998 resultados para cobertura morta


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A associação de herbicidas dessecantes com efeito residual é comum entre os agricultores no manejo das áreas sob semeadura direta. Essa prática permite a dessecação da cultura de inverno a ser utilizada como cobertura morta e, também, evita a reinfestação por plantas daninhas na cultura de verão durante parte de seu ciclo. O objetivo do presente trabalho foi determinar a persistência do herbicida residual S-metolachlor, quando associado com os herbicidas dessecantes glyphosate ou paraquat, aplicados sobre cobertura vegetal. O trabalho foi realizado a campo na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (EEA/UFRGS) e em câmara de crescimento da Faculdade de Agronomia da UFRGS, sob Argissolo Vermelho distrófico típico, contendo 28% de argila. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, com quatro repetições, sendo os tratamentos distribuídos em parcelas subdivididas. Nas parcelas principais, foram alocados os herbicidas dessecantes paraquat (600 g ha-1) ou glyphosate (720 g ha-1) e, nas subparcelas, o herbicida residual S-metolachlor (2.800 g ha-1) associado ou aplicado seqüencialmente aos herbicidas dessecantes, além de uma testemunha contendo apenas herbicida dessecante, sem aplicação do herbicida residual. A persistência do S-metolachlor é maior na presença do paraquat do que na do glyphosate. Não há diferença entre aplicação simultânea e seqüencial dos herbicidas dessecantes e residuais.

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O objetivo deste ensaio foi verificar a mobilidade e persistência de herbicidas aplicados em pré-emergência em diferentes solos e quantidades de palha de cana-de-açúcar. Os herbicidas ametryn + clomazone (1.500 + 1.000 g i.a. ha-1), isoxaflutole (187,5 g i.a. ha-1) e diuron + hexazinone (1.170 + 330 g i.a. ha-1) foram aplicados em solo com textura argilosa e média nas seguintes condições: aplicação sobre 10 e 15 t ha-1 de palha com posterior simulação de chuva; simulação de chuva sobre o solo seguida da aplicação dos herbicidas, sendo coberto posteriormente com palha seca (10 t ha-1); aplicação dos herbicidas no solo sem palha; e testemunha. Aos 10, 20, 40 e 60 dias após aplicação dos herbicidas (DAA), foram semeados como bioindicadores sorgo e pepino, que foram avaliados com relação à fitotoxicidade aos 21 dias após emergência. A mistura ametryn + clomazone aplicada diretamente no solo controlou o bioindicador até 40 DAA, entretanto, após esse período, o efeito residual foi menor. A palha de cana-de-açúcar afetou negativamente o desempenho deste produto. O herbicida isoxaflutole aplicado diretamente no solo apresentou efeito residual até 60 DAA, com 82,5 e 77,5% de controle do bioindicador, em solos com textura argilosa e média, respectivamente; a presença de 10 e 15 t ha-1 de palha não alterou sua eficácia até 20 DAA. Para diuron + hexazinone aplicados no solo sem a presença de palha, verificou-se persistência até 60 DAA, principalmente em solo com textura argilosa; a deposição de 15 t ha-1 de palha reduziu a eficácia desta mistura.

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O manejo de plantas daninhas em canteiros de floríferas é um dos principais aspectos que interferem na manutenção dos jardins. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo estudar a possibilidade de veiculação do oxyfluorfen à palha de arroz e a seletividade da sálvia (Salvia splendens), uma das principais floríferas produzidas e comercializadas no Brasil, ao herbicida. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, no esquema fatorial 4 x 3, com quatro repetições. Os tratamentos foram quatro quantidades de palha de arroz (0, 4, 6 e 8 t ha-1) combinadas com três doses do herbicida oxyfluorfen (0, 1 e 2 L ha-1). Observou-se que os tratamentos que levaram à veiculação do herbicida (nas duas doses testadas e nas três quantidades de palha) apresentaram controle de plantas daninhas sem que efeitos fitotóxicos severos fossem observados nas plantas de sálvia. A pulverização direta do herbicida sobre o solo e as plantas de sálvia não se mostrou viável. O tratamento que proporcionou controle satisfatório de plantas daninhas sem causar danos às plantas de sálvia e que, por isso, pode ser recomendado foi o que recebeu o herbicida na dose de 2 L ha-1, veiculado a 4 t ha-1 de palha de arroz.

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Com o objetivo de avaliar a eficácia do diclosulam (doses de 21,8 e 25,2 g i.a. ha-1) associado à palha de sorgo (Sorghum bicolor) cultivar AG 1018 no controle de Ipomoea grandifolia e Sida rhombifolia, realizou-se um experimento em casa de vegetação, onde os tratamentos foram constituídos de diferentes posicionamentos do herbicida, aplicado sobre e sob a palha em diferentes condições de umidade. Após o preenchimento dos vasos com solo, as plantas daninhas (I. grandifolia e S. rhombifolia) foram semeadas superficialmente; em seguida, nos tratamentos com palha de sorgo, os vasos foram cobertos com 6 t ha-1. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. Foram realizadas avaliações visuais de controle (0 a 100%) aos 7, 14, 21, 28 e 35 dias após a aplicação (DAA) e contagem de plantas e biomassa seca, ao final do estudo. Observaram-se elevados níveis de controle do herbicida diclosulam já para a menor dose utilizada (21,8 g i.a. ha-1) quando este foi aplicado diretamente sobre o solo, na ausência e presença de palha, ou sobre a palha e seguido da ocorrência de chuvas de 30 mm. A maior dose (25,2 g i.a. ha-1) promoveu elevados níveis de eficácia de controle das plantas daninhas nos diferentes posicionamentos do produto, exceto para a aplicação em palha seca e úmida sem ocorrência de chuvas.

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O conhecimento da composição específica do banco de sementes de plantas daninhas e a sua correlação com a flora estabelecida são importantes para nortear o manejo a ser adotado e a escolha dos herbicidas. A colheita mecanizada de cana-de-açúcar acarretou mudanças significativas na composição da flora infestante, quando proporcionou a manutenção de uma camada de palha, reduziu a movimentação do solo e dispensou a prática da queimada. Foram realizados levantamentos do banco de sementes e da flora de plantas daninhas que se estabeleceu em 28 talhões colhidos mecanicamente, sem queima prévia da palha. Com base nos dados de banco de sementes, efetuaram-se estudos fitossociológicos e de correlação entre a composição do banco de sementes e a flora emergida. As principais espécies presentes no banco de sementes foram as pertencentes à classe das dicotiledôneas anuais, com destaque para Amaranthus spp. e diversas espécies de Euphorbiaceae e Convolvulaceae. As sementes de gramíneas tradicionais da cultura tiveram pouca participação. O banco de sementes apresentou correlação não-significativa com a flora emergente, independentemente da época de colheita do talhão, da metodologia de quantificação do banco de sementes e das espécies de plantas daninhas.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de adubos verdes na supressão de plantas daninhas. O experimento foi instalado no Centro de Ciências Agrárias/UFSCar, localizado no município de Araras, São Paulo. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, em esquema fatorial (3 x 4 x 2), com quatro repetições, avaliando-se os efeitos de três quantidades de massa verde (40, 50 e 80 t ha-1) das espécies Crotalaria juncea, Canavalia ensiformis, Mucuna aterrima e Pennisetum glaucum, sob dois tipos de manejo (dispostas na superfície e incorporadas ao solo), na emergência e biomassa seca de duas espécies de plantas daninhas (Ipomoea grandifolia e Brachiaria decumbens).Adicionalmente, foram avaliadas testemunhas sem cobertura vegetal e amostras de solo coletadas de área com alta infestação de Panicum maximum. As avaliações foram feitas até os 30 dias após semeadura, determinando-se as plantas daninhas emergidas e a biomassa seca. M. aterrima foi a espécie mais eficiente na redução da germinação de I. grandifolia em todos os manejos utilizados. Para a espécie E. heterophylla, destacaram-se os tratamentos com P. glaucum e M. aterrima, principalmente quando se utilizaram 80 t ha-1 de biomassa, independentemente da forma de manejo. Para B. decumbens e P. maximum, as espécies P. glaucum e C. juncea foram as mais eficientes na redução da germinação.

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O presente trabalho teve por objetivo avaliar a eficácia da mistura formulada de clomazone e hexazinona aplicada sobre o solo e em associação com a palha de cana-de-açúcar, após diferentes períodos de permanência sem a ocorrência de chuvas. O experimento foi conduzido em vasos em casa de vegetação, no município de Botucatu-SP. Os vasos foram preenchidos com solo, e as sementes de plantas daninhas (Brachiaria decumbens, Ipomoea grandifolia, Ipomoea hederifolia e Euphorbia heterophylla) foram semeadas superficialmente e, em seguida, cobertas ou não com palha de cana-de-açúcar, dependendo do tratamento utilizado. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os tratamentos foram dispostos em um esquema fatorial 3 x 6, sendo os fatores seis períodos sem ocorrência de chuvas (0, 3, 7, 15, 30 e 60 dias) e três posicionamentos do produto (sobre o solo sem palha, sobre e sob a palha de cana). Foram realizadas avaliações de controle aos 10, 21, 35 e 42 dias após a ocorrência da chuva. A mistura de clomazone + hexazinona promoveu excelentes resultados de controle para todas as espécies estudadas quando aplicada sobre, sob ou na ausência de palha de cana-de-açúcar. No entanto, observou-se tendência de redução nos níveis de controle para períodos superiores a 60 dias sem ocorrência de chuva.

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O sombreamento do solo com cobertura morta proporciona redução na germinação das sementes e diminuição da população de plantas daninhas, possibilitando às plantas da cultura de interesse se desenvolverem sob efeito de menor competição inicial. Dessa forma, objetivou-se neste trabalho investigar o efeito do cultivo de leguminosas na evolução da comunidade de plantas daninhas na cultura do milho-verde cultivado em sucessão, num sistema orgânico. O ensaio foi realizado em delineamento em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas e quatro repetições. Inicialmente, houve o plantio das leguminosas: feijão-de-porco (Canavalia ensiformes), guandu (Cajanus cajan), mucuna-preta (Mucuna aterrinum), mucuna-anã (Mucuna deeringiana) e crotalária (Crotalaria juncea); foi mantida uma testemunha sem cultivo em pousio. Anteriormente ao cultivo do milho, foi avaliada a produção de matéria seca de cada espécie de leguminosa. Em seguida, após a roçada das leguminosas foi semeado sobre a palhada o milho, cultivar HTMV 02. A amostragem das plantas daninhas foi realizada aos 15 e 30 dias após a emergência do milho, lançando-se de forma aleatória sobre cada parcela um quadro de 50 x 50 cm. As plantas daninhas dentro do quadro foram identificadas, pesadas e contadas por espécie, sendo posteriormente colocadas em estufa a 65ºC, por 72 horas, para determinação da matéria seca. As palhadas da mucuna-preta e da crotalária proporcionaram maior redução de matéria seca e população das plantas daninhas. A maior produtividade de espigas comerciais de milho-verde foi obtida na área de palhada de mucuna-preta e crotalária.

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Nos últimos anos, o processo de colheita da cana-de-açúcar vem sendo modificado, passando da tradicional queima do canavial para a colheita da cana-crua, seja por imposições da legislação ou conscientização ambiental e também por pressões da sociedade. A adoção desse novo sistema de colheita da cana-de-açúcar tem resultado em importantes modificações nas técnicas de cultivo, como o uso de maiores espaçamentos entre as linhas e a deposição de palha à superfície do solo, as quais influenciam diretamente a ocorrência e o manejo de plantas daninhas e a fertilidade dos solos. Mudanças da flora têm sido observadas em áreas cultivadas com a cana-crua em consequência do favorecimento de espécies com maior capacidade de germinação sob espessa cobertura de palha, em comparação com outras que têm a germinação impedida por ação física ou alelopática da palhada. Além disso, herbicidas utilizados em pré-emergência nessa cultura têm apresentado reduções na sua eficácia, pelo fato de que grande parte deles fica retida na palha e não atinge o solo na concentração necessária para o controle das plantas daninhas. Nesta revisão foram descritos os principais resultados envolvendo a pesquisa relacionada ao manejo de plantas daninhas em áreas com cana-crua, com o objetivo de disponibilizar informações aos pesquisadores para implementar técnicas e pesquisas no desenvolvimento do manejo integrado de comunidades infestantes na cultura da cana-de-açúcar. Os resultados mostram que há possibilidade de redução da dependência do uso de herbicidas e melhoria real da qualidade dos solos como consequência do maior acúmulo da palha oriunda da colheita da cana-de-açúcar.

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A compreensão sobre a biologia de plantas daninhas pode contribuir significativamente no estabelecimento de estratégias adequadas para seu manejo, além de possibilitar o desenvolvimento de ferramentas de controle não químico. O objetivo deste trabalho foi estudar o efeito de profundidade de semeadura, tipo de solo, tipo e quantidade de palha na emergência de plântulas de Vernonia ferruginea (assa-peixe). No primeiro experimento, sementes da espécie foram colocadas em dois substratos (terra e areia) e em sete profundidades (0; 0,0025; 0,005; 0,01; 0,02; 0,04; e 0,08 m). No segundo experimento, determinou-se o efeito de palha de cana-de-açúcar, capim-braquiária e milho em cinco quantidades (0,0; 1,5; 3,0; 6,0; e 9,0 t ha-1) na emergência de V. ferruginea. Maior emergência foi obtida na superfície e em 0,0025 m em ambos os substratos. A palha de milho foi a que mais inibiu a emergência de V. ferruginea, em todas as quantidades testadas.

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A colheita da cana-crua promove aumento de restos culturais de cobertura morta sobre o solo. Esse novo componente altera a dinâmica de infestação de plantas daninhas e atua também como barreira física e química à ação dos herbicidas. Visando melhorar a qualidade da deposição dos herbicidas no solo, objetivou-se neste trabalho avaliar a eficiência das pontas de pulverização e sua capacidade de transposição sobre a palha de cana-deaçúcar. O experimento foi instalado em Maringá-PR. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 8 x 7, sendo oito pontas de pulverização (AD 110 02, ADIA 110 02, TT 110 02, TTIA 110 02, CV-IA02, MAG 2, ST 02 e TJ60 110 02) e sete quantidades de palha (0, 1, 2, 4, 6, 8 e 10 t ha-1). Assim, observou-se que grandes quantidades de palha reduzem a quantidade do líquido pulverizado que foi depositado na superfície coletora. As pontas de pulverização leque antideriva (AD 110 02) e cone vazio com indução de ar (CV-IA 02) foram as mais eficientes.

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Com o objetivo de avaliar o efeito dos sistemas de plantio direto e convencional e estratégias de manejo de plantas daninhas na economia de água de irrigação na cultura do melão (Cucumis melo), conduziu-se um experimento na horta didática do Departamento de Ciências Vegetais da Universidade Federal Rural do Semiárido, em Mossoró-RN, utilizando o delineamento experimental de blocos casualizados, no esquema de parcelas subdivididas. Nas parcelas foram avaliados dois sistemas de plantio (plantio direto e convencional) e, nas subparcelas, três sistemas de manejo de plantas daninhas (cobertura com filme de polietileno, mantido no limpo por meio de capinas e testemunha sem capinas). Avaliaram-se a densidade e a massa seca das plantas daninhas aos 30 dias após o transplante, a produtividade comercial e total e o consumo diário de água. O manejo da água foi realizado mediante a curva característica de água no solo para cada sistema de plantio a 15 e 30 cm de profundidade, e o controle da lâmina de água foi feito com base na leitura diária de um conjunto de tensiômetros instalados nas mesmas profundidades, de modo que se mantivesse a umidade do solo sempre acima de 75% da água disponível total. A partir da produtividade e do consumo de água, determinou-se a eficiência no uso da água (EUA), dada em kg m-3. Verificou-se que o sistema de plantio direto na palha reduziu a densidade populacional e a massa seca acumulada pelas plantas daninhas em 86,7 e 61%, respectivamente, em relação ao plantio convencional, e a interferência destas reduziu a produtividade comercial em 100% no plantio convencional e 36,5% no direto. A cobertura do solo com filme de polietileno no plantio convencional e no plantio direto e a palhada no plantio direto reduziram o consumo de água em 23% (388,8 m³ ha-1), 21% (363,0 m³ ha-1) e 13% (215,0 m³ ha-1), respectivamente, em relação ao tratamento com capinas no plantio convencional. A cobertura do solo com filme de polietileno nos dois sistemas de plantio ou com cobertura morta no plantio direto aumentou a eficiência no uso da água em relação ao solo sem cobertura. No tratamento sem capinas no sistema de plantio convencional, além da perda total na produtividade comercial, a interferência das plantas daninhas aumentou o consumo de água em 9,6%.

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Com o objetivo de avaliar o efeito dos sistemas de plantio direto e convencional e estratégias de manejo de plantas daninhas na variação da temperatura do solo e na produtividade de pimentão, realizou-se, na Universidade Federal do Semiárido, em Mossoró-RN, um experimento no esquema de parcelas subdivididas, distribuídas no delineamento experimental em blocos casualizados com quatro repetições. Os sistemas de plantio direto e convencional do pimentão foram avaliados nas parcelas; nas subparcelas, avaliaram-se três estratégias de manejo de plantas daninhas (cobertura do solo com filme de polietileno preto, com capinas e sem capinas). Em cada subparcela foram instalados sensores tipo termopares, a 5 cm de profundidade, para medir a temperatura do solo. A partir dos dados obtidos, determinou-se a variação da temperatura ao longo do dia, no período de 20 a 30 dias após o plantio das mudas de pimentão, e a cada cinco dias, a média das temperaturas máxima e mínima e a amplitude térmica diária. Aos 60 e 147 dias após o transplante das mudas de pimentão, foram feitas avaliações da densidade e massa seca de plantas daninhas nos tratamentos sem capinas. Os tratamentos com filme de polietileno e capinado no sistema de plantio convencional apresentaram elevação na temperatura máxima diária do solo em 6,7 e 5,0 ºC, respectivamente, em relação ao sistema de plantio direto com capinas. A amplitude térmica no sistema de plantio convencional nos tratamentos com capinas regulares e com filme de polietileno foi de 11 ºC, ao passo que no sistema de plantio direto a amplitude foi de 6,3, 4,5 e 4,0 ºC nos tratamentos com capinas, sem capinas e com filme de polietileno, respectivamente. A interferência das plantas daninhas nos tratamentos sem capinas resultou em redução de 94,95 e 92,10% da produtividade comercial nos sistemas de plantio direto e convencional, respectivamente.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar a comunidade microbiana do solo cultivado com pimentão (Capsicum annum) nos sistemas de plantio direto e convencional, associado às estratégias de manejo de plantas daninhas. O experimento foi conduzido no esquema de parcelas subdivididas, distribuídas no delineamento experimental em blocos casualizados. Nas parcelas, foram avaliados os dois sistemas de plantio (direto e convencional), e nas subparcelas, três estratégias de manejo de plantas daninhas (cobertura do solo com filme de polietileno, capinas regulares e tratamento sem capinas). Avaliaram-se as médias diárias das temperaturas máximas e mínimas do solo, utilizando-se sensores termopares acoplados a dataloggers, e a comunidade de bactérias, fungos e actinomicetos totais, que foram quantificados em amostras de solo coletadas aos 0, 21, 42, 63, 84 e 105 dias após o transplantio. A comunidade microbiana no solo apresentou a seguinte ordem em termos de população: bactérias > actinomicetos > fungos, com variação entre as diferentes épocas de coleta de amostras ao longo do ciclo da cultura, para todos os tratamentos, sendo influenciada pelos sistemas de preparo do solo e manejo de plantas daninhas. O revolvimento do solo no plantio convencional reduziu a população de microrganismos por ocasião do transplantio, em relação ao plantio direto. A cobertura do solo com palhada no sistema de plantio direto ou com plantas daninhas nos dois sistemas de plantio reduziu o aquecimento do solo em relação aos tratamentos com solo mantido sem cobertura, por meio de capinas, e com cobertura com filme de polietileno, proporcionando melhores condições para o desenvolvimento de fungos, bactérias e actinomicetos.

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A utilização de genótipos de culturas com potencial alelopático superior é considerada uma importante alternativa para manejo de plantas daninhas. Estas cultivares também podem ser utilizadas para isolamento de substâncias potencialmente alelopáticas, como base para produção de herbicidas sintéticos. Contudo, há dificuldades para reproduzir-se a campo os resultados de atividade obtidos em ensaios conduzidos em laboratório. Este trabalho objetivou determinar a existência de variabilidade entre genótipos de sorgo quanto à produção de extratos hidrofóbicos de raízes; relacionar o potencial alelopático mensurado em laboratório com a supressão diferencial de plantas daninhas por estes genótipos a campo; e verificar a importância de fatores limitantes do desempenho da substância sorgoleone em nível de campo. Realizaram-se experimentos em casa de vegetação e em laboratório para testar o potencial alelopático de extratos hidrofóbicos e hidrofílicos de plantas de sorgo e quantificar a produção e o comportamento ambiental de sorgoleone. No campo, foram quantificados os efeitos de diversos genótipos dessa cultura. Há variabilidade entre genótipos de sorgo quanto à produção de extratos hidrofóbicos. O aleloquímico sorgoleone é o principal componente de extratos hidrofóbicos de raízes de sorgo. Não se constatou relação de dependência entre produção de sorgoleone por genótipos de sorgo em laboratório e capacidade de supressão de plantas daninhas a campo, por estes genótipos. O genótipo de sorgo BR 601 apresenta potencial alelopático superior em laboratório, e pertence ao grupo de genótipos com maior efeito alelopático a campo. A limitada ação de sorgoleone a campo deve-se à elevada sorção aos colóides do solo e à reduzida concentração no ambiente externo às raízes.