307 resultados para Telerilevamento Salinità WorldView Pineta


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O conceito film noir é manifestamente complexo de ser definido. Atendendo a que não existe um estudo verdadeiramente completo sobre a estilística do film noir, esta tese, inserida no âmbito dos Estudos Cinematográficos, pretende ser uma tentativa de exploração do conceito film noir e do género cinematográfico sob vários aspectos. Trata-se, no fundo, de uma forma de restabelecer este conceito descritivo americano, desde o início dos anos quarenta até finais dos cinquenta, através de um processo de análise iconográfica. Este projecto focaliza-se na seguinte questão de investigação: pode o film noir americano ser considerado um género cinematográfico enquanto tal? Numa primeira fase, analisam-se os contextos cinematográfico e social preexistentes no cinema noir de modo a compreender este fenómeno cinematográfico, enquanto uma extensão do movimento hard-boiled, uma cosmovisão subversiva que descaradamente se opõe aos mitos americanos da auto-promoção americana, que marcaram muitos filmes de Hollywood durante a época da Depressão. Depois, descrevem-se os movimentos culturais específicos, bem como os acontecimentos sociopolíticos da época, a psicanálise, o estruturalismo e a teoria de autor, que ajudaram a contextualizar os padrões do film noir e a forma como o conceito acabou por gradualmente penetrar na cultura americana. As películas a analisar concentrar-se-ão sobre símbolos visuais específicos e elementos cinematográficos (tais como os das técnicas de iluminação e fotografia), adoptando uma perspectiva semiótica. Através dos conceitos saussuriano de “signo” e de “ícone” perceiano, procuro demonstrar de que forma os símbolos em filmes noir constituem significados que são enfaticamente indexicais, isto é, de que maneira eles são transversais, passando de um símbolo para outro (ou evento), direccionando e coagindo a atenção do espectador. A tese conclui então que o filme noir não pode ser considerado e entendido como um género fílmico e que o seu estilo visual (o aspecto dominante do cinema noir) tem como propósito acentuar o desencanto sentido no rescaldo da guerra, representar os meandros da vida urbana americana e, principalmente, enfatizar a incerteza, a ansiedade e o lado obscuro da existência humana.

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Tese de doutoramento, Linguística (Linguística Aplicada), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2015

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Tese de doutoramento, Educação (Didática das Ciências), Universidade de Lisboa, Instituto de Educação, 2015

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Nas últimas décadas o aumento da expansão das áreas urbanas conduziu a rápidas mudanças nos ambientes urbanos. Estas mudanças necessitam de uma observação e compreensão, por forma a permitir a monitorização e avaliação do processo de planeamento urbano. A utilização de dados obtidos por Deteção Remota (DR), aliada aos Sistemas de Informação Geográfica (SIG), surge como uma fonte de informação válida para modelar, recolher, armazenar, exibir e analisar os sistemas urbanos. Neste contexto, a informação planimétrica e altimétrica recolhida por sensores remotos pode ser explorada por forma a extrair informação acerca do uso e ocupação do solo, e apresenta-la sob a forma de indicadores para apoio à decisão. Um sistema de indicadores urbanos baseados em dados obtidos por DR constitui uma ferramenta para as cidades transmitirem os diferentes riscos urbanos bem como na promoção de medidas e estratégias para um eficiente planeamento urbano. A dissertação de mestrado proposta tem como principal objetivo a criação de um sistema de indicadores urbanos que caracterize a cidade de Lisboa ao nível das áreas verdes e do volume construído. Assim, de forma a atingir o objetivo principal é desenvolvida uma metodologia baseada em informação altimétrica e planimétrica que permite analisar as áreas verdes da cidade de Lisboa bem como o volume construído. A informação altimétrica urbana (3D) é derivada de dados cartográficos oficiais (curvas de nível que originam um Modelo Digital de Terreno) e informação recolhida por LiDAR (Light Detection And Ranging) (que representa o Modelo Digital de Superfície). A informação 2D é extraída de uma imagem do satélite de alta resolução Worldview-2 de 2010, com um pixel de 0,5m, do concelho de Lisboa, através de técnicas de processamento digital de imagem. A informação recolhida permite, por um lado a modelação 3D do edificado, e por outro a quantificação 2D da cobertura vegetal em meio urbano. Posteriormente, num ambiente SIG, a informação extraída é cruzada com dados censitários e dados de uso e ocupação do solo. A análise ocorre tendo por base as Subsecções Estatísticas (SSE) da cidade de Lisboa (INE, 2011) e o sistema proposto inclui assim a extração de indicadores divididos tematicamente em indicadores de área e indicadores de volume. Os resultados obtidos permitem relacionar as áreas verdes, a população e o volume construído.

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This study examined students considered at risk of non-completion of their Ontario Secondary School Diploma and aimed to offer insight into the questions, "What factors currently lead to school disconnect" and "How can these factors be addressed?" Eight students currently enrolled in an alternative learning environment participated in the study. Each was asked to take part in two, digitally recorded interviews that were subsequently transcribed by the researcher. The data were then coded and analysed according to specific themes: obstacles, empowerment, goals, views about success, opinions of school, and power of the teacher. From these themes, three broad focus areas emerged that were used to keep the data analysis focused: worldview, school effects, and self-image. Variances between the data collected and ideas presented in the current literature were highlighted as a reminder that when dealing with a human population, we cannot rely on textbook definitions and theory alone.

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The world of work with Western society appears to be undergoing a major change. The literature has described this phenomenon as a change from an industrialbased economy to a knowledge-based economy. This change will represent a complete transformation of the world of work; some suggest that everything we have come to accept and know as normal will change. Our present society seems to be in a period of transition. It is a time with many challenges and problems, many of which cannot be solved with thinking patterns from an old industrial-based economy. A fundamental shift in thinking patterns consistent with a new emerging world of work must take place. This change in thinking represents a fundmental shift from traditional and linear ways of seeing the world (worldview), to more holistic ways of seeing the world. In this investigation the word paradigm was used to define how people see their world. A paradigm shift is defined as a change in how a person sees their world: a change from an old to new or different way of viewing the world. Those individuals who are the first to shift their paradigm are called paradigm pioneers. These individuals do not only shift their ways of seeing the world, but they also begin to act and behave in ways consistent with the new paradigm. Thus far the research literature has adequately described the concepts of paradigms and paradigm shifts. However, little is known regarding how people actually and eventually make a shift. As it will be important for each individual to make a personal paradigm shift, then it will be extremely valuable to learn more about the process itself. The purpose of this investigation was to explore these issues in more detail and specifically, describe the experience of paradigm shifts and explore the experience of paradigm pioneers. A qualitative research methodology involving in-depth interviews was used to investigate the experiences of four participants identified as paradigm pioneers. It is interesting to note that the participants in this study did not describe an allencompassing paradigm shift. In fact, each participant, defined a paradigm shift in several different ways. They did relate several examples of paradigm shifts. However, even among these examples, there was a high degree of variability. The findings of this investigation centered upon the participants' experience as pioneers. Each pioneer shared many of the same qualities, the first quality of which described how these pioneers dealt with change. I called this a change-sense quality. The pioneers viewed change in an open and positive manner, and were also aware of change taking place in their world. Finally, they displayed an understanding of change, and a bias to take positive action in the face it. The participants also shared an inner quality. The four pioneers demonstrated a personal purpose and vision, and were selfdirected individuals. They also had an innate curiosity which translated into a love of learning. They also displayed a quality where relationships with others were highly valued. Relationships were important to the pioneers because they played a support role to help them deal with the challenges of being a pioneer. Pioneers also valued relationships because, they relied on others to make change happen. The above mentioned qualities enabled pioneers to be effective in a changing world of work. The findings from this investigation have many implications for research and practice. First, the concept of paradigms and paradigm shifts must be further researched. A great deal more must be learned in order to better understand the kind of shift individuals must make to be effective in the new world of work. Second, the qualities displayed by pioneers are important for all members of the world of work to develop. The qualities shared by pioneers appeared to represent an enduring set of traits that can possibly help individuals deal more positively with uncertainty and rapid change taking place in today's North American world of work.

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Introduction Fundamental to the philosophy of Buddhism, is the insight that there is "unsatisfactohness" (dukkha) in the world and that it can be eliminated through the practice of the Noble Eight Fold Path. Buddhism also maintains that the world as we experience and entities that exist are bereft of any substantiality. Instead existence is manifest through dependent origination. All things are conditional; nothing is permanent. However, inherent in this dependent existence is the interconnectedness of all beings and their subjection to the cosmic law of karma. Part of cultivating the Eight Fold path includes a deep compassion for all other living things, 'trapped' within this cycle of dependent origination. This compassion or empathy (karuna) is crucial to the Buddhist path to enlightenment. It is this emphasis on karuna that shows itself in Mahayana Buddhism with respect to the theory of the boddhisatva (or Buddha-to-be) since the boddhisatva willingly postpones his/her own enlightenment to help others on the same path. One of the ramifications of the theory of dependent origination is that there is no anthropocentric bias placed on humans over the natural world. Paradoxically the doctrine of non-self becomes an ontology within Buddhism, culminating in the Mayahana realization that a common boundary exists between samsara and nirvana. Essential to this ontology is the life of dharma or a moral life. Ethics is not separated from ontology. As my thesis will show, this basic outlook of Buddhism has implications toward our understanding of the Buddhist world-view with respect to the current human predicament concerning the environment. While humans are the only ones who can 4 attain "Buddhahood", it is because of our ability to understand what it means to follow the Eight fold path and act accordingly. Because of the interconnectedness of all entities {dharmas), there is an ontological necessity to eliminate suffering and 'save the earth' because if we allow the earth to suffer, we ALL suffer. This can be understood as an ethical outlook which can be applied to our interaction with and treatment of the natural environment or environment in the broadest sense, not just trees plants rocks etc. It is an approach to samsara and all within it. It has been argued that there is no ontology in Buddhism due to its doctrine of "non-self". However, it is a goal of this thesis to argue that there does exist an original ontology in Buddhism; that according to it, the nature of Being is essentially neither "Being nor non-being nor not non-being" as illustrated by Nagarjuna. Within this ontology is engrained an ethic or 'right path' (samma marga) that is fundamental to our being and this includes a compassionate relationship to our environment. In this dissertation I endeavour to trace the implications that the Buddhist worldview has for the environmental issues that assail us in our age of technology. I will explore questions such as: can the Buddhist way of thinking help us comprehend and possibly resolve the environmental problems of our day and age? Are there any current environmental theories which are comparable to or share common ground with the classical Buddhist doctrines? I will elucidate some fundamental doctrines of early Buddhism from an environmental perspective as well as identify some comparable modern environmental theories such as deep ecology and general systems theory, that seem to share in the wisdom of classical Buddhism and have much to gain from a deeper appreciation of Buddhism.

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This research focuses on exploring the Anishinaabek/Ojibwe worldview founded upon the spiritual relationship with Mother Earth as the Anishinaabek view of peace to teach our well-being with earth. This research explores the experiences of four 21st century traditional Anishinaabek elders through describing their ways of knowing and of being as it relates to the Anishinaabek worldview of respect and peace with nature. This respect for Mother Earth and respecting earth’s way−akii-bimaadizi is articulated and shared regarding elders’ experiences of teaching our well-being with earth−Akinomaage mino akii-ayaa and is based upon Anishinaabek spirituality. This research details the Anishinaabek worldview from the elders’ shared experiences of earth as teacher and elder. Ten themes emerged from the data. These themes included (a) going back to our original gifts and instructions/building your sacred bundle/sharing your sacred bundle, (b) wisdom−nbwaakaawin: connecting the dots/original instructions/medicine−mshkiki/environmental consciousness, (c) sacred teachings/learning from the elders, (d) relationships/honoring elders/eldership, (e) political experiences and awareness, (f) a way of being in Anishinaabek research, (g) survival, (h) peace is our worldview demonstrated, (i) be aware of colonialistic thinking, (j) Akinomaage: earth as context. The researcher also shares her reflections as a researcher and as an Anishinaabekwe: Ojibwe woman.

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Thèse réalisée en cotutelle avec la Freie Universität Berlin. La version intégrale de cette thèse est disponible uniquement pour consultation individuelle à la Bibliothèque de musique de l’Université de Montréal (www.bib.umontreal.ca/MU).

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C’est principalement par le cinéma que nous connaissons et partageons le réel des villes, même celles dans lesquelles nous vivons. Par le cinéma, nous découvrons plus de villes que nous n’en visiterons jamais. Nous connaissons des villes que nous n'avons jamais vues. Nous apprenons à découvrir des villes que nous connaissons déjà. Nous avons en mémoire des villes qui n'existent pas. Que nous soyons spectateur ou créateur, les villes existent d'abord dans notre imaginaire. Percevoir, représenter et créer sont des actes complémentaires qui mobilisent des fonctions communes. Toute perception est conditionnée par le savoir et la mémoire, elle dépend de la culture. Toute représentation, si elle veut communiquer, doit connaître les mécanismes et les codes mémoriels et culturels du public auquel elle s’adresse. Le cinéma ne fait pas que reproduire, il crée et il a appris à utiliser ces codes et ces mécanismes, notamment pour représenter la ville. L’étude du cinéma peut ouvrir aux urbanistes et aux professionnels de l’aménagement, de nouveaux champs de scientificité sur le plan de la représentation et de la perception comme partage du réel de la ville. La ville et le cinéma doivent alors être vus comme un spectacle dans son acception herméneutique, et de ce spectacle il devient possible d’en faire émerger un paradigme; ou dit autrement, the basic belief system or worldview that guides the investigator, not only in choices of methods but in ontologically and episemologically fundamental ways. (Guba & Lincoln, 1994) Ce paradigme, que nous proposons de décrire, de modéliser et dont nous montrons les fonctions conceptuelles; nous le désignons comme la Ville idéelle.

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Ce mémoire décrit l’imaginaire sonore tel qu’il s’est transformé par l’apparition de dispositifs de reproduction (téléphone, phonographe et radio) à la fin du 19ème siècle et au début du 20ème siècle. Si ces appareils de reproduction sonore signalent un nouveau contexte socioculturel permettant la captation, la conservation et la transmission de manifestations sensibles, ils transforment également la manière de concevoir le son, ils modifient le statut de l’audition par rapport aux autres sens et reconfigurent un imaginaire qui traduit un rapport à soi, à autrui et au monde. Cette étude littéraire de la reproductibilité sonore propose une réflexion entre technologie et poétique en questionnant l’idée de communication. L’élément spécifique qui caractérise les appareils de reproduction sonore est un objet technique nommé «transducteur ». Je considère le transducteur à la fois comme métaphore et matérialité de médiation; conçu en termes de dispositif de transduction, ce concept permet une différente compréhension des pratiques sociales et de l’imaginaire constituant cet artefact culturel.

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Cette thèse se propose de réévaluer l’œuvre de Guy Debord en privilégiant la lecture de ses autoportraits littéraires et cinématographiques. Cette recherche favorise une réception de Debord mettant en lumière l’importance de l’écriture de soi dans l’ensemble de sa production. L’inscription de soi, chez Debord, passe en effet par la création d’une légende. L’introduction démontre comment la trajectoire singulière de Debord témoigne d’un brouillage entre les frontières traditionnelles séparant l’esthétique et le politique. Elle explore les moyens pris par Debord afin de redéfinir le statut de l’artiste et la fonction de l’écriture dans le cadre d’une transformation d’une vie quotidienne. Dans ce cadre, la production artistique se subordonne entièrement au caractère de Debord, une personnalité qui se manifeste d’abord à travers la création d’un Grand style qui lui est propre. En célébrant le primat du vécu sur l’œuvre, la manœuvre de Debord s’inscrit dans la tradition moderniste de l’art. Le chapitre II montre comment Debord souhaita participer à l’entreprise de politisation de l’esthétique qui définit l’action des avant-gardes historiques. On y explique notamment comment l’œuvre de Debord s’est construite à partir des ruines du surréalisme. Pour se distinguer de ses ancêtres, le mouvement situationniste rejeta cependant l’esthétique surréaliste du rêve au profit d’une nouvelle poétique de l’ivresse se basant sur la dérive et sur l’intensification du moi. La dernière section de ce chapitre se consacre à la question de la création d’un mythe moderne, volonté partagée par les deux groupes. La troisième partie de cette thèse traite spécifiquement de la construction mythologique de Debord. Ce chapitre situe le projet mémorialiste de Debord dans la tradition littéraire française de l’écriture du moi. Il explore ensuite l’économie des sources classiques de Debord, en soulignant l’importance chez lui d’une éthique aristocratique issue du Grand siècle, éthique qui met de l’avant la distinction individuelle. Enfin, l’importance de la mentalité baroque est abordée conjointement à la question primordiale de la stratégie et de la manipulation. Le quatrième chapitre aborde la question de l’identification. Quand Debord décide de parler de sa vie, il le fait toujours en employant des éléments qui lui sont extérieurs : des « détournements ». Son « mode d’emploi » des détournements est défini dans la perspective d’un dévoilement de soi. On explore par la suite la question de l’imaginaire politique de Debord, imaginaire qui convoque sans cesse des représentations issues du XIXe siècle (classes dangereuses, conspirateur, bohème). Ce dernier chapitre se termine sur un essai d’interprétation approfondissant l’utilisation répétée de certaines figures criminelles, notamment Lacenaire. On mettra de l’avant la fonction centrale qu’occupent le crime et la transgression dans la sensibilité de Debord.

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L’objectif de ce mémoire est de comprendre comment une certaine vision du monde, basée sur des croyances théologiques, a contribué à la composition du concerto pour violon Offertorium de Sofia Gubaïdulina. C’est par le biais de cette œuvre qu’est explorée l’idée du dialogue musicothéologique, en proposant des façons par lesquelles la pièce musicale en question peut servir de porteuse ou d’interprète d’une pensée théologique. Afin d’appuyer cette idée, la démarche intertextuelle employée par Heidi Epstein est utilisée. Cette méthode permet de faciliter non seulement le travail interdisciplinaire, mais aussi la lecture théologique de l’œuvre musicale. Le premier chapitre explore les sources, les questions et la problématique qui entoure le dialogue musicothéologique. La conclusion tirée est que l’étude d’Offertorium nécessite une approche équilibrée. Nous entendons par cela, une approche qui prend en ligne de compte la réflexion théologique autant que la recherche musicologique tout en respectant les contributions théologiques que l’œuvre musicale peut apporter en soi. Dans le deuxième chapitre, une analyse thématique d’Offertorium a été tentée ainsi qu’une étude du discours théologique et spirituel de la compositrice. Il a été conclu que l’arrière-plan russe orthodoxe de Gubaidulina a beaucoup influencé sa vision du monde et son approche artistique. Le concerto est porteur d’idées et de symboles liturgiques ou théologiques de l’Orthodoxie dans sa structure et dans sa construction thématique. Le troisième chapitre explore les parallèles entre la pensée de Gubaidulina et les écritures de plusieurs théologiens russes orthodoxes du 20e siècle. La conclusion de ce chapitre démontre que, même s’il est improbable que la compositrice connaisse bien ces auteurs, sa compréhension théologique et spirituelle sort du climat religieux de l’Église Orthodoxe. Cette idée explique les complémentarités et les similarités entre son discours, son œuvre et les propos des théologiens discutés. Le quatrième chapitre évalue la validité d’Offertorium comme moyen d’expression théologique ainsi que de générateur de réflexion théologique. La conclusion de la recherche est qu’Offertorium peut bel et bien être un espace théologique. Ce qui veut dire que des idées théologiques peuvent être communiquées par le biais de l’expérience sonore que ce soit par la mélodie ou l’ambiance générale. Également, cela implique que la musique devient un partenaire égal, quoique différent des méthodes de réflexion traditionnelles au sein de la conversation théologique.

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Comprendre les présupposés qui fondent les rapports au monde des individus selon leur appartenance civilisationnelle nécessite des outils et une méthode permettant de répondre à trois questions principales. D’abord, comment aborder le rapport que des individus et leurs collectivités entretiennent avec le monde et avec l’Autre selon leur propre système d’interprétations et d’explications de ces réalités? Ensuite, comment penser la diversité des collectivités humaines qui établissent de tels rapports? Finalement, comment aborder les dimensions collectives à travers les discours limités d’individus? Deux outils m’ont permis de prendre du recul face à ma subjectivité et d’accéder à un certain niveau de réalité et de validité quant aux faits rapportés et aux résultats atteints. Dans un premier temps, le réseau notionnel articulant les conceptions du monde (Ikenga-Metuh, 1987) comme phénomènes de civilisations (Mauss, 1929) accessibles par l’analyse des représentations sociales (Jodelet, 1997) permet de définir et d’étudier l’interface entre l’individuel et le collectif. Dans un deuxième temps, l’opérationnalisation de la recherche permet de cerner le XVIe siècle comme moment de rencontre propice à l’étude des civilisations andines et occidentales à travers les représentations du Soi espagnol et de l’Autre inca du chroniqueur Pedro Sarmiento de Gamboa. Finalement, la méthode d’analyse de discours (Sabourin, 2009) lève le voile sur une grammaire sociale polarisante entre le Soi et l’Autre, laquelle traverse les trois univers de sens (religieux, intellectuel et politique) observés dans le discours de Sarmiento. La mise à jour des positions théologiques, intellectuelles et politiques de l’auteur ouvre à son tour sur les récits et discours collectifs propres aux civilisations occidentales et andines de son époque, et permet un questionnement nouveau : cette polarisation est-elle unique à la localisation sociale de Sarmiento ou constitue-t-elle un phénomène civilisationnel proprement occidental ?

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La recherche porte sur les patrons de distribution longitudinale (amont-aval) et transversale (rive nord - rive sud) des communautés de crustacés planctoniques qui ont été analysés le long du fleuve Saint-Laurent entre le lac Saint-François et la zone de transition estuarienne, à deux hydropériodes en mai (crue) et en août (étiage). Les données zooplanctoniques et environnementales ont été récoltées à 52 stations réparties sur 16 transects transversaux en 2006. Au chapitre 1, nous présentons les principaux modèles écosystémiques en rivière, une synthèse des facteurs influençant le zooplancton en rivières et les objectifs et hypothèses de recherche. Au chapitre 2, nous décrivons la structure des communautés de zooplancton dans trois zones biogéographiques du fleuve et 6 habitats longitudinaux, ainsi que les relations entre la structure du zooplancton et la distribution spatiale des masses d’eau et les variables environnementales. Au chapitre 3, nous réalisons une partition de la variation des variables spatiales AEM (basées sur la distribution des masses d’eau) et des variables environnementales pour évaluer quelle part de la variation du zooplancton est expliquée par les processus hydrologiques (variables AEM) et les conditions locales (facteurs environnementaux). Le gradient salinité-conductivité relié à la discontinuité fleuve-estuaire a déterminé la distribution à grande échelle du zooplancton. Dans les zones fluviales, la distribution du zooplancton est davantage influencée par la distribution des masses d’eau que par les facteurs environnementaux locaux. La distribution des masses d’eau explique une plus grande partie de la variation dans la distribution du zooplancton en août qu’en mai.