217 resultados para brincar
Resumo:
Os participantes do "I ELBRIT" realizado na cidade de Campinas, SO, Brasil, no período de 09 a 13 de Maio de 1994, considerando as grandes e importantes mudanças por que passa o mundo contemporâneo, onde a criança, em muitos casos, vem sendo expropriada das condições básicas que garantem o desenvolvimento pleno de suas potencialidades e saberes, em função da Década Cultural Mundial da UNESCO (1987/1997), e reconhecendo que: 1. Existe uma íntima relação entre a preservação de Património Cultural, exercício de cidadania e desenvolvimento dos países da América Latina, apresentando-se os Brinquedos e Brincadeiras Tradicionais como um dos patrimónios geradores de novas bases culturais e científicas; 2. A criança é a construtora permanente de uma parte da herança cultural, criando, transformando e transmitindo a cultura lúdica - a qual identifica e permite o desenvolvimento de aptidões bio-psico-motoras, sociais e culturais de vital importância para a vida em nossas sociedades; 3. A oralidade inerente ao processo permanente da transmissão da brincadeira e dos artesanatos infantis revelou-se sempre uma das melhores formas de comunicação entre os seres humanos e poderá subsidiar, entre outros, a integração continental; 4. Reconhecendo que o direito de brincar é inerente a toda a criança, e diante do desaparecimento acelerado de espaços adequados para o exercício deste direito.
Resumo:
As crianças com perturbações do Espectro do Autismo revelam acentuadas limitações ao nível das interacções sociais, tanto pela ausência de iniciação interativa com os seus pares, como pela falta de resposta às atitudes afetivas dos mesmos. Esta incapacidade para estabelecer relações sociais dificulta o convívio, mesmo quando os seus pares demonstram interesse em brincar. Ao longo da realização deste trabalho, através das leituras, vários autores referiram a importância da promoção das competências sociais nestas crianças. Com este estudo procura-se saber como são aceites os alunos com perturbações do Espectro do Autismo pelos seus pares sem Necessidades Educativas Especiais em contexto escolar. Propõe-se, assim, recolher as opiniões de vários alunos que frequentam o mesmo centro escolar face à presença de um colega com perturbações do Espectro do Autismo, de modo a fazer uma análise dos dados obtidos, bem como a elaboração de um plano de intervenção para uma melhoria da situação problema. Com base na análise das entrevistas realizadas no âmbito do estudo pode-se afirmar que os resultados da investigação revelam um contexto escolar positivo e empenhado no apoio aos alunos com perturbações do Espectro do Autismo. De acordo com os inquiridos e com os investigadores estudados na revisão da literatura é possível afirmar que o desenvolvimento das atividades lúdicas e um acompanhamento personalizado por um professor especializado, bem como a integração na turma, são fatores fundamentais para um melhor desenvolvimento global dos alunos em questão e para a prevenção de atitudes discriminatórias entre pares.
Resumo:
Esta revisão integrativa da literatura tem como objetivo descrever a utilização do lúdico/brinquedo na assistência de enfermagem de acordo com as publicações feitas nos últimos dez (10) anos. O levantamento de dados foi realizado no LILACS apresentou um total de quatorze (14) artigos publicados em revistas especificas de enfermagem compreendendo o período de 2001 a 2010. Este estudo mostrou na literatura vigente, que o uso do lúdico/brinquedo proporciona à criança e a seus familiares uma assistência humanizada, permeada com embasamento técnico – cientifico, visando a tender às necessidades biopsicossociais da criança. Porém é importante salientar que há necessidade de desenvolver a prática de brincar nos cursos de graduação e em nível técnico, para possibilitar aos estudantes a capitação necessária para o reconhecimento dessa prática na assistência.
Resumo:
A fim de examinar se o brinquedo simbólico organiza-se numa forma narrativa capaz de desvelar a subjetividade da criança, no presente trabalho é estudado o brincar produzido por três crianças, respectivamente a partir de três estudos de caso. Em cada caso é feita, primeiramente, uma comparação entre as situações d brincar e o esquema narrativo de Todorov. Em seguida, o sentido das narrativas é analisado e comparado com o contexto de vida da criança, segundo a metodologia proposta por jung. Ao final, os resultados dos estudos de caso são comparados. Nosso estudo demonstra que o brinquedo simbólico organiza-se como uma narrativa, mas discute o emprego do conceito de narrativa exclusivamente a partir da narratologia. Isto porque o brinquedo simbólico pode, também, se organizar como uma imagem. Neste estudo, também é mostrado e discutido o modo como a subjetividade da criança aparece no brinquedo simbólico.
Resumo:
Este estudo objetivou um quadro descritivo sobre as atividades cotidianas de crianças em situação de rua, além de investigar suas opiniões sobre o brincar, as companhias de brinquedo, os espaços de brincadeira e os de trabalho. Considerando os limites do estudo em ambiente natural e, principalmente, a dinâmica do espaço da rua, foram utilizados três instrumentos, complementares entre si: observação com registro cursivo, entrevista estruturada e jogo de sentenças incompletas. A amostra foi composta por vinte (20) crianças em situação de rua, do Centro de Porto Alegre, com idades entre seis de doze anos. Os dados demográficos mostraram que estas crianças, em sua maioria, têm contato diário com a família, e já tiveram alguma experiência escolar e com o trabalho. Os dados de observação mostram que estas crianças, no espaço de rua, encontram-se em constante movimentação, brincando, interagindo com diversos pares (adultos, adolescentes e crianças) e trabalhando. O seu próprio corpo e os objetos deste espaço são seus brinquedos mais freqüentes, e a conversa é o sentido mais freqüente de suas interações. O jogo de sentenças trouxe dados que mostram que estas crianças, geralmente, conceitualizam o brincar pelo processo de realização da atividade, e pelos brinquedos que utilizam. Suas companhias mais freqüentes são outras crianças, amigos ou familiares. O trabalho é uma atividade relacionada à própria situação de vida das crianças. Ele é necessário, promove a subsistência e caracteriza o desenvolvimento destas crianças, onde coexistem aspectos evolutivos da infância e da idade adulta. Os resultados deste estudo mostram a importância de: a) investigar o desenvolvimentos destas crianças de forma contextual, estando-se atento para suas características pessoais e para interação bidirecional pessoa- ambiente; b) compreender e significar o brinquedo no espaço da rua, instrumentalizando profissionais que trabalham com estas crianças, e elas próprias, para valorizar aspectos saudáveis do desenvolvimento; c) aprofundar estudos sobre a conceitualização e significado do trabalho no espaço da rua, avaliando os resultados dentro de uma visão ecológica do desenvolvimento.
Resumo:
O presente trabalho estuda a narrativa e a imagem como elementos da linguagem do brincar simbólico. Para isto, três crianças foram acompanhadas em um processo de psicoterapia por um período aproximado de um ano. O brincar simbólico das crianças na caixa de areia - sandplay - foi analisado em termos da organização narrativa e da construção de significado a partir da teoria e do método de Psicologia Analítica de C. G. Jung e da teoria narrativa de J. Bruner. Nosso estudo demonstra que o brincar simbólico é uma forma de linguagem e que através dele a criança constrói um texto o qual apresenta-se como uma narrativa ou como uma imagem; que este texto está repleto de elementos os quais aparecem como outras narrativas ou imagens que se interpõem às narrativas construídas pelas crianças. Mostra também que a criança organiza a sua experiência do mundo e a sua experiência da vida através deste texto. Finalmente, indica que o brincar simbólico tem uma função cognitiva de organizar a experiência de vida da criança.
Resumo:
O objetivo da Dissertação é analisar as diferentes formas como revistas brasileiras sobre a temática infância (Crescer em Família, Pais & Filhos e Meu Nenê e Família) operam discursivamente na constituição das identidades de gênero na infância. Para a realização da análise, foram utilizados, como referencial teórico, os Estudos Culturais e algumas contribuições dos Estudos de Gênero, entendendo-se gênero como as possíveis formas de se viver a feminilidade e a masculinidade, enfatizando seu caráter contingente, transitório e social. As revistas em questão foram escolhidas na medida em que desempenham uma função pedagógica, ensinando mães e pais a como agir com suas/seus filhas/filhos, como devem vesti-los, que ambientes e brinquedos lhes devem proporcionar, assim produzindo subjetividades, identidades e saberes. Foram analisadas 53 edições dos anos de 2000 a 2002, das quais foram selecionadas as matérias que envolvessem questões de gênero dentro da faixa etária dos 0 a 6 anos – a chamada primeira infância. As análises foram agrupadas em quatro temáticas - 1) artigos sobre decoração de quartos de bebê e crianças, 2) matérias sobre brinquedos, 3) matérias sobre moda infantil e 4) matérias sobre educação, saúde, alimentação, etc. Através delas buscaram-se tanto as recorrências quanto os deslocamentos e rupturas nos discursos dominantes. Observou-se como os comportamentos femininos e masculinos são vistos de forma dicotomizada na maioria dos textos e como os discursos das áreas biológicas e psi são os que legitimam tais posições Dessa forma, as características dos sujeitos femininos pressupostas remetiam, em sua maioria, ao espaço doméstico, à maternidade e à sedução, enquanto as características dos sujeitos masculinos remetiam à prática de esportes e às ações ligadas a carros e armas. Observou-se, ainda, uma maior flexibilidade quanto a comportamentos, esportes, estilos e cores de roupas permitidos às meninas; em relação aos meninos, a prática de atividades como balé, brincar com boneca, vestir-se de bailarina e usar a cor rosa continuam sendo vistas como problemáticas.
Resumo:
Este trabalho objetivou descrever brincadeiras de crianças que vivem ou trabalham pelas ruas de uma capital brasileira, relacionando esta atividade com a realidade do ser criança e a condição de estar em situação de rua. Através de inserção ecológica no contexto da rua, a equipe de pesquisa observou sistematicamente 57 episódios de atividades lúdicas de 72 crianças como parte de seu cotidiano. Além disso, 12 crianças da amostra foram sorteadas e passaram por uma entrevista semi-estruturada que continha 13 questões para o levantamento de dados demográficos e um jogo de sentenças incompletas sobre o brincar. Tal jogo contou de 25 sentenças divididas em cinco partes: o significado do brincar, preferências e desejos, grupos/companhias, contexto e trabalho. A maioria dos grupos observados era formada apenas por meninos (89%). A idade média dos participantes foi de 11 anos e três meses (DP=2,38). Os resultados apresentam uma descrição do brinquedo de crianças em situação de rua neste contexto ecológico. Aspectos relacionados à cultura da rua e os aspectos de risco e proteção ao desenvolvimento humano são apontados e discutidos. Percebe-se que brincando na rua, as crianças passam grande parte do tempo longe dos adultos /cuidadores e expostas às mais diversas situações de risco, como a violência física e emocional. Porém, as crianças criam mecanismos próprios de proteção contra estas adversidades e, assim, continuam brincando. Andam em grupos conhecidos e coesos e sempre matem a atenção no que está acontecendo a sua volta. O seu próprio corpo e os objetos deste espaço são seus brinquedos mais freqüentes, apesar de não serem os preferidos. As crianças brincam com qualquer objeto, sejam sucatas, lixo, etc., demonstrando capacidade de imaginação, criatividade e, talvez, até mesmo um distanciamento da sua realidade imediata. Tal fato pode reafirmar uma alta capacidade adaptativa para a manutenção de um desenvolvimento saudável mesmo num ambiente hostil como o contexto da rua. A rua foi o local relatado como o preferido para brincar, em detrimento da casa e da escola. Brincando na rua , estas crianças podem correr, subir em árvores, nadar, enfim, explorar uma variedade de ambientes, porém, a própria condição de ser uma criança em situação de rua impõe limites claros, como a violência. A rua não deve ser considerada como um ambiente inteiramente desfavorável, mas como um contexto de desenvolvimento.
Resumo:
O objeto transicional é um mediador entre mãe e filho, eu e não-eu, mundo interno e mundo externo. A mãe suficientemente boa permitirá esse objeto e através dele a criança passará de um estado de ilusão para um estado de desilusão, do relacionar-se com o objeto para o uso do objeto. A passagem do princípio do prazer para o princípio da realidade permitida pela mãe boa, através de uma adaptação ativa com a criança facilitará uma capacidade do brincar criativo num espaço potencial. O jogo com as pessoas onde haverá amigos e inimigos somente se realizará através desse brincar criativo. Para que exista um desenvolvimento do processo de separação- individualização é necessário a existência de um objeto transicional em sua forma saudável como um acalmador da ansiedade. Daí a importância da disponibilidade da mãe e do objeto transicional para que todo o desenvolvimento psíquico saudável se realize; a importância de uma continuidade no cuidado e uma consequente confiança na mãe para que possa ser bem suportada a sua ausência; e para que no processo de dependência para o rumo à independência a criança possa seguir segura e feliz por essa separação ou independência da mãe e filho ao mesmo tempo. Caso isto não ocorra de uma forma saudável, isto e, se a mãe ou o ambiente não for suficientemente bom, pode haver o desenvolvimento, na criança e posteriormente no adulto, de um objeto transicional sendo o próprio corpo e mais tarde uma idéia fixa. O que é mais importante nisso tudo é que o objeto transicional exista e seja permitido em toda a sua plenitude sem interrupções. O processo deve realizar-se até o final, isto é, até que o objeto perca simplesmente o seu significado e não esquecido ou reprimido. Que fique reduzido somente ao nível de significante. O tempo que ele durará vai variar de criança para criança, de mãe para mãe, de meio para meio. E isto não terá muita importância. O que terá importância será somente que a ele seja permitido existir e se o processo for concluído a criança terá um desenvolvimento psíquico saudável e poderá, pela vida afora,confiar em si mesma e nas pessoas que a rodeiam. Poderá ser um "ser total" pronto para encarar e enfrentar o mundo externo.
Resumo:
Esta dissertação tem como base o estudo de caso de uma criança com dificuldade na fala, diagnosticada por neurologista, fonoaudiólogo e psicólogo como apresentando um distúrbio no desenvolvimento global com suspeita de deficiência mental. A metodologia está amparada na forma e na estrutura que FREUD se utiliza na descrição do caso do pequeno Hans (1909), onde a criança é falada por seus pais. Utilizamos como referencial teórico a Psicomotricidade Relacional, a Psicanálise e a Educação Inclusiva, fazendo parte de uma idéia de estrutura interligada e inter-relacionada. Seus fundamentos foram caminhos ao tema desta dissertação ou seja: o que a criança nos diz quando parece nada falar? o desbloqueio do discurso falado através do não-verbal. Este desbloqueio do discurso falado, que no início das sessões propostas pelo pesquisador com base na comunicação não-verbal, apresentava-se, pela criança (estudo de caso), apenas com monossílabas e a repetição de uma palavra “amnei”, foi aos poucos e progressivamente, evoluindo a outras palavras, chegando a frases pequenas, juntamente com sua mudança de comportamento e relacionamento na família e na escola. Nossa abordagem visa fazer emergir da criança seus desejos, seus interesses, suas faltas e falas, através do jogo livre e espontâneo, do brincar, na busca de seu reconhecimento de sujeito diferente, portanto único, ator, atuante. O foco psicoafetivo do sujeito é o cerne de nossa atuação, onde o facilitador, orientador das sessões, deve estar disponível e disposto a interagir mas observando o desejo da criança, favorecendo a realização simbólica de seus desejos e frustrações inconscientes. Desta forma pretendemos apresentar, quem sabe, novas formas e maneiras de abordagens possíveis a serem realizadas com crianças com dificuldades na aprendizagem, procurando restabelecer a dinâmica do desejo do ser, em busca de sua autonomia, utilizando suas possibilidades na resolução dos problemas.
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O presente estudo foi delineado com os seguintes objectivos: (I) analisar as diferenças entre sexos no desempenho da coordenação e habilidades motoras e (II) avaliar a influência da actividade física (ActF), das características somáticas e do envolvimento familiar na capacidade de coordenação motora CM e expressão das habilidades motoras. A amostra foi constituída por 1632 crianças (835 do sexo feminino e 797 do sexo masculino) que participaram no projecto “Crescer com Saúde na Região Autónoma da Madeira” (CRES). Para avaliar o desenvolvimento coordenativo foi utilizada a bateria KTK e para as habilidades motoras recorremos ao Teste de Desenvolvimento das Habilidades Motoras Fundamentais (TGMD 2). As variáveis somáticas avaliadas foram: altura, peso e soma de cinco pregas adiposas (S5PA). As variáveis do envolvimento avaliadas foram: estatuto sócio-económico (ESE), fratria e outras variáveis relacionadas com o espaço habitacional e práticas educativas. A ActF foi avaliada através do questionário de Godin e Shephard (1985). Foi realizada a estatística descritiva para todas as variáveis observadas: média, desviopadrão, mínimo e máximo para as variáveis medidas nas escalas intervalar e de razão, frequências e percentagens para as variáveis medidas na escala nominal. Foi usada a prova de Student para analisar a diferença entre os dois sexos nas diferentes provas motoras. Para identificar as variáveis determinantes do desempenho motor foi usada a análise de regressão múltipla com o método stepwise. Em todas as provas estatísticas os resultados foram considerados significativos quando p≤0,05. Os rapazes obtiveram resultados médios superiores às raparigas na CM e no desempenho das habilidades motoras, com excepção dos testes de avaliação locomotora nas crianças com idade superior aos 6 anos em que não existem diferenças entre os sexos. A generalidade das crianças apresenta valores de CM que se situam nos níveis de insuficiências e perturbações coordenativas. As variáveis somáticas foram as melhores preditoras na variação do desempenho nos testes de CM e habilidades motoras. Níveis mais elevados de ctF estão associados a resultados médios superiores no desempenho dos testes de CM e na avaliação de controlo de objectos, nos rapazes com idade superior a 6 anos. As variáveis do envolvimento que melhor explicaram os resultados obtidos nos testes motores foram o ESE, o tipo de habitação, a ordem da fratria e o limite geográfico concedido à criança para brincar.
Resumo:
O presente relatório de estágio visa a obtenção do grau de mestre em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e recai sobre a prática pedagógica realizada na Educação Pré-Escolar com crianças com idades compreendidas entre os cinco e os seis anos de idade e no 1.º Ciclo do Ensino Básico, numa turma do 2.º ano de escolaridade. Este trabalho tem como objetivo dar a conhecer o trabalho desenvolvido, sustentando-se num corpus teórico que fundamenta a praxis e que contribuiu para a construção de aprendizagens significativas através de um ciclo contínuo existente entre a observação, a planificação, a ação e a reflexão. O relatório foi desenvolvido com uma metodologia de Investigação-Ação que teve como objetivo a reflexão sobre a ação a partir da mesma e a implementação de estratégias para atenuar as problemáticas encontradas. Esta metodologia pressupõe a melhoria das práticas mediante a mudança e a aprendizagem de todos os implicados, o que resulta num trabalho investigativo e reflexivo. A temática das questões de Investigação-Ação centrou-se na utilização de materiais manipuláveis nas aulas de matemática, no brincar com a linguagem, na aprendizagem pela ação, no trabalho cooperativo, nos afetos, nas interações e na socialização, no lúdico, no brincar e no jogar. Considera-se que as estratégias implementadas foram adequadas a cada questão de investigação e que houve progressos na resolução daqueles problemas, através de uma melhoria nas aprendizagens. No termo de cada capítulo relativo à prática pedagógica é elucidada uma reflexão global e no desfecho do relatório concluo com a importância que ambos os estágios tiveram na minha formação inicial.
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O presente relatório foi elaborado para obtenção do grau de mestre em educação préescolar e ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico. Espelha uma panóplia de experiências vivenciadas no desenrolar da intervenção pedagógica no pré-escolar, mais precisamente na escola EB1/PE do Ribeiro de Alforra na pré-A. A organização do relatório assenta na divisão de três capítulos. O primeiro dá ênfase à construção da identidade docente, enquanto docente reflexivo e investigador, bem como a importância do brincar em contexto pré-escolar, segundo as orientações curriculares. A criatividade das atividades e a presença de alguns sinais de inovação ao longo deste percurso foram a chave para as atividades serem mais motivantes. O capítulo seguinte expõe os intrumentos e técnicas de recolha de dados utlizados na minha prática, fundamentos metodológicos utilizados para a investigação-ação e a operacionalização através da construção de jogos. No que diz respeito ao último capítulo, é apresentada uma descrição e reflexão da intervenção pedagógica efetuada no pré-escolar, seguidas de uma reflexão final e da resposta à questão delineada para a investigação-ação. Por fim, são tecidas as considerações finais que expõem o enriquecimento deste relatório para o desenvolvimento pessoal.
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I propose with this paper a reflection on the experiences contained in the creation of the body- in-art (FERRACINI, 2006a, b) that originated the show Rosmaninhos... This process was developed within the coletivo UZUME teatro from João Pessoa PB, through recreations and resignifications of the corporeity and physicality contained in the steps, loas, aboios, songs and choreography observed in the manners that Mestre Zequinha plays in his group of Cavalo Marinho (Sea Horse), resident in the city of Bayeux - PB, and starting from the appropriation of the text Hamlet of William Shakespeare. The body-in-art is understood in this work as a vectorial body that dilates its daily functionality, recognizing a potential learning area capable to generate creative escape lines that destabilize the "subject centered in an individuality and identity" (FOUCAULT apud FERRACINI, 2006b, p.14), being open to the differentiation of itself, indicating the possible existence of an itself-other and of the exchange-in-art space. This process of construction of the body-in-art based on Master Zequinha s ways of playing the Cavalo Marinho was methodically guided by the appropriation of the coletivo UZUME teatro of the stages of Observation, Codification and Theatricalization contained in the technique of corporal mimeses proposed by the LUME Teatro (Campinas - SP). That use resulted in two phases: Active Observation and Composition of the body-in-art. Through the repetition of these aesthetic matrixes of the Cavalo Marinho, the actors discovered actions that when, codified and organized, can configure their body-in-art, which created a vectorial exchange-in-art space to what was found in the Cavalo Marinho party. This search proposed the means of potentiating the actors' work when it comes to a preparation that allowed to dilate the scenic presence and stimulated the production of actions, which culminated in the mounting of the show Rosmaninhos...
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The epilepsy is one of the neurological disorders more common in the pediatric period, and which interferes significantly in the psycho and social life of children and teenagers. The objective of this study was analyzing the practice of sedentary practices, physicals, traditional infant fun and games of children and teenagers with and without epilepsy. The study was prospective, transversal descriptive, done with 60 children and teenagers with epilepsy (Epileptic Group - EG) patients from Pediatric Neurology Clinic of the Centre Integrated Health Lineu Araújo and 60 children and teenagers without epilepsy (Control Group - CG) students from municipal public school, both of the two groups paired with the same age (age group 7 to 14 years) of both the genders (female = 25/41,6% and male = 35/58,3%) of the Teresina city Piauí. It was done two pattern questionnaires, one applied to children and teenagers of the EG and CG to identify the sedentary activities, physical and traditional infant games and other to the parents/responsible of the EG about the clinical and demographic information. The results permitted the elaboration of two manuscripts: a) the first one titled The Practice of Sedentary and Physical Activities of Children and Teenagers with Epilepsy which showed significant difference in the sedentary activities of playing with car toy (p=0,021) to the EG and reading to the CG (p=0,001); in the physical activities the school physical education (p=0,001) and riding a bike (p=0,014) to the CG; b) the second one The Practice of Infant Games and Fun the children and teenagers with and without Epilepsy in this one the playing with marble presented significant difference (p=0,016) to the CG, despite the girls of the two groups don t do this activity. Observing the distribution of frequencies, it was verified that in the play catch-up and hide-and-seek and burn the EG plays more than the CG both in female and male gender. The girls of the EG play less skip, 60 while the boys of the two groups don t play. Elastic jump the girls of the two groups play in a same frequency and the boys don t participate of this fun. The seizures were found to occur during: soccer (23,3%); hide-and-seek (6,6%) and running (3,3%). In the sedentary activities, seizures were reported to occur: resting and watching TV (18,3%), sleeping (36,0%); sitting (13,3%) and lying down (11,7%). Our results showed that the epileptic group and the controls group engage in the same activities, although the epileptic group participates less than the controls. Although the EG had presented a bigger percentage of generalized attacks, they don t occur during the practice of formal physical activities. The research was developed by a multidisciplinary team, and this contributed a lot to the realization of this study