1000 resultados para Veríssimo, José, 1857-1916 - Crítica e interpretação
Resumo:
Tendo como objeto de estudo o livro Lavoura arcaica, de Raduan Nassar, e a obra cinematográfica homônima, de Luiz Fernando Carvalho, este trabalho se debruça sobre as análises possíveis no processo de adaptação como recriação da obra, interpretando temas como a família, as paixões proibidas e o trágico. Para tal estudo, a visão teórica de autores como Freud, Bataille, Marcuse, Bakhtin e Nietzsche, em seus pontos convergentes, auxilia a compreensão secular de interditos, proibições e transgressões, presentes na obra de Nassar.
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O presente trabalho busca compreender a recepção crítica da poética de Max Martins no decorrer de 50 anos de atividade artística. A partir de uma abordagem estético recepcional, averiguaremos como as sucessivas leituras por parte de jornalistas e críticos determinaram a aceitação de sua produção e sua respectiva inserção dentro do cenário literário local e nacional. Baseando-se na perspectiva teórica da Estética da Recepção pretenderemos assim compreender diacronicamente o efeito causado pela obra de Max Martins junto aos seus leitores imediatos, e consequentemente perfazer uma história de sua recepção. A abordagem realizada por meio dos pressupostos apresentados por H. R. Jauss (em A História da Literatura como Provocação à Teoria Literária) - como o termo "horizonte de expectativa" - nos orientará quanto à historicidade da produção poética de Max Martins, esclarecendo o motivo que levou algumas leituras equivocadas de sua obra a se perpetuarem até o presente. Desse modo, por meio da reconstrução do “horizonte de expectativa” poderemos compreender a que demanda ou pergunta à obra de Max Martins atendeu no momento de sua publicação, além de averiguarmos como o trabalho de editoração da sua obra (G.Genette, 2009) influenciou sua leitura no decorrer do tempo, atualizando assim sua compreensão crítica e revelando algumas incongruências persistentes em estudos acadêmicos contemporâneos.
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Este trabalho interpreta as categorias cultura e identidade a partir da trilogia Cenas da vida do Amazonas de autoria do escritor paraense de Óbidos, Herculano Inglês de Sousa. A análise foi realizada com base na perspectiva teórica dos Estudos Culturais que se preocupam em conectar cultura, significado, identidade, poder e território, privilegiando a concepção de Identidade.
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As décadas de 1940 e 1950 são significativas quanto ao processo de difusão cultural nos jornais brasileiros, com destaque para atuações de escritores, poetas e literatos nos diversos periódicos dessa época, o que fez do jornal um ambiente moderno e criativo em prol da cultura e da literatura. Em Belém, nesse período, há dois jornais que contribuem para o movimento cultural na cidade paraense, por meio dos respectivos suplementos literários: Arte Literatura, da Folha do Norte e Arte e Literatura, de A Província do Pará. Nesse ambiente, Mário Faustino inicia a vida literária publicando crônicas em jornais e, sobretudo, atua como tradutor de poesia. Com apenas 16 anos, Faustino começa a traduzir um grande rol de escritores da literatura internacional, do espanhol, francês e inglês. Este trabalho de análise pretende mapear o percurso de formação de Mário Faustino enquanto tradutor, a partir de seus primeiros poemas traduzidos. Para tanto, abordaremos a noção de tradução vinculada como processo de formação e desdobramento crítico.
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A presente pesquisa aspira desenvolver uma possibilidade de interpretação da modernidade através da perspectiva do último homem de Nietzsche e sua reverberação no tipo escravo. Tendo em vista que, segundo a assimilação de Nietzsche da modernidade, esta traduziria o momento de ininterruptas relações constituídas principalmente através dos juízos valorativos. Diante do exposto, coloca-se em foco a motivação para essa pesquisa: investigar de que forma o último homem apresentado em Assim falou Zaratustra efetiva uma linha filosófica que adota sua prática em um tipo moderno e, por isso mesmo gregário, tomando forma cabal na figura do escravo de Nietzsche, na A genealogia da moral?. Para tanto, pretende-se analisar a noção de modernidade enquanto processo de igualação (nivelamento) do homem, a partir de seus textos capitais, a saber, Para além do bem e do mal, cuja obra Nietzsche procura de modo detalhado mostrar o rosto da modernidade e sua constituição decadente. Do mesmo modo, na sua obra A genealogia da moral, faz todo um estudo da procedência e das forças que estão em jogo na fomentação e constituição dos valores. Dessa maneira, a pesquisa torna-se importante não só por desenvolver uma análise teórica conceitual do autor, que apresenta elementos teóricos e filosóficos que ajudam a pensar as questões da modernidade, mas também por querer aprender com Nietzsche que a tarefa do pensamento é um exercitar a crítica, bem como a criação de outras posturas interpretativas diante do mundo.
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Este trabalho estabelece um diálogo entre o poema “O Nativo de Câncer”, do paraense Ruy Paranatinga Barata, e o conceito de transculturação de Angel Rama. A Análise será a estilística proposta por Carlos Reis (1976), segundo a qual tanto os aspectos formais lingüísticos quanto a transgressão deles no texto contribuem para seu significado, dialogando inclusive com o contexto. O poema será abordado sob o pressuposto de ser ele uma epopéia moderna da Amazônia, na qual lírico e épico se amalgamam, conforme Emil Staiger (1977) relaciona-se à idéia de modernidade, segundo Baudelaire. Assim, apresentaremos o poema e seu contexto histórico-literário relacionando sua forma e conteúdo poéticos aos conceitos de transculturação, modernidade, epopéia, mediação, autonomia e engajamento. Veremos que na sua estrutura os elementos externos, como sociedade, história e biografia se tornam internos, principalmente pelo recurso da imagem, passando a integrar a estrutura do texto, conforme postula Antonio Candido (2006).
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Pós-graduação em Letras - IBILCE
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Pós-graduação em Letras - IBILCE
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Pós-graduação em Letras - FCLAS
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Esta revisão crítica apresenta uma análise do conjunto de canções de Heitor Villa-Lobos (1887-1959), publicado pela editora Max Eschig de Paris. As trinta canções publicadas formam um painel importante do estilo vocal e pianístico do compositor, pontuando praticamente toda sua vida criativa. O trabalho respeitou a ordem cronológica da criação das coleções de canções: de 1919 e 1946. Além das trinta canções publicadas, incluiu-se no trabalho as três canções não publicadas que fazem parte da série Canções Típicas Brasileiras. Tais obras estão depositadas nos arquivos do Museu Villa-Lobos no Rio de Janeiro, Brasil.
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Pós-graduação em História - FCHS
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Pós-graduação em Psicologia - FCLAS
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The American author Jack London wrote the books The Sea-Wolf and White Fang in 1904 and 1906, respectively. The former portrays the life of a literary critic, Humphrey Van Weyden, who after the wreckage of the ship in which he was is rescued by a seal-hunting schooner, where he is obliged to work and to live with the brutal captain Wolf Larsen, and in doing so he develops a more primitive profile. The latter work portrays the life of the eponymous character, a wolf that leaves the wild world in which it was born to follow its last master in the city, thus developing features of the modern world. This paper aims to conduct an analysis of the aspects that allow the transition between the primitive and the modern world in those works
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Este trabalho tem como objetivo traçar um panorama artístico literário presente na produção do escritor modernista Oswald de Andrade, identificando a evolução estética ideológica do autor por meio do manifesto Pau-Brasil (1925) e o Antropófago (1928); de teses e artigos como “Meu Testamento” (1944) e “A crise da filosofia Messiânica” (1945); de entrevistas presentes no livro Telefonema, parte integrante da coleção: Obras Completas de Oswald de Andrade (Rio de janeiro, 1974); e de sua produção teatral. Toma como ponto de partida a antropofagia como um operador cultural, de modo que a característica mais marcante do escritor, a irreverência, é fomentada e trabalhada por meio da ironia, ferramenta de discurso que Oswald de Andrade utiliza com uma função social, uma arma revolucionária e política. Para tal, traçou-se uma linha entre a produção modernista e a produção teatral de Oswald e desse levantamento bibliográfico, a peça que mais chamou a atenção foi O rei da vela, primeira peça escrita na fase adulta, em 1933, e publicada em 1937 e que somente teve sua primeira encenação 30 anos depois, em 1967, pelo grupo de Teatro Oficina com a direção de José Celso Martinez Corrêa. O grupo realizou um levantamento literário e documental sobre o Oswald de Andrade, através de depoimentos dos atores que receberam a proposta de encenação (em 1934), aos Manifestos, até encontrar a Antropofagia oswaldiana, e dela se utilizarem para concretizar O rei da vela, retomando e usando a antropofagia, essencialmente, como um operador cultural
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)