296 resultados para Tunica Intima
Resumo:
A hipertensão é uma das mais importantes causas de morte prematura no mundo. Estudos sobre a Euterpe oleracea Mart. (açaí), uma planta típica do Brasil e rica em polifenóis, têm mostrado grande potencial terapêutico contra a hipertensão, uma vez que seus benefícios podem ser associados às ações antioxidante, vasodilatadora e anti-hipertensiva. O rato espontaneamente hipertenso (SHR) é um modelo experimental utilizado para o estudo da hipertensão essencial. Neste estudo, investigamos o efeito do tratamento crônico do extrato hidroalcoólico do caroço de açaí (ASE) sobre a hipertensão de SHR. Animais SHR e Wistar receberam tratamento com ASE (200 mg/Kg/dia) na água de beber, ou veículo, desde 21 dias até 4 meses de idade e tiveram a pressão arterial sistólica (PAS) aferida por pletismografia de cauda. Os efeitos vasodilatadores da acetilcolina (ACh) e nitroglicerina (NG) foram estudados em leito arterial mesentérico (LAM) perfundido e pré-contraído com norepinefrina. A atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx), os níveis de malondialdeído (MDA), a carbonilação de proteínas e os níveis de nitrito foram avaliados em plasma, LAM, coração e rim por espectrofotometria. A expressão das proteínas SOD e eNOS foram avaliadas por western blot em LAM e as alterações vasculares pela espessura da túnica média em aorta. A PAS foi maior (p<0.05) nos animais SHR, e reduzida pelo tratamento com ASE. O efeito vasodilatador reduzido da ACh em SHR foi recuperado pelo ASE e o da NG não foi diferente entre os grupos. Não houve diferença nos níveis de glicose e insulina em SHR comparados aos controles. Entretanto, a insulina se apresentou reduzida no grupo SHR+ASE. O nível de renina foi maior nos SHR e normalizado pelo ASE (p<0.05). Os níveis de MDA não foram diferentes entre SHR e controles, entretanto o tratamento com ASE reduziu esses níveis em rim de SHR (p<0.05). Os níveis de carbonilação de proteínas foram maiores em amostras de rim e coração de SHR e o ASE reduziu o dano sobre proteínas (p<0.05), não tendo diferença em plasma e LAM. A atividade da SOD foi menor em amostras de rim nos animais SHR e aumentada pelo tratamento com ASE (p<0.05). Entretanto, a atividade aumentada da SOD em coração e LAM dos SHR, foi reduzida pelo tratamento com ASE, não havendo diferença em amostras de plasma. Não houve diferença na atividade da GPx em amostras de LAM e coração dos diferentes grupos, porém sua atividade foi aumentada em rim dos SHR, e o tratamento com ASE normalizou essa atividade. Em plasma, a atividade da GPx foi reduzida em SHR e aumentada pelo tratamento (p<0.05). A atividade da enzima CAT foi reduzida em plasma e rim de SHR e o ASE aumentou sua atividade. Não houve diferença em amostras de LAM, entretanto em amostras de coração o tratamento aumentou a atividade da CAT em SHR (p<0.05). Em amostras de plasma, coração e rim, não houve diferença nos níveis de nitrito entre os diferentes grupos, porém em amostras de LAM foram menores em SHR e SHR+ASE (p<0.05). A expressão das proteínas eNOS e SOD apresentaram-se aumentadas em SHR (p<0.05) sem alteração com o tratamento. Os SHR apresentaram um aumento na espessura da camada média da aorta que foi reduzido (p<0.05) pelo ASE. Este estudo demonstrou que o tratamento crônico com ASE em SHR reduziu a hipertensão, preveniu a disfunção endotelial e o remodelamento vascular. O aumento da defesa antioxidante e redução do dano oxidativo devem contribuir para os efeitos benéficos de ASE. Portanto, sugerimos que o ASE pode ser uma ferramenta importante para o tratamento das alterações cardiovasculares associadas à hipertensão essencial.
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A periodontite é uma doença infecciosa, crônica e altamente prevalente causando uma resposta inflamatória. A infecção e a inflamação são consideradas a base etiológica para o desenvolvimento da aterosclerose. Recentes estudos indicam que a periodontite severa pode influenciar o aumento de marcadores inflamatórios e de disfunção endotelial associados com o aumento de risco da doença coronariana e o acidente vascular cerebral. Embora alguns estudos tenham sugerido esta associação, os reais efeitos do tratamento da doença periodontal sobre a rede complexa de marcadores envolvidos na aterosclerose são pouco conhecidos. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da terapia periodontal nos biomarcadores inflamatórios (TNF-α, fibrinogênio, PCRus, INFγ, IL-1β, IL-6 e IL-10), perfil lipídico (CT, HDL, LDL, TG, oxLDL e anti-oxLDL) e função endotelial (IMT) das artérias carótidas. Um total de trinta e dois indivíduos saudáveis sistemicamente e afetados pela periodontite severa (16 mulheres, 16 homens; 51,87 anos de idade), incluindo 17 sujeitos para o grupo teste e 15 sujeitos para o grupo controle foram recrutados para o estudo. A ultrassonografia das artérias carótidas e os níveis séricos inflamatórios foram avaliados no início, 40 e 100 dias após o tratamento periodontal não-cirúrgico, comparando tempo e grupos. O tratamento periodontal resultou em significante redução dos parâmetros da doença periodontal. O grupo que recebeu tratamento mostrou decréscimos significativos de oxLDL (P<0.0001), anti-oxLDL (P<0,0001), TNF-α (P<0,0001), fibrinogênio (P=0,008), INFγ (P<0,0001), IL-1β (P<0,0001), IL-6 (P<0,0001), IMT (P=0,006) e significante aumento de IL-10 (P<0,0001) após 100 dias do tratamento periodontal comparando com grupo controle. Entretanto, os resultados não foram significativos para PCRu (P=0,109), colesterol total (P=0,438), HDL (P=0,119), LDL (P=0,425) e triglicerídeos (P=0,939). Com base nestes resultados, o tratamento da periodontite pode melhorar o perfil inflamatório e a função endotelial, sendo uma importante ferramenta adicional para a prevenção das doenças cardiovasculares.
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O objetivo deste estudo foi investigar os mecanismos de variabilidade da pressão arterial sistólica batimento-a-batimento através da análise espectral do componente de baixa frequência da variabilidade da pressão arterial sistólica, de medidas de velocidade da onda de pulso e de análise da pressão de incremento em idosos normotensos e hipertensos em tratamento anti-hipertensivo. Adicionalmente, investigamos a associação da variabilidade da pressão arterial com a espessura médio-intimal carotídea. Também investigamos a associação entre variabilidade da pressão arterial batimento-a-batimento e da frequência cardíaca com desempenho cognitivo. A pressão arterial foi medida continuamente através de fotopletismografia em posição supina e semi-ereta passiva. A variabilidade da pressão arterial foi estimada pelo desvio padrão das medidas batimento-a-batimento. Medidas de velocidade de onda de pulso, de pressão de incremento e ultrassonografia das artérias carótidas para medidas da espessura médio-intimal foram realizadas. O componente de baixa frequência da variabilidade da pressão arterial sistólica em posição supina e semi-ereta apresentou uma associação positiva independente coma variabilidade nos modelos de regressão linear múltipla ajustado pela velocidade de onda de pulso ou pela pressão de incremento.O componente de baixa frequência do barorreflexo em posição supina apresentou uma associação negativa independente com a variabilidade da pressão arterial sistólica e nos mesmos modelos. Não foi demonstrada associação entre a variabilidade da pressão arterial sistólica com espessura médio-intimal das artérias carótidas. Não foi demonstrada associação da variabilidade da pressão arterial sistólica batimento-a-batimento ou da frequência cardíaca com desempenho cognitivo global. Foi demonstrada associação positiva e independente do componente de baixa frequência do espectro de variabilidade da pressão arterial e da frequência cardíaca com domínios cognitivos relacionados ao lobo frontal. Em conclusão, a modulação simpática do tono vascular arterial, a função vascular miogênica e a desregulação do barorreflexo correlacionam-se com a variabilidade da pressão arterial batimento-a-batimento, o que não foi observado em relação `a rigidez arterial,pressão de incremento eespessura médio-intimal carotídea. A variabilidade da pressão arterial sistólica e da frequência cardíaca não apresentaram correlação com o desempenho cognitivo global, mas apresentaram associação positiva e independente com escores de função executiva.
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A menopausa e a hipertensão podem alterar o remodelamento cardiovascular, porém pouco se sabe sobre sua associação no remodelamento ventricular esquerdo e na aorta. As ratas foram separadas em quatro grupos com seis animais cada: grupo Sham, OVX (ratas ooforectomizadas), 2K1C (ratas com dois rins, um clipe), e grupo 2K1C+OVX com período experimental de 11 semanas. O ventrículo esquerdo (VE) e a aorta torácica foram removidos e analisados (microscopia de luz, imuno-histoquímica e estereologia). A citologia vaginal mostrou que os animais dos grupos Sham e 2K1C ciclaram normalmente, entretanto, os animais dos grupos OVX e OVK+2K1C permaneceram na fase do diestro ou proestro. Comparado ao grupo Sham, a pressão arterial aumentou 12% no grupo OVX e 35% maior nos grupos 2K1C e OVX+2K1C. A relação massa do VE/comprimento da tíbia e a área seccional média de cardiomiócitos aumentaram em todos os grupos com exceção do grupo Sham. A vascularização intramiocárdica foi reduzida cerca de 30% em relação ao grupo Sham, não havendo diferença significativa entre os grupos OVX, 2K1C e OVX+2K1C. O tecido conjuntivo cardíaco teve um aumento superior a 45% nos grupos 2K1C e OVX+2K1C comparados ao grupo Sham, sem diferença entre o os animais do grupo Sham e OVX. O número de núcleos de cardiomiócitos do VE foi gradualmente menor nos grupos OVX, 2K1C e OVX+2K1C, sem diferença entre os dois últimos grupos. Imuno-histoquímica positiva para receptor AT1 da Ang II nas células musculares lisas da túnica média da aorta foi observado em todos os grupos. Estes resultados indicam que a ooforectomia e a hipertensão renovascular agem aumentando a pressão arterial independentemente, com conseqüente remodelamento cardíaco adverso, com estímulo maior da hipertensão renovascular que da menopausa induzida cirurgicamente.
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A menopausa e a hipertensão podem alterar o remodelamento cardiovascular, porém pouco se sabe sobre sua associação no remodelamento ventricular esquerdo e na aorta. As ratas foram separadas em quatro grupos com seis animais cada: grupo Sham, OVX (ratas ooforectomizadas), 2K1C (ratas com dois rins, um clipe), e grupo 2K1C+OVX com período experimental de 11 semanas. O ventrículo esquerdo (VE) e a aorta torácica foram removidos e analisados (microscopia de luz, imuno-histoquímica e estereologia). A citologia vaginal mostrou que os animais dos grupos Sham e 2K1C ciclaram normalmente, entretanto, os animais dos grupos OVX e OVK+2K1C permaneceram na fase do diestro ou proestro. Comparado ao grupo Sham, a pressão arterial aumentou 12% no grupo OVX e 35% maior nos grupos 2K1C e OVX+2K1C. A relação massa do VE/comprimento da tíbia e a área seccional média de cardiomiócitos aumentaram em todos os grupos com exceção do grupo Sham. A vascularização intramiocárdica foi reduzida cerca de 30% em relação ao grupo Sham, não havendo diferença significativa entre os grupos OVX, 2K1C e OVX+2K1C. O tecido conjuntivo cardíaco teve um aumento superior a 45% nos grupos 2K1C e OVX+2K1C comparados ao grupo Sham, sem diferença entre o os animais do grupo Sham e OVX. O número de núcleos de cardiomiócitos do VE foi gradualmente menor nos grupos OVX, 2K1C e OVX+2K1C, sem diferença entre os dois últimos grupos. Imuno-histoquímica positiva para receptor AT1 da Ang II nas células musculares lisas da túnica média da aorta foi observado em todos os grupos. Estes resultados indicam que a ooforectomia e a hipertensão renovascular agem aumentando a pressão arterial independentemente, com conseqüente remodelamento cardíaco adverso, com estímulo maior da hipertensão renovascular que da menopausa induzida cirurgicamente.
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Esteróides Anabolizantes Androgênicos (EAA) têm sido usados por atletas com o objetivo de melhorar a massa muscular. O abuso de EAA está associado com distúrbios urogenitais, inclusive com disfunção erétil. Contudo as alterações morfológicas penianas decorrentes do uso de EAA não foram descritas. O objetivo é avaliar as alterações morfológicas do pênis de ratos púberes e adultos tratados cronicamente com doses supra-fisiológicas de EAA. No trabalho foram usados quarenta e oito ratos machos Wistar, divididos em quatro grupos: ratos controle, com 105 dias (C105) e com 65 dias de idade (C65) submetidos a injeção de veículo e ratos tratados, com 105 dias (T105) e com 65 dias de idade (T65), submetidos à injeção de decanoato de nandrolona na dose de 10 mg/Kg, uma vez por semana, durante oito semanas. Os ratos foram mortos, seus pênis foram coletados, fixados e processados de maneira rotineira para histologia. Cortes de 5m de espessura foram corados com Tricrômico de Masson, Vermelho de Picrosirius e analisados em microscopia de luz. As densidades de superfície do espaço sinusoidal, músculo liso e tecido conjuntivo do corpo cavernoso foram calculadas pelo método de contagem de pontos. A área do pênis, do corpo cavernoso (com e sem túnica albugínea) e da túnica albugínea foram medidos em cortes transversais. As médias dos grupos foram comparadas pelo teste t de Student. Em todos os casos, a significância foi fixada em um valor de probabilidade de 0,05. Nos resultados entre outras diferenças, destaca-se uma diminuição do corpo cavernoso sem túnica albugínea de 12,5% no grupo T105 e de 10,9% no grupo T65, em comparação com os seus controles. A densidade de superfície de músculo liso cavernoso apresentou uma diminuição de 5,6% e 12,9% nos grupos T65 e T105, comparando-se com os seus controles. O espaço sinusoidal aumentou em 17% no grupo T105 e diminuiu em 9,6% no grupo T65. Concluimos que o uso de altas doses de EAA promoveu mudanças estruturais no pênis dos ratos adultos, e estas podem estar envolvidas na disfunção erétil.
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volúmenes : ilustraciones, fotografías ; 12 cm.
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Introduction: There is accumulating evidence of an increased risk of cardiovascular morbidity and mortality in rheumatoid arthritis patients. A combination of both traditional cardiovascular risks and rheumatoid specific factors appear to be responsible for driving this phenomenon. Rheumatoid arthritis has been an orphan of cardiologists in the past and rheumatologists themselves are not good at CVD screening. Identifying the extent of preclinical atherosclerosis in RA patients will help us to appreciate the magnitude of this serious problem in an Irish population. Methods: We undertook a cross-sectional study of 63 RA patients and 48 OA controls and compared the 2 groups with respect to 1) traditional CV risks factors, 2) serum biomarkers of inflammation, including CRP, TNFα, IL6 and PAI-1, 3) carotid intima-media thickness (cIMT), carotid plaque and ankle-brachial index (ABI) as markers of pre-clinical atherosclerosis, 4) biochemical and ultrasonic measures of endothelial dysfunction and 5) serum and echocardiographic measures of diastolic dysfunction. Within the RA group, we also investigated for associations between markers of inflammation, subclinical atherosclerosis and diastolic dysfunction. Results: Prevalence of traditional CV risks was similar in the RA and OA groups. A number of biomarkers of inflammation were significantly higher in the RA group: CRP, fibrinogen, IL- 2, -4, -6, TNFα. PAI-1, a marker of thrombosis, correlated with disease activity and subclinical atherosclerosis in RA patients. With regard to subclinical atherosclerosis measures, RA patients had a significantly lower ABI than OA patients. Carotid plaque and cIMT readings were similar in RA and OA patients. Assessment of endothelial function revealed that RA patients had significantly higher concentrations of adhesion molecules, in particular sero-positive RA patients and RA smokers. Adhesion molecule concentrations were associated with markers of diastolic dysfunction in RA. Urine PCR, another marker of endothelial dysfunction also correlated with diastolic dysfunction in RA. Assessment of endothelial function with flow mediated dilatation (FMD) found no difference between the RA and OA groups. Disease activity scores in RA patients were associated with endothelial dysfunction, as assessed by FMD. Conclusions: We did not find significant differences in measures of subclinical atherosclerosis, flow mediated dilatation or diastolic function between RA and OA patients. This is most likely in part due to the fact that there is increasing evidence that OA has an inflammatory component to its pathogenesis and is associated with metabolic syndrome and increased CV risk. We reported a significant association between urinary PCR and measures of diastolic dysfunction. Urinary PCR may be a useful screening tool for diastolic dysfunction in RA. The association between RA disease activity and measures of vascular function supports the theory that the excess cardiovascular burden in RA is linked to uncontrolled inflammation.
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Atherosclerosis and arterial injury-induced neointimal hyperplasia involve medial smooth muscle cell (SMC) proliferation and migration into the arterial intima. Because many 7-transmembrane and growth factor receptors promote atherosclerosis, we hypothesized that the multifunctional adaptor proteins beta-arrestin1 and -2 might regulate this pathological process. Deficiency of beta-arrestin2 in ldlr(-/-) mice reduced aortic atherosclerosis by 40% and decreased the prevalence of atheroma SMCs by 35%, suggesting that beta-arrestin2 promotes atherosclerosis through effects on SMCs. To test this potential atherogenic mechanism more specifically, we performed carotid endothelial denudation in congenic wild-type, beta-arrestin1(-/-), and beta-arrestin2(-/-) mice. Neointimal hyperplasia was enhanced in beta-arrestin1(-/-) mice, and diminished in beta-arrestin2(-/-) mice. Neointimal cells expressed SMC markers and did not derive from bone marrow progenitors, as demonstrated by bone marrow transplantation with green fluorescent protein-transgenic cells. Moreover, the reduction in neointimal hyperplasia seen in beta-arrestin2(-/-) mice was not altered by transplantation with either wild-type or beta-arrestin2(-/-) bone marrow cells. After carotid injury, medial SMC extracellular signal-regulated kinase activation and proliferation were increased in beta-arrestin1(-/-) and decreased in beta-arrestin2(-/-) mice. Concordantly, thymidine incorporation and extracellular signal-regulated kinase activation and migration evoked by 7-transmembrane receptors were greater than wild type in beta-arrestin1(-/-) SMCs and less in beta-arrestin2(-/-) SMCs. Proliferation was less than wild type in beta-arrestin2(-/-) SMCs but not in beta-arrestin2(-/-) endothelial cells. We conclude that beta-arrestin2 aggravates atherosclerosis through mechanisms involving SMC proliferation and migration and that these SMC activities are regulated reciprocally by beta-arrestin2 and beta-arrestin1. These findings identify inhibition of beta-arrestin2 as a novel therapeutic strategy for combating atherosclerosis and arterial restenosis after angioplasty.
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En la presente contribución intentamos evidenciar cómo la geometría a lo largo de toda su historia ha desempeñado un papel fundamental interactivo con la ciencia natural, en particular con la física, y más en concreto aún con la mecánica. En la primera parte esbozamos nuestra visión de esta intima interrelación desde el alba de la geometría en China, Mesopotamia y Egipto hasta nuestros días.
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Abstract
Thiazolidinediones (TZDs) have been used for the treatment of hyperglycaemia in type 2 diabetes for the past 10 years. They may delay the development of type 2 diabetes in individuals at high risk of developing the condition, and have been shown to have potentially beneficial effects on cardiovascular risk factors. TZDs act as agonists of peroxisome proliferator-activated receptor-gamma (PPAR-gamma) primarily in adipose tissue. PPAR-gamma receptor activation by TZDs improves insulin sensitivity by promoting fatty acid uptake into adipose tissue, increasing production of adiponectin and reducing levels of inflammatory mediators such as tumour necrosis factor-alpha (TNF-alpha), plasminogen activator inhibitor-1(PAI-1) and interleukin-6 (IL-6). Clinically, TZDs have been shown to reduce measures of atherosclerosis such as carotid intima-media thickness (CIMT). However, in spite of beneficial effects on markers of cardiovascular risk, TZDs have not been definitively shown to reduce cardiovascular events in patients, and the safety of rosiglitazone in this respect has recently been called into question. Dual PPAR-alpha/gamma agonists may offer superior treatment of insulin resistance and cardioprotection, but their safety has not yet been assured
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Blood vessels are made up of several distinct cell types. Although it was originally thought that the tunica media of blood vessels was composed of a homogeneous population of fully differentiated smooth muscle cells, more recent data suggest the existence of multiple smooth muscle cell subpopulations in the vascular wall. One of the cell types contributing to this heterogeneity is the novel, irregularly shaped, noncontractile cell with thin processes, termed interstitial cell, found in the tunica media of both veins and arteries. While the principal role of interstitial cells in veins seems to be pacemaking, the role of arterial interstitial cells is less clear. This review summarises the knowledge of the functional and structural properties of vascular interstitial cells accumulated so far, offers hypotheses on their physiological role, and proposes directions for future research.
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ABSTRACT BACKGROUND: Acute exposure to high-altitude stimulates free radical formation in lowlanders yet whether this persists during chronic exposure in healthy well-adapted and maladapted highlanders suffering from chronic mountain sickness (CMS) remains to be established. METHODS: Oxidative-nitrosative stress [ascorbate radical (A•-), electron paramagnetic resonance spectroscopy and nitrite (NO2-), ozone-based chemiluminescence] was assessed in venous blood of 25 male highlanders living at 3,600 m with (n = 13, CMS+) and without (n = 12, CMS-) CMS. Twelve age and activity-matched healthy male lowlanders were examined at sea-level and during acute hypoxia. We also measured flow-mediated dilatation (FMD), arterial stiffness (AIx-75) and carotid intima-media thickness (IMT). RESULTS: Compared to normoxic lowlanders, oxidative-nitrosative stress was moderately increased in CMS- (P < 0.05) as indicated by elevated A•- (3,191 ± 457 vs. 2,640 ± 445 arbitrary units (AU)] and lower NO2- (206 ± 55 vs. 420 ± 128 nmol/L) whereas vascular function remained preserved. This was comparable to that observed during acute hypoxia in lowlanders in whom vascular dysfunction is typically observed. In contrast, this response was markedly exaggerated in CMS+ (A•-: 3,765 ± 429 AU and NO2- : 148 ± 50 nmol/L) compared to both CMS- and lowlanders (P < 0.05). This was associated with systemic vascular dysfunction as indicated by lower (P < 0.05 vs. CMS-) FMD (4.2 ± 0.7 vs. 7.6 ± 1.7 %) and increased AIx-75 (23 ± 8 vs. 12 ± 7 %) and carotid IMT (714 ± 127 vs. 588 ± 94 µM). CONCLUSIONS: Healthy highlanders display a moderate sustained elevation in oxidative-nitrosative stress that unlike the equivalent increase evoked by acute hypoxia in healthy lowlanders, failed to affect vascular function. Its more marked elevation in patients with CMS may contribute to systemic vascular dysfunction.Clinical Trials Gov Registration # NCT011827921Neurovascular Research Laboratory, Faculty of Health, Science and Sport, University of Glamorgan, Wales, UK;2Sondes Moléculaires en Biologie et Stress Oxydant, Institut de Chimie Radicalaire, CNRS UMR 7273, Aix-Marseille University, France;3Department of Cardiology, University Hospital of Bern, Bern, Switzerland;4Institute of Clinical Physiology, CNR, Pisa, Italy;5Instituto Bolivano de Biologia de Altura, La Paz, Bolivia;6Centre for Clinical and Population Sciences, Queen's University Belfast, Belfast, Northern Ireland,7Botnar Center for Clinical Research, Hirslanden Group, Lausanne, Switzerland;8Facultad de Ciencias, Departamento de Biología, Universidad de Tarapacá, Arica, Chile and9Department of Internal Medicine, Centre Hospitalier Universitaire Vaudois, Lausanne, Switzerland*Drs Bailey, Rimoldi, Scherrer and Sartori contributed equally to this workCorrespondence: Damian Miles Bailey, Neurovascular Research Laboratory, Faculty of Health, Science and Sport, University of Glamorgan, UK CF37 4AT email: dbailey1@glam.ac.uk.
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Immune complexes containing modified LDL (LDL-IC) and NMR-determined Total LDL particle concentrations are significantly associated with intima-media thickness (IMT). We analyzed the associations between concentrations of NMR-determined lipoprotein subclasses and LDL-IC in the DCCT/EDIC cohort. LDL-IC concentrations in women and men of the DCCT/EDIC cohort did not differ significantly and were positively associated with Total LDL particle concentrations in men and women (r=0.34, r=0.32, respectively; P
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Ultrasound detection of sub-clinical atherosclerosis (ATS) may help identify individuals at high cardiovascular risk. Most studies evaluated intima-media thickness (IMT) at carotid level. We compared the relationships between main cardiovascular risk factors (CVRF) and five indicators of ATS (IMT, mean and maximal plaque thickness, mean and maximal plaque area) at both carotid and femoral levels. Ultrasound was performed on 496 participants aged 45-64 years randomly selected from the general population of the Republic of Seychelles. 73.4 % participants had ≥ 1 plaque (IMT thickening ≥ 1.2 mm) at carotid level and 67.5 % at femoral level. Variance (adjusted R2) contributed by age, sex and CVRF (smoking, LDL-cholesterol, HDL-cholesterol, blood pressure, diabetes) in predicting any of the ATS markers was larger at femoral than carotid level. At both carotid and femoral levels, the association between CVRF and ATS was stronger based on plaque-based markers than IMT. Our findings show that the associations between CVRF and ATS markers were stronger at femoral than carotid level, and with plaque-based markers rather than IMT. Pending comparison of these markers using harder cardiovascular endpoints, our findings suggest that markers based on plaque morphology assessed at femoral artery level might be useful cardiovascular risk predictors.