902 resultados para Unidade de Terapia Intensiva


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The reports of adverse events date from 1990 up to the present day. Conceptually, these adverse events are unintentional injuries unrelated to the underlying disease, causing measurable lesions in patients, extending the period of hospitalization, or leading to death. These issues require discussions with regard to patient safety, improved quality of service, and preventing medical errors. In the Intensive Care Units, this concern is greater because these are sectors of intensive care to individuals with hemodynamic changes and imminent risk of death. Therefore, it is essential to conduct evaluation processes to investigate aspects of quality of nursing care and patient safety in these spaces. For that reason, we aimed to propose the Evaluation protocol of nursing care and patient safety in Intensive Care Units. For its achievement, we needed to: 1) analyze the evolution of the patient safety concept used in scientific productions, under Rodgers evolutionary concept; 2) identify the necessary items to build the evaluation protocol of nursing care and patient safety in the Intensive Care Unit, from the available evidence in literature; 3) construct an instrument for content validation of the evaluation protocol of nursing care and patient safety in the Intensive Care Unit; and 4) describe and evaluate the appropriateness of the content for an evaluation protocol of nursing care and patient safety in the Intensive Care Unit. This is a methodological study for the content validation of the abovementioned protocol. To meet the first three specific objectives, we used the integrative literature review in Theses Database of the Coordination for the Improvement of Higher Education Personnel and the portal of the Collaborating Centre for Quality of Care and Patient Safety. The fourth specific objective happened through the participation of judges, located from the Lattes curricula, in the content validation process developed in two stages: Delphi 1 and Delphi 2. As instrument, we used the electronic form of Google docs. We present in tables the answers from the evaluation instruments by Delphi consensus and Content Validity Index (CVI) of the entire protocol. We summarized the results in articles entitled Analysis of the patient safety concept: Rodgers evolutionary concept ; Scientific evidence regarding patient safety in the Intensive Care Unit ; Technological device for the content validation process: experience report ; and Evaluation protocol of nursing care and patient safety in Intensive Care Units. The Embodied Opinion of the Research Ethics Committee of the Universidade Federal do Rio Grande do Norte, No. 461,246, under CAAE 19586813.2.0000.5537, approved the study. Thus, we conclude the protocol valid in its content, constituting an important tool for evaluating the quality of nursing care and patient safety in Intensive Care Units

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Dentre as indicações mais freqüentes de sedação em pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) estão a instituição e a manutenção de ventilação artificial, a ansiedade e procedimentos desconfortáveis ou dolorosos. O objetivo deste estudo retrospectivo foi verificar as indicações e as técnicas mais comuns de sedação em pacientes graves internados na Unidade de Terapia Intensiva Cirúrgica da Escola Paulista de Medicina (EPM/UNIFESP) durante um período de 11 meses. MÉTODO: Após terem sido excluídos os pacientes que permaneceram na UTI menos de 24 horas ou estavam sem exames indispensáveis para o cálculo do índice de gravidade (APACHE II), a amostra ficou reduzida a 307 pacientes. Foram analisadas as técnicas mais utilizadas, as indicações de sedação e a associação de bloqueadores neuromusculares. RESULTADOS: A sedação foi administrada em 37,4% dos pacientes. Entre as indicações de sedação estão os distúrbios de natureza psiquiátrica, como delírio, agitação, medo e ansiedade. Estas corresponderam a 25,77% de todas as indicações. A maioria dos pacientes ventilados artificialmente também necessita de sedativos. Instalação e manutenção de ventilação mecânica corresponderam à maioria das indicações, em torno de 57,73% dentre os pacientes sedados. Procedimentos como intubação traqueal e broncoscopia tiveram 11,34% das indicações e controle do metabolismo (coma barbitúrico e tétano), 5,15%. As técnicas mais comumente utilizadas incluíram opióides isolados ou associados a benzodiazepínicos. Neste estudo, o fentanil foi utilizado em 58% das técnicas, isoladamente, e em 21,64% associado ao midazolam. Haloperidol, diazepam, propofol e tiopental somaram 19,5%. Bloqueadores neuromusculares foram utilizados em 22,7% dos casos em pacientes ventilados artificialmente. CONCLUSÕES: A sedação é recurso terapêutico freqüente em Terapia Intensiva, comumente utilizada para facilitar a ventilação artificial e tratar os problemas de natureza psiquiátrica. Fentanil, isoladamente ou em associação com midazolam, foi o agente mais utilizado.

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Pós-graduação em Pediatria - FMB

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Klebsiella spp. produtora de beta-lactamases de espectro expandido (ESBL) tem emergido como um problema comum globalmente. Entretanto, dados relativos às características clínicoepidemiológicas e ao desfecho clínico em neonatos infectados por esta bactéria gram-negativa ESBL são ainda limitados. Estudo descritivo retrospectivo analítico avaliou os fatores de risco associados à letalidade e o perfil epidemiológico das Infecções de corrente sanguínea (ICS) por Klebsiella spp. ESBL em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal de hospital de ensino no Estado do Pará, Brasil. Amostra composta por 27 neonatos, a maioria prematuros (77,8%), com a idade gestacional média de 34 semanas, variando de 27 a 41 semanas. Os episódios de ICS foram mais frequentes em recém-nascidos (RN) com peso ≤ 1500 g (40,7%), sendo que 14,8% abaixo dos de 1000g. O tempo médio de internação dos pacientes foi 40,51 dias variando de 5 a 101 dias (DP = ±29,61), com tempo médio de aparecimento da ICS de 12,2 dias após a admissão na UTI neonatal. A maioria das infecções foi provocada por bactérias da espécie Klebsiella pneumoniae (52%). A mortalidade geral encontrada foi 66,7%, com uma taxa de letalidade até o 14º dia da bacteremia de 51,8 %. O cateter vascular central (CVC) esteve presente em cerca de 60% dos RN e todos os pacientes apresentavam-se sob ventilação mecânica no momento do episódio da ICS. Quanto às variáveis associadas ao óbito até o 14° dia, apenas a inadequação da terapia antimicrobiana apresentou significância estatística (P<0,0017), já que todos os neonatos que receberam antibioticoterapia inapropriada evoluíram desfavoravelmente. As ICS causadas por Klebsiella ESBL têm se tornado um problema comum em RN prematuros com elevada mortalidade naqueles que recebem terapia inapropriada.

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OBJETIVO: Medir e caracterizar a carga de trabalho de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por meio da aplicação do Nursing Activities Score (NAS). MÉTODOS: Estudo descritivo quantitativo, retrospectivo, realizado em uma das UTIs de um Hospital Filantrópico de Teresina- PI, de setembro a outubro de 2010, com amostra de 66 pacientes. Foram realizadas 285 medidas do escore NAS. RESULTADOS: Quanto à carga de trabalho de enfermagem, foi verificada uma média do escore total do NAS de 68,1% (51,5% e 108,3%), correspondendo à porcentagem de tempo gasto pelo profissional de enfermagem na assistência direta ao paciente nas 24 horas. Houve correlação estatística entre NAS e desfecho clínico (p= 0,001). Já entre NAS e tempo de internação (p= 0,073) e NAS e idade (p=0,952), não houve significância estatística. CONCLUSÃO: Os resultados mostraram que os pacientes apresentaram elevada necessidade de cuidados, refletida pela média elevada do NAS.

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A redução da mortalidade é um objetivo fundamental das unidades de terapia intensiva pediátrica (UTIP). O estágio de gravidade da doença reflete a magnitude das comorbidades e distúrbios fisiológicos no momento da internação e pode ser avaliada pelos escores prognósticos de mortalidade. Os dois principais escores utilizados na UTIP são o Pediatric Risk of Mortality (PRISM) e o Pediatric Index of Mortality (PIM). O PRISM utiliza os piores valores de variáveis fisiológicas e laboratoriais nas primeiras 24 horas de internação enquanto o PIM2 utiliza dados da primeira hora de internação na UTIP e apenas uma gasometria arterial. Não há consenso na literatura, entre PRISM e PIM2, quanto à utilidade e padronização na admissão na terapia intensiva para as crianças e adolescentes, principalmente em uma UTI de nível de atendimento terciário. O objetivo do estudo foi estabelecer o escore de melhor performance na avaliação do prognóstico de mortalidade que seja facilmente aplicável na rotina da UTIP, para ser utilizado de forma padronizada e contínua. Foi realizado um estudo retrospectivo onde foram revisados os escores PRISM e PIM2 de 359 pacientes internados na unidade de terapia intensiva pediátrica do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, considerada uma unidade de atendimento de nível terciário. A mortalidade foi de 15%, o principal tipo de admissão foi clinico (78%) sendo a principal causa de internação a disfunção respiratória (37,3%). Os escores dos pacientes que foram a óbito mostraram-se maiores do que o dos sobreviventes. Para o PRISM foi 15 versus 7 (p = 0,0001) e para o PIM2, 11 versus 5 (p = 0,0002), respectivamente. Para a amostra geral, o Standardized Mortality Ratio (SMR) subestimou a mortalidade tanto para o PIM2 quanto para o PRISM [1,15 (0,84 - 1,46) e 1,67 (1,23 - 2,11), respectivamente]. O teste de Hosmer-Lemeshow mostrou calibração adequada para ambos os escores [x2 = 12,96 (p = 0,11) para o PRISM e x2 = 13,7 (p = 0,09) para o PIM2]. A discriminação, realizada por meio da área sob a curva ROC, foi mais adequada para o PRISM do que para o PIM2 [0,76 (IC 95% 0,69 - 0,83) e 0,65 (IC 95% 0,57 - 0,72), respectivamente, p= 0,002]. No presente estudo, a melhor sensibilidade e especificidade para o risco de óbito do PRISM foi um escore entre 13 e 14, mostrando que, com o avanço tecnológico, o paciente precisa ter um escore mais elevado, ou seja, maior gravidade clínica do que a população original, para um maior risco de mortalidade. Os escores de gravidade podem ter seus resultados modificados em consequência: do sistema de saúde (público ou privado), da infraestrutura da UTIP (número de leitos, recursos humanos, parque tecnológico) e indicação da internação. A escolha de um escore de gravidade depende das características individuais da UTIP, como o tempo de espera na emergência, presença de doença crônica complexa (por exemplo, pacientes oncológicos) e como é realizado o transporte para a UTIP. Idealmente, estudos multicêntricos têm maior significância estatística. No entanto, estudos com populações maiores e mais homogêneas, especialmente nos países em desenvolvimento, são difíceis de serem realizados

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Introduction: Population aging in Brazil underscores the need to discuss the proper management of the budget allocated in health field, especially in the sectors of high complexity, where coexist costly procedures, limited resources and the need for cost containment. In the other hand, demand is growing in a way directly proportional to the increase in the number of elderly in country. Objective: In this way, this research had as main objective to analyze the costs resulting from the admission of elderly in intensive care units (ICU) and its associated factors. Methods: This is a cross-sectional study with a quantitative approach and featured as a descriptive and exploratory research. Data were collected from medical records of elderly hospitalized in ICU from a brazilian city called Natal-RN, between november first, 2013 and january, 31 of 2014. The variables collected relate to the socio demographic profile, morbidity framework and characterization of hospitalization. The dependent variable was categorized by quartile 75 in high and low expense of hospitalization and submitted to chi-square test with the independent variables of the survey. Associations with p value <0.20 in the bivariate analysis were submitted to the technique of multiple logistic regression. We opted for the construction of three regression models from the above algorithm: general regression model, composed by all 493 hospitalizations in the study, other made with 181 individuals admitted in health public system (SUS) and a third one related to 312 cases from private service in health area. Results: In the general regression model, the variables respiratory diseases, hospitalizations in the private system, disoriented patient and previous stroke were associated with greater probability of high spending in the ICU. In the other hand, in SUS kind of hospitalizations, this probability was associated with disoriented patient, 80 years old or more, sepsis and admission for clinical reason. In the cases from the private network health, the high expenditure was associated with respiratory disease, mechanical ventilation, hospitalization for clinical reason and disoriented patients. Conclusion: The increased expenditure on hospitalization of elderly in intensive care depends on the clinical conditions of individuals. This highlights the importance of avoiding hospitalizations due to diseases sensitive to primary care by health preventive actions and providing comprehensive care to the elderly. In addition, obtaining different explanatory models, according to kind hospital funding, demonstrates the importance of the organization in health services related to composition of costs of hospitalization among the elderly. Another question founded was the need that to improve the funding, we must use rationally the available resources by avoiding unnecessary hospitalizations of elderly people in the extremes of severity. On this kind of precarious funding, ICU hospitalization of elderly non-critical or in a terminal state can compromise the quality of services provided to those who really need intensive care.

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The patient safety is a major concern in health services for its global dimension, as evidenced by the fragility of care processes that predispose an occurrence of adverse events. These events in a neonatal intensive care unit are considered serious and hazardous to lives of newborns. The present study aimed to identify and analyze adverse events in a neonatal intensive care unit based in Trigger Tool. It is an epidemiological, cross-sectional , exploratory, retrospective study with quantitative, descriptive and analytical approach, performed in 2015 at a school hospital. The sample was not probabilistic, involving 116 newborns who met the eligibility criteria. Data collection was performed by retrospective review of medical records, using a specific kind of "trigger" instrument, composed of sentinel events in neonatology, adapted from the American model used by the Vermont-Oxford Network. Data were analyzed using descriptive and inferential statistics. The chi-square test for linear trend was used to assess the associations between the variables of interest. The research received a favorable agreement from Ethics Committee of the Federal University of Rio Grande do Norte, under number 1055533, and Presentation Certificate for Ethics Assessment 43894515.6.0000.5537. The results show among investigated newborns, 110 experienced at least one adverse event during their stay, with a total of 391 medical records analyzed and rate of 3.37 events per patient. Prevailed the preterm newborns with low birth weight, from mother who had hypertensive diseases during pregnancy and urinary tract infection. The average hospitalization time was 25 days, associated with hospital-acquired infections events (p = 0.01). Among the identified adverse events stood out the events related to thermoregulation disorders (39.0%), with prevalence of hypothermia (26.0%), followed by health care-related infections (16.4%) and blood glucose disorders, hypoglycemia (9.00%) and hyperglycemia (6.64%). Most of these incidents were classified in categories E and F, which represents that there was damage small proportion. Due to these damages come from the care practice with newborn, 78% were classified as avoidable. There was statistically significant association between the variable birth weight with infections (p = 0.006) as well as peri/intraventricular bleeding (p = 0.02), hypoglycemia (p = 0.021), hyperglycemia (p = 0.001), hyperthermia (p = 0.39) and death (p=0,02). Gestational age was associated with seizures (p = 0.002), hyperglycemia (p=0.017) e hyperthermia (p=0.027). The security institution culture was reported by the health workers as intermediate, even though the number of adverse events found in only one unit of service indicates that there is much to be done. Thus the high rate of adverse events identified in the neonatal intensive care unit reinforces the necessity to elaborate specific preventive strategies for this risk environment.

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The patient safety is a major concern in health services for its global dimension, as evidenced by the fragility of care processes that predispose an occurrence of adverse events. These events in a neonatal intensive care unit are considered serious and hazardous to lives of newborns. The present study aimed to identify and analyze adverse events in a neonatal intensive care unit based in Trigger Tool. It is an epidemiological, cross-sectional , exploratory, retrospective study with quantitative, descriptive and analytical approach, performed in 2015 at a school hospital. The sample was not probabilistic, involving 116 newborns who met the eligibility criteria. Data collection was performed by retrospective review of medical records, using a specific kind of "trigger" instrument, composed of sentinel events in neonatology, adapted from the American model used by the Vermont-Oxford Network. Data were analyzed using descriptive and inferential statistics. The chi-square test for linear trend was used to assess the associations between the variables of interest. The research received a favorable agreement from Ethics Committee of the Federal University of Rio Grande do Norte, under number 1055533, and Presentation Certificate for Ethics Assessment 43894515.6.0000.5537. The results show among investigated newborns, 110 experienced at least one adverse event during their stay, with a total of 391 medical records analyzed and rate of 3.37 events per patient. Prevailed the preterm newborns with low birth weight, from mother who had hypertensive diseases during pregnancy and urinary tract infection. The average hospitalization time was 25 days, associated with hospital-acquired infections events (p = 0.01). Among the identified adverse events stood out the events related to thermoregulation disorders (39.0%), with prevalence of hypothermia (26.0%), followed by health care-related infections (16.4%) and blood glucose disorders, hypoglycemia (9.00%) and hyperglycemia (6.64%). Most of these incidents were classified in categories E and F, which represents that there was damage small proportion. Due to these damages come from the care practice with newborn, 78% were classified as avoidable. There was statistically significant association between the variable birth weight with infections (p = 0.006) as well as peri/intraventricular bleeding (p = 0.02), hypoglycemia (p = 0.021), hyperglycemia (p = 0.001), hyperthermia (p = 0.39) and death (p=0,02). Gestational age was associated with seizures (p = 0.002), hyperglycemia (p=0.017) e hyperthermia (p=0.027). The security institution culture was reported by the health workers as intermediate, even though the number of adverse events found in only one unit of service indicates that there is much to be done. Thus the high rate of adverse events identified in the neonatal intensive care unit reinforces the necessity to elaborate specific preventive strategies for this risk environment.

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Tratar-se-á de um estudo metodológico, com abordagem quantitativa; baseado no referencial metodológico da técnica Delphi, com objetivo de construir e validar um protocolo clínico para assistência do enfermeiro ao paciente séptico na Unidade de Terapia Intensiva. A proposta metodológica seguiu duas etapas: elaboração do instrumento por meio da revisão integrativa da literatura e validação de conteúdo do protocolo. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, mediante o Parecer CAAE 41873314.5.0000.5537. O universo amostral foi composto por profissionais enfermeiros, considerados peritos, doutores ou mestres na área da saúde, com experiência em alta complexidade e/ ou estudos de validação de instrumento/protocolo, selecionados por meio da Plataforma Lattes. Referente à primeira etapa elaborou-se um instrumento composto pela caracterização profissional dos peritos; e baseado em evidência científica e nas diretrizes do Surviving Sepsis Campaign, contemplando três tópicos assistenciais ao paciente com sepse, a saber: Triagem para Sepse- Reconhecimento das Manifestações Clínicas; Pacote de Ressuscitação Inicial (Controle das Primeiras 6 Horas); Tratamento de Suporte. A segunda etapa caracterizou-se na validação de conteúdo do instrumento para elaboração final do protocolo, utilizando à técnica Delphi, em duas fases. No que concernem as variáveis referentes ao estudo, na 1ª fase de Delphi, 34 peritos avaliaram o instrumento composto por 18 itens, no período de maio a julho de 2015, e os dados foram analisados pela estatística descritiva (frequência, média, mediana e desvio padrão) e pelo Índice de Validade de Conteúdo (IVC), demonstrando um IVC extremamente satisfatório para 15 itens, com total de 0,79, obtendo assim, a reformulação e refinamento do conteúdo do instrumento. Na segunda fase de Delphi, entre julho e agosto de 2015, participaram 26 peritos, e utilizou-se o percentual de concordância acima de 75% para as variáveis consideradas pertinentes ao protocolo de cuidados ao paciente séptico em UTI, obtendo nesta fase, o percentual de concordância de 95%. O protocolo foi concluído com 15 itens, sendo respaldado e modificado, baseado em evidência científica, nas diretrizes internacionais e nas sugestões dos peritos. A utilização do protocolo proposto poderá contribuir para a prática clínica do enfermeiro ao paciente séptico na Unidade de Terapia Intensiva.

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Tratar-se-á de um estudo metodológico, com abordagem quantitativa; baseado no referencial metodológico da técnica Delphi, com objetivo de construir e validar um protocolo clínico para assistência do enfermeiro ao paciente séptico na Unidade de Terapia Intensiva. A proposta metodológica seguiu duas etapas: elaboração do instrumento por meio da revisão integrativa da literatura e validação de conteúdo do protocolo. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, mediante o Parecer CAAE 41873314.5.0000.5537. O universo amostral foi composto por profissionais enfermeiros, considerados peritos, doutores ou mestres na área da saúde, com experiência em alta complexidade e/ ou estudos de validação de instrumento/protocolo, selecionados por meio da Plataforma Lattes. Referente à primeira etapa elaborou-se um instrumento composto pela caracterização profissional dos peritos; e baseado em evidência científica e nas diretrizes do Surviving Sepsis Campaign, contemplando três tópicos assistenciais ao paciente com sepse, a saber: Triagem para Sepse- Reconhecimento das Manifestações Clínicas; Pacote de Ressuscitação Inicial (Controle das Primeiras 6 Horas); Tratamento de Suporte. A segunda etapa caracterizou-se na validação de conteúdo do instrumento para elaboração final do protocolo, utilizando à técnica Delphi, em duas fases. No que concernem as variáveis referentes ao estudo, na 1ª fase de Delphi, 34 peritos avaliaram o instrumento composto por 18 itens, no período de maio a julho de 2015, e os dados foram analisados pela estatística descritiva (frequência, média, mediana e desvio padrão) e pelo Índice de Validade de Conteúdo (IVC), demonstrando um IVC extremamente satisfatório para 15 itens, com total de 0,79, obtendo assim, a reformulação e refinamento do conteúdo do instrumento. Na segunda fase de Delphi, entre julho e agosto de 2015, participaram 26 peritos, e utilizou-se o percentual de concordância acima de 75% para as variáveis consideradas pertinentes ao protocolo de cuidados ao paciente séptico em UTI, obtendo nesta fase, o percentual de concordância de 95%. O protocolo foi concluído com 15 itens, sendo respaldado e modificado, baseado em evidência científica, nas diretrizes internacionais e nas sugestões dos peritos. A utilização do protocolo proposto poderá contribuir para a prática clínica do enfermeiro ao paciente séptico na Unidade de Terapia Intensiva.

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Não há duvidas sobre a grandeza e intensidade que pode existir no relacionamento entre mãe e filho, porém, quando esse recém nascido é um bebê prematuro e/ou necessita de hospitalização em uma Unidade de Terapia Intensivo Neonatal (UTIN) pode haver um pode haver um choque, uma grande decepção, pois essa mãe não poderá interagir de forma plena com seu filho, não poderá amamentar e nem cuidar dele da forma habitual que se espera. Neste sentido, esse estudo propõe uma reflexão sobre a atuação do enfermeiro quanto à relação mãe/recém-nascido na UTIN. Assim sendo, tem-se como objeto A vivência do enfermeiro na construção/desenvolvimento da relação mãe/recém-nascido na UTIN. E como objetivo Compreender o significado da ação do enfermeiro na aproximação mãe/recém-nascido. Para o embasamento teórico foi necessário pensar sobre a prática do enfermeiro na UTIN, no que diz respeito a sua assistência, o processo de humanização neste ambiente e na inserção da família nos cuidados. Outro conceito fundamental discutido foi a interação, destacando o pensamento fenomenológico de Alfred Schutz. Estudo do tipo descritivo, desenvolvido com abordagem qualitativa e o referencial teórico-metodológico da fenomenologia. O cenário para sua realização foi a UTIN de um grande hospital da rede pública, localizado no subúrbio da cidade do Rio de Janeiro e foram sujeitos 16 enfermeiros lotados nesta unidade. A entrevista fenomenológica foi a técnica utilizada para captar as vivências profissionais e em seguida realizou-se a análise compreensiva tendo em vista a categorização. Como resultado chegou-se a 3 categorias do vivido; (1) ambientar as mães na UTIN: o começo da relação,(2) aproximar através do toque: usando os sentidos para se relacionar e (3) melhorar a relação entre mãe/recém-nascido: pensando no futuro. Além dessas categorias foi possível a apreensão do contexto vivencial das experiências dos enfermeiros no relacionamento com as mães de recém-nascidos na UTIN. Conclui-se que os enfermeiros que trabalham em UTIN têm a percepção de quão fundamental é promover a aproximação entre mãe e filho nesse ambiente. Contudo, essa ação ainda acontece de forma intuitiva, sem nenhum embasamento, e ainda muitas vezes é desprestigiada em detrimento da grande carga de trabalho deste setor, ou a gravidade do recém-nascido. É preciso que haja um maior engajamento por parte dos enfermeiros, em aprimorar as estratégias de aproximação entre mãe e recém-nascido, visando sempre um relacionamento mais saudável e harmonioso no futuro. Deste modo, o estudo contribui para enriquecer esta temática e despertar nos enfermeiros neonatologistas um olhar que compreenda não só os aspectos biológicos, mas também os psicossocias e torne, assim, a assistência ao recém nascido e sua família mais plena.

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As disnatremias são os distúrbios hidroeletrolíticos mais comuns, sendo relatados em cerca de 30-40% dos pacientes hospitalizados. Quando presentes na admissão em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) são fatores de risco independentes de pior prognóstico, estando associadas à maior letalidade hospitalar. Mesmo disnatremias limítrofes (130 135 mEq/l na hiponatremia e 145 a 150 mEq/L na hipernatremia) têm sido associadas a um maior tempo de internação na UTI e a um aumento de letalidade hospitalar, independente da gravidade da doença de base. A concentração sérica do sódio é mantida por um fino controle, por meio da regulação renal do sal e da água. Pacientes com doença renal crônica (DRC) em tratamento conservador ou em terapia renal substitutiva, apresentam maior prevalência de disnatremia. Embora a hiponatremia seja mais frequente nessa população, o diagnóstico de hipo- ou hipernatremia tem sido associado a uma maior mortalidade. Não há relato claro na literatura da prevalência de disnatremias na injúria renal aguda (IRA), em especial nos casos mais graves, em que há indicação de suporte dialítico. O presente estudo teve como objetivos avaliar a prevalência da disnatremia e o seu impacto no prognóstico de pacientes gravemente enfermos com IRA e necessidade de suporte renal (SR) na UTI.Em um período de 44 meses (de dezembro de 2004 a julho 2008) foram incluídos de forma prospectiva todos os pacientes que iniciaram SR em 14 UTIs de 3 hospitais terciários do Rio de Janeiro. Dados clínicos e laboratoriais foram coletados prospectivamente e lançados em uma planilha eletrônica para posterior análise com o software R. Os desfechos de interesse foram letalidade na UTI e no hospital. As variáveis que, além do sódio, apresentavam associação com os desfechos de interesse na análise bivariada, foram selecionadas e incluídas no modelo de regressão logística múltipla.Um total de 772 pacientes foram incluídos no estudo. A mediana da idade foi de 75 [IIQ: 61-82 anos]; 81,5% (IC: 78,4%-84%) foram admitidos na UTI por complicações clínicas. A presença de pelo menos uma comorbidade (hipertensão, diabetes, doença coronariana, insuficiência cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crônica ou cirrose) esteve presente em 84% dos pacientes. A maior parte dos pacientes (72,5%, IC: 69,2%-75,7%) apresentava o diagnóstico de sepse. Os principais fatores contribuinte para IRA foram sepse (72%) e isquemia/choque (66%). A mortalidade na UTI foi de 64,6% (IC: 61,1%-68%) e a hospitalar foi de 69,7% (IC: 66,3%-72,9%). O diagnóstico de disnatremia foi frequente, estando presente em 47,3% (IC: 43,7%-50,9%) dos pacientes. A hipernatremia foi significantemente mais frequente do que a hiponatremia (33,7% X 13,6%, p=0.001) na população estudada. Na análise multivariada, os pacientes mais idosos, a admissão clínica, o número de comorbidades e o número de disfunções orgânicas estiveram associados a uma maior letalidade hospitalar. Os paciente com hipernatremia grave (>155 mEq/l) apresentaram maior associação com o óbito na UTI e no hospital [odds ratio (OR) ajustado de 3.39 (1,48-7,8) e 2,87 (1,2-6,89), respectivamente], apesar de todos terem sido submetidos ao SR durante a internação na UTI. O estudo demonstrou que as disnatremias são altamente prevalentes em pacientes com IRA e necessidade de diálise na UTI. Diferente do que tem sido demonstrado na população de UTI e na com DRC, a hipernatremia é o distúrbio do sódio mais frequentemente observado na população estudada. A idade mais avançada, a admissão clínica, o número de comorbidades e o número de disfunções orgânicas e a hipernatremia grave estão associados a um pior desfecho na IRA com necessidade de SR na UTI.