628 resultados para Vivencia interrogativa
Resumo:
A sociedade brasileira vivencia, além da desnutrição e fome, problemas relacionados à obesidade - a transição nutricional. Este trabalho é um estudo transversal com amostra de 1322 crianças menores de 10 anos, residentes no município de Ferros, Minas Gerais, e cadastradas no SISVAN. Observou-se que 20,7% das crianças apresentaram alguma alteração nutricional (10,1% risco nutricional, 3,8% desnutrição e 6,7% sobrepeso). Fatores de risco para o desenvolvimento de desnutrição foram pesquisados: baixo peso ao nascer, RP=3,57, IC 95% (1,96-6,52); baixa estatura RP=19,36, IC 95% (11,53-32,52); aleitamento materno ausente RP=2,23, IC 95% (1,19-4,18); renda familiar de até R$ 95, RP = 2,39, IC 95% (1,10-5,16). Destaca-se maior prevalência de sobrepeso em relação à desnutrição. Enquanto a população rural apresentou maior prevalência de desnutrição e risco nutricional, a urbana destacou-se pelo sobrepeso. Esses resultados são importantes para mostrar que intervenções nutricionais são necessárias e devem considerar os problemas específicos apontados.
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Esta pesquisa tem como ponto de partida experiências compartilhadas com portadores de diabetes mellitus. A fenomenologia existencial de Martin Heidegger possibilitou a apreensão dos momentos vividos por esses seres. Entrevistou-se, em seus domicílios, oito pessoas que residem em Bandeirantes, cidade situada no norte do Paraná, e que tiveram alguma complicação podológica decorrente da doença, no período de fevereiro a agosto de 2007. O estudo teve como objetivo compreender suas vivências ao experienciarem uma complicação podológica em seu existir-no-mundo. Para desvelar a linguagem dos sujeitos, empregou-se a seguinte questão norteadora: Como é, para você, viver com uma complicação podológica desenvolvida por consequência do seu diabetes mellitus? Da linguagem dos sujeitos emergiu o tema: O ser-aí e o cuidado inautêntico. Os resultados obtidos revelam a importância de oferecer um cuidado holístico ao Ser que vivencia esta facticidade, pois muitas vezes a subjetividade do cuidado fica absorvida pela massificação das regras e normas institucionais.
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O estudo teve como objetivo conhecer a experiência de sofrimento de crianças em idade escolar hospitalizadas. Como estratégia metodológica, utilizamos a pesquisa de narrativa e como referencial teórico o Modelo de Sofrimento. Os dados foram coletados com 14 crianças, através de entrevistas semiestruturadas, norteadas pela questão: Me conte a sua história de ter ficado doente e ter vindo para o hospital. Os resultados mostram que os eventos hospitalares compõem a experiência de sofrimento da criança, identificados em cinco categorias para os eventos narrados: conhecendo o sofrimento causado pela doença; tolerando para sobreviver à experiência de doença; relaxando na tolerância para liberar suas emoções; vivendo o sofrimentoe flutuando entre a tolerância e o sofrimento. O sofrimento ou tolerância da criança é determinado pelo contexto da experiência e pelo suporte ou interações que vivencia. Concluímos que oferecer oportunidades para a criança expressar-se e tornar o sofrimento suportável é obrigação da enfermagem.
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RESUMO Objetivos Analisar como o professor percebe a construção de seu Eu Professor na perspectiva de Wallon e conhecer como vivencia seu cotidiano na escola na condição de ser o si mesmo e o outro. Método Estudo qualitativo que contou com 13 participantes atuantes no Curso Bacharelado em Enfermagem. A coleta de dados foi realizada em 2013, por meio de entrevistas submetidas à análise temática. Resultados Emergiram três categorias: Construção do Eu Professor; Viver o cotidiano apoiado em si mesmo e no outro; e Componentes da construção do Eu Professor, com destaque para a conscientização e valorização de si mesmo e do outro, edificando a construção do Eu Professor. Conclusão Os professores percorreram uma trajetória na qual permitiu reconhecer o si mesmo em diferentes movimentos da internalização do Eu.
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As sociedades de hoje são cada vez mais, culturalmente diversificadas. Portugal não é excepção, verificando-se este fenómeno no quotidiano. Consequência deste facto assiste-se a um aumento significativo de mulheres a viver o processo da maternidade em contexto multicultural e migratório. A maternidade não é imune à pressão de diversos factores que estão subjacentes a um processo migratório. É enquadrado neste paradigma que este estudo envereda a sua pesquisa, pretendendo compreender de que modo a mulher imigrante vivencia a sua gravidez, parto e puerpério em situação de adaptação/aculturação. De modo a dar resposta ao pretendido com o estudo, dirigiu-se o mesmo para a metodologia qualitativa. É um estudo descritivo, exploratório e transversal. Optou-se como instrumentos de colheita de dados, pela entrevista semi-estruturada associada à observação participante. Foram entrevistadas no seu domicílio, vinte mulheres imigrantes que tinham sido mães recentemente em Portugal. Os dados foram analisados através da técnica de análise de conteúdo de Bardin. Concluiu-se que as práticas de cuidados relativas à maternidade, encetadas na intimidade da família são grandemente influenciadas pelos saberes culturais originais, embora sofrendo algumas alterações em contexto de imigração, fruto da interferência da cultura de acolhimento. O suporte social informal na ajuda da consolidação do papel materno tem um peso mais expressivo, do que o suporte social formal, nomeadamente, dos profissionais de saúde.
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Parte de la investigación en torno a la realidad educativa que se ha desarrollado durante los últimos años se caracteriza por intentar encontrar formas de interpretación orientadas a significar los procesos formativos centrados en las vivencias singulares de los agentes que participan de la educación así como en la posibilidad que éstas ofrecen de devenir experiencia, eso es,vivencia concienciada. A raíz de las mismas podemos observar como la biografía apunta a ser una de las más emblemáticas formalizaciones del proceso de narración de vivencias. Pero, aún cuando la misma se perfila como una de las narraciones que más promueven la interpretación e intercambio de vivencias, posibilitando la reflexión e, incluso, formación mediada, la biografía todavía presenta como forma teorética algunos escollos. Los cuales, pueden ser utilizados como preguntas base para formular una voz de las pedagogías de la experiencia. Justamente, interrogarse y repensar su factibilidad es el tema que se ensaya en el presente artículo.
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Esta comunicación presenta una investigación que tiene como objetivo comprender el potencial pedagógico del espacio acuático sobre los bebés. Para hacerlo, parte de un planteamiento metodológico de carácter filosófico que utiliza la fenomenologia como vía de descubierta y en donde el propio proceso formativo de los investigadores se manifiesta como un elemento decisivo. Desde esta postura se justifica la historia y los pasos que se han seguido en el proceso de construcción de la búsqueda los cuales muestran la actitud que lo ha gobernado y que ha permitido seguir un proceso que le ha permitido transitar desde la vivencia más personal al conocimiento consciente, experiencial y transpersonal. En coherencia con la metodología fenomenológica se ha procedido a la búsqueda de las esencias del fenómeno como son la reducción gnoseológica que re-observa las actividades de los bebés en el medio acuático. La reducción eidética ha estudiado las esencias del medio acuático como espacio pluridimensional y el estudio del bebé en su etapa de cero a tres años desde una perspectiva holística integradora de las dimensiones emocional y social, cognitiva y psicomotriz. Para, finalmente, y como resultado de la búsqueda, construir las esencias de una propuesta de acción pedagógica en el medio acuático que se muestra, en ella misma, como el soporte de experiencia formativa.
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El análisis de la interacción individuo-paisaje presenta numerosas perspectivas de estudio vinculadas a la generación e interpretación de simbolismos e imaginarios. La capacidad significante y/o de evocación comunicativa del paisaje encuentra, en la comunicación intrapersonal, una argumentación relevante en el proceso de construcción de un aparato teórico que permita estudiar el proceso de apropiación y vivencia del paisaje en términos de manifestación comunicativa. El despliegue de un aparato teórico que permita interpretar el mensaje del paisaje así como descodificar su discurso intangible, representa el objetivo principal de la investigación que se presenta a continuación.
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El análisis de la interacción individuo-paisaje presenta numerosas perspectivas de estudio vinculadas a la generación e interpretación de simbolismos e imaginarios. La capacidad significante y/o de evocación comunicativa del paisaje encuentra, en la comunicación intrapersonal, una argumentación relevante en el proceso de construcción de un aparato teórico que permita estudiar el proceso de apropiación y vivencia del paisaje en términos de manifestación comunicativa. El despliegue de un aparato teórico que permita interpretar el mensaje del paisaje así como descodificar su discurso intangible, representa el objetivo principal de la investigación que se presenta a continuación.
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En el siguiente trabajo se exponen las bases teóricas y se ilustran algunas aplicaciones de una visión de la psicología cultural alrededor del concepto de “vivencia” y “geografía vital”. Según esta perspectiva, el desarrollo humano es el resultado de la participación en prácticas educativas a través de las cuales nos apropiamos de los “signos”, “tecnología cultural” o formas explícitas e implícitas de vida compartida. Se postulan dos supuestos y tres características. Los supuestos son que la experiencia psicológica se debe estudiar en el contexto o situación donde ésta se expresa y construye, siendo la “dieta cultural” el alimento de nuestra mente (nuestros recuerdos, temores, percepciones, sentimientos, pensamientos). Las características nos remiten a considerar la vivencia humana como unidad de análisis, en tanto realidad dinámica situada y distribuida y, finalmente, en tanto producto o resultado de la participación en particulares geografías o contextos de vida. Se esbozan aplicaciones en el campo de la psicología clínica y la rehabilitación, en el terreno socioeducativo y en el ámbito de las organizaciones o psicología del trabajo, como ejemplos de prácticas acordes a una psicología orientada culturalmente. Finalmente, se concluye considerando la necesidad de vertebrar la dimensión subjetiva, social y política de la cultura con el objetivo de ofrecer vías de comprensión ecológicas de la mente y conducta humana
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El objetivo de este artículo es mostrar cómo, en el conjunto de la obra poética de M. A, Riera, se detecta una evidente sensibilidad antimetafísica que le impulsa a elogiar la piel, la carne y el cuerpo de las personas concretas, rehuyendo así cualquier vivencia platónica o idealista del amor. La lectura minuciosa de sus poemas permite descubrir, en opinión del autor, a Platón y al platonismo como uno de los grandes responsables del desprecio del amor carnal, causa indudable de sufrimiento humano por el hecho de no querer reconocer la dimensión somática de eros.
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Estudo de caso em uma creche pública, que tem como objetivo analisar relações entre famílias e profissionais que se desenvolvem no cuidado compartilhado das crianças. Apesar de esforços de profissionais para interagir com as famílias, há evidentes dificuldades na interação, devido a distintos pontos de vista. Considerando que conflitos são inerentes à vida psíquica e social e que é necessário explicitá-los e negociá-los para alcançar objetivos comuns, o artigo buscou apreender o ponto de vista dos sujeitos envolvidos no cuidado infantil. Depreendeu-se da análise que a confiança é construída com "o tempo", no processo de compartilhar o cuidado, ajustando expectativas e negociando diferentes concepções, valores e conhecimentos. Como mostraram dados da observação, conflitos não explicitados nem refletidos podem comprometer o cuidado da criança, que vivencia e percebe quando as diferenças entre a creche e a família são focos de tensão.
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En nuestra exposición pretendemos hacer una aportación a la fundamentación de una fenomenología del dinero. Se parte del hecho de la comprensión preteórica del dinero como un "ente para", es decir, como un útil. En esta comprensión preteórica, el dinero es entendido siempre desde su teleología: el dinero es [algo que es] para comprar. Difícilmente se define el dinero desde la actitud preteórica como "algo para vender" o como "el resultado del esfuerzo de mi trabajo". El ser del dinero deviene, desde su vivencia cotidiana, inseparable del acto de compra, remarcando la naturaleza profundamente proyectiva de su esencia. Para captar esta naturaleza proyectiva del dinero, será necesario llevar a cabo una fenomenología del acto de compra. ¿Comprar¿ es obtener algo con dinero. Pero, ¿cómo es la cosa adquirida? No es una cosa cualquiera: es una mercancía. En descripciones fenomenológicas sucesivas se intentará mostrar cómo la descripción de la espacialidad y la temporalidad de la mercancía es esencial para comprender aquello que el dinero lleva a cabo con la espacialidad y temporalidad del mundo circundante.
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El fenómeno y/o la cuestión del conflicto en el escenario educativo es un temacomplejo pero a la vez muy relevante, para las diferentes problemáticas sociales,que afectan a los sistemas educativos actualmente. Este puede ser abordado desdediversas perspectivas y se le añade la dificultad para su identificación, análisis yvaloración para su adecuada resolución y/o gestión a través de las buenas praxis, yasea a través de la mediación o de otras intervenciones de naturaleza similar. Elconflicto en la Institución Educativa (IE) es inherente a las relaciones sociales,mantiene una estrecha relación con la convivencia entre todos los agentes socialesde la comunidad educativa (docentes, alumnos, familias, etc.). Y, en función de lagestión del conflicto, se podrán observar consecuencias en la salud, concretamenteen el bienestar o malestar de los implicados. Galtung (2003), entre otros autores,apuesta por una perspectiva positiva del conflicto, donde éste se convierte en lafuerza y el motivo por el cambio personal y social. Lederach (2000) asume que elconflicto supone una interacción entre dos adversarios que compiten por susintereses pero que necesitan de la cooperación para alcanzar acuerdos, y sirve parael crecimiento personal. Vinyamata (2005) nos dice que el conflicto es el motor y laexpresión de las relaciones humanas. Por tanto, podemos decir que se trata de una"vivencia subjetiva o una experiencia de los implicados en las relaciones humanasen un entorno determinado". Desde una perspectiva positiva el conflicto, puedeconvertirse en un motivo o un estímulo para el bienestar y la promoción de la salud,generando cambios sociales y personales que se correspondan con las aspiracioneslegítimas, pero también puede ser una fuente de malestar y de obstáculos para eldesarrollo de la labor educadora y de las relaciones humanas y profesionalessaludables...
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Desde enfermería es necesario realizar una valoración integral del usuario de los servicios sanitarios. La persona es un ser biopsicosocial y se hace necesario una visión en su integridad. La sexualidad forma parte de nuestra vida cotidiana y es un aspecto fundamental en la vida de todos nosotros. Sin embargo, parece ser excluida por los profesionales de enfermería, cuando el usuario entra dentro del sistema de salud. Independientemente de la patología que sufra el sujeto de nuestros cuidados, la sexualidad está presente y forma parte de su vivencia personal y cotidiana. La influencia del sistema biomédico hace que muchas veces la sexualidad sea tratada desde la patogenia, obviando la valoración de una vivencia de una sexualidad saludable. La sexualidad es observada, en muchas ocasiones desde una perspectiva únicamente heterosexual, o ligada únicamente a la reproducción, negando con esta actitud la vivencia de una sexualidad a muchos de nuestros pacientes. Deberíamos ofrecer unos cuidados integrales y holísticos, pero tanto en la formación enfermera como en la práctica, en muchas ocasiones, excluimos el patrón sexualidad, convirtiéndolo así en un tema tabú.A través de un estudio cuantitativo, no experimental descriptivo y transversal se pretende conocer por qué las enfermeras y enfermeros no exploramos suficientemente el patrón de sexualidad de los usuarios y cuáles son las causas que nos impiden hacerlo. El estudio se realizará a partir de un cuestionario, distribuido entre los enfermeros y enfermeras de los diferentes servicios sanitarios del parc de salut mar.