987 resultados para TECTONIC EVOLUTION


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Fluvial morphometry is method of great value regarding neotectonic analysis of extensive areas because streams, besides representing one of the main agents in the relief modeling, quickly adjust their thalwegs to even the most gentle crustal deformations. The purpose of this paper is to present the application of some morphometric techniques in the Santo Anastácio River hydrographic basin in order to identify recent tectonic deformations. Additionally, we show liquefaction structures identified in the basin and interpreted here as seismites linked to ancient earthquakes (magnitudes greater than 5). The morphometric survey includes longitudinal stream profile analysis, RDE (declivity versus stream length) index application, and the sinuosity study of the Santo Anastácio River channel. Geologic substrate comprises Cretaceous siliciclastic rocks of the Caiuá and Bauru groups, locally covered by Cenozoic sediments (alluvial plains, terrace deposits, colluvial aprons, as well as in situ regoliths). Considering that liquefaction structures affect dark clay layers of 32.340±320 year BP age (14C dating), a lower age limit for the ancient earthquake is triggered in that region. The authors believe that neotectonic understanding of the Western São Paulo State Plateau is important to the geologic and geomorphologic evolution of that landscape and to the consequent territorial planning and occupation.

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The Equatorial Atlantic Margin evolved from three rift systems recorded by a complex set of sedimentary basins developed since Upper Triassic to the Lower Cretaceous (Albian). The first rift system formed Foz do Amazonas Basin in Upper Triassic; the second phase formed Marajó Basin in Berriasian, a new rift in Foz do Amazonas Basin in Valanginian and Bragança-Viseu, Ilha Nova, São Luís e Barreirinhas basins in Aptian; the third phase formed Barreirinhas and Pará- Maranhão basins and a new rifting in the Foz do Amazonas Basin between the Aptian and Albian and evolved to continental break up. The main paleostress field during rift evolution was NE-SW and after the continental break up took the E-W direction, from the development of transform zones in the oceanic crust. From Miocene, South America was subjected to intraplate tectonics, which resulted in formation of E-W transcurrent faults that generated transtensive and transpressive segments that formed sedimentary basins and hills, resulting in changes in the drainage network. In Quaternary the landscape was modified by the last ice age that changed the sea level; the coastal drainage network was drowning resulting in the formation of the current line coast.

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This work aimed at describing the Neoproterozoic evolution of a Southern Brasília Fold Belt segment, in Tapira area (southwest of Minas Gerais state, Brazil), using detailed geologic mapping. This area, the Canastra Group type-area, has showed great tectonic and stratigraphic complexities unlike the simplicity suggested in previous works. From recognizing the main tectonic discontinuities, it was possible to subdivide the area into some domains. In the west domain, they were individualized in tectonic sheet I, marked by pelitic rocks and pelitic-graphite rocks with psammitic intercalations, and II, pelitic rocks with psammitic and mafic-ultramafic intercalations overlapped by gneisses. In the east domain, a group of three tectonic sheets was defined, in which, in the two lower tectonic sheets, pelitic and pelitic-graphite rocks with psammitic rock intercalations prevailed, which is different in metamorphic conditions. The lower tectonic sheet is marked by mineralogical associations with muscovite + chlorite + quartz ± graphite ± albite, without biotite; however, the superior one is with muscovite + quartz + garnet ± chlorite ± biotite ± chloritoid ± graphite ± albite. In the upper tectonic sheet, pelitic rocks with local contributions of psammitic and ultramafics rocks occur. In the south domain, psammitic rocks basically occur with contributions of pelitics and rudaceous rocks, where the preservation of textures and sedimentary structures is common. Rocks of the several domains are interpreted as part of a passive continental margin basin, located in the western margin of the São Francisco paleocontinent. Thus, the south domain rocks would represent the facies of proximal platform; rocks of the lower and middle tectonic sheets (east domain) and of the tectonic sheet I (west domain) are of facies distal platform; and the ones from the upper tectonic sheet (east domain) and tectonic sheet II (west domain) were acknowledged as deposited in an environment of continental shelf and/or oceanic seafoor.

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O processamento dos dados aeromagnéticos em imagens revelou-se como um bom método de interpretação, que aqui denominamos de método das imagens sombreadas. A aplicação deste método foi feita em dados aeromagnéticos de uma área da Bacia do Paraná, com o objetivo de realçar os lineamentos que não são evidentes nos mapas de contorno. Para subsidiar os nossos estudos, utilizamos imagens de LANDSAT porque muitos lineamentos presentes na bacia não possuem resposta ao levantamento aeromagnético. Com a integração destas duas imagens definimos duas direções dominantes para os lineamentos nos seguintes intervalos: N40° — 60°W e N40° — 65°E. Com a definição deste padrão, obtivemos informações do arcabouço estrutural e, consequentemente, uma idéia da evolução tectônica da bacia. A outra parte desenvolvida neste trabalho foi o cálculo do vetor de magnetização total nos principais lineamentos da bacia, e eles apresentaram um total de 5 inclinações de magnetização diferentes. Essas inclinações foram explicadas pela superposição do efeito da magnetização induzida, efeito de reversão do campo geomagnético, e o efeito da magnetização anisotrópica causada pela desmagnetização nos diques.

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Na região do Gurupi, nordeste do Pará, Brasil, afloram corpos granitóides em janelas erosivas das coberturas fanerozóicas. Eles representam marcadores importantes da evolução geotectônica da área e neste trabalho são investigados a partir de estudos isotópicos Sm-Nd e datações 207Pb/206Pb em monocristais de zircão. A maioria dos corpos tem gênese relacionada aos processos geológicos que formaram grande parte desse segmento crustal, onde se insere o Cráton São Luis. Tais processos remontam a um ambiente de interação entre arcos de ilhas e núcleos arqueanos, durante o Paleoproterozóico (2,15 – 2,07Ga). Um corpo granitóide, de idade eo-cambriana, (549± 4Ma) foi formado durante a reativação tectônica que retrabalhou a borda sudoeste do cráton e que gerou o Cinturão de Cisalhamento Gurupi.

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A região Noroeste da Província Borborema apresenta uma diversidade de corpos graníticos de natureza e evolução tectônica diversificadas, do Paleoproterozoico ao Paleozoico, com maior incidência relacionada ao Neoproterozoico e alojamento em diferentes fases da orogenia Brasiliana. Um desses exemplos é o Granito Chaval, que representa um batólito aflorante próximo à costa Atlântica do Ceará e Piauí, intrusivo em ortognaisses do Complexo Granja e supracrustais do Grupo Martinópole. Ele é, em parte, coberto por depósitos cenozoicos costeiros e rochas sedimentares paleozoicas da Bacia do Parnaíba. O Granito Chaval tem como característica marcante a textura porfirítica, destacando-se megacristais de microclina, em sienogranitos e monzogranitos, e outras feições texturais/estruturais de origem magmática, Essas permitiram interpretar sua evolução como de alojamento relativamente raso do plúton, conduzido por processos de cristalização fracionada, mistura de magmas com fluxo magmático e ação gravitacional em função da diferença de densidade do magma, levando à flutuação e ascensão de megacristais de microclina no magma residual, com alojamento de leucogranitos e pegmatitos nos estágios finais da evolução deste plutonismo. Por outro lado, em toda a metade Leste do plúton, encontra-se um rico acervo de estruturas tectógenas de cisalhamento, relacionada à implantação da Zona de Cisalhamento Transcorrente Santa Rosa, que levou a transformações tectonometamórficas superpostas às feições magmáticas, as quais atingiram condições metamórficas máximas na fácies anfibolito baixo. Cartograficamente, foram individualizados três domínios estruturais em que estão presentes uma gama de variações petroestruturais do Granito Chaval, sejam feições texturais/estruturais ígneas e tectônicas. As rochas plutônicas foram deformadas e modificadas progressivamente à medida que se dirige para Leste, no qual as rochas mudam-se para tonalidades mais escuras do cinza e os processos de cominuição e recristalização dinâmica reduzem, progressivamente, a granulação grossa desses granitos bem como o tamanho dos fenocristais para dimensões mais finas, mantendo-se suas características porfiroides. Desse modo, a trama milonítica se torna evidente, acentuando-se ao atingir a porção principal da Zona de Cisalhamento Transcorrente Santa Rosa. Como principais feições estruturais, destacam-se extinção ondulante forte; encurvamento e segmentação de cristais; geminação de deformação; rotação de cristais; microbudinagem; foliação anastomosada, inclusive S-C; lineação de estiramento; formas amendoadas de porfiroclastos, fitas e folhas de quartzo e recristalização. Os produtos desses processos de cisalhamento resultam na formação de protomilonitos, milonitos e ultramilonitos. Essas faixas miloníticas representam os locais de maior concentração da deformação, por isso é possível acompanhar progressivamente suas modificações texturais e mineralógicas, configurando uma sequência clássica de deformação progressiva heterogênea, por cisalhamento simples, em condições frágil-dúctil e dúctil. O alojamento do Granito Chaval aconteceu no final do Criogeniano (aproximadamente 630 Ma) e pode ser interpretado como magmatismo sin a tardi-tectônico em relação ao evento Brasiliano. O processo de cisalhamento que gerou a Zona de Cisalhamento Transcorrente Santa Rosa se formou nos incrementos finais da deformação de uma colisão continental em um sistema de cavalgamento oblíquo, em que se edificou o Cinturão de Cisalhamento Noroeste do Ceará, devido ao extravasamento lateral de massas crustais em fluxo dúctil acontecido no final da orogenia Brasiliana no Noroeste da Província Borborema.

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Southern Madagascar is the core of a >1 million km(2) Gondwanan metasedimentary belt that forms much of the southern East African Orogen of eastern Africa, Madagascar, southern India and Sri Lanka. Here the Vohibory Series yielded U-Pb isotopic data from detrital zircon cores that indicate that it was deposited in the latest Tonian to late Cryogenian (between -900 and 640 Ma). The deposition of the Graphite and Androyen Series protoliths is poorly constrained to between the late Palaeoproterozoic and the Cambrian (similar to 1830-530 Ma). The Vohibory Series protoliths were sourced from very restricted-aged sources with a maximum age range between 910 and 760 Ma. The Androyen and Graphite Series protoliths were sourced from Palaeoproterozoic rocks ranging in age between 2300 and 1800 Ma. The best evidence of the timing of metamorphism in the Vohibory Series is a weighted mean Pb-206/U-238 age of 642 +/- 8 Ma from 3 analyses of zircon from sample M03-01. A considerably younger Pb-206/U-238 metamorphic age of 531 +/- 7 Ma is produced from 10 analyses of zircon from sample M03-28 in the Androyen Series. This similar to 110 Ma difference in age is correlated with the early East African Orogeny affecting the west of Madagascar along with its type area in East Africa, whereas the Cambrian Malagasy Orogeny affected the east of Madagascar and southern India during the final suturing of the Mozambique Ocean. (C) 2011 International Association for Gondwana Research. Published by Elsevier B.V. All rights reserved.