1000 resultados para controle pressão arterial
Resumo:
Dissertação realizada na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa com objectivo da obtenção do grau de Mestre em Engenharia Biomédica
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Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em Engenharia Biomédica
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Introdução: Na grávida hipertensa, a importância prognóstica da MAPA é defendida em alguns trabalhos. Objectivo: Analisar o valor prognóstico da MAPA. Material e Métodos: Estudo prospectivo a 114 grávidas com PA elevada, vigiadas na consulta de HTA da MAC. Foram divididas em dois grupos: GRUPO 1, grávidas com HTA crónica (n=88) e GRUPO 2, grávidas com HTA diagnosticada na gravidez (n=26). Todas fizeram a MAPA uma vez na gravidez. Resultados: A MAPA diagnosticou 31% de grávidas com HTA, 80% no grupo das hipertensas crónicas. Observaram-se 46.5% de complicações, 36.8% foram no grupo 1 e 9.7% no grupo 2. Da comparação das complicações observadas com a presença de HTA e/ou VR na MAPA nunca se obteve significância estatística. Conclusão: A MAPA não tem um valor prognóstico sendo, no entanto, importante na monitorização da grávida hipertensa. Deverá fazer parte da vigilância de grávidas com HTA não controlada ou suspeita de HBB.
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A doença hipertensiva está entre as complicações mais comuns na gravidez e é uma das causas principais de morbilidade e mortalidade materna e perinatal em todo o mundo. Avaliar a importância prognóstica duma melhor caracterização da pressão arterial (PA) através da MAPA nas grávidas com hipertensão arterial (HTA). Estudo retrospectivo com 29 grávidas vigiadas na consulta de HTA da Maternidade Dr. Alfredo da Costa que realizaram a MAPA. A média de idades foi 32 anos; 43,2% eram nulíparas; das grávidas com HTA crónica, 52,2% eram nulíparas; a MAPA revelou HTA em 37,8% das mulheres; 75,7% das doentes tinham uma ou mais variáveis de risco (VR) presentes e destas, metade tinha uma PA normal; registaram-se 58,6% de complicações e, nestas grávidas, 88,2% tinham VR presentes; as doentes com HTA tiveram 76,9% de complicações e 77% de parto prematuro; a maioria dos recém-nascidos de baixo peso tiveram mães com diagnóstico de HTA na MAPA. Porque a MAPA é um exame importante no diagnóstico da HTA e na avaliação das VR, a sua realização é muitas vezes essencial na monitorização e vigilância destas doentes de alto-risco. Em alguns assuntos, os resultados são muito sugestivos mas não estatisticamente significativos. Levanta-se a questão da reduzida dimensão da nossa amostra e da importância de continuar a analisar a nossa população.
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O estudo de 911 pacientes hospitalizados para tratamento de variados casos de patologia interna mostrou 26,8% de hipertensos e 34,7% de doentes com alteração hepática, 17,7% dêstes apresentando hepatopatia esquistossomótica. A análise das observações resultem, na seleção de seis casos em que havia a coexistência de hipertensão e hepatopatia e que são estudados em separado. Outros seis casos foram encontrados em que a necrópsia revelou alteração hepática e o "rim da hipertensão essencial", mas em cujas observações clinioas não constava qualquer evidência de doença hipertensiva. A comparação da média das pressões arteriais mostrou diferença estatisticamente significante para as pressões sistólicas e diastólicas, sendo mais altas entre os pacientes não hepatopatas. Fêz-se, também, minuciosa revisão da literatura.
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O extrato bruto do Asparagus plumosus foi aplicado em cães e verificou-se significativo efeito hipotensor e bradicárdico, em cães atropinizados, estas mesmas respostas não foram significativas sugerindo uma possível atividade parassimpaticomimética.
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OBJETIVO: Avaliar tecnicamente a monitorização ambulatorial de pressão arterial (MAPA) em adolescentes normais. MÉTODOS: Quarenta e cinco adolescentes eutróficos, entre 10-18 anos de idade, sendo 27 do sexo feminino. RESULTADOS: Verificaram-se, em média, 90% de medidas bem sucedidas: incômodo relacionado ao funcionamento do monitor em 30% dos casos; valores médios de descenso sistólico, diastólico e de diminuição de freqüência cardíaca, no sono noturno, respectivamente iguais a 13%, 23% e 24%; carga pressórica na vigília, no sexo masculino, de 25,4±27,7% e 11,8±14,6% e, no feminino, de 17,5±18,7% e 11,8±11,4% para pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), respectivamente; carga pressórica no sono, no sexo masculino, de 15,4±22,9% e 2,8±4,9% e, no feminino, de 10,5±18,2% e 1,8±2,7% para PAS e PAD; medidas diastólicas mais elevadas nas duas primeiras horas de monitorização; diferenças entre sono noturno e vespertino quanto aos parâmetros cardiovasculares estudados. CONCLUSÃO: A MAPA mostrou-se bem tolerada pela população adolescente. Os registros obtidos apresentaram-se tecnicamente adequados para análise.
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OBJETIVO: Comparar a pressão arterial (PA) basal e as respostas a estímulos pressóricos de filhos de normotensos e filhos de hipertensos. MÉTODOS: Foram examinados 32 adolescentes, do sexo masculino, brancos, na faixa etária entre 13 e 18 anos, sendo que 16 eram filhos de hipertensos e 16 filhos de normotensos. Para cada indivíduo foi aferida a PA basal seguida da aplicação de três testes pressóricos: teste do exercício isométrico com o handgrip, teste pressor ao frio e teste do exercício aritmético mental. Para a aferição da PA foi utilizado um dispositivo oscilométrico, digital, previamente calibrado. RESULTADOS: Os filhos de hipertensos exibiram valores basais de PA, tanto sistólica quanto diastólica, maiores que os filhos de normotensos (p<0,10). Quanto aos testes pressóricos, as respostas foram maiores nos filhos de hipertensos, porém, somente a resposta da PA diastólica ao teste do exercício aritmético mental alcançou significância estatística (p<0,10). CONCLUSÃO: Os resultados obtidos indicam a necessidade de atenção especial às crianças e adolescentes com antecedentes familiares de hipertensão.
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OBJETIVO: Avaliar em indivíduos hiper-reatores ao teste ergométrico (TE), a influência de um programa regular de exercícios sobre os parâmetros ergométricos e da MAPA. MÉTODOS: Estudaram-se 22 indivíduos (44±1 anos), sedentários, assintomáticos, normotensos e que apresentavam elevação exagerada da pressão sistólica (PAS >220mmHg) durante o TE, divididos, através de amostragem casual simples, em dois grupos: grupo hiper-reator sedentário (GHS) e grupo hiper-reator condicionado (GHC). Os indivíduos do GHS foram orientados a não realizar qualquer tipo de exercício físico regular durante o período de 4 meses e o GHC composto de 10 indivíduos submetidos a programa de condicionamento físico aeróbico durante o mesmo período. RESULTADOS: Um programa de exercícios aeróbicos de moderada intensidade não promove redução significativa dos níveis pressóricos durante a monitorização (P>0,05); mas, durante a realização do TE nesses indivíduos, verificamos redução (p<0,05) dos níveis sistólicos e da freqüência cardíaca em cargas submáximas de trabalho. CONCLUSÃO: Um programa de condicionamento aeróbico em hiper-reatores não apresentou alterações significantes nos valores de PA de 24h e nos sub-períodos; entretanto, durante o TE, observamos redução da atividade inotrópica e cronotrópica em cargas sub-máximas de trabalho, sugerindo o envolvimento do sistema nervoso simpático nas respostas pressóricas exageradas observadas nesses indivíduos durante o exercício dinâmico, e uma redução correspondente do tônus simpático após o treinamento. Este efeito, aparentemente, não se estendeu às suas atividades diárias.
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OBJETIVOS: Comparar a monitorização residencial da pressão arterial (MRPA) e monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) com os registros de consultório e correlacionar o índice de massa de ventrículo esquerdo (IMVE) com a MRPA e medida de consultório. MÉTODOS: Protocolo 1 - Sessenta e oito hipertensos (58±12 anos, 37 mulheres) realizaram: a) MRPA durante 7 dias; b) MAPA de 24h; e c) medida da pressão arterial no consultório, pelo médico. Protocolo 2 - 41 hipertensos (48 ± 14 anos, 25 mulheres) além de MRPA e medida no consultório, realizaram ecocardiograma bi-dimensional. RESULTADOS: Protocolo 1 - a medida de consultório (153±24/96±13mmHg) foi maior (p<0,05) do que a obtida pela MAPA diurna (137±17/87±12mmHg) e pela MRPA (133±18/84±12mmHg). Protocolo 2 - o IMVE mostrou correlação com as médias de pressão sistólica/diastólica da MRPA (r= 0,39/0,49, p<0,05) mas não com as de consultório (r= 0,02/0,22, p>0,05). CONCLUSÃO: A MRPA apresentou valores menores do que a medida de consultório e semelhantes aos da MAPA, além de melhor correlação com IMVE do que a medida de consultório.