Estudo da obtenção de biocombustíveis a partir da rota tecnológica de craqueamento utilizando carbonato de sódio e lama vermelha como catalisadores

Neste trabalho foi estudado o processo de destilação do produto líquido orgânico, obtido no craqueamento catalítico do óleo de palma (Elaeis guineensis, Jacq) bruto em escala piloto, empregando os catalisadores carbonato de sódio (Na₂CO₃) e a lama vermelha, variando o percentual de catalisador em 10% m/m e 15% m/m em relação à matéria prima utilizada, sendo fixada uma temperatura operacional de 450ºC, visando obter frações de biocombustíveis (bio-gasolina, bio-querosene e bio-óleo) semelhantes aos combustíveis derivados do petróleo. Os catalisadores foram submetidos a um pré-tratamento de desidratação durante 2 horas em uma estufa à 300ºC, posteriormente foram realizadas as análises de DRX, IR e TG. Quanto à matéria prima, foram realizadas análises físico-químicas, visando à caracterização do óleo de palma. Os produtos líquidos orgânicos (PLOs) obtidos foram submetidos a operações unitárias de separação, decantação e filtração simples em escala de bancada, para posteriormente serem realizadas análises físico-químicas e composicionais. Os PLOs foram destilados em uma coluna Vigreux de seis (06) estágios, e as frações condensadas foram coletadas de acordo com as faixas de destilação da gasolina (60ºC - 190ºC), querosene (190ºC - 235ºC) e diesel (235°C - 370ºC), para posteriormente serem caracterizadas. Verificou-se uma melhor eficiência para o catalisador carbonato de sódio a 15% m/m quanto a redução do índice de acidez, cerca de 1,7 mgKOH/g, assim como uma conversão mássica de 97% do óleo em PLO, notou-se também que, ao aumentar a quantidade de catalisador, isto favoreceu a obtenção de um produto final com uma melhor qualidade. A lama vermelha por outro lado, apresentou rendimentos de até 64% m/m e produtos com baixa acidez cerca de 62,90 mgKOH/g, comparando este resultado com dados encontrados na literatura. A partir dos resultados finais, verificou-se a eficiência dos catalisadores, no qual o catalisador carbonato de sódio forneceu produtos com baixa acidez e com boas características para uso como combustível.

A pintura de quadratura landiana em Belém do Pará

Na segunda metade do século XVIII, Belém viveu um momento de grande expansão econômica, o que se refletiu positivamente na arquitetura, quando foram construídos imponentes templos religiosos no atual centro histórico, dentre os quais a igreja de São João Batista. Esta pesquisa analisou tecnologicamente a pintura de quadratura realizada pelo arquiteto Antonio Landi no interior da igreja de São João Batista, em Belém do Pará, para identificar a tinta utilizada na rara pintura do século XVIII, uma vez que o quadraturista disse ter utilizado em seus trabalhos o pigmento extraído da Arrabidaea chica (H & B) Verlot, popularmente conhecida como carajiru; os processos de alteração sofridos por ela e, assim, obter subsídios para a sua conservação e restauração. O estudo foi realizado em etapas: na primeira, foi feita uma pesquisa histórica envolvendo a literatura sobre as tintas, pigmentos e corantes do período colonial amazônico, utilizados na arquitetura religiosa; sobre a contribuição das ordens religiosas na decoração dos templos; sobre a formação e as atividades de Landi em Belém, e sobre a técnica de pintura denominada de quadratura. Na mesma etapa foi realizado um mapeamento dos danos na pintura e medidos o padrão de cores, por colorimetria, e a temperatura da parede pintada, com câmera de infravermelho. A etapa seguinte foi a investigação laboratorial, que consistiu em analisar a tinta usada por Landi na pintura e o pigmento extraído do carajiru, em microscópio ótico, em microscópio eletrônico de varredura, em difratômetro de raios-X e em espectrômetro de infravermelho. Os resultados possibilitaram a identificação e comparação dos materiais utilizados na pintura de quadratura. E por último, realizou-se um ensaio com a tinta produzida a partir do pigmento extraído do carajiru. A pesquisa histórica contribuiu para o entendimento das tintas, pigmentos e corantes e técnicas de pintura e a interdisciplinaridade facilitou a condução dos procedimentos tecnológicos, permitindo a elaboração de diagnósticos que servem para estabelecer medidas de conservação preventiva e propostas de futuras intervenções de restauro.

Do sagrado ao secular: a contribuição do saber médico para a construção dos cemitérios oitocentistas

Pós-graduação em História - FCHS

Imaginária retabular colonial em São Paulo: estudos iconográficos

Pós-graduação em Artes - IA

La ricostruzione dell'assetto topografico della VI regio augustea di Roma dal periodo repubblicano all'età tardoantica

La VI regio augustea di Roma rappresenta uno dei settori urbani maggiormente investiti dalle modifiche radicali compiute dall’uomo nel processo di urbanizzazione della città che ne hanno modificato profondamente la situazione altimetrica e la conformazione originaria. Questi notevoli cambiamenti ebbero origine sin dall’età antica, ma si intensificarono profondamente soprattutto nel periodo rinascimentale quando a partire da Pio IV e soprattutto con Sisto V, attivo in tante altre zone della città, si svilupparono numerose opere di rinnovamento urbanistico che incisero notevolmente sul volto e sulle caratteristiche della zona in esame. A partire dal Rinascimento fino ad arrivare ai grandi scavi della fine del 1800 tutto il quartiere incominciò a “popolarsi” di numerosi edifici di grande mole che andarono ad intaccare completamente le vestigia del periodo antico: la costruzione del Palazzo del Quirinale e dei vari palazzi nobiliari ma soprattutto la costruzione dei numerosi ministeri e della prima stazione Termini alla fine dell’800 comportarono numerosi sventramenti senza la produzione di una adeguata documentazione delle indagini di scavo. Questa ricerca intende ricostruire, in un’ottica diacronica, la topografia di uno dei quartieri centrali della Roma antica attraverso l’analisi dei principali fenomeni che contraddistinguono l’evoluzione del tessuto urbano sia per quanto riguarda le strutture pubbliche che in particolar modo quelle private. Infatti, il dato principale che emerge da questa ricerca è che questa regio si configura, a partire già dal periodo tardo-repubblicano, come un quartiere a vocazione prevalentemente residenziale, abitato soprattutto dall’alta aristocrazia appartenente alle più alte cariche dello Stato romano; oltre a domus ed insulae, sul Quirinale, vennero costruiti lungo il corso di tutta l’età repubblicana alcuni tra i più antichi templi della città che con la loro mole occuparono parte dello spazio collinare fino all’età tardoantica, rappresentando così una macroscopica e costante presenza nell’ingombro dello spazio edificato.

Edilizia templare nell’Epiro "indigeno". Archeologia e architettura di un paesaggio sacro periferico

Il paesaggio sacro dell'Epiro al di fuori dei centri di fondazione coloniale si caratterizza per una grande uniformità, determinata dall'esclusiva adozione delle forme templari non periptere. La ricerca si concentra sugli aspetti propriamente architettonici (planimetrici, tecnico-costruttivi, decorativi e formali) e sulle articolazioni funzionali dell'edilizia di culto regionale, troppo spesso trascurati nella storia degli studi a vantaggio di altre dimensioni dello spazio santuariale come quella religiosa o politico-istituzionale.

Die Bantu-Philosophie von Tempels aus afrikanischer Perspektive

The study presents Placide Temples’ way towards the “Philosophie bantoue” and the repercussion of the latter in the African discourse. Three decisive aspects are investigated: first the prehistory, i.e., the socio-political, scientific and religious contexts, which prepared him and put him in an estate to discover that Africans do have a Philosophy, second his purposefulness and his singularity, and finally the history of its reception and the reactions by the African scholars and sages.

Consumer Health Information for Asians (CHIA): a collaborative project.

According to the 2000 United States Census, the Asian population in Houston, Texas, has increased more than 67% in the last ten years. To supplement an already active consumer health information program, the staff of the Houston Academy of Medicine-Texas Medical Center Library worked with community partners to bring health information to predominantly Asian neighborhoods. Brochures on health topics of concern to the Asian community were translated and placed in eight informational kiosks in Asian centers such as temples and an Asian grocery store. A press conference and a ribbon cutting ceremony were held to debut the kiosks and to introduce the Consumer Health Information for Asians (CHIA) program. Project goals for the future include digitizing the translated brochures, mounting them on the Houston HealthWays Website, and developing touch-screen kiosks. The CHIA group is investigating adding health resources in other Asian languages, as well as Spanish. Funding for this project has come from outside sources rather than from the regular library budget.

History of Medicine Schedule and Abstracts 2009-2010

From Genes to Genome: An historical perspective (David Wheeler) Ignaz Semmelweis: Medical Prophet Without Honor (Ronald L. Young) Why Lewis Thomas, MD is Not a Bore: The Life of a Biology Watcher (Steven Greenberg) Doctors from Hell: The Horrific Account of Nazi Experiments on Humans (Vivien Spitz) Illuminating Autism: Passing the Torch from the Twentieth Century (Student Essay Contest Winners) (Lynn Yudofsky) Healing Beyond Hippocrates: The Temples of Asclepius and Public Health Care in Ancient Greece (Andrew Baldwin) Iron Wills and Iron Lungs: The Polio Years in Texas (Heather Green Wooten) William Osler and the Inspirational Uses of History (Michael Bliss) Working Too Hard and Achieving Too Much: The Cost of Being Harvey Cushing (Michael Bliss) Medicine in Ancient Egypt (Gene Boisaubin) The History of Diabetes (Jeff Unger)

Morphologic-anthropological investigations in tomb K93.12 at Dra’ Abu el-Naga (Western Thebes, Egypt)

In this study we present the analysis of the human remains from tomb K93.12 in the Ancient Egyptian necropolis of Dra’ Abu el-Naga, located opposite the modern city of Luxor in Upper Egypt on the western bank of the Nile. Archaeological findings indicate that the rock tomb was originally built in the early 18th dynasty. Remains of two tomb-temples of the 20th dynasty and the looted burial of the High Priest of Amun Amenhotep have been identified. After the New Kingdom the tomb was reused as a burial place until the 26th dynasty. The skeletal and mummified material of the different tomb areas underwent a detailed anthropological and paleopathological analysis. The human remains were mostly damaged and scattered due to extensive grave robberies. In total, 79 individuals could be partly reconstructed and investigated. The age and sex distribution revealed a male predominance and a high percentage of young children (< 6 years) and adults in the range of 20 to 40 years. The paleopathological analysis showed a high prevalence of stress markers such as cribra orbitalia in the younger individuals, and other pathological conditions such as dental diseases, degenerative diseases and a possible case of ankylosing spondylitis. Additionally, 13 mummies of an intrusive waste pit could be attributed to three different groups belonging to earlier time periods based on their style of mummification and materials used. The study revealed important information on the age and sex distribution and diseases of the individuals buried in tomb K93.12.

Taking a New Look at Neo-Assyrian Gates

The Assyrian capitals are not only known for their magnificent temples and palaces, but also for their monumental city walls. The most impressive and at the same time most delicate features of all the town defenses were the city gates. As they interrupted the line of defense, they were al-ways a vulnerable spot of every system of fortifications. However, the walled cities’ economic needs demanded these gateways to be built, in order to ensure the steady flow of goods and pro-visions. Apart from that, they also had a significant ideological meaning, which is emphasized by many cuneiform texts. During the excavations of the Assyrian capitals of Ashur, Dūr Šarrūkīn, and Nineveh, a fairly large number of Assyrian city gates were brought to light. By re-examining the archaeological reports and employing remote sensing, many details of these structures can still be revealed. The paper aims at illuminating the different considerations that went into constructing these gates, as well as the development Assyrian city gates underwent and what may have influenced this process.

Neo-Assyrian concepts of fortification

The major cities of the Neo-Assyrian Empire were not only home to impressive palaces and temples, but they were also equipped with strong fortifications. The city walls were not only meant to keep out potential enemies, but by demonstrating Assyria’s power to any approaching person, they served an ideological purpose, as well. However, military efficiency was just as crucial, since, over its entire history, the empire repeatedly faced internal and external threats and could not have afforded to lose any of its urban centers which were essential to maintaining control over the various provinces or geographic regions associated with them. The study of Neo-Assyrian fortifications relies on evidence provided by archaeological excavations, the study of Assyrian reliefs and information from cuneiform texts. Even though these sources help us reconstruct the appearance of the town defenses, the question of why the individual fortification systems were built in a specific way cannot be addressed by these means alone. Remote sensing offers an opportunity to view the course and placement of the city walls within their topographical context. Furthermore, geographical information systems (GIS) offer a tool to illustrate the distribution of the strongly fortified Assyrian towns, thereby allowing us to recognize patterns and functions of regional fortification systems during the Neo-Assyrian period.

Tras las huellas de Horacio : Carm.,1,2 y 4, 15

Hor., en Carm., 1, 2 y 4, 15 recoge una serie de referencias a dioses importantes para la familia adoptiva de Octaviano y para el propio gobernante, que han sido tradicionalmente analizadas e interpretadas desde un punto de vista interno: su presencia se explicaría en función de su relación con la gens Iulia. El punto de vista que quiero ofrecer en mi trabajo es complementario a éste: a partir de un análisis externo de las referencias a estos dioses, creo que su presencia se puede explicar en función de los templos en los que "habitaban" en Roma, del lugar donde estos templos se encontraban y de las representaciones icónicas que servían a su culto. Al mismo tiempo, la nueva relación que establezco entre 1,2 y 4, 15 aporta evidencias para una comprensión distinta de la segunda edición de la poesía lírica de Horacio, la que se presentó con el libro 4