimento do feto, e poucos trabalhos têm explorado o impacto da exposição ao HIV sobre a responsividade imunológica de crianças não infectadas a diferentes estímulos, particularmente na era das drogas antirretrovirais. Portanto, esse trabalho teve como objetivo avaliar eventos imunes em neonatos não-infectados expostos ao HIV-1 nascidos de gestantes que controlam (G1) ou não (G2) a carga viral plasmática, usando neonatos não expostos como controle. Para tanto, sangue do cordão umbilical de cada neonato foi coletado, plasma e células mononucleares foram separados e a linfoproliferação e o perfil de citocinas foram avaliados. Os resultados demonstraram que a linfoproliferação in vitro induzido por ativadores policlonais foi maior nos neonatos do G2. Entretanto, nenhuma cultura de célula respondeu a um conjunto de peptídeos sintéticos do envelope do HIV-1. A dosagem de citocinas no plasma e nos sobrenadantes das culturas ativadas policlonalmente demonstrou que, enquanto a IL-4 e IL-10 foram as citocinas dominantes produzidas nos grupos G1 e controle, a secreção de IFN-γ, IL-1, Il-6, IL-17 e TNF-α foi significativamente superior nos neonatos G2. Níveis sistêmicos de IL-10 observados dentre os neonatos G1 foram maiores naqueles nascidos de mães tratadas com drogas inibidoras da transcriptase reversa do vírus. Por outro lado, níveis superiores de citocinas inflamatórias foram observados dentre estes nascidos de gestantes tratadas com terapia antirretroviral de alta eficácia. Em resumo, nossos resultados indicam uma responsividade imune alterada em neonatos expostos in utero ao HIV-1 e reforça o papel do tratamento materno anti-viral com drogas menos potentes em atenuar tais distúrbios.
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A Hipóxia-isquemia (HI) perinatal é um problema de saúde pública, e ocorrem aproximadamente 1,5 casos de encefalopatias por HI por 1000 nascidos vivos. Dos que sobrevivem 25-60% sofrem de deficiências permanentes do desenvolvimento neurológico, incluindo paralisia cerebral, convulsões, retardo mental, e dificuldade de aprender. Neurônios e oligodendrócitos, especialmente os progenitores, são os mais afetados pela HI. Existem vários modelos de HI, no entanto, poucos levam em consideração as intercorrências maternas, a importância da atividade placentária, e as trocas entre mãe-filho, que são clinicamente observadas em humanos. Robinson estabeleceu um modelo de HI sistêmica pré-natal transitório, onde o fluxo das artérias uterinas da rata grávida era obstruído por 45 minutos no décimo oitavo dia (E18) de gestação. Neste modelo foram observadas alterações que são similares às observadas em cérebros humanos que passaram por hipóxia perinatal, dentre as quais foram relatados aumento no nível de apoptose. Caspase-3 é descrita como uma enzima que atua na apoptose, e é amplamente utilizada como marcador para células apoptóticas. Vários autores vêm mostrando, entretanto, que a enzima caspase-3 pode estar ativada para fins não apoptóticos. No modelo de HI sistêmica pré-natal, foram observados astrogliose na substância branca, morte de oligodendrócitos, lesão em axônios tanto na substância branca como no córtex cerebral, e danos motores. Pouco se sabe da influencia do insulto HI no desenvolvimento do cerebelo, considerando que o cerebelo junto com o córtex motor, contribui para o controle motor. O objetivo desse trabalho foi avaliar a distribuição da caspase-3 clivada durante o desenvolvimento do cerebelo em um modelo de HI pré-natal. Os resultados deste trabalho demonstram que as células caspase-3 clivadas apresentaram duas morfologias distintas em ambos os grupos. Uma onde a caspase-3 foi observada apenas no núcleo, oscilando entre células com imunorreatividade fraca a intensa, e de células com a presença da caspase-3 no corpo celular, nos prolongamentos condensados e presença de fragmentos ao redor do soma, morfologia típica de célula em apoptose. A HI pré-natal, assim como nos hemisférios cerebrais, levou ao aumento de células caspase-3 clivadas com morfologia de progenitores de oligodendrócitos no cerebelo do grupo HI em P2, mas não em P9 e P23. Também foi demonstrado que a HI pré-natal não levou a uma ativação da apoptose em oligodendrócitos, neurônios e microglia (identificados por seus respectivos marcadores, CNPase, NeuN e ED1) apresentando marcação no núcleos de células GFAP+, na substância branca, camada granular e nas células da glia de Bergmann, em P9 e P23 no cerebelo. Podemos concluir que a HI pré-natal aumentou o número de células imunorreativas para a caspase-3 em um período crítico do desenvolvimento da oligodendroglia no cerebelo, e que a diminuição de progenitores de oligodendrócitos no cerebelo decorrente do insulto pré-natal visto em trabalhos anteriores, pode estar relacionada a morte celular por apoptose, embora não se possa descartar a hipótese da participação dessas células que apresentam caspase-3 clivada em outros eventos não apoptóticos desencadeados pela hipóxia-isquemia.
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Esta tese discute o impacto do Diagnóstico de Malformação fetal na experiência das gestantes usuárias do SUS na Bahia, destacando as noções de dia-gnosis e pro-gnosis desenvolvidas por Gross e Shuval (2008) de forma associada à medicina do risco no encontro médico-paciente. Destaca o discurso biomédico na formatação diagnóstica, as diferentes percepções de risco e o forte engajamento das usuárias frente às tecnologias pré-natais e intervenções cirúrgicas neonatais, caucionado na esperança de que o avanço da ciência seja capaz de reverter ou abrandar a condição do seu feto/bebê. È diante da responsabilização da mulher por não ter produzido um feto/bebê saudável, mas um feto/bebê malformado, que se observa a prevalência de normas culturais e de gênero que conferem à maternidade um lugar de autossacrificio, de dedicação e criação dos filhos, como também status social O espaço pré-natal é marcado pela ausência de discussão a respeito do prognóstico de tais condições, com a consequente busca pelas gestantes do conhecimento por meio da internet, da opinião do marido e da crença religiosa que servem de alicerce para lidar com a antecipação da deficiência. As gestantes acreditam ser este um desígnio de Deus, uma espécie de provação e uma prova de amor incondicional ao futuro filho com deficiência (que poderá ou não sobreviver). A maioria das gestantes, 20 entrevistadas, prefere, contudo, ter um filho com deficiência do que sofrer sua perda. Em outra vertente, a tese analisa a forma como se organiza o sistema de saúde quanto à detecção de uma malformação congênita, apontando a precariedade da rede de atenção básica quanto à qualificação dos profissionais e o devido encaminhamento referente ao serviço especializado. A tecnologia de visualização o ultrassom obstétrico é a primordial ferramenta para detecção de alguma alteração fetal, porém somente ocorre o esclarecimento do diagnóstico de malformação fetal no serviço público de referência em medicina fetal em Salvador, Bahia. Destaca-se a falta de uma política pública do Ministério da Saúde que norteie o desenvolvimento da medicina fetal no Brasil, haja vista os diferentes impactos diante das tecnologias de inovação em saúde que geram vulnerabilidades e desigualdades sociais. Enfatiza-se a necessidade de uma revisão quanto à regulamentação do uso do ultrassom obstétrico que impeça o uso abusivo ou sua omissão diante dos crescentes casos de anomalias congênitas.
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The chorioamnion is the membrane that surrounds the fetus during gestation. Normally, it must remain intact for the duration of pregnancy, 37-42 weeks, and only rupture during or just before labour and delivery of the fetus. In a significant number (3%) of all births, this does not happen, and membranes rupture before term, resulting in preterm birth and significant perinatal morbidity. It is known that the material properties of chorioamnion may play a major role in mechanical rupture; a number of studies have been undertaken to characterise the physical nature of chorioamnion and examine factors that may predispose to rupture. However, the existing literature is inconsistent in its choice of both physical testing methods and data analysis techniques, motivating the current review. Experimental data from a large number of chorioamnion mechanical studies were collated, and data were converted to standard engineering quantities. The failure strength of the chorioamnion membrane was found consistently to value approximately 0.9 MPa. It is hoped that past and future studies of membrane mechanics can provide insight into the role of chorioamnion in labour and delivery. In addition, biomechanical approaches can help elucidate the potential causes of early rupture, and suggest future protocols or treatments that could both diagnose and prevent its occurrence. © 2009 Elsevier Ireland Ltd.
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A nerve growth factor (NGF) was isolated from the venom of Chinese cobra (Naja naja ntr a) by ion exchange chromatography, gel filtration and fast protein liquid chromatography (FPLC). The N-terminal sequence of 22 amino acid residues was identical with other NGFs previously purified from the venom of the same genus. The NGF monomer molecular weight was estimated to be 13 500 by reducing SDS-PAGE and the isoelectric point was determined to be 7.2 by isoelectric focusing electrophoresis. NGF improved the epididymal sperm motility of male rats and increased the pregnancy rate and fetus number of mated female rats. The serum levels of luteinizing hormone (LH) and follicle stimulating hormone (FSH) of male rats administrated NGF + gossypol was lower than that of male rats administrated gossypol. Histological sections of testes and epididymides showed that NGF reduced the destructive effects of gossypol on rat testes. (C) 1999 Elsevier Science Inc. All rights reserved.
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Somatic cell nuclear transfer (SCNT) has been successfully used in many species to produce live cloned offspring, albeit with low efficiency. The low frequency of successful development has usually been ascribed to incomplete or inappropriate reprogramming of the transferred nuclear genome. Elucidating the genetic differences between normal fertilized and cloned embryos is key to understand the low efficiency of SCNT. Here, we show that expression of HSPC117, which encodes a hypothetical protein of unknown function, was absent or very low in cloned mouse blastocysts. To investigate the role of HSPC117 in embryo development, we knocked-down this gene in normal fertilized embryos using RNA interference. We assessed the post-implantation survival of HSPC117 knock-down embryos at 3 stages: E9 (prior to placenta formation); E12 (after the placenta was fully functional) and E19 (post-natal). Our results show that, although siRNA-treated in vivo fertilized/produced (IVP) embryos could develop to the blastocyst stage and implanted without any difference from control embryos, the knock-down embryos showed substantial fetal death, accompanied by placental blood clotting, at E12. Furthermore, comparison of HSPC117 expression in placentas of nuclear transfer (NT), intracytoplasmic sperm injection (ICSI) and IVP embryos confirmed that HSPC117 deficiency correlates well with failures in embryo development: all NT embryos with a fetus, as well as IVP and ICSI embryos, had normal placental HSPC117 expression while those NT embryos showing reduced or no expression of HSPC117 failed to form a fetus. In conclusion, we show that HSPC117 is an important gene for post-implantation development of embryos, and that HSPC117 deficiency leads to fetal abnormalities after implantation, especially following placental formation. We suggest that defects in HSPC117 expression may be an important contributing factor to loss of cloned NT embryos in vivo. (C) 2010 Elsevier Inc. All rights reserved.
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Antipsychotic treatment during pregnancy is indicated when risk of drug exposure to the fetus is outweighed by the untreated psychosis in the mother. Although increased risk of congenital malformation has not been associated with most available antipsycho
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The human cervix is an important mechanical barrier in pregnancy which must withstand the compressive and tensile forces generated from the growing fetus. Premature cervical shortening resulting from premature cervical remodeling and alterations of cervical material properties are known to increase a woman׳s risk of preterm birth (PTB). To understand the mechanical role of the cervix during pregnancy and to potentially develop indentation techniques for in vivo diagnostics to identify women who are at risk for premature cervical remodeling and thus preterm birth, we developed a spherical indentation technique to measure the time-dependent material properties of human cervical tissue taken from patients undergoing hysterectomy. In this study we present an inverse finite element analysis (IFEA) that optimizes material parameters of a viscoelastic material model to fit the stress-relaxation response of excised tissue slices to spherical indentation. Here we detail our IFEA methodology, report compressive viscoelastic material parameters for cervical tissue slices from nonpregnant (NP) and pregnant (PG) hysterectomy patients, and report slice-by-slice data for whole cervical tissue specimens. The material parameters reported here for human cervical tissue can be used to model the compressive time-dependent behavior of the tissue within a small strain regime of 25%.
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Prenatal exposures to persistent organic pollutants were assessed using the levels of PCBs and organochlorine pesticides (OCPs) measured in cord blood and meconium samples from Luqiao and two other localities of the Zhejiang province in China. Luqiao is a town with the largest site for disassembly of PCB-containing obsolete transformers and electrical waste in China. The other two localities Pingqiao (100 km NW of Luqiao) and Lin'an (500 km NW of Luqiao) are towns without known electronic or electrical waste sites. A total of 23 PCB congeners (including 12 dioxin-like) and 6 OCPs were measured using the traditional GC-mu ECD technique. Micro-EROD bioassay was additionally used to measure TCDD-based TEQ levels of the 12 dioxin-like PCBs. Significant correlations were found between the TEQs measured by the two methods, supporting the application of micro-EROD as a practical toot for complementing the chemical analysis. The data showed that beta-HCH, p,p'-DDE, and 6 PCB congeners (101, 138 153, 180, 183, and 187) were the predominant pollutants, with PCB 138 being the best indicator (predictor) for total PCB levels. Cord blood and meconium from Luqiao have higher levels of PCBs than those from the other two localities, suggesting that a disassembly site for electronic and electric waste would provide an environment for greater exposure to these chemicals. The cord blood or meconium levels of beta-HCH, though likewise considerably high, were comparable in the three localities. Similar findings were observed for p,p'-DDE. Pollution by these OCPs might have come from past use of agricultural pesticides in the three localities. (c) 2007 Published by Elsevier B.V.
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To study the time- and tissue-specificity of alternative splicing of the FMR1 gene, we analyzed the alternative splicing pattern of the FMR1 gene in human tissues from adult and fetus using RT-PCR coupled with capillary electrophoresis. Seven alternative splicing variants of FMR1 were found in adult liver and lung. The major three alternative splicing variants of the FMR1 gene in all analyzed fetal tissues were same, though the number of minor isoforms and the relative abundance of major isoforms were different. The major difference of the alternative splicing pat tem between adult and fetus was in exon 12 and 17. The results suggest that the alternative splicing pattern of the FMR1 gene is non-tissue-specific in the same developmental stage and a developmental switch may be present.
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Prenatal morphine exposure affects neural development of fetus by impairing learning and memory, and increasing susceptibility to morphine abuse. Because nervous systems have different developmental characteristics during different developmental stages, administration of morphine at different stages also has different effects on learning, memory, and susceptibility to morphine. Due to the precise developmental processes of neurotransmitter systems in chick embryo’s brain, and unique superiority of chick embryo model, the purpose of the present studies was to explore critical periods correlated to the memory impairment and the increasing susceptibility to morphine, via one-trial passive avoidance and conditioned place preference as behavior models. Then the possible roles of mu and delta opioid receptors as the possible mechanism were analyzed. Experiment 1 showed that injecting low dose of morphine (1 mg/kg) during the period embryonic 5 to 8 significantly impaired the function of learning and memory, worse than any other periods of the same treatment. Experiment 2 showed that injecting low dose of morphine during the period embryonic 17 to 20 significantly increased the susceptibility to morphine in the new-born chicks. The affected chicks acquired the morphine conditioned place preference more quickly, and maintained it much longer. Experiment 3 showed that during E5-8, injecting delta receptor antagonist naltrindole reversed the learning and memory impairment caused by morphine while delta receptor agonist DPDPE impaired learning and partial memory function. On the other hand, mu opioid receptors had little effect. As for E17-20, given naloxonazine can reverse the increases of susceptibility to morphine, and the mu receptor agonist DAGO cause the increases of susceptibility to morphine. Delta receptors have no effect. The above results demonstrated that prenatal morphine expousure at different developmental periods of chick embryo caused different influences on memory and susceptibility to morphine. That is, E5-8 is the critical period correlate to memory impairment; and E17-20 is the critical period correlate to susceptibility to morphine. Delta receptors were critical in learning and memory impairment while mu receptors in susceptibility.
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O selénio (Se) é um micronutriente essencial para o crescimento, desenvolvimento e normal metabolismo dos animais, incluindo o ser humano. É parte integrante de um conjunto de proteínas, as selenoproteínas, com ação antioxidante (protegendo as membranas celulares contra danos dos radicais livres), envolvidas no metabolismo das hormonas da tiróide, na regulação do crescimento e viabilidade celular, nas funções do sistema imune e na reprodução. É introduzido na dieta alimentar (principalmente nas formas de selenometionina e selenocisteína) através das plantas, e de produtos que delas derivam, que assimilam os compostos de selénio presentes no solo. Uma vez que a quantidade de selénio existente nos solos é muito variável, o teor nos alimentos vai depender da sua origem geográfica e, por consequência, a ingestão de selénio varia entre regiões e países. Baixos níveis de selénio estão associados a um declínio na função imune e problemas cognitivos. A deficiência de Se pode também ocasionar problemas musculares e cardiomiopatia. Concentrações reduzidas foram observadas em indíviduos com crises epiléticas e também em casos de pré-eclampsia. A deficiência de selénio pode também desenvolver-se durante a nutrição parenteral. Atualmente, a Dose Diária Recomendada (DDR) é de 55 μg/dia para homens e mulheres adultos e saudáveis. No entanto, existem evidências clínicas de que a ingestão em doses superiores (200-300 μg/dia) pode ter um papel benéfico na prevenção de alguns tipos de cancro e doenças cardiovasculares, na melhoria da resposta imunológica, como neuroprotetor e na fertilidade. O Se desempenha um papel importante na fertilidade masculina, sendo necessário na biossíntese da testosterona e na formação e normal desenvolvimento dos espermatozóides. Em mulheres grávidas o Se, ajuda a prevenir complicações antes e durante o parto e promove o normal desenvolvimento do feto. Como antioxidante o selénio vai combater os danos provocados pelos radicais livres, impedindo que estes exerçam o seu papel prejudicial no organismo. Sendo o sistema imunológico muito suscetível aos danos provocados pelo stress oxidativo, o Se vai exercer efeitos benéficos combatendo os danos por ele causados. Relativamente à capacidade viral, não é possível saber com exatidão qual a quantidade de Se necessária ou concentração ideal no plasma para evitar a ocorrência e desenvolvimento de infeções virais. No entanto, sabe-se que tem um efeito benéfico em pacientes HIV positivos e em indivíduos infetados com o vírus da hepatite (B ou C) contra a progressão para o neoplasia de fígado. Em teoria, a nível cardiovascular, este elemento pode exercer um efeito protetor, embora alguns estudos epidemiológicos não tenham mostrado uma associação clara entre o risco cardiovascular e os níveis selénio. A nível cerebral o Se vai atuar como neuroprotetor, prevenindo o aparecimento de patologias como demência e doença de Alzheimer. Apesar destes indicadores, a maioria dos países europeus, incluindo Portugal, regista uma deficiente ingestão de selénio por parte da população. A suplementação poderá constituir uma opção para garantir os níveis nutricionais recomendados e/ou ser utilizada com o objetivo de prevenir algumas doenças e o envelhecimento. No entanto o selénio pode também ser tóxico se ingerido em excesso, estando a dose máxima admissível fixada em 400 μg/dia. A intoxicação por selénio é chamada selenose e os sintomas comuns incluem: hálito a alho, distúrbios gastrointestinais, perda de cabelo, descamação das unhas, danos neurológicos e fadiga. Assim, atualmente acredita-se que enquanto indivíduos com baixo nível de Se podem obter benefícios da suplementação, esta pode ser prejudicial aqueles com valores normais ou elevados.