1000 resultados para ensaios clínicos
Resumo:
O debate sobre as diferenças entre os métodos quantitativo e qualitativo é freqüente, havendo posições favoráveis e contrárias acerca da sua integração. Delinear uma pesquisa que contemple as duas abordagens gera dúvidas e inquietações sobre como utilizá-las sem ferir o rigor dos métodos, a especificidade, a sofisticação metodológica e reflexiva de cada uma delas. O objetivo é relatar e discutir a utilização da abordagem quantitativa (ensaio clínico controlado randomizado) e qualitativa para avaliar e compreender a inserção do acompanhante de escolha da mulher durante o trabalho de parto/parto, desempenhando o papel de provedor de apoio. A utilização das duas abordagens possibilitou aproximar as múltiplas facetas envolvidas nessa prática e avaliá-la tanto na dimensão explicativa quanto na compreensiva, uma vez que pôde ser realizada com olhares complementares.
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O presente artigo consiste no relato de experiência das autoras como enfermeiras de um ensaio clínico randomizado, cego, de fase III, realizado na Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca / FIOCRUZ / RJ. Relata as atividades do enfermeiro na operacionalização de uma pesquisa clínica e destaca a sua importância neste novo campo de trabalho. Menciona a rigorosa implementação do protocolo clínico pelo enfermeiro, visando prevenir desvios, falhas e vieses, assim como o compromisso com a autenticidade dos registros, a atenção e o respeito aos direitos e bem-estar dos sujeitos. O enfermeiro pode exercer com qualidade atividades não somente assistenciais, como também de pesquisa, em áreas da saúde, como por exemplo os ensaios clínicos, através de monitoramento, supervisão e capacitação profissional.
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O ingurgitamento mamário afeta a amamentação e causa o desmame precoce. A literatura apresenta técnicas de tratamento do ingurgitamento, entretanto há conflitos quanto à melhor terapêutica. O objetivo desta pesquisa é identificar e analisar as evidências encontradas na literatura da terapêutica não-farmacológica para alívio de sintomas de ingurgitamento mamário durante a amamentação. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura com estudos publicados a partir de 1990, nas bases de dados MEDLINE e LILACS utilizando as palavras chaves: aleitamento materno, transtorno da lactação e terapia. Foram encontrados dez estudos, sendo dois de revisão sistemática da literatura, sete ensaios clínicos controlados randomizados e um estudo quase-experimental. Os estudos analisados apresentam resultados divergentes e não há evidências suficientes para recomendar a implementação dos tratamentos avaliados. São necessários mais estudos controlados randomizados para verificar terapias eficazes para o tratamento do ingurgitamento mamário.
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OBJETIVO: Este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade dos artigos relacionados com a acurácia diagnóstica da ultrassonografia na síndrome do túnel do carpo idiopática e relacionada com o trabalho. MATERIAIS E MÉTODOS: Realizou-se busca em bases de dados eletrônicas, selecionando-se relatórios de revisões sistemáticas, ensaios clínicos randomizados e estudos observacionais. Após quatro etapas de análise, desde a triagem inicial até a avaliação pelo instrumento elaborado pelo Critical Appraisal Skills Programme, os artigos foram classificados em níveis de evidência, com seus respectivos graus de recomendação. RESULTADOS: Dos 68 artigos inicialmente encontrados, apenas 4 preencheram os critérios de qualidade propostos neste estudo. A mensuração da área transversal do nervo mediano foi o critério mais importante para o diagnóstico de síndrome do túnel do carpo (ponto de corte entre 9 e 10 mm²: sensibilidade = 82-86,3%; especificidade = 48-87%). Os quatro artigos obtiveram nível de evidência "1b" e grau de recomendação "A". CONCLUSÃO: A avaliação ultrassonográfica em pacientes com suspeita clínica de síndrome do túnel do carpo pode ser realizada como teste de primeira linha, com boa relação custo-benefício, reduzindo a necessidade de exames eletrodiagnósticos.
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Com a experiência adquirida na cirurgia da vesícula biliar, a videocirurgia está sendo indicada cada vez mais em outras doenças. Decorridos 15 anos da primeira cirurgia, os autores avaliam os resultados e analisam as perspectivas deste procedimento nas doenças biliopancreáticas. Seguem a proposta que divide este procedimento em procedimentos de rotina, avaliação e desenvolvimento. Nas doenças da vesícula biliar, a colecistectomia laparoscópica é considerada padrão ouro, levando vantagem em todos os itens sobre a laparotômica, excluídas as lesões da via biliar e o vazamento biliar pelo coto cístico. Enfatizam situações especiais: da colecistite aguda, da colecistectomia durante a gravidez, da vesícula em porcelana e do câncer da vesícula. Comentam as perspectivas da videocirurgia nas complicações da colecistectomia laparoscópica. No tratamento da coledocolitíase, consideram o procedimento como em avaliação pela falta de ensaios clínicos prospectivos randomizados com grupo controle comparáveis e acompanhados por prazo de tempo maior. Nas doenças do pâncreas, a videocirurgia é um procedimento em desenvolvimento, com exceção da pancreatite aguda biliar não complicada, que se beneficia com a colecistectomia laparoscópica. O mesmo ocorre com as cirurgias de derivação para desobstrução da via biliar. Embora factíveis dentro dos princípios da cirurgia convencional, faltam estudos comparativos com outras técnicas existentes analisando eficácia e efetividade.
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Os cirurgiões são instados a não somente ler os artigos dos periódicos, mas também a compreendê-los e analisá-los criticamente quanto à validade. Eles cuidam melhor dos seus pacientes se são capazes de analisar criticamente a literatura e aplicar os resultados a sua prática. Este é o primeiro artigo de uma série - Práticas Cirúrgicas Baseadas em Evidência - que tem por objetivo apresentar tópicos de Cirurgia Baseada em Evidências.
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Traumatismo crânio-encefálico (TCE), com hemorragia intracraniana associada (HIC) ocorre com frequência em trauma. Pacientes vítimas de trauma também estão em alto risco de desenvolver complicações venosas tromboembólicas (TEV). Heparina de Baixo Peso Molecular (HBPM) é utilizada em pacientes de trauma, como profilaxia para reduzir o risco de eventos de TEV. Ainda não está claro, no entanto, se a HBPM é segura para uso em pacientes com trauma com HIC por receio da progressão do hematoma. O Clube de Revista "Telemedicina Baseada em Evidências: Cirurgia do Trauma e Emergência (TBE-CiTE)" realizou uma apreciação crítica de três estudos recentes e mais relevantes no tocante ao momento de início da profilaxia, à segurança e ao uso de HBPM em pacientes com trauma e HIC. Especificamente, três estudos foram revisados: i) uma revisão crítica da literatura sobre o tema, ii) um estudo multicêntrico, estudo de coorte retrospectivo avaliando a segurança de HBPM em pacientes com trauma, e com HIC e iii) um estudo piloto randomizado, avaliando a viabilidade e as taxas de eventos de progressão de HIC, servindo como base para futuros ensaios clínicos randomizados (ECR) sobre o tema. Alguns resultados são conflitantes, com o maior nível de evidência sendo o ECR piloto demonstrando a segurança para o uso precoce de HBPM no TCE associado com HIC. Grande parte desta pesquisa, porém, foi gerada por um único centro e, consequentemente, carece de validade externa. Além disso, as recomendações clínicas não podem ser geradas com base em estudos-piloto. Diretrizes baseadas em evidências e recomendações não podem ser feitas, neste momento, até a realização de outros estudos sobre este assunto desafiador.
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OBJETIVO: avaliar se o misoprostol por via retal constitui método efetivo para indução do parto em gestantes com amniorrexe prematura a termo. MÉTODOS: realizou-se estudo piloto, incluindo 32 gestantes com amniorrexe prematura entre 36 e 41 semanas, feto vivo e único, em apresentação cefálica, escore de Bishop <6 e sem contrações de trabalho de parto. Todas receberam misoprostol retal (comprimidos de 50 mg) a cada 4 horas até deflagração do trabalho de parto. Pacientes com tempo de bolsa rota >18 horas receberam antibiótico (penicilina cristalina) para profilaxia de infecção estreptocócica. Analisaram-se desfechos diversos como intervalo entre indução e início do trabalho de parto, entre indução e parto, incidência de taquissistolia, tipo de parto, incidência de corioamnionite e resultados neonatais. A análise estatística foi realizada no programa de domínio público Epi-Info 2002, calculando-se médias com os respectivos desvios-padrão, além de distribuições de freqüência. Realizou-se análise de sobrevivência para determinação do percentual de partos em função do tempo transcorrido (em horas) desde a administração do primeiro comprimido. RESULTADOS: os intervalos (média ± desvio padrão) entre indução e início das contrações e entre indução e parto foram de, respectivamente, 299,8±199,9 e 681±340,5 minutos. Observou-se freqüência de 9,4% de taquissistolia. Cerca de 72% das pacientes evoluíram para parto vaginal. Diagnosticou-se corioamnionite em 12,5% dos casos. As medianas dos escores de Apgar foram de 8 e 9 no primeiro e quinto minuto, respectivamente. Não houve nenhum caso de Apgar <7 no quinto minuto. Sepse foi constatada em 12,5% dos recém-nascidos. CONCLUSÕES: a indução do parto com misoprostol retal foi efetiva em pacientes com amniorrexe prematura, constatando-se 72% de partos vaginais e baixa freqüência de corioamnionite. Estes achados precisam ser confirmados em grandes ensaios clínicos controlados.
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OBJETIVO: avaliar o efeito do uso da tibolona sobre os parâmetros doplervelocimétricos das artérias oftálmica e retiniana. MÉTODOS: realizou-se ensaio clínico, prospectivo, longitudinal, aleatorizado, controlado com placebo, duplo-cego, no qual dentre 100 mulheres na menopausa, 50 usaram o princípio ativo tibolona 2,5 mg (Grupo Tib) e 50, o placebo para formar o grupo controle (Grupo Plac). No Grupo Tib, das 50 mulheres que iniciaram o estudo, 44 retornaram após 84 dias para a finalização dos exames. No Grupo Plac retornaram 47 delas. As artérias oftálmica e retiniana foram estudadas, determinando-se o índice de resistência (IR), índice de pulsatilidade (IP) e relação sístole/diástole (S/D). As aferições foram feitas antes e 84 dias após a medicação. Utilizou-se o teste t de Student para amostras independentes na comparação das medianas entre os grupos e para amostras dependentes na comparação entre as medianas dentro do mesmo grupo. RESULTADOS: as características das mulheres nos dois grupos foram semelhantes em relação à idade, ao tempo de menopausa, ao índice de massa corporal, à pressão arterial, à paridade e à freqüência cardíaca. O Grupo Tib apresentou as seguintes medianas: IR(pré)=0,71±0,05, IR(pós)=0,72±0,08 (p=0,43); IP(pré)=1,29±0,22, IP(pós)=1,30±0,25 (p=0,4) e SD(pré)=3,49±0,77, SD(pós)=3,65±0,94 (p=0,32). Na artéria retiniana foram obtidas as seguintes medianas na artéria oftálmica: IR(pré)=0,67±0,09, IR(pós)=0,69±0,10 (p=0,7); IP(pré)=1,20±0,29, IP(pós)=1,22±0,3 (p=0,2) e SD(pré)=3,29±0,95, SD(pós)=3,30±1,07 (p=0,3). Os grupos tibolona e controle não apresentaram diferenças significantes nos índices quando avaliados ao final do estudo. CONCLUSÕES: a tibolona, na dose de 2,5 mg, não apresenta efeitos sobre os índices doppler das artérias oftálmica e retiniana.
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As síndromes hipertensivas na gestação merecem especial destaque no cenário da saúde pública mundial. Atualmente, respondem como terceira causa de mortalidade materna no mundo e primeira no Brasil. Do ponto de vista prático, a pré-eclâmpsia continua sendo uma síndrome que leva a graves repercussões maternas e fetais, conhecendo-se ainda pouco sobre sua etiologia. Atualmente, tem-se discutido a melhor terapêutica para os quadros de pré-eclâmpsia em diversos momentos do ciclo gravídico-puerperal, visando sempre à redução de altos índices de morbimortalidade materna e fetal. O parto, considerando-se a fisiopatologia do evento, representa a melhor forma de tratamento. O uso de sulfato de magnésio é recomendado em todos os casos de pré-eclâmpsia grave e eclâmpsia para prevenção e tratamento das crises convulsivas. Da mesma forma, o tratamento dos picos hipertensivos é recomendado. Hidralazina, nifedipina e labetalol têm sido as drogas mais utilizadas com essa finalidade, mas seu uso dependente da familiaridade do médico assistente. A corticoterapia antenatal está indicada sempre que existe risco iminente de prematuridade entre a 24º e 34º semana. Em contrapartida, não há evidências suficientes para recomendar repouso e administração de expansores plasmáticos de rotina, assim como há necessidade urgente de ensaios clínicos randomizados para determinar se o tratamento anti-hipertensivo de manutenção nas gestantes apresenta benefícios ou riscos para mães e fetos, em todas as formas clínicas da doença, em particular nos casos de pré-eclâmpsia pura.
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OBJETIVO: Descrever os resultados maternos e perinatais utilizando 12,5 µg de misoprostol sublingual para indução do parto em gestantes com feto vivo a termo. MÉTODOS: Realizou-se um estudo multicêntrico, tipo ensaio clínico, aberto e não randomizado, no período de julho a dezembro de 2009. Foram incluídas 30 gestantes com indicação de indução do parto, a termo, feto vivo, escore de Bishop menor ou igual a seis, apresentação cefálica, peso fetal estimado menor que 4.000 g e índice de líquido amniótico maior que cinco. Foram excluídas mulheres com cicatriz uterina, alteração da vitalidade fetal, anomalias congênitas, gestação múltipla, restrição de crescimento intrauterino, hemorragia genital e contraindicações ao parto vaginal. O comprimido de misoprostol sublingual 12,5 µg foi administrado a cada seis horas, até o início do trabalho de parto, máximo de oito doses. RESULTADOS: O trabalho de parto foi induzido satisfatoriamente em 90% das gestantes. As médias dos intervalos entre a primeira dose e o início das contrações uterinas e o parto foram de 14,3±11,7 horas e 25,4±13 horas, respectivamente. A frequência de parto vaginal foi de 60%. A taquissistolia ocorreu em duas gestantes, sendo revertida em ambos os casos sem necessitar de cesariana. A eliminação de mecônio foi observada em quatro pacientes e o escore de Apgar foi menor que sete no quinto minuto em um recém-nascido. CONCLUSÃO: Os desfechos maternos e perinatais foram favoráveis depois da indução do parto com misoprostol sublingual na dose de 12,5 µg a cada seis horas. No entanto, são necessários ensaios clínicos controlados comparando esse esquema posológico com outras doses e vias de administração
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PURPOSE: To assess the effects of a soy dietary supplement on the main biomarkers of cardiovascular health in postmenopausal women compared with the effects of low-dose hormone therapy (HT) and placebo.METHODS: Double-blind, randomized and controlled intention-to-treat trial. Sixty healthy postmenopausal women, aged 40-60 years, 4.1 years mean time since menopause were recruited and randomly assigned to 3 groups: a soy dietary supplement group (isoflavone 90mg), a low-dose HT group (estradiol 1 mg plus noretisterone 0.5 mg) and a placebo group. Lipid profile, glucose level, body mass index, blood pressure and abdominal/hip ratio were evaluated in all the participants at baseline and after 16 weeks. Statistical analyses were performed using the χ2 test, Fisher's exact test, Kruskal-Wallis non-parametric test, analysis of variance (ANOVA), paired Student's t-test and Wilcoxon test.RESULTS: After a 16-week intervention period, total cholesterol decreased 11.3% and LDL-cholesterol decreased 18.6% in the HT group, but both did not change in the soy dietary supplement and placebo groups. Values for triglycerides, HDL-cholesterol, glucose level, body mass index, blood pressure and abdominal/hip ratio did not change over time in any of the three groups.CONCLUSION: The use of dietary soy supplement did not show any significant favorable effect on cardiovascular health biomarkers compared with HT. Clinical Trial Registry: The trial is registered at the Brazilian Clinical Trials Registry (Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos - ReBEC), number RBR-76mm75.
Resumo:
A acidose lática é um distúrbio do equilíbrio ácido-base muito frequente em pacientes internados em unidades de terapia intensiva e está associado a um mau prognóstico. Embora exista um acúmulo substancial de evidências de que níveis críticos de acidemia provocam inúmeros efeitos adversos sobre o funcionamento celular, a utilização de bicarbonato de sódio para o tratamento da acidose lática em pacientes gravemente enfermos permanece alvo de controvérsias. Neste artigo, pretendemos: 1) analisar as principais diferenças entre as acidoses hiperclorêmicas e as acidoses orgânicas, com ânion gap (AG) elevado, visando embasar a discussão sobre os fundamentos da terapia com bicarbonato de sódio nas acidoses metabólicas; 2) avaliar os riscos associados à persistência de níveis críticos de acidemia, contrastando-os com os riscos do uso de bicarbonato de sódio; 3) analisar criticamente as evidências da literatura sobre o uso de bicarbonato de sódio no tratamento da acidose lática do paciente crítico, com ênfase em ensaios clínicos randomizados em seres humanos; 4) fornecer um fundamento para a utilização judiciosa de bicarbonato de sódio nesta situação.
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ResumoPacientes que receberam transplantes renais sem imunossupressão de manutenção têm sido esporadicamente relatados. Os casos incluem relatos de pacientes não aderentes que suspenderam a medicação imunossupressora, transplantes entre gêmeos monozigóticos, transplante renal após um bem sucedido transplante de medula óssea do mesmo doador e transplante simultâneo de medula óssea e rim para tratamento de pacientes com mieloma múltiplo com insuficiência renal associada. Existem, atualmente, ensaios clínicos em andamento com o propósito de induzir tolerância imunológica específica ao doador utilizando a infusão de células hematopoiéticas do mesmo doador do enxerto renal. A seguir, descrevemos dois casos de transplante renal sem imunossupressão como exemplos de situações descritas acima.
Resumo:
As plantas são importantes em dermatologia devido aos seus efeitos adversos ou benéficos na pele e em doenças da pele, respetivamente. Todos os países têm-se baseado nos conhecimentos passados, ou continuam a basear-se em plantas medicinais para os cuidados de saúde primários. A utilização de extratos de plantas medicinais para o tratamento de doenças cutâneas tem sido baseada principalmente em evidência histórica, por causa da falta de literatura científica no que diz respeito à eficácia dos extratos de plantas em ensaios clínicos controlados. Nesta monografia são abordados os aspetos benéficos da utilização de plantas medicinais na psoríase, celulite e na cicatrização de feridas, assim como o seu uso em medicamentos e cosméticos de aplicação cutânea.