1000 resultados para Terceiro setor - Estudo de casos
Resumo:
Foram avaliados aspectos epidemiolgicos de acidentes por serpentes peonhentas no Estado de So Paulo, Brasil, com base em pronturios de 322 pacientes e em entrevistas feitas com 209 deles e/ou seus acompanhantes. Os acidentes ocorreram principalmente com pessoas de 10 a 20 anos de idade, do sexo masculino, nos meses de outubro a abril e no perodo diurno. As regies anatmicas mais freqentemente picadas foram os ps, as mos e as pernas. Bothrops, Crotalus e Micrurus foram responsveis por, respectivamente, 95,0%, 4,4% e 0,6% dos casos. No ocorreram bitos, mas 2,2% dos pacientes apresentaram seqelas. Dentre os 209 entrevistados, a ocupao de lavrador foi a mais freqentemente relacionada ao acidente que, em aproximadamente 60% das vezes, ocorreu durante o trabalho. O total de 160 pacientes (76,6%) submeteram-se a alguma forma de tratamento antes de chegarem a um servio de sade: foram mais comuns o uso de torniquete (50,2%), a expresso local na tentativa de retirar parte do veneno (33,5%), a colocao das mais diversas substncias sobre o local da picada (36,8%) e a ingesto de outras (12,9%); pouco mais de um quarto dos pacientes submeteram-se a alguma forma de tratamento mdico antes de chegar ao HVB sendo mais comum a antissepsia (8,2%), a administrao do antiveneno (6,2%), de anti-histamnicos (5,7%) e de analgsicos (5,3%).
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OBJETIVO: Investigar a associao entre uso de contraceptivos orais (CO) e cncer de mama. MTODOS: Identificaram-se 250 casos incidentes de cncer de mama, com 20 a 60 anos de idade, a partir de laboratrios de patologia, e 1.020 controles-hospitalares e de vizinhana. Os controles foram pareados aos casos por idade. A anlise ajustada foi realizada por regresso logstica condicional para estimar as razes de odds (RO). RESULTADOS: No se encontrou associao entre uso de contraceptivos orais e cncer de mama (RO=1,1; IC 95% 0,7-1,6 para controles hospitalares e RO=0,9; IC 95% 0,6-1,6 para controles de vizinhana) e nem para diferentes tempos de uso ou idades de incio. Ao separar os casos por idade de diagnstico do cncer de mama e tempo de uso dos CO, verificou-se que mulheres com mais de 45 anos, que haviam utilizado contraceptivos por cinco anos ou mais, tiveram RO de 1,6 (IC 95% 0,9-3,0) entre controles-hospitalares e de 1,3 (IC 95% 0,7-2,6) entre controles de vizinhana. Para aumentar o poder do estudo, realizou-se anlise com os 250 casos e os 1.020 controles, resultando uma RO de 1,6 (IC 95% 1,0-2,4) sem significncia estatstica. CONCLUSES: No foi encontrada associao entre uso de CO e cncer de mama em geral, assim como entre faixas etrias e tempo de uso do CO. Ao analisar todos os casos e controles conjuntamente, evidenciou-se um risco aumentado no subgrupo de mulheres usurias por mais de cinco anos e com idade superior a 45 anos, porm no houve significncia estatstica, embora ela estivesse muito prxima (p=0,05).
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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OBJETIVO: Identificar indicadores da institucionalizao de idosos. MTODOS: Estudo de casos e controles com 991 idosos em Pelotas, RS, de 2007 a 2008. Os casos (idosos institucionalizados; n = 393) foram detectados por meio de um censo em todas as instituies de longa permanncia para idosos da cidade. Os controles populacionais (n = 598) foram selecionados de forma aleatria, por meio de um amplo inqurito de sade. Na comparao dos grupos, foram empregados os testes qui-quadrado de Pearson e tendncia linear na anlise bruta e o modelo de regresso logstica binria na anlise ajustada, com medidas de efeito expressas em odds ratio. RESULTADOS: A institucionalizao foi mais freqente no sexo feminino (OR = 1,96; IC95% 1,31;2,95). Idosos com idade avanada (OR = 3,23 e OR = 9,56 para faixas etrias de 70-79 e > 80 anos, respectivamente), que viviam sem companheiro (solteiros, separados e vivos), no possuam escolaridade formal e apresentavam incapacidade funcional para atividades bsicas da vida diria apresentaram maior probabilidade de institucionalizao. Observou-se tendncia inversa entre a ocorrncia de institucionalizao do idoso e o nvel de atividade fsica, em que sujeitos pouco ativos e inativos apresentaram maiores probabilidades de institucionalizao (OR = 1,71 e OR = 4,73, respectivamente). CONCLUSES: Dentre todas as caractersticas investigadas nos idosos, idade > 80 anos, viver sem companheiro e ser fisicamente inativo foram os indicadores mais fortemente associados ocorrncia de institucionalizao. O incentivo ao cuidado informal, a partir de aes educativas e culturais focadas no papel da famlia para o idoso, pode impedir a institucionalizao desses indivduos.
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Dissertao apresentada Escola Superior de Comunicao Social como parte dos requisitos para obteno de grau de mestre em Audiovisual e Multimdia.
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Dissertao apresentada na Universidade do Minho com vista obteno do grau de Doutor em Tecnologias e Sistemas de Informao (Engenharia e Gesto de Sistemas de Informao)
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Mestrado em Gesto e Empreendedorismo
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O presente relatrio refere-se ao Programa de Estgio elaborado na empresa Teprocil, Lda, no mbito da unidade curricular Dissertao / Projeto /Estgio (DIPRE) do 2 ano do Mestrado em Engenharia Civil Ramo de Construes, para obteno do grau de Mestre em Engenharia Civil do Instituto Superior de Engenharia do Porto. O tema do estgio incidiu sobre a Reabilitao de Edifcios, uma vez que este tambm o mbito de trabalho da empresa de acolhimento. Numa primeira fase, o relatrio destinou-se a descrever e identificar os trabalhos realizados pelo estagirio no mbito do Programa de Estgio. Numa segunda fase, procurou-se pesquisar e estudar acerca do parque habitacional portugus, incentivos e programas de Reabilitao Urbana e de Edifcios, tanto a nvel nacional como ao nvel local, no caso da cidade do Porto. Posteriormente refere-se e apresenta-se todo o trabalho desenvolvido acerca de dois casos de estudo, ambos para a reabilitao de edifcios antigos (finais do sc. XIX) sitos na Baixa do Porto. Finalmente so apresentadas algumas consideraes e concluses finais acerca do trabalho realizado.
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O consumo de energia est na origem de 80% das emisses de gases com efeito de estufa na Unio Europeia (UE). Consequentemente, reduzir as emisses de gases com efeito de estufa implica um menor consumo de energia e uma maior utilizao de energia limpa. nesta tica que surge a denominada Estratgia 20-20-20 para 2020 cujo objetivo reduzir 20% do consumo de energia, reduzir 20% das emisses de GEE (Gases com Efeito de Estufa) e que 20% da energia consumida seja de fonte renovvel.
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Relatrio de Estgio apresentado para cumprimento dos requisitos necessrios obteno do grau de Mestre em Antropologia Especializao Culturas em Cena e Turismo
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Um estudo da morbidade atravs de exames clnicos, eletrocardiogrficos, radiolgicos, sorolgicos, xenodiagnsticos e outros exames laboratoriais seriados, foi feito em 510 pacientes com sorologia positiva para doena de Chagas, procedentes de vrios Estados do Brasil e observados no Rio de Janeiro a partir de 1960. Os pacientes foram classificados, de acordo com a forma clnica, em assintomticos (forma indeterminada), cardacos, portadores de "megas" ou com formas clnicas associadas. Foi observada uma prevalncia de cardiopatia em 52,1% dos pacientes, de "megas" em 14,3% e de associao entre cardiopatia e "megas" em 10,7% e entre megaesfago e megacolon em 10,9% dos casos. A forma indeterminada (assintomtica) foi observada em 39% dos pacientes. A proporo de casos de cardiopatia aumentou progressivamente da 1 a 5 dcadas de vida, enquanto a dos "megas" continuou aumentando at a 7 dcada. Entretanto, em nmero de casos o pico de ambas as formas ocorreu na 4 dcada. No houve diferenas significativas de formas clnicas com relao ao sexo, apesar de uma discreta predominncia de cardiopatia no sexo masculino e de "megas" no sexo feminino. Com relao raa, entre os pacientes classificados como brancos, pretos e mestios, no foi possvel determinar a significncia entre as diversas formas clnicas, por desconhecimento da constituio do universo da procedncia de cada paciente. Embora o reduzido nmero de casos no possa ser considerado como representativo da prevalncia das fomas clnicas nas regies de origem dos pacientes, tomando-se os quatro Estados representados com maior nmero de casos, verificou-se que as propores de cardiopatia e "megas" foram respectivamente de 65,7 e 20,1% nos casos procedentes da Bahia, de 55,7 e 14,7% nos de Minas Gerais, de 50,9 e 15% nos de Pernambuco e de 23,3 e 0% nos procedentes da Paraba. O reduzido nmero de casos procedentes dos demais Estados no permitiu qualquer inferncia de proporo entre as formas...
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Em resposta s crescentes mudanas e presses da concorrncia, nmero cada vez maior de empresas tem estabelecido alianas como forma de complementar seus recursos e assegurar suas vantagens competitivas. Embora essas alianas sejam uma boa opo estratgica para as empresas, existem evidncias de grande taxa de fracasso. Muitos estudos tm analisado os fatores de sucesso das parcerias, mas poucos tm dado nfase s dificuldades e preveno de riscos. O objetivo neste artigo consiste em apresentar os resultados de uma pesquisa em que se buscou identificar os fatores de risco que dificultam as alianas no caso de projetos de Tecnologia da Informao (TI). Trata-se de uma pesquisa exploratria, focada em cinco projetos estratgicos de TI do Banco Central do Brasil, desenvolvidos em parceria com outras instituies pblicas e privadas, a maioria delas nacionais e uma estrangeira. Apesar de os projetos terem tido sucesso, foi possvel identificar como principais fatores de risco: falta de planejamento da aliana, falta de negociao entre parceiros, falta de comprometimento dos parceiros e falta de apoio institucional. A pesquisa trouxe lies relevantes para o gerenciamento de projetos que podem beneficiar outras alianas em projetos de TI.
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Neste artigo, o objetivo foi identificar quais so as prticas de gesto empresarial de promoo, incentivo e apoio ao empreendedorismo corporativo utilizadas por empresas atuantes no Brasil. Para tanto, procurou-se compreender como essas prticas eram utilizadas e seus resultados em termos de promoo do empreendedorismo corporativo. Por empreendedorismo corporativo, entende-se a criao de produtos, servios, processos e novos negcios, desde que ocorram dentro de empresas j consolidadas e sejam por elas explorados. Foram identificadas cinco empresas consolidadas atuantes no Brasil, em setores diferentes, que eram reconhecidamente empreendedoras. A metodologia de pesquisa de natureza qualitativa baseou-se na utilizao do mtodo do estudo de caso, especificamente de casos mltiplos. As principais prticas de gesto identificadas como responsveis por criar as condies que resultaram na manifestao de iniciativas de empreendedorismo corporativo nas empresas foram: recompensas, incentivo e reconhecimento; disponibilizao de recursos; tolerncia ao erro desde que resultante de esforos de busca da inovao e de desenvolvimento de novos negcios; apoio da alta administrao; estruturao da empresa; e autonomia concedida aos empreendedores corporativos na conduo do trabalho. Foi possvel compreender que as prticas de gesto destinadas promoo do empreendedorismo corporativo contriburam positivamente para a manifestao de aes empreendedoras entre os empregados da empresa. A existncia dessas prticas, sob a tica dos executivos entrevistados, contribuiu para criar as condies organizacionais e os estmulos necessrios para que seus empregados pudessem conceber e implantar aes de empreendedorismo corporativo. Tais prticas foram valorizadas pelos empreendedores corporativos, porque sinalizaram para eles que as aes empreendedoras eram reconhecidas e render-lhes-iam resultados em termos de prestgio profissional, dentro ou fora da empresa, alm de, em alguns casos, benefcios financeiros diretos. Esses achados confirmaram as teorias que fundamentaram esta pesquisa sobre a importncia e a efetividade das prticas de promoo, incentivo e apoio ao empreendedorismo corporativo no contexto das empresas estudadas. Como novo achado, foi possvel conhecer a tica do empreendedor corporativo e como ele reconhece e age ante as prticas de promoo, incentivo e apoio ao empreendedorismo corporativo existentes na empresa. Essa tica ainda no havia sido foco das teorias citadas e de outras existentes sobre esse fenmeno.
Resumo:
Na pesquisa relatada neste artigo, teve-se como objetivo analisar a gesto editorial de peridicos cientficos da rea de Administrao no contexto brasileiro e propor uma tipologia de seus modelos de gesto. Adotou-se uma abordagem qualitativa e utilizou-se o mtodo de estudo de casos mltiplos dos seguintes peridicos: RAE, RAC, RAUSP, O&S e BAR. Identificou-se que o modelo de gesto dos peridicos est fortemente vinculado a seu tipo de instituio mantenedora (associao cientfica, instituio de ensino superior [IES] pblica, IES privada), a qual influencia nas questes financeiras, administrativas e cientficas das revistas.